Londres, Inglaterra primavera de 1830
Será que é possível odiar tanto uma pessoa antes mesmo de conhecê-la? Para Gleice isso era bem possível ...
Gleice Lyndon nunca foi dada a dramas emocionais ou até mesmo a nutriz sentimentos ruins por pessoas, em geral ela era uma moça prestativa e educada com todas as pessoas. Contudo esse lado gentil de Gleice não se aplicava em relação ao duque de Bedford
Detalhe: Gleice não conhecia pessoalmente o tal duque de Bedford
Mas o fato de não conhece-lo, não a impedia de odiá-lo!
Gleice Lyndon é uma moça de 18 anos com longos cabelos castanhos claros, olhos cor de mel, pele de porcelana, lábios rosados bem delineados, corpo esbelto e bem definido.
Gleice tem dois irmãos, o mais velho Devon de 20 anos e o pequeno Lucas de 6 anos, e os três eram órfãos de pai e mãe, pois a cinco anos atrás em um trágico acidente o casal morreu.
Gleice e os irmãos que ficaram sob a tutela de seus tios Dolores e Horácio que era o conde de Selby.
E Gleice sabia que teve muita sorte, porque geralmente os tutores preferiam ficar com a tutela somente do detentor do título que nesse caso seria Devon que herdou o título do pai de visconde Lyndon, contudo os tios de Gleice ficaram com todos os três e os criaram como se fossem filhos o que também foi uma sorte pois alguns órfãos eram negligenciados por seus tutores.
Gleice e Lucas ficariam sob a tutela dos tios até que Devon completasse 18 anos e assim ele se tornasse o responsável por ela e pelo irmãozinho. E como eles viviam em uma sociedade onde o patriarcado dominava Lucas ficariam sob a tutela do irmão até completar 18 anos, já Gleice mesmo sendo muito mais responsável que Devon ela teria que ficar sob a tutela do irmão até o dia que se casasse, onde passaria ser de responsabilidade do marido.
Gleice era uma mulher que chamava muito atenção por sua beleza, elegância, virtuosidade, gentileza. Ela com toda a certeza tinha as melhores qualidades para ser uma boa esposa, contudo ainda estava solteira.
A três anos atrás Gleice havia debutado na sociedade, ela até que chegou a receber pedidos de casamentos de vários homens que ficaram completamente fascinados por ela. Porém Gleice recusou cada um dos pedidos, pois queria se casar com um homem que lhe agradasse, ela queria um homem que fosse gentil, educado, direito, virtuoso, respeitoso, responsável, honesto e que valorizasse a família.
Pelas mais variadas vezes seu irmão Devon disse que ela não iria se casar, pois com esse tanto de exigências ela estava querendo praticamente um santo. As tias delas também falavam para que ela não escolhesse demais pois senão ficaria solteirona. Mas Gleice sabia muito bem o que queria em um marido, e ela não abriria mão.
E no ano anterior Gleice havia encontrado esse homem, Vicente era o homem perfeito para ela. Ele tinha todas as qualidades que ela buscava em um marido, ele era gentil, educado, direito, virtuoso, respeitoso, responsável, honesto e a melhor qualidade ele prezava pela família e aceitaria com que Lucas fosse morar com eles após o casamento, e isso para Gleice era importante pois sempre ela cuidou do pequeno Lucas e ela não deixaria o garoto com o irresponsável Devon.
Vicente era perfeito, além de todas as qualidades ele pertencia a uma boa linhagem sendo o quarto filho do visconde Melville
A um ano ela vinha sendo cortejada por Vicente, contudo ele ainda de fato não havia pedido a mão de Gleice em casamento, pois antes ele tinha alguns compromissos a serem cumprido, como algumas viagens de trabalhos missionários e ele também precisava terminar os estudos para se tornar vigário.
E como Gleice não tinha um alto dote, eles dependiam que Vicente se formasse e começasse a trabalhar para assim conseguir manter a família, fato esse que poderia durar em torno de uns 6 meses.
Por mais apaixonada e por mais que quisesse se casar com Vicente, Gleice ficava preocupada em deixar Devon sozinho.
Mesmo que Devon fosse o mais velho e o detentor do título de Visconde de Lyndon, ele não era em nada responsável, pelo contrário ele era do tipo bon-vivant gostava de farra, jogos, mulheres, bebidas e sempre estava metido em alguma confusão.
E Gleice tinha absolutamente certeza de que o irmão estava tendo esse comportamento devido a péssima influência do maldito duque de Bedford.
Quando Devon começou a estudar em Eton, ele sempre quis fazer parte do grupo de arruaceiros comandados pelo duque de Bedford que era alguns anos mais velho. Ao que parecia Bedford era o valentão da escola, e todos os demais eram seus submissos.
Durante o tempo que Devon esteve estudando em Eton, Gleice escutava ele falar sobre o que o maldito duque, de todas suas proezas, de como Bedford era isso ou aquilo.
E depois de escutar algumas pequenas torturas que o maldito duque tinha costume de fazer com os alunos menires, Gleice começou a odiá-lo com todas suas forças, isso mesmo sem ter o conhecido pessoalmente.
Bedford era a personificação de tudo que Gleice odiava em uma pessoa, ele era tirano, egocêntrico, imoral, cafajeste, manipulador, perverso, soberbo e para piorar ainda tinha toda a parte sinistra e misteriosa que cercava o duque, como o fato dele ter feito pacto com o próprio diab0
E Devon que era um garoto comportado, desde que começou a andar com Bedford, esteve se metendo em encrencas e para piorar ele adquiriu o péssimo costume de jogar desenfreadamente, o que estava fazendo com que a família perdesse fortuna
Por mais que Gleice aconselhasse Devon a sair dessa vida que o puxava para baixo, ele continuava noite após noite bebendo, entrando em confusões e gastando dinheiro que não tinha.
Gleice sabia que Bedford era um dos homens mais ricos da Inglaterra e que podia desfrutar de qualquer extravagancia inconsequente, mas seu irmão não podia bancar nem as mais simples. Mas Devon gostava de imitar o ídolo, ele idolatrava Bedford, tanto que Devon não era capaz de decorar uma simples tabuada, mas era capaz de se lembrar de todas as atrocidades que Bedford falava.
O Duque de Bedford tinha se tornado o senhor do universo para Devon ... e isso estava levando direto para o inferno.
--- Nota da Autora ---
Meus queridos leitores, mais um início de um novo livro. Para um melhor aproveitamento, vou deixar aqui uma sugestão de ordem de leitura, já que os livros são interligados. Mas fica a critério de vocês seguirem ou não a ordem.
Desejo a todos uma boa leitura.
1. Uma questão de tempo para amar
2. A Dama e o Vilão
3. Um conde Apaixonado
4. Uma Dama Rebelde.
Subindo apressadamente as escadas em direção ao andar superior, Gleice pedia para que Deus a ajudasse, pois ela estava prestes a cometer um assassinato...
Mais cedo quando a governanta informou que seu irmão Devon havia chegado bêbado ao raiar do dia Gleice sentiu uma grande fúria de como o irmão era irresponsável
Devon sabia muito bem que em poucas horas eles iriam viajar para Londres e agora após uma farra de bebedeira ele estava desacordado.
Gleice e os irmãos moravam em uma propriedade que ficava nas proximidades de Cambridge, porém durante as temporadas sociais, Gleice e os irmãos iam para Londres e ficavam hospedados na casa de seus tios e antigos tutores.
E naquela manhã Gleice já estava de malas prontas para viajar para Londres, ela estava com saudades de Vicente a quem ela não via a quase dois meses. Mas Devon com toda a irresponsabilidade estava estragando tudo!
Gleice: acorde
Ela grita entrando no quarto do irmão que estava adormecido.
Gleice: Devon acorde
Ela abre as cortinas deixando com que a luz entrasse no cômodo
Devon: me deixe em paz – ele reclama e cobre a cabeça com o lençol.
Gleice: não, pode levantar-se agora
Devon: não quero
Gleice: daqui a pouco vamos para Londres, e você não devia ter bebido tanto – ela puxa o lençol da cabeça dele.
Devon: me deixe em paz, eu quero dormir
Irritada Gleice pega uma garra de água sob a cômoda, e joga na cabeça do irmão
Devon: porra Gleice, você está louca?
Completamente molhado, ele se senta furioso na cama
Gleice: com toda a certeza estou louca, e com uma seria vontade de te matar! – ele estava irritada - Você sabe que é importante para mim essa viagem e você faz isso
Devon: importante porque você quer ver o seu vigário
Ele fala com aborrecimento, pois não gostava de Vicente o pretendente perfeito da irmã.
Gleice: sim é isso mesmo!
Ela observa o irmão que antes era um rapaz bonito, agora tinha uma aparência doentia, e estava ficando obeso e com o rosto inchado devido a bebida
Gleice: Devon, você tem que parar de beber tanto e ficar perdendo dinheiro em mesas de jogos. Você vai morrer se isso continuar – ela fala preocupada
Devon: pelo menos assim eu morro feliz
Irritada que o irmão não a escutava, Gleice dá um tapa na cabeça dele e grita em tom de ordem:
Gleice: anda se levanta e vai tomar banho, você fede!
Devon: espero que essa temporada o Vicente peça a sua mão em casamento, porque eu não vejo a hora de que você se casar, que assim eu me livro de você, você é muito controladora – ele reclama irritado
Gleice: talvez isso seja porque você não é disciplinado e sempre vive entrando em encrencas. E posso lhe garantir que eu não sinto nenhum prazer em ter que cuidar de você, por mim eu já estaria casada com o Vicente
Devon: espero que ele tenha dado um prazo para o casamento, porque não quero ele te enrolando até você ficar velha e ninguém te querer mais.
Gleice: daqui 6 meses ele se forma, e depois tem que procurar emprego
Devon: eu ainda acho que você deveria se casar com um homem rico, você é bastante bonita para conseguir um marido com os bolsos gordos, ter um cunhado rico acabaria com boa parte dos meus problemas.
Sorrindo de forma insolente ele sugere.
Devon: eu permiti com que o Vicente te cortejasse, mas acho que vou retirar a minha permissão e procurar um velho, gordo e cheio de dinheiro para se casar com você.
Gleice: acho que seja você que tenha que se casar com uma herdeira rica
Devon: casamento é para os idiotas e para as mulheres. O inferno tem que ter congelado para que eu me case.
Gleice: para idiotas e mulheres? Onde você escutou essa filosofia de vida, Devon? – ela pergunta sem paciência.
Devon: com o Bedford
Gleice: ele é um bêbado imbecil – ela afirma
Devon: ele não é um imbecil, ele é um dos homens mais inteligente que eu conheço, não sei como, mas o cérebro dele é muito rápido e perspicaz.
Gleice: provavelmente é movido a whisky – ela fala com ironia
Devon: talvez, mas você devia ver ele fazendo contas, a cabeça dele é praticamente uma calculadora
Gleice: ah um gorila que sabe fazer tabuada – ela suspira sem paciência
Devon: gorila? – ele pergunta sem entender
Gleice: você disse que ele era muito alto, então eu imagino ele como um enorme gorila
Devon: você não acredita quando eu falo que o Bedford é um homem muito inteligente
Gleice: é realmente não acredito, para mim um homem que diz que casamento é para idiotas e mulheres é um asno, além de todo o comportamento deplorável que ele tem.
Devon: você somente fala essas coisas porque não gosta dele, mas quando eu digo que ele é inteligente não é somente por dizer, a cabeça dele é focada no dinheiro, ele sabe fazer com que os investimentos dançarem conforme a música dele e é uma música bastante alta.
Nessa parte Gleice não duvidava, ela sabia que Bedford era um dos homens mais ricos da Inglaterra, mas ela se irritava com a forma como Devon idolatrava Bedford, ele chegava a dizer as mesmas frases que o patife e Devon tinha o desejo irrefreável de imitar o ídolo
Se Bedford bebesse, Devon se sentia na obrigação de beber também, mesmo já estando completamente bêbado, se Bedford jogasse ou contratasse prostitutas Devon o imitava.
Contudo Devon não sabia beber sem que caísse inconsciente, não sabia se retirar de jogos ou resistir apostas no qual ele sempre perdia, e nem mesmo entender que andar com tantas prostitutas podiam gerar doenças
Gleice: Devon você tem que parar de imitar esse maldito duque, isso vai te levar para o inferno
Devon: talvez ganhar almas faça parte do pacto que ele fez com o diab0 – ele fala rindo dando de ombros
Para Gleice a tal história do pacto com o demôni0 era a parte que ela mais odiava em Bedford! que tipo de homem poderia vender a alma assim?
Gleice: se levante, tome um banho que você fede como um porco e arrume-se, em uma hora vamos para Londres – ela fala em tom de ordem
Devon: tudo bem mamãe – ele fala debochadamente
Ele se levanta completamente nú, não era a primeira vez que Gleice via o irmão sem roupas. Ela com certeza era uma das poucas mulheres solteiras que não teriam surpresas na noite de núpcias.
Gleice: cadê o respeito Devon?
Devon: deixei em no bar - rindo ele entra no toalete
Sozinha Gleice pede aos céus
Gleice: oh Deus, me mostre uma maneira de afastar o Devon da péssima influência do duque de Bedford.
Em seu quarto Gleice arruma em uma pequena valise alguns perfumes e maquiagens que ela levaria para Londres. Então seu irmãozinho Lucas entra correndo no quarto, o garoto estava somente usando calções e ao se aproximar de Gleice ele a abraça.
Gleice: bom dia meu amor – ela dá um beijo na testa do irmão
Lucas: bom dia Gleice – ele fala com um largo sorriso
Como quando seus pais morreram Lucas ainda era um bebê, foi Gleice que praticamente o criou.
Gleice: Lucas onde estão suas roupas?
Lucas: no quarto, a que horas nos vamos? – ele pergunta saltitante e animado
Gleice: daqui alguns algumas horas – ela faz carinho no rosto do irmão
Ofegante Evelyn que preceptora de Lucas entra no quarto segurando as roupas dele
Evelyn: Lucas você não pode sair correndo assim sem roupas
Lucas: ah Evelyn você é muito lenta – ele fala rindo
Gleice: Rapazinho eu te disse para se comportar e obedecer a Evelyn – ela repreende o irmão
Evelyn era uma moça de 19 anos, com cabelos acobreados e olhos verdes. A quase três anos Evelyn trabalhava como preceptora de Lucas, e ela tinha a qualidades de ser ótima com crianças, muito pelo fato de ter crescido em um orfanato.
Lucas: Evelyn daqui a pouco vamos para Londres – ele fala animado
Evelyn: eu sei, e você senhor Lucas não poder ir pelado para Londres, então é melhor tratar de vestir suas roupas
Lucas: acho que não quero vestir – ele sorrir
Evelyn: não quer? Então vou ter que recorrer a tortura
Ela pega o menino e faz cócegas nele
Lucas: tá bom, tá bom, eu visto – ele fala rindo sem parar
Evelyn: nunca falha – ela fala sorrindo a Gleice
Observando Evelyn vestir Lucas, Gleice fala:
Gleice: é uma pena que os meninos crescem, eles são uns amorzinhos quando crianças e depois acabam virando degenerados inconsequentes
Evelyn: é a lei da vida, todos os garotinhos fofinhos crescem – ela veste o casaco em Lucas e faz carinho no cabelo do garoto.
Gleice: O Devon era assim fofinho, hoje em dia é um grande inconsequente.
Lucas: Gleice se você quiser eu não cresço, não quero te ver triste – ele fala carinhosamente para a irmã
Gleice: oh meu querido, bem que eu queria que você ficasse pequeno. Mas infelizmente todas as crianças têm que crescer. Somente me prometa que você vai ser um bom homem, que assim eu já fico feliz.
Lucas: eu prometo – ele fala animado
Evelyn: você é um amor, Lucas – ela ajeita o lenço na roupa dele
Gleice: ah eu queria tanto que o Devon fosse mais ajuizado – ela fala com cansaço
Evelyn: ontem o Devon saiu com duque de Bedford?
Gleice: não, o tal duque está viajando. Parece que ele foi para a França.
Evelyn: então não corre risco de ele ir essa temporada para Londres? – ela calça o sapato em Lucas
Gleice: ele nunca vai, a maioria dos homens somente frequentam a temporada para arranjarem esposas, e o maldito duque é o percussor da frase casamentos é somente para idiotas e mulheres.
Evelyn: então já que ele não vai estar em Londres, o Devon possa se comportar mais ajuizamente.
Gleice: tomara, você sabe que horas ele chegou?
Evelyn: a governanta disse que foi hoje cedo
Gleice: sim, hoje cedo e completamente bêbado, tive que arrancá-lo da cama. E ele sabe que essa viagem é importante para mim, ele não deveria ser tão irresponsável – ela fala com cansaço e aborrecimento
Evelyn: mas ele está sob má influência do duque, talvez o Devon melhore nesse meio tempo que o duque vai estar fora do país.
Gleice: eu queria que o maldito duque de Bedford sumisse de vez, assim o Devon ficaria livre dessa má influência
Evelyn: você conhece esse tal duque?
Gleice: não, mas eu consigo imaginá-lo como a criatura mais asquerosa do mundo, com chifres e cascos.
Evelyn: aí credo, que imaginação essa sua.
Gleice: o homem tem pacto com o maligno, você não acha que ele vai ter chifres e cascos?
Evelyn: é provável que ele tenha até presas caninas – ela termina de vestir Lucas
Lucas: que feio
Gleice: bastante feio Lucas, o pior que o Devon insiste em seguir os passos desse asqueroso duque, o idolatra.
Lucas: Devon é um boboca
Gleice: isso um grande boboca
Lucas: quando eu crescer, vou te proteger desse duque do mal e do Devon – ele fala abraçando a irmã
Gleice: ah meu querido
Ela da um beijo carinhoso na bochecha do irmão
Lucas: eu posso ir à cozinha pegar algo para comer? – ele pergunta a preceptora
Evelyn: mas você acabou de tomar café da manhã – ela protesta
Lucas: mas estou com fome de novo
Evelyn: tudo bem, peça a cozinheira para te dar uma fruta
Lucas: obrigado Evelyn
Quando o menino sai do quarto, Gleice pede:
Gleice: o Devon provavelmente não deve ter terminado de arrumar as malas, você me ajuda por favor? Eu não quero ter que atrasar mais a viagem
Evelyn: ajudo sim
No quarto de Devon, as duas começam a arrumarem os pertences dele.
Gleice: oh meu Deus
Ela fala perplexa ao abrir um livro que encontrou escondido nos pertences do irmão
Evelyn: aconteceu algo? – ela pergunta preocupada
Gleice: encontrei um livro com figuras obscenas
Ela foleia o livro e Evelyn se aproxima
Evelyn: isso é muito explícito – ela fala observando as gravuras
Gleice: agora eu entendi como que as coisas funcionam
Por mais inteligente que fosse Gleice ainda era uma donzela, ela tinha uma mínima ideia de como funcionava as intimidades dentro do casamento, contudo assim como todas as damas de boa família ela não sabia de fato como tudo acontecia
Evelyn: isso não parece ser confortável – ela observa a gravura
Gleice: como isso é possível?
Evelyn: melhor não ficarmos olhando esse tipo de coisa – ela alerta
Gleice: você tem razão
Ela coloca o livro onde ele estava escondido, e em seguida volta a arrumar as os pertences do irmão.
E por volta do meio-dia Gleice, juntamente dos irmãos e de Evelyn viajam para Londres para passarem a temporada.
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