Sou a Nicole tenho 15 anos, sou apaixonada pela minha família, minha mãe me criou para ser a princesinha da casa e realmente eu fui, tenho dois irmãos mais velhos que eu, Julian é casado com a Marcela, Felipe é superprotetor e diz que só vai casar quando for velho, que vai cuidar de mim, mas no fim nós somos a família perfeita, meu pai trabalha e minha mãe faz bolos em casa, eu sonho em ser atriz, sim eu quero ser atriz, quero encantar as pessoas na televisão, nos palcos, fazer comerciais. Quero mostrar o meu talento para o mundo e eu sei que isso vai acontecer um dia.
Quando fiz 18 anos entrei para faculdade de administração, no meu primeiro período encontrei o cara que parecia perfeito, Luigi, ele era aquele tipo de homem que todo mundo olhava, lindo olhos bem Claros, parecia que via a intensidade do céu, musculoso, forte, com tatuagem, aquele estilo bad Boy protetor que qualquer mocinha gostaria de ter, só que mesmo assim ele parecia gentil, sorria largo, trazia chocolates, encantador, protetor, um verdadeiro príncipe, quando eu contei para ele sobre o meu sonho de ser atriz ele me incentivou demais e disse que eu ia encantar o mundo inteiro com a minha beleza, daí para frente foram poucos meses para fazer uma besteira, comecei apresentando para os meus pais, ele solicíto ajudando meu irmão Felipe, se interando pelas gostos do outro, quando eu vi estava com ele dentro da minha casa, até aí tudo bem não tinha nenhum sinal de coisa errada, nenhum sinal de agressão, de possessividade, ele sabia dosar a imagem que mostrava dentro da nossa casa, quando me pediu em casamento foi tudo perfeito, jantar a luz de velas na beira do mar, ele bancou toda a festa, tanto noivado, quanto casamento, quis pagar tudo sozinho, mesmo meu pai falando que queria ajudar porque sentia que era necessário, ele deixava todo mundo confortável, fazia todo mundo sentir útil, a festa foi em um salão muito famoso da Itália eu não sabia ao certo o que ele fazia, só importava que eu estava feliz com um homem perfeito, mas foi na lua de mel que o meu inferno começou.
A festa do nosso casamento foi para mais de 500 pessoas, tinham muitos homens chiques, pessoas importantes e eu me sentia meio que um peixe fora d'água naquilo, mas não me importava, até ali ele fazia tudo para me sentir próxima dele, mas quando entramos no carro e seguimos para a casa que senti ele ficando diferente.
— Então Luigi para aonde vai me levar? — questionei puxando assunto, estava nervosa com a minha primeira vez e ele não estava com uma cara boa.
— Nós vamos para casa, não posso viajar agora, em outro momento levo você. — ele respondeu sem virar o rosto, a seriedade na sua voz me deixou tensa, mas preferi me calar.
Chegamos em um lugar que eu não conhecia, a casa era bem grande, não era feia, ali não teve me pegar no colo, não teve beijinho, teve só ele me dando a mão e me puxando para dentro, Luigi não tinha família, não tinha mãe, pai, irmãos, vivia sozinho, ele disse para mim que era administrador de empresas, mas ganha muito bem pelo visto.
Ainda restava um pingo de esperança que fosse, alguma surpresa na lua de mel, mas foi por água abaixo quando entrei no quarto, não tinham flores, pétalas no chão, algumas velas acesas, nada, só uma cama esticada, me mantive parada no meio do quarto segurando minhas mãos com os nervos da flor da pele, Ele virou para mim tirou a roupa e me puxou.
— Luigi, calma, vamos com calma. — falei tentando me desvencilhar de seu aperto, mas não adiantou.
— Eu não esperei meses para te comer e agora ficar com cu doce, quero te foder com rapidez cala a boca. — aquilo foi cruel, e vindo de um homem que nunca falou nada do tipo para mim me deixou completamente sem reação.
Luigi me virou e me empurrou sobre a cama, estando de quatro tentou erguer meu vestido, quando não conseguiu erguer todo pelas camadas que tinha, rasgou deixando marcas na minha pele.
— Amor, não faz assim, vamos com calma, estou muito nervosa, Luigi PARA. — gritei e levei um soco na nuca que me fez perder a consciência.
Acordei já estava Claro na rua, eu estava na mesma posição de antes, jogada na cama de quatro, e para minha surpresa e alívio ele não estava ali, quando fui levantar sentir a minha intimidade doer demais, a cena naquele quarto parecia de filme, meu vestido todo rasgado marcas nas minhas pernas, marcas nas minhas costas, me olhar no espelho foi horrível, eu havia passado a minha noite de nupcias de uma forma cruel fui estuprada de uma maneira impiedosa, justamente pelo homem que jurou me amar e proteger.
— Senhora bom dia! Sou a Maria, governanta da casa e vou ajudar a senhora com a sua roupa, já coloquei suas coisas no closet e já preparei um banho, venha você vai se sentir melhor. — quando a senhorinha simpática entrou no quarto se apresentando me senti aliviada, não ia estar sozinha aqui, mas quando ela disse que arrumou as roupas me veio um questionamento, ela entrou no quarto enquanto eu dormia? Então provavelmente ela me viu nua? Ele não teve nem o cuidado de me cobrir.
— Não precisava se preocupar, podia deixar que eu arrumava minhas coisas, pode ir Maria, pode ir que eu cuido de tudo aqui, vou tomar um banho e descansar um pouco. — falei e ela só balançou a cabeça e saiu.
Peguei um vestido qualquer e com dificuldade fui até o banheiro, aquele luxo, coisas que eu não tinha na minha casa, não me enchiam mais os olhos, a decepção na primeira noite foi tão grande que eu perdi o brilho.
Tomei um banho rápido e me deitei não aproveitei nada do que ele tinha ali, nem a banheira cheia, nem comida, me deitei envergonhada pelo que eu vivi e ali na cama eu chorei.
Pouco tempo depois uma batida na porta me faz despertar, era a mesma senhorinha trazendo uma bandeja de comida.
— O patrão mandou trazer sua refeição, já passa das 14horas senhora.
Agradeci e sentei, mas queria saber, onde ele estava?
— Maria? Onde está seu patrão? — perguntei.
— Ele está no escritório com uma associada, uma das funcionárias que fazem reuniões com ele.
Aquilo foi pior ainda, me usou daquela forma e está em "reunião" com outra mulher? Pelo visto me enganei mesmo.
Sou o Christofer Forks, tenho 30 anos, e sou casado com a Sofia, minha Sofia, doce, linda, especial demais, sou o executor da máfia, aqui na Califórnia, e sempre fui o melhor, vivia pelo perigo até conhecer ela, e agora grávida é tudo muito mais intenso, ela está de quatro meses, e movo o mundo por ela sempre.
Minha família me diz que devo sair da máfia, mas não posso, não posso abandonar a instituição, não é dessa forma, mas dou a ela amor, dinheiro e minha alma, e faço minha parte como executor.
Vivemos na liderança de Sieno Barroso, Don implacável, e vivemos em paz com a maioria dos países, mas tem algo que está saindo do nosso controle e recebi o aviso de resolver.
— A guerra da Rússia contra a Itália está crescendo, o porto da Itália quer ficar com 60% dos lucros, Rússia diz que fecha parceria, mas que temos que ir contra a Itália, e acho que devemos nos manter neutros. — Sieno já está velho, fuma seu cigarro e tosse demais, ele é padrinho do meu casamento e amigo de infância do meu pai.
— O que quer exatamente? — questiono.
— Quero que vá a Itália, pode deixar sua esposa aqui na mansão, ela estará protegida, e vá, faça uma reunião com Breno Mancini e ofereça paz, pelo menos agora, avise sobre a Rússia. — me levanto para sair e ele tosse novamente. — ah já aproveite e encerre um serviço, te mando as informações.
— Cuide da saúde Sieno, não quero ter que consolar meu pai e sua esposa porque você morreu, e cuide da minha esposa.
Sai da casa dele seguindo para a empresa, no caminho recebi o direcionamento, o homem que deveria morrer já tinha um rosto e uma "causa de morte"
O telefone tocou, meu pai ligou, aí reparei em inúmeras ligações, Sofia, meu pai, minha mãe, meu irmão, que porra aconteceu?
— Christofer, que alívio, finalmente atendeu. Estava atrás de você, cadê você?
— Estou indo à empresa pai, estava em reunião com o Sieno, o que foi? — questionei sentindo o peito apertar, algo aconteceu senão ele não me ligaria assim.
— Corre para o hospital, Sofia foi atacada, meu filho, voa para cá, a coisa foi grave, ordem da Rússia, ela tá muito mal. — quando ele disse isso, senti o mundo desabar sobre mim, não sabia o que fazer, se ela estivesse com dor, se morresse? Eu não acreditei, freei com força e fiz a volta, correndo para o hospital, precisava vê-la uma vez, vê-la a salvo.
— Christofer vem devagar, ela está mal, mas você está vivo. — meu irmão disse pegando o celular, acabei rindo, a tentativa frustrada de me ajudar, deixou tudo a ponto de explodir.
Quando cheguei já estacionei de qualquer jeito, os carros estavam ali e cada passo para dentro do hospital era mais pesado, quando vi minha mãe ajoelhada e meu pai a abraçando, não quis acreditar.
— Filho, até que enfim. — minha mãe me abraçou, mas meus olhos não saiam da cara do meu pai, e quando o médico se aproximou tive a terrível confirmação.
— O que aconteceu? — perguntei nervoso, todos se entreolharam, mas ninguém me respondeu. — fala caralho, alguém me diz cadê minha esposa e minha filha, preciso vê-la, agora.
— Meu filho, se acalma, você tem que ser forte. — meu pai se aproximou tocando meu ombro, mas não queria ouvir isso, não assim.
— Não ouse dizer isso, não ouse falar dela, cadê Sofia? — perguntei já pronto a invadir aquelas portas.
— Senhor Christofer, sua esposa foi atacada, a situação foi critica, eles retiraram o feto da barriga dela de forma cruel, ela teve uma hemorragia, sem contar que ela sofreu abuso sexual, e levou golpes de faca, foi encontrada com as tripas enroladas em seu pescoço. — eu com certeza vou destruir quem fez isso. — ela faleceu senhor.
Por um segundo as pernas cederam, não podia ser real, minha filha e minha esposa mortas, aquilo não ficaria assim.
Dois anos depois:
Depois de viver o inferno, a vida não tinha mais cor, Sieno pediu, implorou, meus pais pediram, meu irmão pediu, mas nada fazia sentido, eu falhei, sendo marido, sendo pai, e mesmo que tenha arrancado cada parte do corpo dele, destruído-o da pior forma, nada traria ela de volta, e eu fui morar no interior da Itália, um lugar que Christofer existia, mas o executor não, aqui eu podia tentar afogar minha dor, gritar, chutar, e ninguém seria responsabilizado por isso.
Hoje acordei mal, era o aniversário de Sofia, o mar parecia soprar sua voz, a dor me fez pegar o carro e procurar um bar, uma briga, qualquer coisa que me fizesse extravasar e apagar o sofrimento, pelo menos por algumas horas.
— Boa noite, Senhor. — o homem do bar falou me encarando, ignorei sua saudação e me sentei, logo a garçonete me trouxe uma bebida, sentar na janela era uma forma de estar sempre atento, e a movimentação feminina me cercando era algo que não fazia diferença.
— Quer diversão, senhor? — falou a loira se esfregando em mim sentando ao meu lado.
— Se você tocar em mim arranco seus dedos, não quero putas, quero uma bebida e só.
Ela levantou tropeçando em seus pés, deixei o dinheiro ali e sai, antes de passar pela porta uma voz feminina abafada do beco gritou, aquilo não era problema meu, eu deveria seguir em frente, mas qual maneira melhor de extravasar do que brigar e socar a cara de alguns covardes?
Me aproximei devagar, sentindo o instinto subir, e então a vi: uma mulher, lutando contra dois homens que tentavam dominá-la, mãos apertando seu pescoço, olhos cheios de pânico.
— Saiam daqui! — minha voz explodiu, rouca e fria, sem dar chance para eles processarem.
Eles me olharam, rindo, como se fosse um idiota tentando ser herói. Um riso cruel, escancarado. Não precisava pensar, só avancei.
O primeiro estava perto demais, sentiu meu punho acertando sua mandíbula antes mesmo de entender o que acontecia. O segundo tentou me agarrar, mas caímos juntos no chão. A luta foi rápida, brutal, precisa. Derrubei os dois, um depois do outro, sentindo o gosto metálico do perigo na boca, e finalmente recuei, mantendo os olhos fixos neles.
Ela estava caída, tremendo, olhando para mim como se eu fosse o inesperado respiro de segurança no meio do caos.
— Você está bem? — perguntei.
E fiquei ali, parado, pronto para qualquer coisa que ousassem tentar de novo.
Dois anos. Dois anos vivendo em uma prisão dourada que me roubou tudo. Cada momento da minha vida perdido, meus pais e irmãos não me viam mais, para eles eu era uma administradora ocupada, tudo controlado: horário para comer, horário para dormir, quartos separados. E, muitas vezes, usada de uma forma que ainda dói só de lembrar, inclusive na frente de outros homens. Luigi… ele vivia rodeado de homens estranhos em casa, traindo-me com mulheres mais fúteis e insuportáveis, esfregando na minha cara amantes deploráveis, mais do que qualquer coisa que eu pudesse imaginar. Algumas até dormiam ali, no meu lugar, como se eu fosse invisível.
Pedi, implorei por um divórcio. Cada súplica dele era recebida com um riso frio, uma satisfação doentia em me ver impotente. Eu me afundava, dia após dia, entre o medo e a raiva que queimava dentro de mim.
E então, na escuridão da noite, restou somente a minha chance. O plano que eu vinha elaborando em silêncio: uma peruca ruiva, o sonífero que deixaria o segurança cochilando, os empregados e Luigi com sua amante, a coragem que crescia com cada passo que eu me aproximava da liberdade.
Quando funcionou chegou a parte mais dificil, roupa curta, peruca, sotaque, mas daria certo, era isso ou tirar minha vida, já não aguentava mais.
O portão surgiu à minha frente. Seguranças em cada lado. Meu coração batia tão alto que achei que iriam ouvir. Forcei o sotaque russo que aprendi assistindo vídeos escondida, minha voz trêmula tentando parecer firme. Cada palavra era um risco, cada movimento podia ser meu fim.
E então… consegui. Passei pelos portões, sentindo o ar frio da noite bater no meu rosto como se fosse uma promessa. Correndo, sem olhar para trás, deixando ali não apenas a casa, mas dois anos de medo, humilhação e prisão. Finalmente, eu estava livre.
Sabia que o veículo tinha rastreador. Cada quilômetro que eu percorria podia ser rastreado, então precisei pensar rápido. Entrei em uma rua mais simples, deserta, desviando de qualquer movimento suspeito, até encontrar um orelhão enferrujado encostado na calçada.
Ia ligar para meus pais no interior, mas a realidade me bateu na cara: eles não poderiam me ajudar. Minha liberdade estava nas minhas mãos, e a sensação de solidão era sufocante.
Enquanto me afastava do telefone, ouvi risadas grotescas ecoando da esquina. Dois, ou três homens, bêbados, cambaleando em minha direção, olhos brilhando de malícia. Tentei ignorar, acelerar o passo, mas um deles estendeu a mão, e senti o toque frio da ameaça.
Meu coração disparou. Sabia que qualquer erro podia ser fatal, fui levada para um beco, temendo o fim apavorante e o toque sujo. E então, do nada, ele apareceu. Um homem grande, ágil, com olhos que não mostravam medo. Derrubou o primeiro com um golpe preciso, parou o segundo com um empurrão que quase o jogou no meio-fio, e segurou com força suficiente para impedi-lo de se aproximar de mim.
— Saiam daqui — disse ele, voz firme, sem pedir, apenas comandando.
Os bêbados que antes riram, agora corriam ainda cambaleando, mas o olhar dele era diferente. Não havia brincadeira, apenas ameaça silenciosa. Um por um, recuaram, sumindo na noite.
Respirei fundo, tentando recuperar o controle do meu corpo trêmulo. Ele me olhou, avaliando, sem se aproximar demais.
— Está bem agora? — disse, e algo na firmeza da sua voz me deu a sensação de que, pela primeira vez em muito tempo, eu poderia realmente respirar.
Alguns minutos se passaram em silêncio. Meu coração ainda batia descompassado, minhas mãos tremiam. Ele permaneceu imóvel, observando, e então começou a se afastar, cada passo aumentando o vazio que eu sentia.
— Por favor… não vá — implorei, minha voz quebrando, quase um sussurro de desespero. — preciso de ajuda.
Ele parou, se virou de leve, com aquele olhar que parecia medir cada fragmento da minha alma.
— Não posso ajudá-la — disse, firme, quase cruel na honestidade. — quer ligar para alguém? Ou dinheiro?
Meu choro explodiu então, intenso, desesperador, um grito de quem esteve presa por anos e viu sua liberdade escapando por segundos.
— Mas você já ajudou! — consegui balbuciar, entre soluços. — Já fez mais do que qualquer um, não me deixe agora, suplico que me ajude, só a sair daqui, não tenho ninguém, vai me deixar aqui para morrer?
Algo mudou nele. Lentamente, tirou o casaco do ombro, sem dizer uma palavra. Colocou-o sobre meus ombros, cobrindo a roupa rasgada, o meu corpo ainda trêmulo, e me olhou com aquela intensidade que fazia meu coração bater mais rápido.
— Vamos — disse, e pela primeira vez senti que não era apenas proteção física. Havia força, mas também… presença, algo quase assustador na forma como se aproximava do meu medo.
Caminhamos juntos até um carro. Meu corpo relaxava por um lado, aliviado por estar protegida, mas, por outro lado, cada gesto, cada olhar daquele homem intenso me deixava assustada, fascinada e vulnerável ao mesmo tempo. Eu sabia que não havia volta, ele havia entrado na minha vida de forma avassaladora, e agora eu estava à mercê de sua intensidade.
— Obrigado, só me ajude a chegar ao interior, droga, ele vai ir atrás deles, não posso ir para lá. — falei mais para mim, do que para ele.
— Sumir é a melhor forma de se proteger quem ama, quer salvar os seus? Não vá para casa, aliás, morrer é a saída, nem que seja morrer só para o mundo. — ele respondeu de forma intensa e começou a dirigir, me perguntei quem era aquele homem, tão forte e vulnerável ao mesmo tempo.
— Você não sabe o que vivi, não pode me dizer para morrer, como ficariam meus familiares?
— Não sei da sua história, e nem quero saber, mas se está fugindo, se quer salvar alguém, não vá para o mesmo lugar que ele. — aquele homem respondeu tenso, sério, com olhos tão claros, mas tão intensos e devastados que me faziam querer chorar.
— E para onde vou? — perguntei.
— Isso não é problema meu, vou te deixar perto da rodoviária, pega um ônibus e vai. — ele respondeu sem parecer ter sentimento, mas entendo... Isso não é problema dele.
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