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Wild Aces

Queda

Era um dia nublado na base aerea real em uma das construções os passos lentos de dois oficiais podiam ser ouvidos mesmo a distancia ambos acompanhavam uma garota carregando alguns pertences em uma caixa, em cima da mesma havia uma carta selada o rosto da garota não expressava nada apenas nervosismo até que o trio chega a uma porta dupla no fim do longo corredor.

Quase que instantaneamente a mesma se abre revelando uma sala com uma grande mesa no centro:

-Tome um acento e aguarde a chegada dos superiores “diz um dos oficiais”

A garota o faz sem questionar e após um tempo esperando outras figuras entram na sala tomando os varios acentos ao redor da mesma:

-Não iremos tomar seu tempo portanto vamos direto ao assunto, a partir de hoje estaremos encerrando todas as atividades do seu esquadrão portanto ele esta sendo dissolvido para dar lugar a elite mecanizada do principe

Jane não podia acreditar nas palavras ditas pelo oficial que continua:

-Sei que isso é dificil você e seu esquadrão contribuiram muito em serviço da patria porém não estamos conseguindo bancar todos estes esquadrões que temos atualmente, alem do seu esquadrão outros dois também estarão sendo desligados hoje isso é tudo, preciso que va informar seu esquadrão agora alem disso você pode ficar com o seu avião ja que ele é uma herança deixada por seu avô

Após o termino da reunião Jane se dirigee

 para o galpão onde se encontrava seu grupo mesmo sem saber como daria a noticia aos companheiros a mesma entra no local onde todos ja estavam com as coisas embaladas em caixas indicando que os mesmos ja sabiam da decisão ou ja contavam com ela, um deles vai até a garota e a consola:

-Você não precisa se culpar todos ja estavam preparados para isso “diz o homem”

-Eu sei mas fizemos tanto por esta nação e de repente sermos descartados assim sem mais nem menos “responde Jane”

-Mesmo assim estamos todos de mãos atadas e frustrados por conta disso “diz o homem”

A garota sorri levemente:

-Nem tudo esta ruim eles nos permitiram manter nossas aeronaves para nos assim que deixarmos a base ja que elas serão substituídas por outras da nova geração então não irão mais precisar delas

todos no local imediatamente se alegram:

-Isso é ótimo não queria me separar do meu caça eu e ele temos muita historia la em cima “diz um dos companheiro de Jane”

-Tirando isso de lado o que pretendem fazer depois? “pergunta a garota”

A maioria das respostas era que alguns voltariam a suas terra natal outros procurariam empregos em outros locais porém um dos amigos de Jane que era o mecânico do esquadrão se aproxima da garota:

-Minha familia tinha um velho bar na capital e eu estou pensando e coloca lo para funcionar novamente, gostaria de vir trabalhar comigo?

Jane não tinha casa fora da base a força aerea sem fora seu lar devido a sua origem nos orfanatos ser desconhecida a mesma logo aceitou pois não teria para onde ir ao sair da base

Após um tempo Jane passa então seus dias trabalhando no bar servindo bebidas e atendendo a clientes que normalmente por já conhecem a garota a chamavam por seu apelido de piloto, Ace.

Ascensão

A chuva castigava a cidade quando Erik e Salma surgiram no velho bar, encharcados mas com sorrisos calorosos. Jane correu para abraçá-los.

— Não acredito! — disse, rindo e apertando os dois. — Parece que o mundo virou de cabeça pra baixo e vocês continuam os mesmos.

— Diferente de você, que virou bartender — provocou Erik, pegando o copo que Jane já servia.

— Cuidado com o que diz, ou coloco laxante nessa bebida — rebateu ela, arrancando gargalhadas.

Eles se sentaram à mesa, o clima oscilando entre a saudade e a alegria forçada.

— Sabe… às vezes sinto como se aquilo nunca tivesse acontecido — disse Salma, girando o copo. — Que fomos só um sonho mal contado da Força Aérea.

— Um sonho que terminou com o príncipe e seus robôs chutando nossas bundas pra fora da base — ironizou Erik.

Jane riu, mas logo ficou séria.

— Foi injusto. Lutamos, sangramos… e fomos descartados.

— Como um caça velho — completou Erik.

Por um segundo, o silêncio se fez. Então Jane quebrou, erguendo o copo:

— Ao esquadrão que não deveria ter acabado!

— E aos motores que não explodiram! — riu Erik.

— E ao nosso grito de guerra — disse Salma, já erguendo o copo.

Em uníssono:

— “Que venham os céus… nós já os dominamos!”

As risadas preencheram o bar, até que Erik, de repente, ficou sério:

— Aliás… Jane… os Wild Aces estão recrutando.

— Quê? — Jane arregalou os olhos.

Salma confirmou com a cabeça:

— Amanhã. Campo de provas de Delta Ridge. Todos contra Mathew, o líder deles. Quem conseguir abatê-lo… entra.

— Todos… contra um? — Jane franziu o cenho.

— E não subestime — disse Erik. — Mathew é frio, metódico… não erra.

Jane respirou fundo. O sangue começou a pulsar diferente.

— Então… vamos voar de novo?

Erik e Salma sorriram.

— Como nos velhos tempos.

Delta Ridge era um mar de poeira e vento cortante. Mais de uma dúzia de pilotos ajustavam seus caças.

No centro, como uma estátua, Mathew observava. Alto, postura impecável, cabelos escuros e olhos gélidos, vestia o uniforme impecável dos Wild Aces.

— Atenção! — sua voz cortou o ar como lâmina.

Os candidatos se alinharam.

Mathew caminhou lentamente pela linha, olhando um a um. Parou diante de Jane.

— Nome?

— Jane… me chamam de Ace.

Ele a fitou por um segundo a mais que o necessário.

— Hm. Veremos se merece esse nome.

Continuou, até parar no centro.

— O teste é simples: todos vocês… contra mim. Se me derrubarem, entram. Se forem derrubados… sumam da minha frente.

Olhou o grupo com desprezo frio.

— Só os melhores merecem voar conosco.

Sem mais palavras, virou-se e entrou em seu caça negro, que rugiu vivo como uma fera acordando.

Jane trocou olhares com Erik e Salma.

— Prontos? — sussurrou.

— Sempre — respondeu Erik.

— Até o inferno — completou Salma, sorrindo.

Os motores rugiram e os caças alçaram voo, cortando o céu nublado.

Assim que todos se posicionaram, Mathew falou no rádio, com voz fria:

— Comecem… se tiverem coragem.

E como um raio, ele mergulhou com um Split-S perfeito, abrindo a formação e forçando a dispersão.

— Aqui é o Maverick! Indo pra cima dele! — gritou um candidato, disparando.

— Erro número um… previsível demais — disse Mathew, girando em um "barrel roll" e abatendo-o com um disparo virtual certeiro.

— Alvo abatido.

Outro tentou atacá-lo de frente.

— Erro número dois… nunca ataque em linha reta — Mathew girou de lado, desviando, e o eliminou.

— Alvo abatido.

Jane, em formação com Erik e Salma, assistia enquanto Mathew caçava cada um, como uma águia abatendo pombos.

— Ele tá nos estudando… e ensinando — murmurou Jane.

Mathew seguiu, metódico:

— Outro erro… voar em formação fechada sem cobertura.

Derrubou dois pilotos que tentavam flanquear juntos.

— Alvos abatidos.

— Droga! — gritou Erik. — O cara é um monstro!

Salma puxou o manche, subindo:

— Ele é uma máquina!

Jane mordeu o lábio, pensando.

Restavam seis.

Dois tentaram atacá-lo simultaneamente em um "pinça".

Mathew subiu em um Immelmann Turn, passou por cima e derrubou ambos com um único movimento.

— Erro clássico… esquecer a terceira dimensão.

— Alvos abatidos.

Só restavam Jane, Erik, Salma e mais um.

O último, desesperado, mergulhou direto sobre Mathew.

— E o erro final… o desespero.

Mathew desacelerou bruscamente, fez um giro negativo, e abateu-o sem esforço.

— Alvo abatido.

Agora só eles três.

Jane respirou fundo.

— É a nossa vez.

Mathew falou no rádio:

— Vocês chegaram até aqui… Não decepcionem.

Jane sorriu de canto.

— Então tá… Erik, Salma… ouçam bem: vamos atrair ele para aquelas montanhas. Façam exatamente o que eu disser.

— Tá maluca? — disse Erik.

— Confia — respondeu Jane.

Eles mergulharam em direção à cadeia rochosa. Mathew os seguiu, silencioso, como um predador.

— Tentam se esconder… — disse ele no rádio, quase entediado.

Jane respirou fundo.

— Ao meu sinal, todos desacelerem e subam em ângulo. Ele vai ultrapassar. Quando passar… disparamos juntos.

— Isso é suicida! — gritou Salma.

— Ou brilhante — respondeu Jane. — Prontos?…

Mathew se aproximava rápido, já preparando o disparo.

— AGORA!

Jane puxou bruscamente o manche para cima, desacelerando, quase parando no ar com uma "Cobra de Pugachev". Erik e Salma fizeram o mesmo, em perfeita sincronia.

Mathew, pego de surpresa, ultrapassou os três.

Jane gritou:

— FOGO!

Os três travaram as miras e dispararam.

— TCHUFT! Alvo abatido!

Silêncio.

Então, a voz fria, mas agora com um tom diferente:

— Coordenação… ousadia… precisão…

Jane prendeu a respiração.

— Parabéns. Os três… são Wild Aces.

No cockpit, Jane, Erik e Salma se olharam e explodiram em gritos de comemoração.

— CONSEGUIMOS! — berrou Erik.

— Como nos velhos tempos! — gritou Salma.

— Eu disse! — exclamou Jane.

Eles pousaram juntos. Ao descerem, Mathew os esperava, braços cruzados, rosto austero.

Aproximou-se, olhando-os um a um.

— O céu não pertence aos impulsivos… mas aos que ousam com precisão.

Estendeu a mão para Jane.

Ela apertou firme.

— Sempre fui boa com ousadia.

Mathew então olhou para os três:

— Bem-vindos aos Wild Aces.

Jane virou-se para Erik e Salma, ergueu a mão e, juntos, disseram com orgulho:

— “Que venham os céus… nós já os dominamos!”

Batismo de Fogo

Os motores dos caças ainda esfriavam quando Jane, Erik e Salma foram conduzidos através dos corredores frios e metálicos da base dos Wild Aces. O símbolo do esquadrão — uma asa cruzada por um relâmpago — estava estampado em bandeiras, uniformes e até em enormes murais.

Na sala de comando, Mathew os esperava, rígido como sempre. Ao lado dele, um homem de sorriso tranquilo e olhar experiente.

— Este é Alan — disse Mathew, com a voz fria de sempre. — Meu amigo, meu ala… e o homem que irá liderar temporariamente o novo esquadrão enquanto eu cuido de outras operações.

Alan estendeu a mão com um sorriso sincero:

— Sejam bem-vindos, recrutas. Vocês agora são parte do esquadrão… Golias.

— Golias? — perguntou Erik, erguendo a sobrancelha.

— Pelo tamanho das confusões que a gente encara — respondeu Alan, rindo.

— E quem são os outros esquadrões? — perguntou Jane, curiosa.

Alan respondeu enquanto caminhava à frente deles pelos corredores:

— Tem o Leviatã, especializado em bombardeios; os Serpentes, na infiltração… Mas o Golias… é pra quem não teme olhar a morte de frente.

— Ótimo — murmurou Salma. — Exatamente onde a gente sempre acaba.

Durante semanas, Alan os submeteu a um treinamento implacável. Manobras evasivas, táticas de flanqueamento, combate aproximado e longas horas de simulação de escolta sob fogo pesado.

— De novo! — gritava Alan, enquanto Jane mergulhava em um ataque picado, tentando despistar os mísseis virtuais.

— EU VOU DESMAIAR! — berrava Erik, enquanto girava no cockpit.

— Só quando acertar a manobra, recruta! — devolvia Alan.

Depois de dias exaustivos, Alan reuniu os três no hangar e, com o ar mais sério, avisou:

— Vocês já são bons… mas amanhã vão provar se são Wild Aces de verdade.

— Primeira missão? — perguntou Jane, sentindo o sangue pulsar.

— Primeira surtida. Escolta de carga humanitária para um acampamento de refugiados próximo à linha de frente. A bordo comigo…

— Vai ser tranquilo — disse Erik, sorrindo.

Alan sorriu de volta, com ironia:

— Se acham que missão de escolta é tranquila… é porque ainda não foram emboscados.

Os caças do Esquadrão Golias levantaram voo ao amanhecer, escoltando o enorme avião de carga que transportava suprimentos e medicamentos.

O rádio estava silencioso, até que Salma quebrou:

— Alan… é verdade que Mathew nunca foi derrubado?

— Nunca — respondeu Alan, seco.

— Nem quando era novato?

Alan soltou um riso nasalado:

— Quando era novato… ele já derrubava veteranos.

— Argh… esse cara me dá nos nervos — disse Erik.

Jane sorriu:

— Admita… você quer ser como ele.

Erik bufou.

— Eu prefiro ser bonito e simpático.

Todos riram.

Alan, no comando, observava os radares.

— Fiquem atentos. Estamos chegando perto da linha de frente.

De repente, o bip intermitente do radar ecoou.

— Contato! Múltiplos!

— Quantos? — perguntou Alan, ajustando a visão.

— Treze… — murmurou Jane, arregalando os olhos.

— Treze… fantasmas… — disse Erik, engolindo em seco.

Alan ativou o canal aberto:

— Aqui é o Esquadrão Golias. Identifiquem-se.

Silêncio.

Então, os pontos no radar se moveram, agressivos.

— Afastem-se da rota! — gritou Alan.

Mas foi tarde demais.

Os inimigos surgiram das nuvens, caças pintados de cinza fosco, sem insígnias, já disparando rajadas na direção do avião de carga.

— Eles estão atirando! — berrou Salma.

— Protejam o cargueiro! Formem em mim! — ordenou Alan.

Jane puxou o manche e mergulhou em direção ao primeiro caça inimigo.

— Erik, na esquerda! Salma, comigo!

As metralhadoras rugiram. Jane abriu fogo, forçando um dos caças inimigos a quebrar a formação.

— NÃO encostem nesse avião! — gritou Jane, derrubando o primeiro caça com uma rajada certeira.

— Alvo abatido!

— Um já foi! — celebrou Erik, enquanto manobrava em espiral para escapar de dois inimigos.

Salma subiu com força e disparou contra outro caça:

— Saiam da nossa rota, seus bastardos!

Os céus viraram caos. Os "fantasmas" atacavam de todos os lados, tentando cercar o cargueiro.

Alan, sereno, avisava:

— Não se deixem isolar. Mantenham a linha de escolta!

Jane percebeu dois inimigos se alinhando para disparar mísseis.

— NÃO! — ela gritou, mergulhando e soltando flares, confundindo os mísseis e abrindo fogo sobre eles.

— Alvo abatido!

— Alvo abatido!

— Isso, Ace! — gritou Alan.

Mas ainda eram muitos.

Erik gritou:

— Tô com dois na cauda!

— Vira à esquerda, agora! — orientou Jane.

Ele obedeceu, e Jane cortou pelo meio, derrubando mais um dos atacantes.

— Alvo abatido!

O combate durou minutos intermináveis, manobras desesperadas, disparos cruzando o céu como relâmpagos.

Finalmente, o último dos caças inimigos tentou escapar.

— Não! — gritou Alan. — Não deixem!

Jane acelerou, ultrapassando todos, e disparou.

— Alvo abatido!

Silêncio no rádio.

Depois, Alan falou:

— Cargueiro ileso. Suprimentos entregues.

O esquadrão explodiu em comemoração.

— ISSO! — gritou Erik.

— Sobrevivemos! — celebrou Salma.

Jane apenas sorriu, aliviada.

No acampamento de refugiados, enquanto descarregavam os suprimentos, um comboio militar se aproximou.

E à frente dele…

— Não… — murmurou Jane.

O Príncipe. Vestindo o uniforme impecável da elite mecanizada, seguido por seu esquadrão reluzente.

Ele se aproximou, olhando Jane com um sorriso cínico.

— Bem… bem… a herdeira do esquadrão descartado… e agora… mercenária?

Jane o encarou, impassível.

— Como o mundo dá voltas, não? — continuou ele, sorrindo.

Erik avançou um passo, furioso:

— Eu quebro a cara desse…

Mas Alan segurou seu ombro, firme:

— Não. Foco na missão.

O Príncipe riu, andando em círculos ao redor de Jane.

— Sabia que você era orgulhosa… mas não imaginei que fosse tão… resiliente.

Jane deu as costas, caminhando na direção de sua aeronave.

— Ei! — gritou o Príncipe, irritado. — Eu sou o príncipe! Não me dê as costas!

Jane parou por um segundo… e depois continuou andando, sem dizer uma palavra.

O Príncipe fechou os punhos, frustrado, enquanto o Esquadrão Golias subia novamente em seus caças, partindo do acampamento.

No rádio, Alan falou, sorrindo:

— Bom trabalho, esquadrão. Esse foi o batismo de fogo de vocês.

Jane sorriu, olhando para os céus à frente.

— E que venham os próximos.

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