Estou tão feliz em estar de volta!
Como a maioria escolheu Dylan e Bella estão chegando na Noveltoon, antes de começar gostaria de deixar alguns avisos importantes.
1- Bella vem de uma família de mafiosos, mais essa obra NÃO se trata de um história sobre Máfia apesar de ser citados em alguns momentos sobre esse assunto.
2- Bella é filha de Logan e Hope, minha primeira obra na Noveltoon, ( Hope e o mafioso Russo) para quem quiser saber mais sobre os pais dela está disponível. Aviso de antemão que a história possui "erros" então por favor relevem.
3- Curtam e comentem todos os capítulos, isso me incentivar a postar sempre mais.
4- A interação de vocês é muito importante!
5- Esse é a 2° história dos Herdeiros, para quem ainda não leu nenhum segue a baixo a ordem. Lembrando que as histórias podem ser lidas separadamente, porém contém spoiler das outras.
♡ Irmãos Moreau
♡ Irmãos Moreau Aos seus pés
♡ Um amor Inesquecível
♡ Herdeiros - Antonella
Quero agradecer de coração minha companheira de escrita Andreia, nos começamos esse projeto juntas lá atrás e tem sido muito bom escrever com você!
Sei que te deixo louquinha mais que culpa eu tenho se nossos neurônios estão divididos RS!
Amo nossa conexão e parceria 🩷
Cecília minha beta querida, o que falar sobre você?! Só tenho o que agradecer, por me aturar rs! Por me dar ideias e me ajudar a colocar os pensamentos nos trilhos quando eles ficam confusos ou simplesmente desaparecem! 🩷
Obrigada pela paciência, por ter se prontificado a fazer toda a correção e principalmente pelas opiniões!
Dito tudo isso, seguimos para conhecer melhor Dylan e Bella e esse amor improvável que nasceu no coração deles!
Com Carinho Sissy Loren e Andréia ♡♡
Eu estava observando a enorme janela a minha frente no apartamento que aluguei por esses dias para ficar na Itália, tentei inúmeras vezes pensar em que momento eu e Antonella nos perdemos um do outro e sinceramente acredito que nunca estivemos de verdade "juntos". era engraçado pensar que nesses doze anos a maior parte vivemos distantes, sim um relacionamento a distância e é inevitável pensar que se talvez estivéssemos no mesmo lugar esse relacionamento não tivesse chego tão longe.
Eu a amei, sim, e talvez ainda ame ou apenas sinto falta do que tínhamos. Não gosto de pensar no que me privei de viver por todos esses anos porque imaginei de fato que ficaríamos juntos, afinal, éramos uma boa dupla, nos completavam quando estávamos juntos e esses dois últimos anos morando sob o mesmo teto funcionou! Dá nossa maneira, óbvio, mais de fato funcionou!
O carinho, o respeito sempre existirão afinal crescemos juntos e fazemos parte da mesma "familia".
Quando ela saiu do apartamento com tudo pronto para viajar eu sabia que ela não estava saindo apenas da nossa casa e sim da minha vida, de vez, sem volta!
Doeu como o inferno, senti todas as fazes do luto, negação,raiva, barganha, depressão e enfim a aceitação. Porra, foi difícil, talvez a coisa mais difícil que passei. Por fora sempre o mesmo, comprometido, amigável, profissional mais por dentro eu estava destruído.
Quando enfim entendi que ficar sofrendo em vão não me levaria a lugar algum tive o último ato de misericórdia por mim. Fui até ela!
Não porque queria voltar, eu já tinha entendido que entre nós tudo havia acabado mais porque eu precisava olhar dentro dos olhos dela e sentir que para mim era o ponto final. Que eu havia superado.
Então aproveitei que dentro de alguns dias eu teria que vir para a Itália por um mês e tirei alguns dias de férias e fiz um mochilão e óbvio inclui sua localização.
Fiquei bem em ve-la feliz e ali confirmei que havia superado, porém, descobri que eu não acreditava mais no amor.
Eu não queria mais e não ia me entregar para outra mulher como fiz com ela.
Olho no relógio e percebo que estou em cima da hora, essa noite irei palestrar no congresso de médicos sobre técnicas de implantes cardiotorácico.
Eu estava feliz em me destacar na minha área e ser reconhecido e ainda mais feliz de estar tendo essa oportunidade.
Termino de arrumar a gravata e coloco o paletó e saio para o hotel onde está acontecendo o evento.
Assim que chego, reencontro alguns médicos conhecidos entre outros colegas da profissão, as conversas fluem em torno de cirurgias óbvio, de casos complicados aos mais simples e fáceis, histórias de redenção de quem recebeu transplante até que o momento chega, subo ao palco e pelas próximas duas horas falo sobre minhas técnicas, mostro vídeos e quando termino o momento de responder perguntas começa e eram tantas que quando percebi já haviam se passado mais duas horas.
Todos ali tinham sede de conhecimento e era impossível negar de explicar qualquer dúvida que surgia.
Depois de mais algumas conversas dois amigos da época da faculdade se aproximam.
—Dylan, meu amigo!
Ele diz apertando minha mão e me dando um breve abraço.
— Alex não havia te visto.
— Cheguei já havia começado, sabe como é!
— O safado não cansa de arrumar um rabo de saia para onde vai.
Jefferson, meu outro colega caçoa e me cumprimenta.
— Pelo jeito continua o mesmo de anos atrás.
Falo rindo e eles confirmam.
— E você meu amigo, como está? Já casou?
— Não casei e não pretendo...
Os dois se entre olham sem entender, pois, ambos conhecem Antonella então trato de explicar para não continuar nesse assunto.
— Não estamos mais juntos.
— Porra! Essa foi a maior surpresa da noite!
—Você tá bem com isso cara? Lembro de vocês dois bem apaixonadinhos...
Eles começam o interrogatório.
— Estou confortável com a decisão tomada e feliz que ela esteja bem e seguindo seu sonho.
— Que tal uma bebida? Sei que tem um pub bacana aqui perto, sabemos que aqui não vai dar mais em nada que champanhe hahahah
Alex sugeri e Jeff concorda e acabo cedendo ao convite, porque não.
Nos despedimos de algumas pessoas e seguimos para o pub, o ougar era bem animado e cheio.
Bebemos cerveja e conversamos sobre trabalho e a vida e devo admitir que a noite foi divertida, já eram quase três da manhã quando me despedi e entrei no carro para voltar ao hotel.
Já estava cansado e contando os segundos para tomar um banho e dormir quando noto um vulto do meu lado direito correndo e atravessando a rua na minha frente, freio o carro bruscamente e observo ela espalmar o capo do carro e continuar correndo em direção a um beco escuro do outro lado da rua.
— Caralho, que porra foi essa?!
Ainda parado observando tudo que aconteceu sem entender da onde ela surgiu direito, eu quase a atropei. A rua estava deserta, fico entre ir atrás dela para ver se machucou e ir embora e antes que eu decida pela segunda opção ao perceber a mancha de sangue sobre a tinta branca do carro bem na minha frente.
Ignorando todos os avisos que minha mente me enviou estaciono o carro e sigo para o beco que ela entrou com a lanterna do celular ligada.
Ouço um pequeno gemido baixo atrás de uma enorme lata de lixo e corro na direção, e ali está ela, sentada segurando a barriga respirando rápido.
Quando seus olhos encontram os meus ela os fecha, me aproximo de vagar e falo.
— Sou médico, você está machucada...posso te ajudar!
Ela então abre novamente os olhos e sei que me entendeu. Ilumino sua barriga com o celular e noto uma grande quantidade de sangue que ela tenta conter.
— O que aconteceu?
— Uma facada!
Ela diz entre dentes.
— Vamos, vou te levar para o hospital!
Falo já me levantando para pega-la no colo mais ela se afasta e diz.
— NÃO! Sem hospitais e sem envolver a polícia!
Que loucura é essa penso, mais ela continua antes que eu possa argumentar.
— Disse que é médico, certo? Então me ajude a fechar essa ferida sem ajuda!
Noto as lágrimas escorrerem pelo seu rosto e sem pensar ou negar ajuda a pego no colo e levo para o carro, ela permanece em silêncio no caminho, paro em uma farmácia vinte e quatro horas e compro sutura, antibióticos, analgésicos, gazes, soro, seringa e anestésico.
Retorno para o carro o quanto antes e a garota permanece de olhos fechados e pressionando a ferida, vou para o apartamento e subo pelo elevador de serviço garantindo que não encontrarei ninguém pelo caminho, não poderia explicar essa situação.
Assim que entramos coloco ela em cima da mesa enorme que tem na sala e lavo minhas mãos, coloco as luvas e então tiro suas mãos da ferida e apesar de ser apenas uma foi funda.
Que porra aconteceu? Quem é ela?
Jogando todas as minhas questões de lado e focando apenas em ajudar a mulher a mimha frente e com receio do que ela possa ter passado, olho em seus olhos para que ela possa ver que não existe nenhuma outra intenção da minha parte que não seja ajuda-la, não quero assuta-la mais do que já deve estar.
— Sinto muito por isso, mais, será que posso tirar a sua blusa?
Ela não me responde, apenas assente, que situação de merda, penso mais não falo. Pego uma toalha limpa e pressionou sobre a ferida enquanto ajudo tirar a jaqueta e a blusa sem muitos movimentos, agora sim posso começar para mimha surpresa um enorme ematoma preto de tão roxo do outro lado do seu abdômen, porra! Sera que quebrou alguma costela?
Foco primeiro na ferida abaixo necessitando de atencão e pego algumas gazes embebedando no iodo e passo no ferimento e envolta dele para desinfetar a pele, ela se contorce mais não diz nada, nenhum gemido ou lágrima, em seguida limpo o local e a ferida examinando se não pegou algum órgão e por sorte, não!
Pego a seringa com bupivacaína, um anestésico de longa duração e começo a aplicar na sua pele em volta do ferimento para então começar a suturar, ela permanece o tempo todo em silêncio com os olhos fechados, talvez revivendo o que passou.
Depois de dar os pontos e limpar bem o lugar posso dar atenção ao seu ematoma, quando coloco minhas mãos para apalpar e ver se é apenas pelo atrito ela abre seus olhos encontrando os meus.
— Só estou conferindo se não tem nada interno.
— Ok!
— Preciso colocar um acesso em seu braço para administrar pelo soro antibióticos e analgésicos para evitar contaminação e ajudar na dor.
Ela estende o braço em minha direção e então toco sua pele a procura de uma veia, enquanto faço isso pude prestar mais atenção na mulher a minha frente deitada em cima da mesa de jantar do meu apartamento, sua pele é clara e macia, eu diria que ela é europeia, não sei...mais sem dúvidas não é italiana pelo sotaque.
Depois de terminar e liberar o soro para correr pela sua corrente sanguínea trazendo um alívio rápido a sua dor, que concerteza esta grande mesmo ela fazendo o possível para não demostrar.
— Você precisa descansar, fazer repouso para por alguns dias para que seu corpo se recupere o mais rápido possível. Preciso ficar quietinha para evitar que deu ferimento infeccione. — Ela apenas me ouve atentamente. — Você pode ficar no quarto, lá e confortável e não se preocupe eu ficarei na sala.
Ajudo a se levantar e segurando em sua cintura devagar, a guio até o quarto, só agora que a adrenalina passou presto atenção em seus seios escondidos pelo sutiã rendado preto.
— Só um minuto!
A deixo em pé e vou até o closet e volto com uma camisa minha para que ela se vista e não fique exposta
— Vou te ajudar a colocar, a sua está bem suja mais amanhã posso levar na lavanderia para você.
Faço exatamente conforme falo, ela coloca os braços com dificuldades e depois fecho os botões a cobrindo.
— Obrigada!
Ela diz me fitando com aqueles pares de olhos claros e um arrepio percorreu meu corpo, ignoro a sensação, me ajoelho e ajudo a desamarrar suas botas uma após a outra e um pouco sem graca pergunto.
— quer tirar a calça também? A camisa cobre tudo e você ficará mais a vontade, não pode fazer esforço de abaixar e tira-la sozinha. Não quero que nenhum ponto estoure.
Novamente ela apenas concorda balançando cabeça, pelo jeito ela não é de muitas coisas versa ou está anestesiada com tudo que passou.
Como ela não se move para abrir a calça coloco minhas mãos por dentro da camisa e abro o botão puxando o zíper para baixo e desço entre suas coxas retirando totalmente, a visão dela com a minha camisa e perfeita, se não fosse jma situação preocupante com certeza eu estaria louco para me perder em seu corpo esguio e gostoso. A garota deve malhar muito, pois seu corpo é definido e feminino ao mesmo tempo.
Ajudo a se deitar na cama e puxo a coberta para esquenta-la.
— Precisa de alguma coisa?
— Não, obrigada!
Fico a encarando alguns segundos até que ela fecha os olhos, vou até o closet pego uma calça de moletom e uma camiseta e a visto, antes de sair do quarto a observo mais uma vez, ela parece estar dormindo tranquila, só agora me dei conta que não perguntei em nenhum momento eu seu nome muito menos o que aconteceu para ela ficar nesse estado.
Vou pada a sala fechando a porta de vagar e me sirvo de jma dose de whisky, observo pela grande janela a cidade iluminada enquanto tomo minha bebida e minha mente vagueia pelo que acabou de acontecer, não posso negar que não percebi o qua ro ela é bonita e misteriosa. O que será que aconteceu com ela? Uma briga entre namorados, uma assalto, violência doméstica, porra, são tantas opções.
Amanhã eu irei sanar as minhas dúvidas, preciso saber com o que estou lidando afinal estou abrigando uma desconhecida com graves ferimentos que não faço ideia de onde os conseguiu.
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