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O Amor Mora ao Lado

Aviso

Aviso:

Tudo que você encontrará neste livro é fruto da minha imaginação. Nomes de pessoas, cidades, instituições e eventos são totalmente fictícios e não têm relação com a realidade, haverá poucas imagens por causa de direitos autorais

Algumas partes da história podem conter temas sensíveis, drama intenso e conteúdo sexual.

Se você decidir continuar, esteja preparado para rir, se emocionar e se apaixonar junto com os personagens.

Descrição dos personagens principais.

Nome: Rafael Hunter

Idade: 30 anos

Data de nascimento: 12 de março de 1995

Cidade natal: Toronto, Canadá

Residência atual: Upper East Side, Nova York, EUA

Profissão: Policial Investigador

Departamento: Divisão de Investigação Criminal / Setor de Operações Especiais (inclui trabalho infiltrado)

Família:

Pai: Michael Hunter, executivo financeiro

Mãe: Claire Hunter, médica pediatra

Irmão: Ethan Hunter, 27 anos, designer gráfico

Animal de estimação: Não curte animais

Romance: Solteiro

Passar tempo: Corrida, box, academia

Perfil:

Rafael é um policial sério e disciplinado, com um histórico impressionante como investigador e infiltrado em operações de alto risco. Ele é focado, meticuloso e possui uma presença imponente que intimida até os criminosos mais experientes. Apesar de sua postura dura, é extremamente protetor com quem ama e não mede esforços para proteger inocentes. Sofre de insônia crônica devido às missões e ao estresse do trabalho, e luta constantemente para equilibrar sua vida pessoal com a carreira intensa.

Curiosidade:

Apesar de ser durão e sério no trabalho, Rafael tem um lado doce: ele adora confeitos e doces fofos, colecionando mini cupcakes, macarons e chocolates coloridos, sempre que está estressado, um desses doces consegue trazer um sorriso inesperado ao seu rosto.

Nome: Isabella “Bella” Reynolds

Idade: 27 anos

Data de nascimento: 8 de julho de 1998

Cidade natal: Chicago, Illinois, EUA

Residência atual: Upper East Side, Nova York, EUA

Profissão: Psiquiatra/ celebridade

Departamento/Especialidade: Clínica privada e hospital universitário

Romance: Namorando

Família:

Pai: Jonathan Reynolds, cirurgião cardíaco

Mãe: Margaret Reynolds, anestesiologista

Irmão de quatro patas: Pipoca ( um salsicha que ama fazer bagunça)

Perfil:

Bella é uma jovem psiquiatra brilhante e empática, com talento natural para entender e ajudar as pessoas acabou virando uma celebridade por causa da sua beleza e dedicação ao trabalho levando visibilidades as causas sociais, apesar de sua aparência doce e calmante, possui personalidade forte e opinião firme quando acredita no que é certo. Determinada e curiosa, ela equilibra sua vida profissional intensa com momentos de lazer e hobbies variados, incluindo viagens, leitura e música.

Curiosidade divertida:

Apesar de sua mente brilhante e refinada, Bella tem um gosto musical um tanto duvidoso, adora músicas que surpreendem e divertem os amigos e é completamente apaixonada por comidas salgadas e apimentadas, capaz de colocar molho extra em qualquer prato sem hesitar. Um rosto conhecido na mídia e nas capas de revistas médicas, ela tem um relacionamento de longa data com um famoso âncora de jornal tudo indica que estão prontos para o próximo passo, ou não.

E. E. Cummings –

"Eu sou seu, não por causa de quem você é, mas por causa de quem eu sou quando estou com você."

Boa leitura, com carinho ⭐

Pesadelos e Novos Começos

Rafael

Acordei com o coração batendo descompassado, a respiração irregular, e o corpo ensopado de suor, ainda podia ouvir os gritos, ainda podia sentir o cheiro de sangue no ar, a missão voltava a mim, implacável, como se estivesse acontecendo agora. Corpos estendidos no chão, olhares vazios, rostos de pessoas que eu jurava proteger e que haviam morrido por minha falha. Cada detalhe do massacre estava gravado na minha mente, se recusando a se apagar, aquelas imagens queimavam meus olhos mesmo com os meus olhos fechados, assim que abri lhei para o relógio: 4h da manhã um frio cortante percorreu minha espinha.

— Três horas de sono, um luxo que não posso me dar. — murmurei em voz baixa, enviando uma mensagem rápida para mim mesmo como se pudesse organizar meus pensamentos por texto.

Levantei-me, sentindo o chão frio sob meus pés, o apartamento silencioso parecia absorver minha fúria e minha exaustão, vesti minhas roupas de treino e saí. O ar da madrugada era gelado, cortante, uma sensação de alerta permanente, as ruas do Upper East Side estavam desertas, silenciosas, quase respeitosas diante da minha raiva e do meu cansaço. Corri, sentindo cada músculo protestar e cada respiração se misturar ao frio intenso, era como se cada passo ajudasse a arrancar o pesadelo que me agarrava, mas, no fundo, eu sabia que não haveria alívio completo.

De volta ao prédio, fui direto para a academia Meus punhos acertaram o saco de boxe com violência, e cada golpe carregava não só a raiva do pesadelo, mas a frustração de dias, semanas e meses de tensão acumulada, corri na esteira, depois no tapete, sentindo o corpo arder, e por alguns minutos, a dor física parecia mais suportável do que a dor na mente o treino era um ritual, uma tentativa de me reconectar com algo que não fosse horror.

Quando finalmente terminei, cansado, mas mais centrado, notei algo estranho no corredor do meu prédio. Caixas empilhadas, móveis novos, pequenos detalhes que gritavam feminilidade e bom gosto. Alguém estava se mudando para o apartamento ao lado, uma garota, pelas cores suaves e pelos objetos delicados, um detalhe sem importância? Talvez, mas algo dentro de mim registrou cada item, cada movimento. Voltei para meu apartamento, tomei um banho rápido e vesti o uniforme para o trabalho, o humor continuava ruim, carregado de tensão e raiva contida cheguei à delegacia e, como esperado, meu chefe me chamou, preparei-me para uma bronca. O plantão anterior tinha sido um desastre, meu ataque de raiva quase colocou a equipe inteira em risco meu histórico impecável não pesava tanto quanto aquele momento.

— Rafael, sente-se — disse ele, sério, olhos fixos nos meus. — Você vai ficar afastado das operações de risco.

— Não posso — disse, a voz firme, mas carregada de frustração. — Estou seguindo uma pista crucial sobre um carregamento de drogas.

Ele suspirou, já sabendo que qualquer argumento meu não mudaria a decisão dele.

— Sua única opção agora é ouvir — disse. — Você fará terapia ou terá que se aposentar.

Revirei os olhos, lembrando das inúmeras vezes em que tentara conversas inúteis, exercícios mentais que nunca tinham efeito.

— Já fiz terapia, chefe — retruquei.

— Faça de novo então, vá na consulta — respondeu ele, firme. — Faça o tratamento, traga o laudo. Enquanto isso, trabalho administrativo, patrulha de rotina, nada de operações grandes. Me prove que você está apto a trabalhar ou então a aposentadoria te espera, estamos entendido?

— Entendido, senhor — murmurei, tentando não explodir.

Ele me entregou o endereço da clínica no caminho, meus pensamentos eram uma mistura de raiva e cansaço. Mais uma sessão inútil, pensei, sempre a mesma ladainha, mas eu precisava cumprir, eu precisava mostrar controle, mesmo quando meu cérebro insistia em me torturar com lembranças que não deveriam existir.

Cheguei à clínica que fica em um shopping, um lugar moderno, frio e impessoal, cheio de relógios e paredes brancas. Sentei-me diante do psicólogo e, antes que pudesse falar, ele me olhou com aquela expressão que parecia dizer “não há solução fácil para você” e bem dito e feito assim que ele analisou a minha ficha, e me escutou pelos longos quarenta minutos ele disse:

— Rafael, não vou conseguir ajudá-lo — disse ele, sério.

— Você tem que me ajudar — respondi, sentindo o estresse se transformar em frustração pura. — Preciso sair dessa antes que algo pior aconteça.

— Vou ter que encaminhá-lo a um psiquiatra — disse, finalmente.

— E qual é a diferença? — perguntei, impaciente.

— Psicólogos trabalham com técnicas, conversas, apoio emocional, Psiquiatras lidam com traumas mais profundos, podem prescrever tratamentos. A profissional que vou indicar é jovem, mas uma das melhores no ramo, talento excepcional marcarei sua consulta em breve.

— Tudo bem — murmurei, resignado.

Saí da clínica e caminhei até o estacionamento, mesmo sendo cinco da tarde o lugar estava escuro, silencioso e bom cheio de carros para todo lado, mas cada passo ecoava no concreto, e o frio parecia intensificar a sensação de alerta. Foi então que meu coração deu um salto o meu carro, meu orgulho, meu refúgio, estava sendo vandalizado, uma mulher com uma lata de spray em mãos, pichava insultos, desenhos grotescos e palavras de ódio sobre meu carro.

— Ei! — gritei, correndo até ela. — Solta o spray!

Segurei seu braço, ela exalava cheiro de álcool misturado com perfume forte, e seus olhos vermelhos fixaram-se em mim com uma mistura de desafio e raiva.

— Me larga, eu preciso dar uma lição nesse traidor — gritou, rindo de forma nervosa e alta, mas sem se mover.

Senti o sangue subir a raiva se misturava com a incredulidade o meu carro? Meu símbolo de controle, cuidado e disciplina.

— Solta o spray — disse novamente, firme. — Agora.

Ela me olhou com desdém, o riso nervoso tremendo, o cheiro de álcool ainda forte, o braço tenso, pronto para resistir, mas havia algo mais um traço de ousadia que me fez arquear uma sobrancelha.

— Porquê você tá pichando o meu carro — murmurei, cada palavra carregada de tensão.

Ela respirou fundo, o cheiro de álcool e perfume se misturando, e sorriu de forma torta, meus sentidos estavam alerta, minha mente girando entre o choque, a raiva e uma estranha curiosidade.

— Que besteira você tá falando esse cara e do maldito do meu namorado. — Ela disse cheia de ousadia.

Em anos de profissão eu nunca tinha encontrado uma mulher tão bela e tão louca ao mesmo tempo.

Uma semana ruim

Isabella

A minha semana começou mal, não mal tipo “esqueci o guarda-chuva e caiu uma tempestade”. Mal do tipo “a vida decidiu rir da minha cara e eu virei a piada principal”. Primeiro, um empresário com memória curta achou que seria uma boa ideia me convidar para voltar a atuar, eu ri na cara dele, não porque a proposta era ruim, convenhamos, dinheiro sempre é bom, mas porque ele parecia ter esquecido que a minha “carreira” de atriz terminou quando eu tinha quinze anos e estava cansada de ser chamada de a menininha fofa das propagandas de iogurte.

Hoje, eu sou psiquiatra, Doutora Isabella Reynolds e olha, não foi fácil chegar aqui eu tive que ouvir que era “médica de fachada”, “celebridade frustrada”, que “não passava de uma atriz tentando brincar de médica". Eu engoli cada uma dessas merdas com classe, ralei dobrado, e agora sou respeitada, não vou jogar tudo no lixo só porque alguém acha que seria “divertido” me ver chorando em frente às câmeras de novo.

Como se não bastasse, meu apartamento resolveu me trair também: um cano estourou e transformou minha sala em uma piscina olímpica sem troféu, sem medalha, só cheiro de mofo e prejuízo, graças à minha mãe, a maravilhosa doutora Margaret eu consegui outro apartamento às pressas, ela encontrou um lugar no Upper East Side, e eu aceitei, não era hora de frescura enquanto a mudança e o contrato estavam sendo preparada eu fiquei em um hotel. Até aí, dá para dizer que era apenas uma sequência de pequenos infernos, mas a vida, sempre criativa, decidiu adicionar drama e eu, que tenho senso de humor ácido, até achei engraçado no começo até que não foi mais.nEu jurava que, apesar de tudo, o final da semana seria melhor porque eu tinha um namorado e não qualquer namorado: Mark, o jornalista brilhante, charmoso e mais velho, claro. O tipo de homem que sua mãe aprovaria porque “é estável, querido, sério” a gente se conheceu na faculdade, ele foi visitar um amigo no meu setor e parecia coisa de filme: amizade que virou paixão. E nos últimos meses, ele vinha dando sinais de casamento, sabe aquelas indiretas sobre filhos, casa no campo, “já pensou no seu vestido de noiva”? Pois é. Eu estava pronta para receber um anel. Mas na sexta-feira eu decidi fazer uma surpresa, ingênua que sou, fui até o estúdio dele. Entrei sorridente, leve, pensando em saltar nos braços dele e o que eu encontro? Meu namorado de “vida privada” aos beijos com a garota do tempo dentro do camarim dele a garota do tempo A versão barata de uma previsão ruim. Naquele momento, eu considerei um escândalo digno de novela mexicana, socos, tapas, talvez um “como você ousa?" Mas não eu, a psiquiatra séria, a mulher respeitada, apenas virei as costas e fingi que não vi nada, engoli como quem engole um comprimido sem água: doloroso, amargo, entalado. No sábado, a cereja do bolo, consulta marcada para receber resultados de exames, eu vinha sentindo desmaios frequentes, dores de cabeça que me faziam querer arrancar o próprio cérebro, pensei: enxaqueca, estresse, talvez anemia, nada demais. Sentei-me diante do médico, um sujeito de meia-idade com óculos grossos, ele abriu a pasta com a calma de quem vai anunciar que sua pizza atrasou, não que sua vida acabou.

— Senhorita Reynolds os exames confirmaram um tumor no cérebro.

Eu soltei uma risada curta. — Tumor? O senhor tem certeza que está lendo o resultado certo?

Ele me olhou por cima dos óculos. — Tenho! O tumor está pressionando a região que controla as emoções. É por isso que você está sorrindo ao receber essa notícia.

Minha risada morreu.

— Então é benigno? Pode operar?

Ele suspirou. — O tumor está em um local muito arriscado, uma cirurgia seria fatal.

— E o que eu posso fazer, então?

— Apenas cuidados paliativos, vou pedir mais exames, mas sem tratamento, você teria, no máximo, seis meses de vida.

Seis meses, meio ano, duzentos e poucos dias.

Eu levantei como se o chão estivesse em chamas. — Eu não vou fazer exame nenhum nem tratamento.

— Doutora Reynolds... — ele começou.

— Obrigada, doutor, foi esclarecedor. — Sorri de novo, porque era tudo o que eu conseguia fazer. — Tenha um bom dia.

Saí do consultório como quem sai de um filme ruim o mundo, até então caótico, de repente ficou sem graça. O que eu fiz? Talvez pelo choque, talvez porque sou boa em autossabotagem: eu fui beber, dois dias sem dormir, hotéis baratos, bares com cheiro de fritura, boates cheias de gente suada, engoli vodka, tequila, cerveja qualquer coisa que fizesse meu cérebro calar.

Na segunda-feira, eu estava destruída e brava, brava com Deus, com Mark, com minha cabeça defeituosa. Para variar, meu celular vibrou: mensagem da minha mãe. “O novo apartamento já está pronto, suas coisas estão organizadas no apartamento 505”

Respirei fundo, tomei um banho gelado e pensei: ótimo. Tenho seis meses, um apartamento novo e um namorado traidor perfeito. Mas eu não sou do tipo que chora no travesseiro, não eu sou do tipo que pega o celular, olha a localização do namorado e descobre que ele está em um shopping, como se nada tivesse acontecido a raiva subiu como um foguete.

— Se eu vou morrer, alguém vai comigo, seu filho da puta.

Segui o desgraçado pelo shopping, observando como eu fui ficar com esse homem ridículo.

— Sua namorada está desaparecida desde sexta, e você não me manda uma mensagem, seu filho da mãe.

Aí veio a epifania, entrei em uma loja, comprei um spray de tinta e um martelo sim, um martelo não sei se eu pretendia destruir o carro dele ou a cara dele, mas eu estava decidida.

Desci para o estacionamento quase vazio procurei o carro como quem caça tesouro, quando finalmente encontrei, sorri com a satisfação de uma vilã de desenho animado e comecei a trabalhar.

“TRAIDOR.”

“TE ODEIO.”

Desenhos obscenos, palavrões criativos, um verdadeiro mural de ódio estava quase poético, eu já estava pronta para a obra-prima, quando uma mão firme agarrou meu pulso.

Virei-me assustada e dei de cara com um homem alto, olhos claros, expressão de poucos amigos, aquele tipo de cara que parecia ter saído direto de uma revista.

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