Uma história de amor capaz de resistir ao tempo...
Querido leitor, essa obra ainda está em edição e incompleta, por favor tenha paciência... Vou adorar saber sua opinião sobre ela por isso comente, comente muito! Boa leitura!
Liah
Liah tem 32 anos, está prestes a se casar, não por amor mas por praticidade, já foi uma garota romântica, mas hoje prefere acreditar que o amor vêm com o tempo, vê em Magnus uma âncora, o homem certo para sua vida, porém o destino poderá pensar diferente dela, libriana sempre foi indecisa, sonhadora e um pouco insegura, mas está na hora de virar a página do passado e seguir em frente.
Ethan
Ethan tem 34 anos, é médico e conquistou sua fama e sucesso no ramo da medicina com muita garra e disciplina, já foi um garoto órfã e sem futuro, mas após ser adotado por Joe sua vida mudou, quando formou-se não pensou duas vezes em dar uma vida melhor ao pai adotivo, mudou-se para Dubai onde conheceu Khalifa seu grande amigo e braço direito. Ethan é sagitariano, gosta de naturalidade, de viajar e se divertir, por mais que tenha um humor seco as vezes é uma pessoa leve e honesta, dominado por uma benevolência capaz de ajudar qualquer um.
Magnus
Magnus é o noivo de Liah e futuro marido tem 35 anos, taurino, ambicioso e muito bonito exala charme por onde passa, tem sorriso fácil, um perfeito conquistador, herdeiro de um verdadeiro império dos transportes, sempre foi muito rico e conheceu Liah na faculdade, juntos os dois sonham em formar uma família feliz, ou pelo menos é isso que ele quer que Liah acredite ser verdade.
Cloe
Noiva de Ethan, uma mulher ambiciosa, ciumenta e complicada, extremamente mimada nunca soube o que é passar dificuldade, arrogante e bastante metida, transformara a vida de Liah em um inferno. Cloe tem 30 anos é médica no mesmo hospital que Ethan e é do signo de touro.
Joe
Pai adotivo de Ethan, é um homem simples do campo que apesar de ter ajudado o filho a construir sua fortuna nunca perdeu a simplicidade, ama cavalos desde sempre e estará ao lado de Ethan para o que for necessário, Joe é do signo de gêmeos e tem 65 anos.
Julha
Governanta e cozinheira na casa de Ethan, é uma mulher que já sofreu muito na vida e que por essa razão carrega muitas chagas dentro de si, porém possuí um enorme coração e está sempre disposta a ajudar o que for, pois sabe o quanto uma mão estendida pode ser bom em um momento difícil.
Julha é ariana e um pouco sem paciência, tem 58 anos.
Karmine
Karmine é empregada na casa de Ethan, falante e muito atrapalhada gosta muito de conversar e fará de tudo para poder ajudar Liah se tornando uma forte aliada, Karmine é pisciana muito distraída e um pouco aérea o que a colocará em situações complicadas. Ela tem apenas 21 anos.
Geraldo pai de Cloe
Capitão da marinha, mulherengo e muito engraçadinho, um homem astuto e esperto que complicará as coisas ajudando a filha a investigar quem de fato é Liah, tem 63 anos é viúvo e é do signo de gêmeos.
Marília e Carlos
A mãe de Liah, psicóloga, tem 55 anos, sempre foi uma pessoa fria e prática que acreditava que o dinheiro era a solução de todos os problemas, porém após perder o marido o pai de Liah descobriu em Carlos seu atual marido o que o amor de verdade é capaz de fazer e como ele é capaz de transformar as pessoas, Carlos tem 48 anos, é um homem jovial e divertido do tipo que arranca risos de qualquer um, sempre disposto a ajudar tentará de todas as formas aproximar mãe e filha, pois sabe que Marília e Liah tem uma relação difícil e cheia de lacunas.
Cecília e Celso
Cecília é a melhor amiga de Liah, casada com Celso um irlandês que não tem muito dinheiro mas lhe deu a vida mais feliz que ela poderia ter, Cecília é pisciana e Celso Aquariano, os dois são dois opostos que se completam, juntos eles tem dois filhos, Eduardo de seis anos e Maria Clara.
Khalifa...
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O sheik que teve sua vida salva por Ethan, um homem benevolente, gentil, generoso e muito grato por tudo que Ethan fez, braço direito de Ethan e melhor amigo, é do signo de Capricórnio, direto, sedutor e misterioso, a aparência dele será revelada ao decorrer do livro! Aguardem!
Boa leitura!
O vento quente de agosto bagunçava meus cabelos enquanto o reflexo do sol dançava sobre a piscina. A decoração do casamento parecia saída de uma revista: flores artificiais davam um toque romântico, o buffet estava impecável, a bebida corria solta, e os convidados riam animados pelo jardim. Tudo estava perfeito.
Tudo, menos eu.
Por dentro, uma inquietação latejava desde a última semana, quando recebi um pacote inesperado. Meu avô havia falecido há dez anos, mas deixara instruções para que aquele embrulho fosse entregue apenas um pouco antes do meu casamento.
Abri-o sem imaginar o que encontraria. Fotografias antigas caíram em minhas mãos — lembranças das férias na fazenda dele. Até aí, nada demais. Mas então, em uma das imagens, vi o rosto que jamais esqueci: “Ethan”.
Meu primeiro amor.
Meu único amor.
Naquele instante, diante da foto, perguntei a mim mesma se estava cometendo o maior erro da minha vida.
Magnus, o homem que me esperava no altar, era perfeito. Educado, charmoso, o sonho de qualquer mulher. Mas não o meu. Porque meu coração, teimoso, ainda pertencia a outro.
Meu olhei no espelho alisando o vestido de noiva, o que as pessoas diriam se eu desistisse agora? Eu me tornaria a piada, e Magnus, coitado, ele não merecia isso, eu precisava afastar essa ideia absurda da cabeça.
Eu tinha conhecido Magnus em uma confraternização da faculdade, eu estava me formando e ele era amigo de um conhecido meu e já era formado, de inicio não tivemos muita química, na verdade conversamos tão pouco que eu nunca imaginei que aquilo poderia ir à diante, porém, depois daquela noite tivemos mais alguns encontros e esbarrões e em um desses momentos, achamos que seria bom nos darmos uma chance, ou melhor, minha mãe achou que seria bom eu dar uma chance, eu já estava com 24 anos e não tinha um relacionamento, de acordo com ela, eu estava ficando velha demais e logo ninguém iria me querer.
Eu e minha mãe não éramos muito próximas, acho que de fato nunca tínhamos sido, ela nunca foi presente em minha vida, na verdade eu vivi minha vida inteira na casa de parentes, como na casa de meu avô onde conheci Ethan, ela estava sempre ocupada demais fazendo uma viagem ou participando de algum evento importante, sua vida era baseada em compras, viagens e cirurgias plásticas, parecendo muitas vezes ser mais nova que eu.
Quando anunciamos nosso casamento ela ficou radiante, ela disse que Magnus seria o melhor partido que eu poderia ter, Magnus era o único herdeiro de uma indústria moveleira e sendo eu a única herdeira de uma indústria de transportes uma união nossa seria um verdadeiro estouro.
Após três anos de noivado eu entrei em uma verdadeira crise existencial, tinha acabado de perder meu pai e tudo parecia desmoronar a minha frente, foi quando decidi que deveria terminar meu relacionamento com ele, minha mãe surtou, eu já estava com 27 anos, velha demais para ficar solteira ela disse, acabaria morrendo encalhada, ela não se importava muito se eu estava feliz ou não, na época a única pessoa que ficou ao meu lado foi Cecília, que era minha amiga de infância, a irmã que eu não tinha tido, me conhecia como alguém da família dela e sempre me acolhia quando algo dava errado, eu estava decidida a não voltar atrás e quando eu e Magnus demos um tempo para repensarmos nossa situação foi quando minha mãe me procurou.
- Liah\, repense... Já tem idade para saber que essa união tem tudo para dar certo.
- E o que sabe sobre uniões com tudo para dar certo? Meu pai te traiu a vida inteira\, com inúmeras amantes e você sabia de tudo e se calou...
- Liah querida\, amor não é tudo\, acredite\, um dia você ficará velha e entenderá o que eu estou te dizendo\, o amor\, o amor é bom quando somos jovens\, mas quando envelhecemos estabilidade fala muito mais alto\, o seu pai me traia\, mas nunca deixou nada faltar eu sempre tive tudo que quis...
- Viagens\, carros importados\, bolsas\, roupas de grife isso paga as traições?
- É claro que paga\, tínhamos um acordo e éramos felizes assim\, eu não o cobrava e ele não limitava o cartão de crédito\, sempre deu certo com nós. – Ela ficou um tempo em silêncio estudando minha reação de choque e por fim finalizou com algo que eu não esperava. – E tem mais\, a empresa do seu pai não vai nada bem\, com a crise que o país vem enfrentando o aumento do combustível e dos impostos\, não está nada fácil... Acho que deveria pensar bem\, Magnus assumindo a empresa poderá salvar o império de seu pai.
- O que? Quer que eu me case para salvar a empresa é isso?
Ela revirou os olhos como se aquilo não fosse um absurdo.
- Não haja como se isso fosse um absurdo Liah\, uniões dentro do ramo dos negócios são super comuns\, e nem será um sacrifício tão grande assim\, afinal vocês gostam um do outro\, não gostam?
Eu fiquei tão furiosa com ela depois disso que ficamos mais de um ano sem nos falar, acabei reatando com Magnus, porém era difícil ter que encará-la, fiquei sabendo por conhecidos nossos que ela estava namorando um rapaz comum, Carlos era seu nome, ele era bem mais novo que ela, não era rico, tinha um emprego comum e levava uma vida comum, eu quase não acreditei quando soube, disse que só podia ser piada, porém, meses depois vi com meus próprios olhos, o inacreditável tinha acontecido, minha mãe pela primeira vez na vida dava ares de apaixonada, e não parecia se importar com status ou presença social, aquilo era hipocrisia demais, eu deveria me casar para salvar a empresa e garantir um futuro, mas ela podia se dar o luxo de viver apenas por amor, a raiva foi tanta que passei a ignorá-la ainda mais, voltando a encontrá-la somente no batizado do primeiro filho de Cecília, minha amiga de infância que ela era a madrinha.
Carlos por sua vez não era uma pessoa ruim, porém me limitei a ser apenas educada com ele, não queria fazer amizade, não queria manter contato, talvez eu estivesse sendo infantil agindo assim, mas em partes sentia inveja do que eles tinham, eles pareciam perfeitos juntos, coisa que nunca vi entre ela e meu pai, aquilo me corroeu por dentro.
A verdade é que eu não sabia lidar muito bem com meus sentimentos, tudo em mim era um conflito, por que eu estava em conflito comigo mesma.
Cecília entrou entusiasmada em meu quarto, sua barriga de grávida gigante ficava perfeitamente linda naquele vestido cor de água que eu achava que ressaltava seus olhos castanhos e seu cabelo acaju, a maquiagem dela era simples, mas muito bonita, ela me olhou sorrindo.
- Animada? Sentindo fogos de artificio no peito?
Eu apenas a olhei e tentei não parecer tão fria, afinal ela era minha amiga.
- Bom\, o dia chegou e eu vou me casar.
O sorriso dela desapareceu, ela se aproximou de mim, seus olhos carinhosos procurando os meus.
- Não\, não\, não... Não gosto do que vejo\, que olhar é esse? Por favor\, Liah\, seja sincera com seus sentimentos\, quer mesmo fazer isso?
- Acho que eu não tenho muita escolha agora.
- Como não? Sempre temos uma escolha amiga\, se é por causa das pessoas lá fora eu posso fazer um escândalo\, colocar todo mundo para correr\, eu posso fingir estar parindo o meu filho se for o caso\, mas ninguém ousará te questionar ou falar qualquer coisa que seja...
- Não funciona assim no mundo dos ricos\, acho que você não entenderia...
Ela abaixou o rosto, Cecília se orgulhava da vida simples que levava e eu estava sendo uma escrota ridícula.
- Tem razão\, eu não entendo\, mas entendo de amor e não vejo amor nos seus olhos quando olho para você\, escute Liah\, eu sei que nossas vidas são muito diferentes\, e eu não me importo com isso\, não trocaria nenhum dinheiro pelo que eu tenho com Celso\, tem mesmo certeza de que irá subir naquele altar e se casar hoje?
Eu soltei o ar com força.
- Meu avô me mandou um presente\, na verdade\, pediu que me entregassem no dia do casamento\, ele deve ter planejado isso antes de morrer\, por que sabia que não viveria para me ver de noiva...
- E o que é esse presente?
- Uma caixa de fotografias\, cheias de lembranças da infância\, na época eu sonhava em ser fazendeira\, mas ele morreu e a fazenda foi vendida...
- Não deve ser por causa da fazenda que está assim.
Desmoronei sentando na cama, não me importando nem um pouco com amassar o vestido.
- Tem fotos de Ethan na caixa também\, aliás\, minhas e dele.
A boca de Cecília se abriu e se fechou como se agora compreendesse tudo, sim, o problema em questão não era a fazenda, o passado ou o casamento, era Ethan, o rapaz com quem em tinha sonhado por toda adolescência e jurado amor eterno, o rapaz que eu prometera fugir e me casar aos dezessete anos...
- Nunca mais soube dele?
- Não\, ele desapareceu.
- Nem mesmo uma ligação?
- Não.
Ela segurou minhas mãos e me encarou.
- Acha que o que sente por Magnus será capaz de superar essa lembrança e te fazer esquecer ele de vez?
- Não\, não acho... Mas e que escolha eu tenho? Mesmo que eu não me case com Magnus\, que por sinal é perfeito para mim\, mesmo que eu decida cancelar tudo\, isso não me trará Ethan de volta\, eu estou com trinta e dois anos Cecília\, faz quinze anos que não vejo Ethan\, sinto mas\, essa história precisa morrer hoje e ser enterrada no passado junto com aquela maldita caixa.
Eu disse apontando para o presente que jazia solitário sobre a escrivaninha, Cecília me abraçou com carinho e eu me permiti soltar alguns soluços e lágrimas, depois disso ela me ajudou a corrigir a maquiagem, o casamento aconteceria e tudo seria como deveria ser, eu seria muito feliz com Magnus, teríamos filhos lindos e logo eu estaria tão ocupada criando eles que Ethan deixaria de ser uma sombra do passado para não ser mais nada.
Ouvimos batidas na porta e eu vi Carlos espiar para dentro, eu não tinha mais pai ou avô e por mais que não tivesse nenhum vinculo afetivo com ele, achei que seria justo demostrar um pouco de consideração e chama-lo para me levar ao altar.
- Está pronta? Podemos ir? Estão todos esperando...
Eu assenti com a cabeça, Cecília me deu um último beijo e saiu do quarto, Carlos me ajudou a arrumar o vestido e depois me deu o braço, caminhamos em silêncio pelo corredor da casa e assim que alcançamos as escadas fomos bombardeados por fotógrafos de várias revistas de moda, o meu casamento era de fato o casamento do ano, a união de dois grandes herdeiros sendo concretizada em nome do “amor”... Suspirei.
Não que Magnus não fosse digno de ser amado, ele era, na verdade era perfeito, era tão carinhoso, tão compreensivo, ele parecia ter saído de m filme romântico da seção da tarde, nunca esquecerá uma sequer data importante, na verdade era eu quem costumava esquecer, ele nunca deixará de me presentear, fazia tudo para me agradar, mesmo atolado em trabalho na empresa cancelava a reunião que fosse apenas para sair comigo, onde mais eu encontraria um homem assim?
Meu padrasto deve ter sentido a tensão em mim enquanto caminhávamos, paramos na porta que estava toda enfeitada de flores e ele abaixou a cabeça procurando meus olhos.
- Escute Liah\, eu sei que não somos próximos\, na verdade foi uma surpresa para mim me convidar para levá-la ao altar...
- Minha mãe deve ter ficado feliz\, aliás\, ela deve estar explodindo de felicidade hoje.
- Não\, na verdade\, foi ela quem me pediu para falar com você...
Eu olhei para ele sem esconder a mágoa e a raiva, ele que pensasse muito bem no que ia me dizer, pois havia muita coisa em jogo.
- O que foi que ela disse?
- Ela disse\, e eu digo também\, que se não tiver certeza\, se tiver a mínima dúvida de que isso é o certo\, que daremos um jeito\, e que desistir não te fará mais fraca.
Eu estava incrédula a mulher que tinha me jogado aos leões agora no dia do casamento, minutos antes da cerimonia tinha tido a coragem de mandar seu marido falar comigo e me dizer para desistir, será que ela tinha noção do que isso significava?
- Eu vou me casar com Magnus\, eu o amo\, e serei feliz com ele\, diga a ela que não precisa se preocupar com nada\, a pensão dela continuará sendo paga.
Ele abriu e fechou a boca sem ter coragem para responder, voltei a olhar para frente e vi Magnus, lindo no seu terno perfeitamente desenhado em seu corpo, Magnus era mais alto que eu, tinha o cabelo castanho escuro, uma barba rasa e sobrancelhas grossas e marcantes, um olhar perfeitamente sedutor e um sorriso que me encantava.
Ouvimos a marcha nupcial e caminhamos em silêncio, na chegada ao altar Carlos sorriu para mim, beijou-me na face e desculpou-se em tom baixo no meu ouvido, eu compreendi que ele não tinha feito por mal, talvez ele realmente se preocupasse, porém eu não conseguia ver onde minha mãe podia pensar que isso funcionaria.
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