Olho pela janela do avião, estamos chegando no Rio de Janeiro,meus olhos contemplam o espetáculo das montanhas banhadas pelas águas do Atlântico Sul.
Tomás dorme agarrado à minha cintura,como sempre faz desde quando estamos juntos. Estamos em nosso jatinho, chegando de mais uma viagem ao redor do mundo,essa tem sido a nossa vida, nos dá vontade pegamos o passaporte e sumimos,as vezes as crianças só sabem que viajamos quando estamos no meio do caminho. Saímos com amigos,as vezes só nos dois...dessa vez fomos com Guilherme e Isabela para os Países Baixos.
—Amor, acorda - o beijo os cabelos grisalhos - Vamos pousar.
Preparados para a aterrisagem, sentimos o avião tocar o solo, desembarcamos,nos despedimos do nossos amigos e encontramos o nosso motorista.
—Bom dia ,dr.Tomás e dona Suzana!
—Bom dia Adriel! Tiramos você da cama antes do sol nascer ,não é?
—É a minha função, e também é bom que chego mais cedo na faculdade.
Adriel é o filho caçula do nosso antigo motorista, ele sofre de lúpus e precisou se aposentar, pediu para deixar o filho em seu lugar. Embora tenha vinte anos, é um rapaz muito responsável tanto no trânsito quanto em relação à família.
Chegamos em casa,a nossa governanta, Lívia, que nos serve há décadas já nos aguardava acordada.
—Mas poderia continuar dormindo! Nós nos viramos muito bem! - diz Tomás
—Queria conferir se estava tudo no lugar, o Mateus esteve ontem aqui com as crianças e fizeram a farra ,depois foram para Angra.
—Farra de filhos e netos é coisa boa! Nunca incomoda! - pode voltar a descansar na sua casinha, nós também iremos descansar a manhã toda! -digo
Assim que ela sai, Tomás me agarra por trás enquanto eu subia as escadas.
—Descansar,dona onça? - sussurra em meu ouvido
—Depois de horas de viagem,quero descansar sim. Você não quer?
—Descansa em cima do me pau!
—Tomás!Velho pervertido!
Ele vai me empurrando escada a cima ,enquanto beija meu pescoço e desliza suas mãos por meu corpo. Dentro do nosso quarto, casa vazia, livres, podemos nos amar de forma despreocupada.
Com urgência e desejo, nos livramos das peças de roupas,nossos corpos nus se encontram, nos beijamos em pé no meio do quarto. O mesmo gosto de beijo há quarenta anos, o mesmo sexo, o mesmo toque...e não cansamos um do outro. Mesmo com a pele mais enrugada, os cabelos prateados, a agilidade diminuída...ainda assim nos amamos com tanto desejo como se fosse a nossa primeira vez naquele iate em pleno mar de Saint Tropez.
Tomás se deita na cama, toca no pau já duro,morde os lábios e me chama.
—Vem,senta no seu brinquedinho e faz o que você quiser!
Me ajoelho diante dele, vou sentando devagar ,rebolando até acomodá-lo dentro de mim.Subo e desço, e o sinto no mais profundo do meu corpo. Tomás arranha as minhas coxas ,e se move debaixo de mim, socando tudo o quanto pode.
Ele cruza os braços atrás da cabeça e com aquela cara de safado me observa cheio de tesão.
—Vai amor, só me usa...
Faço o quero com ele,o arranho, bato e mordo,até que sinto meu gozo chegar,aquele arrepio inconfundível, que vem crescendo no centro das minas pernas e se espalha pelo meu corpo como uma onda de choque. Minha cavalgada fica mais intensa, aperta e solto o pau dele, já inchado ,dentro da minha b..c..ta.
—Hum...adoro isso! - ele rosna
Rolo para o lado dele,mas no mesmo,Tomás me puxa com força fazendo meus joelhos tocarem o colchão e eu fico de quatro.
—Agora é a minha vez...sem descanso,gostosa!
Ele alisa as minhas costas e bate na minha bunda ,com as mãos nos meus ombros, me puxa para si e se prepara para me penetrar.
—Ei! Está entrando no lugar errado,Tomás!
—É no lugar que eu quero. Pensou que fosse me usar de graça? Tudo sem preço, mon amour ! - ele me manda um beijo a distancia e entra com tudo...sorte a dele que eu adoro isso.
Rebolo gostoso ,olho para atrás e o vejo hipnotizado na cena do seu pau entrando e saindo de dentro de mim. Faço com mais vontade e ele com mais força enquanto me bate e xinga,do jeito que gosto.
—Gosta assim safada?
—Gosto! Bate mais forte!
Sinto seu corpo tremer forte, e logo depois, seu gozo escorrer por entre as minhas pernas.
—Hum...estava com tanto vontade disso.. agora estou com fome de outra coisa,meu estômago roncou.
Ele me beija e se levanta.
—Tome um banho enquanto preparo algo bem gostoso para nós dois,minha onça.
—Coloque uma roupa Tomás!
—Estamos sozinhos amor, estamos livres!
......................
O sol nem nasceu ainda e Samuca e eu nos preparamos para sair. Estamos ficando coroas e queremos chegar na idade do papai como ele,na verdade não somos tão coroas assim. Estou chegando na casa dos quarenta ,o Samuca se encaminha já ultrapassou os quarenta e cinco e já é avô. Tudo bem,começamos nossa produção antes dos trinta, minha sobrinha Bia já teve um bebê aos dezoito e só espero que o Tomás Neto e as gêmeas não me aprontem uma dessa aos 16 anos.
Eu estava fora de forma, desanimado da vida e despertei quando percebi a Marina cada vez mais gostosa e atraindo olhares dos novinhos amigos dos meus sobrinhos e dos jogadores de futebol amigos do meu irmão, enquanto eu ficava barrigudo e sem disposição para durar cinco minutos de um transa.
Tomei vergonha e comecei a me cuidar, melhorei a alimentação, voltei a malhar pesado, correr e arrastei o Samuca comigo. Agora participamos de corridas mundo à fora e treinamos todos os dias de manhã antes de irmos à empresa. O nosso personal nos acompanha,assim como o nosso motorista,pois quando terminamos o percurso temos que voltar rápido para iniciar o nosso dia como CEO's.
—Os coroas já devem ter chegado de viagem,vamos lá falar com eles?
—A mamãe deve estar dormindo Samuca,vai cutucar a onça com vara curta?
—Não Pedro, o desembarque foi ainda agora, eles devem ter acabado de chegar. Vamos tomar café da manhã com eles antes de irmos para a empresa.
Nossos pais moram no mesmo bairro que o nosso, na mansão que o Mateus comprou antes de ir embora para a Espanha. Quando ele está no Brasil com a família sempre fica por lá, no momento está passando férias em nossa casa de Angra.
—Que silêncio Samuca, eles devem ter ido dormir.
—Os seguranças disseram que eles chegaram há uns vinte minutos.
—Gosta assim,safada?
—Gosto! Bate mais forte!
É,eles estão acordados...
—Está ouvindo isso Samuca?
—Já estou acostumado Pedro. - de repente ele me olha assustado - As crianças estão em casa?!
—Claro que não! Esqueceu que estão com o Mateus em Angra?
—Bom,só nos resta esperar. Vamos ver o que tem de bom aqui.
Abrimos a geladeira,e arrumamos a mesa de café da manhã. Meus pais gostam de privacidade, mesmo sendo podres de ricos, não gostam de empregados dentro de casa o tempo todo. Eles mantém uma arrumadeira e cozinheira que fazem o serviço pela manhã e vão embora. Só quem fica circulando são os seguranças,o motorista e a governanta, que só entra na casa quando chamada.
A festinha dos coroas enfim termina, e minutos depois papai aparece....como veio ao mundo....
—Rapazes! Bom dia! Vieram matar as saudades do papai e da mamãe?
Ele vem nos abraçar e Samuca e eu damos um pulo para trás.
—Qual é coroa ,fala à distância! - diz meu irmão
—Samuca, quando meus filhos contarem que eu estou andando pelado pela casa na frente deles, pode mandar me internar,eu te autorizo!
Meu pai retruca cheio de razão.
—Como preferem me ver: Assim,depois de exercer minha masculinidade com a mãe de vocês ou trocando as minhas fraldas geriátricas?
—Nenhum das duas opções - responde Samuca
—Interna ele, Samuel ! Você é o mais velho! Papai não está legal!
—Interna quem?
Mamãe aparece vestindo uma camisola longa e um largo sorriso no rosto,beija o Samuca e depois a mim.
—Onde a senhora colocou essa boca?- pergunto
—Não queira saber...- ela ri e joga uma cueca para o meu pai - Toma vergonha Tomás, respeite os meninos!
Ele dá de ombros veste a cueca e sentamos para tomar café da manhã juntos,enquanto ouvimos as novidades da viagem que eles acabaram de fazer para Amsterdã.
—Não querem outra vida né? Viajar o mundo,curtir... - diz Samuca
—Transar... - meu pai dá um tapa na bunda da minha mãe - Esse tratamento rejuvenescedor de última geração foi a melhor coisa que a medicina alcançou nos últimos tempos! Uma pena nem todos terem acesso a ele. Eu me sinto ótimo,nunca imagina chegar nessa idade com a disposição que tinha aos cinquenta.
—Envelhecer com qualidade de vida e beleza madura é o sonho de todos. Tomás e eu estamos muito felizes.
Os dois se beijam num selinho simples mas que exala tanto amor ,que mais parecia um beijo de cinema. Ser como eles são é minha meta de tudo na vida, aliás acho dos meus irmãos e dos meus sobrinhos mais velhos e de muita gente que eu conheço...o amor deles é lindo demais!
—Mas enfim ,a senhora, quem é uma boa festeira,já pensou na festa de aniversário de casamento de vocês? Quarenta anos dona Suzana !
—Eu já, óbvio! - ela responde empolgada - Será em Petrópolis como foi o nosso casamento, quero uma festa tão grande quanto! Não sei se chegaremos de ouro...então...
—Claro que farão! Vira essa boca pra lá! - Samuca e eu batemos batemos na madeira
— Samuca,sabia se eu estivesse casada com o seu pai já teríamos 55 anos de casados? Aliás como está o Sérgio?
—Nada bem, estou preocupado,ele está a cada dia mais debilitado.O João assumiu todos os restaurantes de vez, e Sarah os levou para morar com ela e o Leo,assim eles podem cuidar dele.
—Vantagem de ter uma filha médica e um genro enfermeiro. - diz meu pai
—É...mas não sei não...- os olhos do Samuca enchem de lágrimas - A situação está difícil, eu vou até passar o final de semana por lá e levar o Miguelzinho para ele ver,ele adora o bisneto.
—Faça isso meu filho, aproveite o seu pai! - diz minha mãe
—É...- meu pai suspira - Em falar nisso,minha mãe também não quer sair da fazenda. Queria trazê-la pra cá,ela diz que quer morrer em Levy Gasparian.
—Deixa a vovó fazer a vontade dela. Ela já se chateou quando o tio Dirceu morreu, e agora estão ela a a vó Bina lá, a Penha quem gosta. - digo
—Minha sogra dizem que elas são que nem duas crianças que não dão trabalho nenhum,fazem tricô,cuidam das plantas, fazem bolos, caminham de bengala pela fazenda com o Geraldo, as vezes com o Pablo e Maria que estão sempre por lá...
—Vamos passar algumas semanas por lá, não é amor?
Meu pai segura firme a mão da minha mãe.
—Claro, chegamos numa fase da vida que temos que aproveitar tudo e todos ao máximo e com muito intensidade!
Mudei logo o rumo da conversa e comecei a falar minhas besteiras, as perdas são inevitáveis, elas irão acontecer, mas é estranho saber que o nosso mundo, como conhecemos, muda por completo ,quando pessoas que amamos começam a partir.
Mas enquanto estamos aqui, que possamos aproveitar e amar, como se o amanhã não fosse existir!
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...Avisos aos leitores!...
●Essa é uma novela de atualização diária,capítulos são escritos todos os dias ( de 2 a 3 capítulos por dia)
●Seu acompanhamento diário me ajuda a ter uma recompensa por meu trabalho,não te custa nada! Você se diverte gratuitamente e eu recebo um pequeno reconhecimento.
●Não abandone a leitura pelo caminho esperando concluir,sei que vocês ficam ansiosas, mas quando fazem isso eu não ganho bônus pelo trabalho a qual tanto me dedico 😢 Eu atualizo todos os dias, vale a pena acompanhar, depois pode ler com calma tudo de novo. Eu levo histórias gratuitas para vocês, que me retribuem com o seu acompanhamento diário. ❤️
●Não esqueça sua curtida, presentes e votos , de ser gentil e educado em seus comentários mesmo quando discordar. Lembre-se: Gentileza gera gentileza!
●Fotos serão colocadas na medida em que eu achar as que se enquadram na descrição das personagens.
●Meu estilo é esse: Furacão e Calmaria, um casal central , mas os secundários também têm muito relevância na história e em determinados pontos ganham alguns capítulos de protagonismo,isso movimenta e traz dinamismo .
...Sem mais delongas,bem vindos de volta ao mundo da Adorável Família Lobato!❤️...
Somente a pressão da água,um silêncio interior, o som das bolhas explodindo e os peixes coloridos dançando ao meu redor...se eu pudesse ser um deles, não sairia daqui nunca mais...
—Levi! Levi!
Ao longe, abafada, escuto o som da voz da minha irmã, Bia. Retorno à superfície, tiro os óculos de mergulho e flutuo com meus pés de pato. Olho para a areia e lá está ela, segurando meu sobrinho Miguel pelas mãos. Ele é terrível,ainda mais quando está junto do Gabriel ,filho do Matheus. sorte que eles só se vem quatro vezes por ano...
—Vem logo! O churrasco está saindo! - ela grita
—Já vou! - grito de volta
Nado até a areia, eu pratico mergulho esportivo quando tenho tempo, é um esporte onde posso ficar sozinho e isolado,menos quando estou aqui em Angra com a família.
—Tio, você pegou algum peixe? - Miguel pergunta
—Não, só fui visitá-los.
—Você gosta de brincar com eles, né?
Dou uma risada
—É...
—E eu gosto é de comer peixe! - Gabriel vem correndo ao lado do pai,falando com aquele sotaque espanhol forte. Miguel e ele saem correndo pela areia, tropeçando nos próprios pequeninos pés.
— O almoço de vocês já está pronto, vamos subir!
Bia pega os dois no colo e sobe para a casa, Mateus senta na areia ao meu lado no trecho da nossa praia particular.
— Eles estão crescendo rápido. - digo
— Estão muito esperto para a idade deles, isso sim! - observa Mateus - E você, como está?
— Na mesma. Trabalhando muito, estudando sempre, mergulho nas horas vagas…
—O Samuca disse que você está trabalhando num projeto novo para a empresa. Ele ficou bem empolgado.
— Temos que nos adequar aos novos tempos, trabalhar com sustentabilidade,modernizar as fábricas para emitirem menos poluentes e por consequência conseguirmos mais isenção fiscal do governo
—Tu é brabo garoto! Meu pai está orgulhoso, disse que pode partir em paz sabendo que a Lobato& Company está em boas mãos.
—Vamos para o Pará, onde entraremos com um programa de pesquisa junto com uma ONG,conseguiremos trabalhar com produtos exclusivos da floresta amazônica explorados de forma sustentável e o melhor, pagando o preço justo usando a mão de obra regulamentada da população local.
Falar do meu trabalho é o único momento em que me abro.
—Uau Levi! O que tenho na ponta dos pés você tem na ponta da caneta. - dou um sorriso - Está voando na vida profissional, e no coração?
Me levanto e recolho as minhas coisas.
—Vamos subir,estou com fome.
—Qual é Levi! - ele me faz virar puxando pelo braço - Você não vai fugir de mim!
Abaixo a minha cabeça.
—Você sabe o quanto é difícil falar sobre isso,Mateus.
—Está fazendo a terapia?
—Sim. Mas isso não significa que eu vou me abrir de novo,isso nunca mais !
—Nós o aconselhamos a terminar o namoro no começo, você nunca gostou da Andressa!
—No começo eu só achava que se tratava de timidez , todos falavam para eu tentar...tentei. Eu achava que ela gostava mesmo de mim, aos poucos me entreguei e quando de fato me apaixonei...aconteceu aquilo.
—Ela foi a a maior vaga...- Mateus fica roxo - Acredita que ela foi visitar Luana e o bebê nos Estados Unidos e deu em cima do Alexandre?
—O quê?! Cara, elas eram melhores amigas! O que a Luana fez?
—A colocou para fora da casa dela na base dos puxões de cabelo. Estava caindo a maior nevasca no dia,ela nem se importou e deixou ela se virar sozinha na rua.
—Não morreu,porque teve a cara de pau de me procurar semana passada.
—Sério?! O que essa vaga...queria com você?
—Pedir para voltar, pedir perdão, dizer novamente que foi iludida,que em certo ponto a culpa foi minha por ser...você sabe.
—Sei e você não teve culpa de nada! Ela é uma aproveitadora sem coração. Difícil foi segurar a mamãe virando onça pra cima dela.
É a única parte da história que dou risada, a minha avó deu uma surra na Andressa que a assessoria de imprensa da família teve trabalho para abafar o escândalo,pois foi no prédio onde eu tinha comprado um apartamento de presente para Andressa e onde no mesmo lugar ela havia me traído. Dona onça mandou tirarem as coisas dela do apartamento, quando a Andressa chegou não tinha nada, minha avó pegou as roupas dela e jogou pela escada de incêndio, e a deu uma surra no meio do corredor, a ameaçou se ela fizesse questão do imóvel e disse voltaria com ajuda e seria pior.
—Quando eu soube disso lá na Espanha, estava no meio de um treino ,eu não parava de rir.
—Vovó não deixou barato...só que passou o tempo e a Andressa achou que eu esqueci. A cena está aqui Mateus -aponto para a minha cabeça - Eu nunca vou esquecer tamanha decepção,eu nunca mais irei abrir o meu coração novamente,ele está fechado para sempre!
—Não fala assim!
—Sério! Eu posso voltar a ficar com alguém, namorar rapidamente...mas abrir o meu coração nunca mais!
—Nem todas as mulheres são como a Andressa, você só teve o azar de encontrar uma aproveitadora no meio do caminho.
—Andressa me fez comprar um apartamento para ela,disse que na favela era um lugar perigoso e ela não tinha dinheiro para sair de lá, o otário aqui comprou, queria viagens, o otário bancava e eu achava que ela compreendia as minhas decisões, que tinha paciência comigo, mas não...era só para conseguir me manipular e extorquir.
—Ela foi muito suja...
—Eu voltei de uma viagem à trabalho dois dias antes,disposto a dar um passo a frente em nosso relacionamento e finalmente...encontro ela e o amante rindo de mim na cama! Debochavam da vida que eu resolvi ter, das minhas convicções e escolhas, o cara até disse que eu era gay e ela concordava.
—A sorte dela que você não é como eu, o Pedro ou o Lipe...ou os dois tinham partido para outro mundo ali mesmo!
Nesse momento,Carol vem descendo atrás de nós dois, trazendo a minha princesinha nos braços, a única mulher que arranca um sorriso fácil de mim derretendo o meu coração de gelo, a minha afilhada Alicinha.
—Vocês não vão subir?
—Vamos amor, só estamos colocando a conversa em dia. - responde Mateus
—Eu estou com fome, segura a sua filha aqui,não vou esperar por vocês - Carol passa a bebê para ele e sai caminhando pela areia fofa
—Vai minha bailarina, coisa linda e gostosa! - ela olha para trás e sorri com as bochechas vermelhas para o marido
—Como eu amo essa mulher, Levi...
Vejo o olhar apaixonado do Mateus para a esposa, lembro de tudo o que eles passaram para chegarem até aqui...porque eu não tive a sorte de encontrar alguém que me amasse ao ponto de suportar tudo o que a Carol suportou por amor ao Mateus?Acho que eu não nasci para isso...
—Eu vou salgar o corpo antes de subir, segura sua afilhada!
Mateus me passa a Alice e vai dar um mergulho, ela tem seis meses de pura fofura, mordo seus pezinhos e a bebê gargalha,puxa meus cabelos com força e morde meu nariz aos gritinhos.
—Ai garotinha! Isso doeu! Mas só você pode fazer isso,só você me machuca - ela sorri sem entender nada enquanto subo com ela no colo de volta para a casa - Nenhuma mulher nunca mais vai me tocar para me machucar...nunca mais!
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...Atenção!...
●Não teremos capítulos aos sábados(mas domingo teremos 🥳)pois é o dia que tiro para me organizar para a próxima semana e deixar alguns episódios próximos e ficar livre no domingo para me dedicar à família.
●Mateus,filho caçula dos Lobato, e Carol viveram sua história de amor em : Meu Adorável Bilionário 4: Sonhos
...Aveiro - Pará...
—Força amor!
—Ahhh!
Grito tentando reunir todas as forças que ainda me restam,estou dando a luz no coração da Floresta Amazônica e próximo as margens do rio Tapajós. Meu povoado vive do extrativismo legal, e aqui tudo é muito precário.
—O bebê está começando a descer,Aiyra! Precisa fazer mais força. - diz a parteira
—Eu não suporto mais!
—Não podemos levá-la para um hospital e fazer uma cesariana?
—Agora, Fernando? É distante e o parto já está encaminhando para o final,ela terá que suportar.
Meu namorado,seca o meu suor, seu olhar demonstra todo o seu medo e tensão.
—Eu estou aqui, você consegue!
A contração vem forte, a parteira ajuda colocando a mão para o bebê sair,e assim que faço força, ele nasce.
—Pronto, que meninão mais bonito!
Toda a dor que sentia se foi, agora é só alegria,olho para o Nando e ele sorri e chora ao mesmo tempo.
—Eu amo vocês dois,amo muito!
Depois de todos os procedimentos, somos removidos até um hospital mais próximo onde passamos por exames e ficamos internados. Vejo meu namorado embalar nosso filho e o encher de beijos, aquela cena me enternece.
—Sua mãe disse que já está tudo pronto, transformou seu quarto para nós três na casa dela. - ele diz.
—Me desculpa por isso ,Nando. Você não está acostumado com esse tipo de vida.
—Não me peça desculpas, Aiyra! Você está me dando a maior alegria do mundo,ser pai.
Nando e eu nos conhecemos nos trabalhos da floresta extrativista, o pai dele é dono da segunda maior madeireira do país, um homem de muitas posses e influência. Ele estava sendo preparado para sucedê-lo à frente dos negócios, começamos a namorar e quando ele contou ao pai, foi proibido de me ver,pois não queria o filho namorando uma caiçara filha de mãe solo que mal terminou o ensino médio e que vive em um povoado onde a maioria dos habitantes são descendentes de povos indígenas.
Fernando enfrentou o pai por nós dois e quando descobrimos que eu estava grávida, o homem ofereceu-me uma alta quantia para abandoná-lo e abortar,aquilo fez o filho ficar com mais raiva ainda. Nando deixou tudo para trás e foi embora comigo para o meu povoado.
O pai tentou diversas vezes persuadi-lo a voltar, já que Nando é seu único herdeiro, e todas as vezes ele se negou. Trabalhando com as ONG's locais,ele descobriu que a empresa da família estava envolvida em um esquema ilegal de extração de madeiras em área protegida e começou a trabalhar contra o próprio pai.
Na manhã seguinte, antes de termos alta, Nando vai registrar o bebê.
—Escolheu o nome dele? Estava tão indecisa.
— Já, será Fernando,para chamá-lo de Nandinho.
Ele começa a rir.
—Sério? Fernando Junior ou Fernando Filho?
—Acho Filho mais bonito.
—Eu também. - ele me beija e sai,minutos depois recebo uma visita desagradável,o pai dele, Álvaro Santana.
Agarro meu filho, com força,penso que ele veio roubá-lo de mim.
—Calma! Eu só vim conhecer o meu neto e falar com o meu filho.
—O Fernando saiu,e o senhor pode sair também!
—Deixa de ser arisca feito jaguatirica menina ! Quero propor algo a você, convença o meu filho a sair daquele fim de mundo onde ele se meteu, e os mandarei para representar meus negócios no escritório em São Paulo.
—Por que mudou de ideia? Não era o senhor quem disse que não queria ter uma chucra semianalfabeta como nora e um neto com cara de índio?
—Foi da boca para fora! E o menino é danado de bonito! - ele olha bem para o Nandinho - A cara do Fernando!
—O que o senhor está fazendo aqui?
Nando retorna, e encara o pai.
—Olha o escândalo Fernando,estamos em um hospital,aprendeu a ser mal educado com essa gente? - ele olha com nojo para mim - Vim propor paz,quero que pegue a menina e o bebê e vão morar em São Paulo,compro um apartamento confortável,você cuida dos nossos negócios por lá e fica tudo certo.
—Não vou representar um esquema ilegal extração de madeiras!
—Isso é uma acusação infundada!
—Não é, e o senhor sabe disso! Vou lutar para denunciá-lo e acabar com esse abuso!
—Fará isso com o seu próprio pai?!
—Farei o que é certo!
Álvaro fica vermelho e me olha cheio de ódio, seu olhar me dá muito medo.
—Tudo isso é culpa sua! Virou a cabeça do meu filho contra mim,mas vai ter volta... Você me paga,sua chucra maldita!
......................
—Isso aqui está um caos !
—Essa viagem ao Pará, esse projeto novo...
—Por que o Levi inventou isso, hein?
—Ideias novas ,Pedro! E o papai adorou, está chegando aí com a mamãe para assistir a apresentação do Levi e das meninas.
—Até a Aninha,a Amália e a minha mulher entraram nessa! A Marina está escondendo a sete chaves esse projeto até de mim!
—Elas entraram em sociedade, quero só ver o que irão aprontar. Mas se for para a Lobato& Company crescer mais, eu apoio!
Pedro sempre é resistente a novidades, sempre para frente em tudo,mas quando se trata de negócios é conservador,ao contrário de mim, que sempre tive uma visão mais arrojada e o Levi herdou isso de mim,aliás, herdou muitas coisas.
Ele é calmo e tranquilo, e o bom caráter e coração ao invés de ser uma vantagem é quase a nossa fraqueza. Lembro de como a Luiza me traiu e manipulou e eu quase perdi a Amália para sempre, tudo porque eu queria fazer a coisa certa.
Vejo-me no meu filho, e o que eu puder fazer para Levi sair desse casulo eu farei. Ele já era tímido e fechado, depois do que aconteceu piorou, quase não sai,não tem muitos amigos e isso acaba comigo. Eu era mais pró-ativo do que ele, nisso ele puxou a Amália,mas o que interessa é que Levi reúne muitas qualidades e eu o vejo como uma ostra, que se ferida e machucada é capaz de produzir a mais bela pérola.
Entramos na sala de reuniões onde a minha esposa, minha cunhada e minha irmã, irão apresentar o projeto em que elas estão trabalhando há meses juntas.
—Chegamos!
Meu pai chega de mãos dadas a minha mãe parecendo uma celebridade na empresa ,cumprimenta à todos e senta na cadeira da presidência,mesmo sendo eu o atual presidente da empresa.
—Todos nós sabemos que estamos produzindo uma nova linha de produtos usando matéria prima amazônica, visando o mercado internacional. Palmito, açaí, cupuaçu e outros frutos da floresta que sempre atraem o interesse estrangeiro. - inicia Amália
—Sabemos também que a Lobato &Company é uma indústria alimentícia, mas , estamos ampliando nossas instalações e nisso desenhamos um projeto de adaptação na fábrica que estava para ser desativada no centro da cidade.- completa Marina
—A primeira fábrica...estou com dor no coração só de pensar nisso.- diz meu pai
—Eu sei pai, sabemos o quanto ela é importante para o senhor, pois traz lembranças do vovô Salomão e foi ali que ele o encontrou dentro de uma caçamba de lixo. - diz Aninha - Encomendei um projeto, que transforma o espaço em uma fábrica de produtos voltados para beleza. Sabonetes, shampoos e afins.
—A Lobato&Company agora também entrará no mundo da perfumaria,maquiagem e beleza,pois é um grande nicho nacional. E começaremos utilizando o que a Floresta Amazônica tem para nos oferecer. - fala minha esposa
—E podemos levar um combo para o exterior: comida e beleza. - finaliza minha irmã
Ao final, as três são aplaudidas, o projeto ficou fabuloso,até Pedro se rendeu e olhava apaixonado e orgulhoso para Marina.
—Mandou bem, amor! - Pedro beija a esposa e depois disfarça - Excelente projeto, vocês superaram as nossas expectativas,mas ,enquanto aos gastos com investimentos em um projeto dessa proporção?
Elas começam a mostrar a parte da contabilidade e realmente o custo é alto.
—É...talvez não dê para tirarmos do papel agora, talvez para daqui há uns dois anos. - diz meu pai
—Não, vovô. - intervém Levi - Lembra dos investimentos que fizemos em antipoluentes que o meu padrinho disse que era caro? - ele olha para Pedro que revira os olhos - Então...eles estão nos dando retorno em isenção fiscal, com essa economia, podemos investir no projeto sem precisar tirar do cofres da empresa.
Olho para o meu pai ,seus olhos brilham de orgulho do neto assim como os meus.
—Parece razoável, o conselho irá se reunir para discutir se aprovamos ou não o projeto na próxima sessão. - digo - Parabéns meninas!
Cumprimento minha irmã, minha cunhada e sussurro no ouvido da minha esposa.
—Depois teremos uma comemoração a sós...você e eu.
—Mas o projeto nem foi aprovado ainda.
—Talvez se você for boazinha com o CEO e pagar uma propina...
—Pago um... - Amália fala obscenidades no meu ouvido e meu pau lateja ,me contenho pois estamos em público e dou uma leve mordida na sua orelha.
A noite jantamos em família, Levi e o nosso caçula Ravi, de dezesseis anos. Bia faz falta desde quando casou e mora na zona sul com o marido Daniel e o nosso neto Miguel. Amália e eu achamos graça sermos avós antes dos cinquenta.
—Bem, vou descansar. Vamos amor,temos numa série para atualizar. - dou uma piscadela para ela
—Ah...com certeza,já estou indo!
Levi e Ravi se olham e riem
—Vamos jogar uma partida de tênis com o tio Pedro e o Tomazinho? - Ravi chama o irmão
—Agora depois do jantar? Faz mal! - diz Amália
—É para dar tempo de vocês brincarem à vontade.
Ele sai correndo aos risos deixando a mãe vermelha, Levi sai logo atrás e o chamo.
—Filho!
—Sim?
—Você é meu orgulho,te amo!
—Obrigado pai,também te amo.
Assim que eles saem,subimos as escadas aos beijos, abro a porta do quarto, terminamos de tirar as roupas, Amália se ajoelha diante se mim,pega o meu pau,o cheira e ele pulsa de vontade dela, du ro demais, as veias protuberantes demonstram a urgência que tenho em possuí-la.
Ela ma..ma gstso, coloca tudo na boca,faz uma garganta profunda e eu puxo seus cabelos loiros, me segurando para não gzr na boca dela.
A levo logo para a cama aos beijos, subo em cima dela e busco sua boca macia, mergulho a minha língua no mais profundo, ela morde meu lábio inferior e gme.
Entro de uma vez só, sem pedir licença, meu pau possui o seu corpo, ela arranha as minhas costas como se pudesse se segurar em mim.O vai e vem é violento, ela abre mais as pernas e sobe e desce comigo.
Amália puxa os meus cabelos e morde o lóbulo da minha orelha enquanto seu o gzo se espalha em seu corpo.Sem lhe dar descanso, a giro para cima de mim e a faço sentar.
Que sentada gstsa! Ela re bola toda sfda em cima do meu p..u, eu seguro seus quadris a ajudando a subir e descer, vejo seus p...itos se movendo,o bi co du rinho me dá uma vontade de ma mar os dois, me inclino para frente e os mordo.Ela joga os cabelos para trás e eu os puxo,passo a língua no seu pescoço,ela quica com mais vontade ainda,esfregando o botãozinho no meu pú bis e lá vai ela novamente , gzr comigo dentro da sua b...c...ta deli ciosa, enquanto despejo meu líquido quente todo dentro dela.
Ofegantes, nos jogamos na cama tentando regular a respiração.
—Que delícia hein,senhora Brazil Lobato!
—Verdade ,senhor Brazil Lobato! Agora me diz, meu projeto está aprovado?
—Não sei...acho que preciso analisar mais uma vez!
A agarro com força enquanto ela gargalha e tenta fugir dos meus braços.
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A história de amor de Samuca é Amália está no livro Meu Adorável Bilionário 2 - Nossos filhos👇
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