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SÓ ENTRE NÓS

APRESENTAÇÃO DOS PERSONAGENS

HUNTER
HUNTER
"O Arrogante e Dominador."
Ele tem o tipo de corpo que parece ter sido esculpido com raiva: braços largos, ombros de nadador, peito definido até demais, como se cada músculo desafiasse quem ousasse encará-lo por muito tempo. A pele, ainda úmida do treino, brilha sob a luz como se soubesse o efeito que causa.
O cabelo é bagunçado com intenção. Um loiro acinzentado que despenca sobre a testa, e que ele costuma secar com preguiça... a toalha passando devagar pela nuca, revelando veias tensas nos braços. Ele tem aquele tipo de beleza que irrita: consciente, insolente, letal.
O olhar é cortante, sempre de cima, como se o mundo estivesse alguns degraus abaixo dele. Ele entra nos lugares como quem não precisa pedir permissão. E se encostar em você… é porque quis. Nunca por acaso.
No clube de natação, dizem que ninguém suporta dividir raia com ele, não por causa da performance, mas pelo ego. Mas é no quarto compartilhado, no silêncio das madrugadas e nas provocações arrastadas, que se descobre o que realmente é perigoso nele: ele sabe que você o deseja. E vai usar isso contra você.
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Nome: Hunter Status: Campeão absoluto do clube de natação universitário Personalidade: Arrogante, dominante, seguro de si. Nunca se apaixonou, nunca teve que correr atrás de ninguém. Está acostumado a vencer. Vai iniciar essa relação como um jogo de poder e desejo... e vai com tudo. Aparência: Corpo atlético e esculpido, cabelos loiro-acinzentados bagunçados, olhar cortante. Carrega no corpo e no jeito a certeza de que pode ter quem quiser.
HUNTER
HUNTER
Você vai ser meu. A questão é quando.
***
DANTE
DANTE
"O Confiante que se deixa Dominar."
Ele tem uma beleza limpa, firme, que não pede atenção... exige. Ombros largos, corpo definido sem exageros, a pele ainda úmida depois do banho. O cabelo escuro cai com naturalidade sobre os olhos, e há algo no seu olhar que faz parar o tempo: foco. Determinação. Um “não mexe comigo” que escorre mesmo em silêncio.
É novo no clube de natação, mas já chegou impondo respeito. Foi o melhor nas seletivas, conquistou uma vaga antecipada nos dormitórios e, por ironia do destino, acabou dividindo o quarto com o campeão. Com Hunter.
Desde o primeiro olhar, soube que o cara seria um problema. E desejou o problema mesmo assim.
Mas ao contrário de todos que se rendem a Hunter num piscar de olhos, ele não baixa a guarda fácil. É seguro demais, centrado demais. Sabe quem é, o que vale, o que quer. E isso só torna tudo mais instigante: quando ele permitir ser dominado, não será por fraqueza. Será por desejo. Por fogo. Por um sim silencioso que vale mais que qualquer súplica.
Ele não recua. Mas também não foge. Vai provocar sem saber. Vai resistir sem querer. E, quando ceder… vai ser com tudo.
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Nome: Dante Status: Calouro prodígio do clube de natação Personalidade: Seguro de si, vencedor, desejado... e sabe disso. Conquistou a vaga nos dormitórios antes mesmo das aulas começarem. Não é submisso: ele escolhe ceder. E quando cede... incendia tudo. Aparência: Corpo definido com perfeição, pele quente de treino, cabelos escuros e bagunçados. Tem um olhar atento, de quem lê intenções antes que elas sejam ditas.
DANTE
DANTE
Você não me domina. Eu só deixo você achar que sim.

Início do Fim

(Sexta-feira à noite. Vestiário do clube de natação. Luzes fracas, vapor no ar.)
“A equipe inteira já se foi, todos saíram para comemorar a classificação para os jogos interuniversitários. Dante ficou para trás. Esperou. Queria silêncio. Queria um banho. Queria paz. Ele caminha até o último box. Abre a torneira. O som da água quente toma o espaço. Um ruído constante, abafado, quase hipnótico.”
“Dante termina de se despir. Deixa a sunga molhada cair no chão. Entra debaixo do chuveiro. Encosta as costas na parede, o rosto voltado para cima. Deixa a água escorrer pelo corpo. Lenta. Quente. Um suspiro escapa de seus lábios enquanto seus músculos relaxam, mas só em parte. A tensão ainda está ali. Pulsando por baixo da pele. Porque o motivo real da tensão não foi com os outros. Ele ainda está na piscina. Fecha os olhos. A respiração começa a desacelerar. Por fora, parece calmo. Por dentro, nem perto disso.”
“Dante gira lentamente sob a água, virando-se de frente para a parede de azulejos. Apoia as mãos na parede. A cabeça baixa. O vapor envolvendo o corpo como um manto. A água escorre pelas costas, deslizando entre as omoplatas, descendo pelos flancos até alcançar os quadris. Quente. Constante. Quase suficiente. Ali, sob o chuveiro, ele enfim sente paz. Mas a paz não dura.”
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(Som de passos. Lentos. Descalços. Molhados. A porta do box range.)
“Dante não ouve. Não percebe. Não até ouvir o som da porta se fechando atrás dele. Seus olhos se abrem. Um leve sobressalto, acelerando seu pulso.”
DANTE
DANTE
(Ofegante, surpreso) O que você tá fazendo?
(Hunter entra no box como se fosse o dono do lugar. E talvez seja.)
HUNTER
HUNTER
(Voz baixa, carregada de sarcasmo quente) Dividindo o chuveiro.
(Dante vira o rosto por cima do ombro, ainda com a água batendo forte nas costas.)
DANTE
DANTE
(Seco) Sai.
“Hunter não sai. Pelo contrário. Se aproxima. Um passo. Dois. Até que o calor do corpo dele se mistura ao da água. Dante prende a respiração no mesmo instante em que sente. O volume do pau duro de Hunter pressionando contra sua pele nua. Um arfar curto escapa por seus lábios.”
HUNTER
HUNTER
(Sussurra junto ao ouvido dele) Não vou sair.
“Hunter segura o próprio pau com uma mão. Com a outra, mantém o equilíbrio na parede ao lado. E então fricciona, lento, firme, direto contra a curva da bunda de Dante. O toque é quente, pulsante, molhado. Dante fecha os olhos. Aperta as mãos na parede. Segura a respiração, tentando se controlar.”
“Hunter se aproxima ainda mais. O peito encontra as costas de Dante. Pele com pele. Calor contra calor. A água escorre entre eles, como se tentasse apagar algo que só incendeia. Hunter inclina o rosto. Os lábios quase tocando a orelha de Dante.”
HUNTER
HUNTER
(Voz rouca, baixa, suja de provocação) Você acha que engana quem? (Pausa curta) Acha que eu não percebi?
(Um sopro quente contra a pele úmida de Dante.)
HUNTER
HUNTER
Como me come com os olhos? Como me devora toda vez que me vê sem roupa? Como fica de pau duro quando me vê saindo do banho?
“A mão de Hunter desliza pelo flanco de Dante. Escorre pela curva do quadril até encontrar o pau de Dante. A palma envolve com firmeza. A carícia é lenta, quente. Dante arfa. Seus olhos se fecham.”
HUNTER
HUNTER
Aqui sua resposta. (Sussurra, mais perto) Você quer mais que tudo. (Pausa) Seu pau já tá latejando.
“Hunter pressiona os quadris contra Dante. O próprio pau agora duro, quente, encaixado contra ele.”
HUNTER
HUNTER
(Sem hesitação, quase cravando) E o meu também está.
DANTE
DANTE
(Voz falha, baixa) P-para... Hunter...
“Mas a voz não tem força. Hunter sorri. E se encaixa de vez. O corpo inteiro pressionado contra Dante. Os músculos molhados escorregando um no outro. Sua mão direita ainda envolvendo o pau de Dante em uma carícia lenta, firme. A outra sobe. Os dedos se cravando nos cabelos de Dante. Hunter os puxa. Fazendo-o colar as costas no peito dele.”
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HUNTER
HUNTER
(Voz firme, provocadora) Você quer mesmo que eu pare? (Sussurra no ouvido) É só dizer “não” mais uma vez.
(Os dentes de Hunter cravam no ombro de Dante. Esse geme. O corpo todo estremece em resposta.)
HUNTER
HUNTER
(Sussurra, satisfeito) Bom garoto...
“Então penetra Dante. Numa única estocada. Dante se curva, as mãos batendo na parede. Buscando apoio. A respiração ficando arrastada. A água misturada ao prazer.”
“Hunter se retira por completo, fazendo Dante arfar com a súbita ausência. Ele aproxima os lábios do ouvido dele outra vez, a respiração quente contrastando com a água que ainda cai.”
HUNTER
HUNTER
Eu vou te foder como você nunca foi fodido.
“Sem dar tempo para resposta, Hunter o toma de novo, mais fundo, mais rápido, como uma sentença. O som da pele se chocando ecoa entre os azulejos. Dante geme alto, o corpo cedendo a cada estocada. A respiração entrecortada, arfando, tentando acompanhar o ritmo brutal.”
“Hunter agarra o cabelo dele com força, puxando sua cabeça para trás. A boca encontra a dele num beijo voraz, faminto, cru. Sem gentileza, sem pausa. As mãos descem, cravando na cintura de Dante, guiando os movimentos com domínio absoluto. Os gemidos de Dante se tornam mais altos, mais desesperados, enquanto o corpo vibra com o choque contínuo de carne contra carne. O som molhado das estocadas se mistura ao da água, ao do prazer. Nenhum dos dois pensa. Nenhum dos dois freia.”
“O prazer começa a se acumular como uma corrente elétrica sob a pele de Dante. A respiração falha, os músculos tensos, o corpo arqueado sob cada investida. Ele tenta se segurar, mas não há como. Não com o jeito que Hunter o fode. Não com a mão firme apertando seu quadril, o corpo colado ao dele, a boca marcada em sua pele.”
“O orgasmo o atinge como uma convulsão. Dante se desfaz com um gemido rouco, o corpo tremendo, os joelhos quase cedendo. Hunter segura firme, sem parar. A intensidade aumenta, os movimentos ficando mais frenéticos até que ele também goza, enterrando-se fundo, o corpo inteiro estremecendo.”
“Um instante de silêncio. Só o som da água. Então, Hunter puxa Dante pelos cabelos outra vez, deixando uma mordida lenta e possessiva em sua nuca. Os lábios sobem, encostando em sua orelha.”
HUNTER
HUNTER
Ainda nem começamos.
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Como Tudo Começou (Parte 01)

“Dante permanece sob o chuveiro, a água escorrendo por seu corpo marcado de prazer. Os músculos ainda tremem, os sentidos entorpecidos. Ele fecha os olhos, tentando recuperar o fôlego. Aos poucos, o calor o acalma. O vapor sobe, envolvendo-o como um casulo silencioso. Ele encosta a testa na parede de azulejos frios, o peito arfando devagar.”
DANTE
DANTE
(Baixo, para si mesmo) O que foi isso...?
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“Alguns minutos se passam. Ele finalmente se move, desligando o chuveiro. Pega a toalha, enxuga-se com movimentos lentos, quase automáticos. O vestiário está vazio. Ele veste a cueca, depois a calça de moletom, passa a camiseta sobre a pele ainda úmida. Os dedos tremem levemente quando ele checa o relógio. 21:30h. Dante pega o celular no banco. Abre o grupo da equipe. Nenhuma mensagem nova. Digita para um dos novatos.”
DANTE
DANTE
(Msg) Ainda estão no bar?
(Alguns segundos depois, a resposta chega.)
KNOX
KNOX
(Msg) A galera já foi embora, mas tô com dois aqui num barzinho perto do dormitório. Chega aí?!
(Dante encara o celular por um instante. Depois digita.)
DANTE
DANTE
(Msg) Tô indo.
“Dante coloca o celular no bolso. Pega a mochila, joga nas costas. Antes de sair, encara por um segundo o box atrás de si. A imagem de Hunter volta à sua mente, o corpo quente, os dentes cravando sua pele, a respiração em seu ouvido. Ele desvia o olhar. Precisa espairecer. Precisa fingir que nada daquilo havia acontecido.”
***
(Barzinho próximo à universidade. Mesa no canto. Música alternativa tocando ao fundo.)
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“Dante entra, varrendo o ambiente com os olhos. Encontra Knox e Noah em uma mesa perto do balcão. Os dois estão rindo alto, copos quase vazios na frente.”
NOAH
NOAH
(Gritando quando o vê) Opa! Olha quem resolveu aparecer!
KNOX
KNOX
Atrasado, mas ainda em tempo de beber. Garçom! Uma dose de tequila e uma cerveja pro nosso campeão!
DANTE
DANTE
Não precisa, gente... tô de boa.
KNOX
KNOX
Precisa, sim. A gente classificou, porra. Vai negar um brinde?
(Dante hesita. Então suspira e senta.)
DANTE
DANTE
Tá. Mas vou pedir batata frita. Preciso comer alguma coisa.
(Noah e Knox trocam um olhar cúmplice e voltam a observar a mesa ao lado, onde três garotas conversam animadamente.)
NOAH
NOAH
(Baixando a voz) Tô te falando... a do meio já me olhou três vezes.
KNOX
KNOX
A da ponta riu de uma piada que eu fiz. Tá no papo.
(Dante ri.)
DANTE
DANTE
Boa sorte, garanhões. Tô fora dessa hoje.
(Knox vira o rosto para Dante, o encara com uma sobrancelha levantada. Depois aponta com o queixo para o pescoço de Dante, sorrindo para Noah.)
KNOX
KNOX
Aham. Tá fora porque já tá marcado, né, safado?
(Dante leva a mão ao pescoço, sentindo o ponto sensível da mordida.)
DANTE
DANTE
Fala baixo, caralho.
NOAH
NOAH
Ué, quem foi? Conta aí. Alguém da equipe?
DANTE
DANTE
Vocês não conhecem.
KNOX
KNOX
Ihhhh… misterioso. Agora que vai ter que contar mesmo.
NOAH
NOAH
É. Solta logo. A gente não vai esquecer isso. É uma das meninas da torcida né?! Só pode!
DANTE
DANTE
Se não mudarem de assunto, eu vou embora.
(Knox ergue as mãos em rendição.)
KNOX
KNOX
Tá, tá. Chato do caralho.
(O garçom chega com os pedidos. Os três brindam.)
NOAH
NOAH
Sério, mas e a vibe da equipe, hein? Nunca vi a galera tão animada. Tipo… parece real, sabe?
KNOX
KNOX
É porque é. Dessa vez a gente tem chance de fazer história. E a culpa é toda do “quarto de ouro”.
(Dante franze a testa.)
DANTE
DANTE
Quarto de ouro?
NOAH
NOAH
É como tão chamando o dormitório do novato de ouro com o campeão. Você e…
(Dante completa em pensamento...)
DANTE
DANTE
(Pensando) Hunter...
KNOX
KNOX
Os dois prodígios da natação universitária que dividem o mesmo quarto?! A galera tá apostando alto.
“Dante força um sorriso. Enfia uma batata na boca. Tudo o que ele queria agora era não pensar nele. Ele mastiga devagar a batata. O sorriso nos lábios já se desfez. O comentário de Noah e Knox sobre o ‘quarto de ouro’ ainda ecoa na mente dele, junto com o nome que ele evitava pronunciar em voz alta: Hunter.”
(O som ambiente do bar fica abafado. Risos, copos tilintando, vozes sumindo… até que tudo é tomado por um som conhecido: o som da água. Splash. O impacto do corpo contra a piscina.)
*FLASHBACK*
“Meses antes. Primeiro dia de Dante na universidade. Piscina olímpica, fim de tarde, luz dourada cortando a água. A arquibancada está quase vazia. Dante, de pé, com a mochila nas costas, observa da beira.”
“Dante já tinha ouvido falar do campeão do clube de natação da universidade. Hunter. No ano anterior, o cara tinha quebrado três recordes da liga universitária e rankeado em primeiro lugar no individual. Ele era uma lenda viva na natação. Um monstro competitivo. Um prodígio técnico. Então quando Dante recebeu a bolsa de estudos, ficou empolgado com a ideia de finalmente treinar ao lado dele. Mas nada, absolutamente nada, o preparou para a primeira vez que o viu.”
“Hunter corta a água como uma lâmina. Cada braçada é precisa. A virada é rápida. A aceleração é fluida. Tudo nele parece calibrado para vencer. Dante senta nos degraus da arquibancada. Os olhos não piscam. Não é apenas a técnica, é a maneira como aquele corpo se move, desliza, com um domínio absurdo da água. Os olhos de Dante foca nos detalhes: os ombros largos tensionando, os músculos dorsais se contraindo a cada impulso, os joelhos abrindo espaço para mais uma propulsão. O cara nada como se fosse parte da piscina. Como se fosse dono dela.”
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“A técnica beirava a perfeição. Mas o impacto de verdade… veio depois. Hunter chega ao fim da raia. Encosta na borda. Respiração controlada. Depois apoia as mãos na borda e se ergue para fora da piscina, num único movimento, fluído, preciso. A água escorre pelo corpo dele. Gotas marcando o caminho por cada músculo bem definido: braços, peito, abdômen. Os shorts colados à pele. O cabelo loiro-acinzentado molhado, caindo sobre a testa. Os lábios carnudos entreabertos, puxando o ar com tranquilidade. Ele pega uma toalha. Passa lentamente pela nuca. Os bíceps se flexionam. O trapézio salta. A respiração de Dante falha.”
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“Dante ficou de pau duro. Não pôde evitar. Foi como um soco seco no estômago, e mais abaixo. Ele abaixa discretamente as pernas. Está de bermuda larga, graças a Deus. Puxa a mochila para o colo, disfarçando. Hunter nem nota. Passa direto por ele sem olhar duas vezes. Os passos molhados ecoam pela lateral da piscina. Mas Dante... não consegue desviar o olhar. A pele molhada, o andar seguro, o silêncio ao redor. Tudo nele parecia provocar. De volta ao presente, o som do bar retorna. Dante ainda mastiga em silêncio, perdido na lembrança.”

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