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Paris, o Novo Lar da Herdeira

01- A família Sinclair.

Olá, meus amores! Sejam bem-vindos a mais um livro. Aqui quem fala é a autora Nay Silva. Venham embarcar comigo nessa nova história! Não esqueçam de curtir e comentar; isso ajuda muito. Espero que gostem! Vamos deixar de enrolação e ir para a história.

A família Sinclair morava no coração de Oxford, numa residência luxuosa. O silêncio das paredes antigas refletia o prestígio e a tradição de uma das famílias mais influentes da Inglaterra. O sobrenome Sinclair era sinônimo de riqueza histórica e de um forte apoio às instituições acadêmicas da cidade.

No comando, estava o patriarca, Arthur Sinclair. Ele era um homem cuja vida era dedicada a preservar o legado e o poder de suas finanças. Arthur era o CEO da IMPERIUM GROUP, uma empresa gigante de Private Equity com sede em Londres, o que lhe dava autoridade e a firme expectativa de que todos na família honrassem o peso do sobrenome Sinclair.

A rotina da casa, no entanto, havia mudado discretamente. Após a perda da esposa, que era a mãe de sua única filha, Arthur casou-se com Viviana Farrow. Ela era elegante, mas sem a linhagem da alta sociedade. A ambição dela, disfarçada de boas maneiras, era o motor da casa; ela se dedicava a converter a história Sinclair em status social imediato. Ao se casar, Viviana prontamente adotou o sobrenome do marido, assim como sua filha, para usufruir do prestígio da família.

Viviana trouxe Camille Farrow, sua filha de 22 anos, que agora era conhecida como Camille Sinclair. Camille não possuía qualquer laço sanguíneo com Arthur ou a filha. Ela era a rival declarada. Ela via o luxo Sinclair como um prêmio a ser conquistado e a herdeira como uma tola ingênua, um obstáculo fácil de contornar em sua busca por um casamento estratégico.

E, por fim, Elara Sinclair. A herdeira de 18 anos, nascida em 05 de Outubro, era linda, educada, mas se sentia alheia ao seu próprio mundo. Ela era uma caloura de Economics and Management (Economia e Gestão), curso escolhido para, futuramente, trabalhar na empresa de investimentos de seu pai. Tendo oficialmente iniciado sua graduação na Universidade de Oxford no início daquele mês, a pressão social de sua família, ligada ao status e ao nome Sinclair, a mantinha mais na mansão do que no campus. Apesar da área acadêmica escolhida, sua verdadeira paixão era a leitura e a escrita, encontrando no silêncio dos livros e na criação de histórias o único lugar onde podia ser verdadeiramente ela. Seus passatempos, contudo, eram uma mistura de dedicação e leveza: Elara era voluntária em abrigos de animais, asilos e projetos com crianças, exatamente como sua mãe fazia, mas também gostava de sair com as amigas, conversar, ver filmes e séries, e, principalmente, ouvir música e cantar, onde encontrava a liberdade que lhe faltava em casa. Marcada pela dor da perda da mãe aos 15 anos, Elara era a única da família que buscava autenticidade em meio às aparências sociais.

Era o início do mês de Outubro, logo após a celebração dos 18 anos de Elara, e o relógio da Mansão Sinclair marcava pontualmente as cinco da tarde. O luxo daquela residência era traído pelo silêncio. Na biblioteca, que guardava toda a história da família, um plano cruel estava sendo articulado. Viviana e Camille agiam com a liberdade que tinham, pois o Patriarca, Arthur Sinclair, estava viajando. Ele estava ocupado com os negócios cruciais da IMPERIUM GROUP, sem imaginar que sua ausência era a chance perfeita para a traição.

Viviana, a Madrasta, estava séria e com o rosto fechado, inclinada sobre a mesa de mogno. Sua voz era baixa, mas sua determinação era evidente.

— Viviana: O sobrenome Sinclair exige uma moral que Elara, a herdeira principal, jamais irá respeitar. Arthur é tradicional e só se importa com a imagem. Eu sei exatamente o que ele espera: decência e submissão.

[ Foto de Viviana]

Camille, sentada, nem tentou disfarçar a satisfação. Ela sentia que o futuro da família seria dela com a desgraça de Elara.

— Camille: Vamos fazer dela uma pessoa qualquer. O maior medo de Arthur é a vergonha pública. Eu me recuso a ver a fortuna dela e a do meu futuro marido, o homem que vai casar comigo, ser desperdiçada com alguém tão ingênua.

[Foto de Camille]

O plano era simples e cruel: atingir Elara. A herdeira, que vivia distraída e longe das intrigas, seria o sacrifício ideal. O golpe final seria um escândalo imperdoável com Finn Sterling, o herdeiro da prestigiosa Sterling & Warwick Publishing. A união dessas famílias, ambas gigantes em seus setores, significaria um poder imenso.

— Viviana: Finn é o herdeiro que Arthur valoriza. Um escândalo com ele será o fim da reputação dela. Durante a festa, você coloca a substância na bebida dela, garantindo que ela tenha relação sexual com Finn. Eu mesma garantirei que a execução seja perfeita e sem testemunhas.

Quando Arthur expulsasse Elara, cheio de vergonha, a segunda parte do plano seria colocada em prática: manipular Finn.

— Camille: Ele tem que se recordar de mim, Camille, e não da herdeira desonrada. Eu farei com que ele creia que dormiu comigo. É essencial que eu o engane para que ele se sinta na obrigação de se casar comigo, assegurando a fusão das fortunas. — Camille sorriu, sua voz cheia de convicção. — Quando Arthur retornar, ele me encontrará como sua filha ideal, garantindo o meu casamento estratégico.

Arthur Sinclair voltou. Ele chegou à mansão no mesmo dia, na hora do jantar, pegando a todos de surpresa com sua presença inesperada. A tensão era quase palpável, especialmente para Viviana e Camille, que tiveram que disfarçar rapidamente qualquer vestígio de conspiração. A volta de Arthur era fundamental, mas precoce, e aumentava o risco para o plano que seria executado em poucas horas.

O patriarca não escondia sua pressa e ansiedade com o evento. No dia seguinte, ele e sua família seriam convidados de honra em uma festa crucial. O evento aconteceria no salão de um hotel de luxo, projetado para receber os mais importantes empresários e a alta sociedade. Para Arthur, não era apenas uma festa; era uma consolidação de sua influência e da reputação dos Sinclair, sendo a presença de toda a elite, incluindo o influente Finn Sterling, herdeiro da Sterling & Warwick Publishing, a prova da sua hegemonia no meio empresarial.

02- O Palco da Desgraça.

O jantar foi uma orquestração de dissimulação sob a superfície. Arthur mal tocava na comida, sua mente fixada na festa do dia seguinte.

— Arthur: Viviana, certifique-se de que a roupa de Elara está impecável. Precisamos ter certeza de que nossa aparição amanhã será digna de nosso sobrenome.

— Viviana: Não se preocupe, Arthur. O vestido dela está sendo ajustado para que pareça... simplesmente impecável. É um modelo sob medida que exala a sofisticação discreta que a ocasião exige.

Camille, sentada ao lado, completou com uma frieza calculada, como se falasse de um bem valioso:

— Camille: A reputação Sinclair estará segura, Papai.

Elara, que durante todo o jantar manteve-se absorta e quase muda, finalmente ergueu o olhar. Seus olhos azuis eram distraídos, alheios à trama que se desenrolava à sua volta. A única coisa que a ancorava era um Pássaro de Prata, um pequeno pingente herdado da mãe, que ela apertou discretamente sob o tecido.

Mais tarde, enquanto a casa mergulhava num silêncio tenso, Viviana e Camille se encontraram rapidamente no corredor de serviço, onde Arthur não as ouviria.

— Viviana: Arthur está nos vigiando como um falcão. A substância... você a escondeu onde combinamos?

Camille pegou um pequeno frasco âmbar que estava oculto no bolso de seu roupão de seda.

— Camille: Está seguro. No forro da minha bolsa de festa. O desafio é que o garçom seja rápido e discreto. Precisamos estar perto de Finn.

— Viviana: Lembre-se, Camille. A meta é a prova da desonra. A herdeira desonrada teve a relação. Arthur não aceitará um escândalo com o herdeiro Sterling. Ele a expulsará de Oxford antes do café da manhã.

A conversa finalizava com a determinação sombria de ambas.

No dia seguinte, a Mansão Sinclair fervilhava de movimentação. Elara estava no seu quarto, pronta, com o vestido de festa que Viviana havia escolhido. Sentia-se como uma boneca de porcelana, perfeita e frágil. Os quatro membros da família desceram as escadarias em silêncio. Arthur, imponente. Viviana, impecável. Camille, radiante e perigosa. E Elara, a herdeira, agora alheia ao perigo que a esperava.

O carro luxuoso já esperava. A família Sinclair estava a caminho do salão. A Família chegou ao hotel. Não era um luxo moderno, mas sim aquele tradicional, de um prédio antigo de Oxford, com fachada grande e seguranças de uniforme. Arthur, Viviana, Camille e Elara saíram do carro, e Elara, de vestido azul-marinho, chamou a atenção. Elara fazia seu papel com a elegância que aprendeu, agindo como uma Sinclair de verdade no salão.

O clima era de luxo discreto, uma cena social bem planejada. A música clássica estava baixa, e os lustres de cristal davam uma luz suave aos convidados. O ar tinha cheiro de perfume caro, uísque e gente importante. Ali, a rivalidade e o interesse por dinheiro eram disfarçados por sorrisos educados e taças de champanhe.

No salão, Arthur era o centro das atenções. Ele falava e cumprimentava os grandes empresários, sempre mantendo a imagem perfeita dos Sinclair. Arthur fez questão de levar Elara para falar com dois banqueiros poderosos. Elara estava ali, fazendo o papel social para o qual foi treinada. Seu olhar azul-claro olhava o salão com a educação e a atenção que o nome Sinclair pedia. Viviana, por sua vez, sorria de forma calculada, e Camille andava como uma caçadora, rindo alto para ser notada.

Foi nesse momento que Finn Sterling, o herdeiro da Sterling & Warwick Publishing, chegou. A entrada dele chamou a atenção. Finn era rico e muito bonito, com uma pose de quem não precisava provar nada. Seus olhos verdes olhavam o salão com um tédio disfarçado. Assim que entrou, foi logo cercado por empresários e socialites que queriam falar com ele.

Camille, esperta, esperou pacientemente que Finn terminasse de cumprimentar todos. No meio da festa, quando Finn conseguiu se afastar do grupo e foi até o bar pedir uma bebida, ela agiu. Camille se aproximou na hora certa, fazendo parecer um encontro por acaso.

— Camille: Essa festa está muito séria. Eu acho que uma noite como esta merecia mais... diversão.

— Finn: Depende do que você chama de diversão, Camille. Para alguns, o tédio é o jeito certo de fechar bons negócios.

[ Foto de Finn ]

— Camille: E você? Veio para o tédio ou para a diversão? Diga que veio para a diversão.

— Finn: Eu vim ver se a noite me surpreendia. E agora... a surpresa está aqui do meu lado.

— Camille: Cuidado, Finn. Surpresas podem ser perigosas. Você parece gostar de perigo.

— Finn: Só o suficiente para me manter acordado. E você? Que tipo de risco corre hoje?

— Camille: Nenhum que eu não possa controlar. Mas sua companhia me está dando ideias.

Eles beberam e conversaram, trocando olhares longos. Viviana observava de longe, com um sorriso de aprovação.

O tempo passou e o salão foi ficando vazio. Quando só restavam poucos convidados, Arthur olhou para o relógio.

— Arthur: Viviana, preciso ir. Tenho uma reunião importante amanhã e preciso descansar. Vocês três podem ficar e representar a família.

[Foto de Arthur]

Arthur foi para casa. O momento perfeito para o plano de Viviana tinha chegado.

Viviana se aproximou de Elara, que parecia cansada e olhava a vista da cidade na janela.

— Viviana: Elara, querida. Estive ocupada com os convidados. Pegue, é a última taça da melhor safra. É um brinde pela sua presença perfeita hoje.

Viviana estendeu a taça de champanhe batizada. Elara, cansada e sem desconfiar da madrasta, pegou a taça e bebeu um gole grande. Quase engoliu o champanhe de uma vez.

Ao mesmo tempo, Camille se virou para Finn, que ria de algo que ela disse, e estendeu a taça igual:

— Camille: Beba. É a bebida perfeita para quem gosta de perigo.

— Finn: Perfeito. Então, brindo ao risco.

Em minutos, a substância agiu com força. O efeito não era de euforia, mas de uma necessidade física incontrolável. Elara cambaleou, o corpo esquentando, os pensamentos dominados por uma urgência. Seus olhos azuis perderam o foco, buscando alívio. Finn ficou na mesma situação, a confiança sumindo por um desejo confuso.

Viviana pegou Elara pelo braço e a levou rápido para fora do salão. As duas seguiram pelos corredores do hotel até o quarto reservado. Viviana usou a chave que estava no decote para abrir a porta. Empurrou Elara para dentro e a fez cair na cama de seda.

— Viviana: Durma um pouco, querida. — Disse, com um sorriso malicioso.

A porta fechou. Em seguida, Camille e Finn apareceram no corredor. Finn mal conseguia se equilibrar. Camille usou a chave igual para abrir o mesmo quarto e empurrou Finn para dentro.

A porta fechou.

Finn cambaleou, com a visão turva, e viu Elara na cama.

— Elara: Quem é você?

[ Foto de Elara ]

Ele respondeu com a voz rouca e forçada pelo desejo, apenas o sobrenome.

— Finn: Sterling.

03- A Herdeira Desonrada.

Ele começou a se aproximar de Elara lentamente, cambaleando, cada passo uma luta contra a droga.

— Elara: O que você está fazendo aqui?

— Finn: Eu não sei. Eu só... sinto meu corpo quente. Me ajuda.

Elara estava sentindo exatamente a mesma coisa. O calor dele era irresistível, e Elara ardia em febre.

Quando ele finalmente chegou perto da cama, ele deitou em cima de Elara, e logo a beijou sem dar tempo de Elara falar nada. O beijo foi urgente, roubando o ar de Elara, as línguas se encontrando em uma dança.

Finn tirou o vestido de seda de Elara com rapidez, jogando-o para o lado, revelando a pele quente e arrepiada. As mãos de Finn eram firmes na cintura de Elara, puxando Elara para mais perto, sentindo a maciez da pele de Elara contra a dele. Os lábios dele se moviam vorazmente do pescoço de Elara para a curva do ombro de Elara, descendo para os seios de Elara, sugando e mordiscando suavemente enquanto Elara gemia, agarrando-se a ele. Elara sentia a pele quente dele sob os dedos de Elara, explorando cada músculo tenso, cada curva do corpo dele. Os beijos eram longos e vorazes, interrompidos apenas pelos sussurros roucos e desesperados que mal faziam sentido, palavras perdidas no ar pesado de desejo.

Ele a abraçava com possessividade, o calor dos corpos se tornando um só. As mãos de Finn percorriam a pele exposta de Elara, deslizando pelas costas, pelos quadris, subindo até os cabelos e descendo pelas coxas com uma urgência cega, sentindo a umidade crescente entre as pernas de Elara. Os dedos de Elara, por sua vez, agarravam os ombros e a nuca dele, pressionando-o contra Elara, as unhas de Elara cravando levemente na pele dele enquanto Elara arqueava o corpo, implorando por mais contato, mais profundidade.

A penetração foi rápida, um choque de prazer e dor para Elara. Os corpos se moveram com força e rapidez, com Finn a possuindo com movimentos selvagens, enquanto Elara gemia, balançando a cabeça em uma completa perda de controle. Ele a penetrou com tudo e Elara respondeu com gemidos altos e incontroláveis, perdidos no desejo. Foi intenso, cheio de carícias que exploravam cada centímetro de pele, toques que arranhavam suavemente e beijos profundos que deixavam marcas. A respiração ofegante preenchia o quarto, misturada aos gemidos de ambos, até que o clímax os atingiu, garantindo a desonra de Elara.

Horas depois, já de manhã, Elara acordou. Tinha uma dor de cabeça forte, e sentia uma dor concentrada e incômoda em sua intimidade. Ela sentiu um pânico agudo.

Ela se assustou ao olhar para o lado. Finn dormia profundamente. Ele estava virado de costas, então ela só podia ver o corpo dele. Seus ombros e costas eram largos, definidos e bonitos; o rosto dele não estava visível.

A mente dela gritava em negação. Ela não conseguia acreditar que tinha feito aquilo: tido sua primeira vez com um homem que era um completo estranho.

Ela se levantou depressa, o corpo inteiro tremendo. Precisava ir embora. Ao ver a mancha escura nos lençóis de seda e sentir-se suja, sentindo uma náusea de vergonha, correu para o banheiro. Tomou um banho rápido e desesperado para tentar tirar o sangue e os sinais daquela noite. Vestiu o vestido, que estava no chão, e, em silêncio total, saiu do quarto, fugindo rapidamente antes que ele acordasse.

Ao chegar à porta de sua mansão, com o sol nascendo e ainda cambaleando, Elara paralisou. A cena que a esperava seria o fim de sua vida. Na sala de estar, Arthur, Viviana e Camille a aguardavam.

O silêncio era absoluto e pesado. A confusão começou no momento em que ela entrou, pois estava com o vestido azul-marinho bagunçado e visivelmente abalada, os olhos grandes de medo e confusão.

Arthur estava muito irritado.

— Arthur: Onde você estava, sua ordinária?! Olhe para você! Ainda bem que sua mãe não está aqui, ela sentiria vergonha de você!

No instante em que terminou a frase, Arthur levantou a mão e desferiu um tapa forte no rosto de Elara.

O choque atingiu Elara com a força do golpe. Ela soltou um guincho sufocado, as mãos cobrindo o rosto que queimava. Ela mal conseguia respirar, e precisou se apoiar na moldura da porta para não cair. A dor do insulto e a dor física do tapa a deixaram paralisada, os olhos fixos e cheios de lágrimas não derramadas.

Viviana balançou a cabeça com falsa tristeza, mas com um brilho de satisfação nos olhos.

— Viviana: Que tristeza, Elara. Tanta educação, tanto luxo... para isso. Você destruiu tudo por um capricho.

Camille, rapidamente, forçou lágrimas nos olhos e colocou uma mão no ombro de Arthur com falsa preocupação.

— Camille: Arthur, calma! Não faça isso! Ela está tão desorientada, coitada. Mas a violência não vai resolver nada, por favor, pare de bater nela!

Arthur continuou a falar coisas duras para ela, com a voz baixa e tensa:

— Arthur: Você nos envergonhou. Agiu como se fosse uma qualquer. Jogou nossa reputação fora por algo tão vulgar! Você não serve para ter nosso sobrenome! Você manchou a moral desta família!

Enquanto Elara tremia sob o peso das palavras, Arthur estendeu a mão, segurando um tablet.

— Arthur: Veja o que você fez!

Arthur mostrou um vídeo. Era Elara gemendo, de forma agitada, na cama do hotel. Era um vídeo feito de longe, mas claro: mostrava o rosto de Elara durante o ato. O rosto do homem estava escondido ou não podia ser visto bem, mas o corpo dela, a prova do erro, estava lá.

Elara estava em choque, a cabeça girando com a traição. O vídeo era a prova final da sua desgraça.

Arthur olhou para o vídeo, depois para o rosto marcado de Elara, e o que sentiu não foi só raiva, mas uma vergonha profunda que se misturava ao ódio. Ele jogou o tablet com força no sofá.

— Arthur: Pegue as suas coisas e suma daqui. Eu não quero mais ver a sua cara, nem ouvir o seu nome! Você é uma vergonha que eu não posso mais carregar! Saia desta casa agora!

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