Eu nunca me importei com o que os outros vão dizer de mim, sempre fui segura dos meus atos. Mas tudo muda quando eu conhece ele, ele era gentil, carismático, bonito e inteligente . Ele era o tipo ideal que todas as garotas da faculdade queriam ter ao seu lado. Resumindo e concluindo o cara era muito popular na faculdade desde o dia que ele entrou aqui, ele deixou a sua aura de lobo dominador. E toda vez que eu ía pra faculdade ouvia sempre o seu nome de lá, pra cá era sempre ele . Mas primeiro eu vou contar pra vocês como eu conhece ele.
Era numa quarta -feira e eu estava no atelier de pintura, todas as quartas e sextas -feiras eram dias de atelier já que estudo numa faculdade de artes , nessa mesma faculdade de artes estava dividida em cinco áreas e dentre elas temos: Artes plásticas, Dança, Cinema, Teatro e Música . E no meu caso, eu estou cursando artes plásticas ou dizendo melhor artes visuais e plásticas. Continuando, nessa mesma quarta -feira Lenna e eu estávamos admirando o quadro pintado pela Beatriz , uma natureza morta em específico.
— Você ouviu aquilo? Estão dizendo que o time de basquete vai jogar contra master clube amanhã. Uma das raparigas das cheerleader comenta.
— É sério, então quer dizer que não teremos aulas amanhã. Que legal! — Jenny responde com animação á sua leal subordinada.
— Como delegada de turma, devo vos informar que terá sim aulas de manhã e terão um tempo de borla para limpeza do campo. E todos obrigatoriamente devem fazer -se presentes. Afirmo dando de frente pra elas.
— porque você não para de ser uma estraga prazeres Anna. Qual é o seu problema? Não gosta de se divertir? – Jenny é uma rapariga rica e mimada que consegue tudo o que quer e quando quer.
— A gente não quer arranjar conflitos aqui Jenny, ela só estava apenas informando algo importante. Beatriz se intervém logo quando Jenny se aproxima de mim.
— Espero bem que sim , se não já sabem o que pode acontecer.
Assim que Jenny e sua subordinada saíram da sala desfilando que nem flamingos. Sinto uma raiva corroer a minha espinha. E pra piorar terei que me lidar com ela e o seu grupo de cheerleaders esse ano.
— Anna, acho melhor você manter a distância dela o mais longe possível . Lenna afirma depois de arrumar o seu quite de material.
— Não se preocupe, mas já vou avisando que se ela se meter comigo ou com alguém daqui não dizem que não avisei.
...♏...
Depois de sair da faculdade apanho um metrô que sempre me deixava na minha paragem de ida pra faculdade. Como a minha casa ficava a dois quarteirões prefere andar a pé. Vou caminhando até dar a primeira curva, sem querer me esbarro em alguém, me fazendo cair no chão.
— Olha só o que temos aqui, uma gatinha. oiço uma voz masculina que me faz entrar em pânico . Me levanto rápido pronta pra correr o mais rápido possível daí. Mas para o meu azar o cara puxa a minha mochila me fazendo cair do chão pela segunda vez, meu corpo todo gela assim que o cara saca uma faca do seu bolso .
Meu corpo gela assim que o homem saca a faca do seu bolso, minha respiração fica descontrolada. Observo o homem caminhando até mim, quanto mais passos ele dava mais eu recuava.
— Socorro! Eu grito angustiada e com medo de ser morta.
— Shhh... Ninguém virá salvar você bonequinha. Fico tão assustada que começo a tremer, são nesses momentos que tudo que havia planeado para o meu futuro tinha indo por água abaixo e que todas as minhas esperanças de alguém vir ao meu salvamento tinham acabado.
— por favor... Alguém me ajude. Digo quase num sussurro que nem mesmo eu conseguia ouvir. Quando ele chega perto de mim e eu recuou sinto as minhas costas baterem contra uma parede. Eu fico com muito medo que fecho os meus olhos e aperto eles bem forte, e quando tudo parecia ser o fim de tudo oiço alguma coisa socar na cara de alguém, fico tremendo de medo e a única coisa que oiço depois de alguns segundos são passos de alguém.
— por favor, eu te todo o meu dinheiro. Mas por favor não me mate. – Digo suplicando.
— você diz isso quando está com tanto medo assim? Surge uma voz masculina, mas não era do mesmo homem que estava com a faca na mão, essa voz era de alguém jovem. Abro os meus olhos aos poucos mais não consigo ver o rosto dele por conta da fraca luz que vinha de um poste. O cara estende a sua mão para mim, e com as mãos tremolas eu seguro a sua mão . Depois de ele me puxar de volta me deixando de pé e frente pra ele consigo ver um pouco do seu rosto mas o que me deixa hipnotizada foram os seus olhos que só consegui ver um vislumbre dos seus olhos de cor azul esverdeado, eram bonitos e chamativos.
— você está bem? Ele pergunta para mim me tirando do transe em que eu me encontrava.
— Eh, eu... Estou bem. Afirmo desviando os meus olhos dos dele.
— Tem certeza? Ele pergunta, insistindo para mim. Mas acabo afirmando acenando com a cabeça como um sinal positivo.
— Está bem se você continua insistindo que está bem porque as suas mãos estão machucadas?.– ele diz olhando em direção das minhas minhas mãos. Eu sigo o seu olhar até às minhas mãos e reparo que estavam raladas, foi quando me lembro de ser puxada pra trás quando tentei fugir daquele homem alguns minutos atrás.
— Quer que eu te acompanhe até a sua casa? Ele pergunta. E o que eu menos queria depois dessa tentativa de homicídio que passei é ser estuprada por um bêbado á essa hora. fico em silêncio sem dizer nada. — vou considerar isso como um sim, então.
...♏...
Depois de uma caminhada até a minha casa não consegui olhar pra ele, fiquei encarando o chão o tempo todo refletindo no que tinha acabado de me acontecer algumas horas atrás. Quando avisto a minha casa fico mais aliviada.
— você já pode ir embora. – afirmo assim que cheguei na porta da minha casa.
— Não se preocupe, eu moro bem em frente depois de um quarteirão daqui.
— De qualquer forma, é melhor você ir andando e obrigada. Digo as presas sem nem mesmo olhar pra ele.
Depois de eu fechar as portas rapidamente, suspiro ao lado da porta e caminho até ao meu quarto subindo as escadas, assim que entro sou recebida de surpresa pelo jack que me derruba no chão me lambendo o rosto de tanta animação.
— Oi grandão, você teve saudades minhas . Digo acariciando o seu rosto . — você tem fome jack? Pergunto.
— Au, Au. O Jack late em resposta.
Me levanto do chão e desço as escadas com o jack até a cozinha, pego seu prato e o sirvo de ração em seu prato e no outro recipiente coloco água para ele beber depois de terminar de comer .
— fique aqui e termina de comer e só sobe quando terminar de comer está bem? Digo olhando pra ele.
— Au, Au. – Jack late em resposta quando olha de volta para mim.
Vou subindo as escadas novamente até ao meu quarto, abro a porta da casa de banho e coloco a água escorrer no banheiro, coloco a minha loção de banho preferida de rosas despejando duas tampas cheias da loção. Quando a água faz espuma tiro a minha roupa deixando ela de lado e me deito na água, com uma esponja na outra mão começo esfregando o meu corpo delicado devagar. Por eu ser mestiça e ter uma pele muito sensível, eu teria que esfregar cada parte de meu corpo bem devagar o que levaria 20 minutos para eu terminar de tomar banho.
...♏...
Depois de terminar de tomar banho e de colocar as minhas roupas na máquina de lavar roupa que ficava no sótão da casa esquento a massa que minha mãe tinha deixado pra mim assim que ela saiu, já que ela ficou de plantão lá no hospital terei que acordar muito cedo amanhã pra fazer a faxina na casa e passear com Jack.
— Ahh... Suspiro, me sentindo cansada de sono, bocejo em cima do sofá com a tigela de massa instantânea na outra mão, me levanto e coloco a tigela de massa no lava loiça depois que terminei de comer. Vou e me dirijo até ao sótão tirando a minha roupa de hoje já limpa do lava roupa . Saiu do sótão e subo para o meu quarto encontrando o Jack já na sua caminha que parecia não caber mais nela, já que ele está muito crescido e por ser um Rowtefaller macho não dei muito atenção nele que me esqueci do quanto ele cresceu.
— Ahh... Vêm aqui grandalhão, sobe aqui na cama. Dou um sinal pra ele me olhar com as mãos e em poucos segundos ele vem correndo até a mim pulando na cama. me deito na cama me tapando com as cobertas e em meros segundos fecho os olhos Dormindo na hora.
O despertador me acorda as cinco da manhã me levanto da cama me espreguiçando, vou até a casa de banho escovando os meus dentes depois lavo o meu rosto pra finalizar. Solto o meu cabelo grande e voluminoso e dou uma borrifada nele com o meu hidratante capilar, o que eu mais gosto no meu cabelo é o facto dele criar cachos de uma forma natural . Pego um prendedor de cabelo e faço um coque no cimo do meu cabelo e deixo duas mechas cacheados em cada canto da minha orelha.
Visto uma roupa adequada pra caminhada depois de arrumar a casa inteira . vou na varanda do quintal pegando a coleira do jack para darmos um passeio rápido. Vou a procura dele no quarto encontrando ele na janela do meu quarto. assim que me aproximando dele , noto ele encarando uma cadela do vizinho ao lado. Eu sorriu para ele quando ele olha pra mim.
— Quer dar uma volta Jack? Digo e no mesmo instante ele late em resposta .
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