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TRAIDA POR UM MAFIOSO

corações invejosos

Nem toda traição vem de um inimigo. Às vezes, ela se esconde atrás de um sorriso doce e um salto 15.

Era noite de reunião importante, o tipo que poderia redefinir os rumos da empresa Relux, uma das mais poderosas do país. No escritório principal, Luctux, herdeiro direto da companhia, estava distraído, arquivando documentos.

A porta se abriu com força. Lorenzo, seu pai, entrou com autoridade.

Lorenzo:

— Terminou o que te pedi?

Luctux (sem tirar os olhos dos papéis):

— Calma aí... tá quase. Pra que você quer essas informações mesmo?

Lorenzo:

— Na hora certa você vai saber. Por enquanto, apenas me obedeça. Eu sou dono de tudo. Se quiser, te demito num estalo.

Luctux (impaciente):

— Vai começar já? Ah, me poupe. Tô de boa. Não quero brigar.

Lorenzo (seco):

— Você é pago pra acatar ordens. Agora me entrega logo esses papéis.

Luctux (jogando os documentos na mesa com raiva):

— Toma essa porcaria... e some.

Lorenzo:

— Passar bem.

(Ele sai, sem olhar para trás.)

Luctux (murmurando, sozinho):

— Belo pai que eu tenho. Talvez seja isso... cresci assim.

Tá tudo bem. O importante é que eu tenho poder.

De repente, batem à porta.

Luctux (sem paciência):

— Quem ousa me incomodar?

A porta se abre lentamente. Berenice, funcionária da empresa, entra segurando uma bandeja com café e um sorriso malicioso.

Berenice:

— Olá, senhor. Só vim trazer o café que o senhor pediu.

Luctux (olhando-a dos pés à cabeça):

— Nada mal, hein? Tá bem bela hoje... uma gracinha.

Berenice (dando uma piscadinha):

— Ai, obrigada, chefe... preciso ir.

Ela sai lentamente, desfilando. Luctux a observa com desprezo disfarçado de charme.

Luctux (pensando alto):

— Eu vou usar ela... e depois jogar fora. Mulheres são brinquedos.

Ele volta ao trabalho, focado na reunião que se aproxima.

Mais tarde, na sala de conferências da Relux, executivos discutem a necessidade de contratar uma nova funcionária para o setor de inteligência estratégica.

Tobias, assistente de confiança de Luctux, entra com uma pasta.

Tobias:

— Senhor, trouxe as fichas das mulheres mais capacitadas pra ocupar a vaga.

Luctux (pegando as fichas com desdém):

— Conhecendo você, devem ser todas sensuais... mas não podemos errar.

Preciso de alguém inteligente. Essa aqui... Elaine.

Tobias (torcendo o nariz):

— Mas, senhor... ela é muito feia. Credo.

Luctux (sério):

— Não me importa a aparência. O currículo dela é excelente. Eu quero resultados.

Tobias (contrariado):

— O senhor é quem manda...

(ele sai, claramente frustrado.)

Do lado de fora, Berenice o aborda com pressa:

Berenice:

— E aí? Ele me deu a vaga de acionista?

Tobias (suspirando):

— Tentei convencer... mas ele escolheu uma tal de Elaine.

Berenice (bufando):

— Ai que raiva! Coitada dessa tal de Elaine. Quero ver se dura um segundo aqui dentro.

Tobias (com ironia):

— Se prepare, Berenice. Vamos ter mais uma pra conviver nesse lugar.

Tobias sai. Berenice, porém, se esconde discretamente para escutar a próxima conversa.

No escritório, Luctux faz uma ligação:

Luctux (no telefone):

— Alô? Tem alguém aí?

Elaine (do outro lado, animada):

— Claro, ué!

Luctux:

— Você está contratada na Relux. Comece amanhã. Seu currículo é impressionante.

Elaine (gritando):

— SÉRIO?!

Ela pula de alegria, mas tropeça e cai com tudo.

Luctux (ouvindo o barulho):

— Tá tudo bem aí?

Elaine (sem graça):

— Tá sim! Foi meu gato... caindo. 😅

Luctux (desconfiado):

— Hmm... não escutei nenhum miado.

Até amanhã, senhorita.

(Ele desliga.)

Ao abrir a porta, ele dá de

Luctux:

— Te peguei no flagra! Espionando? Que feio, hein?

Berenice (disfarçando):

— Eu? Espiando? Imagina... só tava olhando o movimento.

Luctux (frio):

— Aham. Sei. Fofoqueira... agora vai fazer seu trabalho. Eu não te dei folga.

Berenice (recuando):

— Sim, senhor... perdão.

Na calada da noite, um vulto misterioso entra numa sala restrita da Relux.

Com luvas pretas, abre o cofre e retira uma pasta confidencial.

Nenhum rosto. Nenhuma palavra.

Apenas o clique da porta se trancando novamente.

🔚 FIM DO EPISÓDIO 1

o roubo misterioso

Na manhã seguinte, o caos reinava no prédio da Relux.

Luctux estava furioso, destruindo sua sala inteira após descobrir o roubo.

Berenice entrou calmamente, com uma bandeja nas mãos.

— O senhor está muito alterado... deseja um café? Um chá?

Luctux olhou pra ela com raiva:

— Sabe o que você pode fazer por mim, doce Berenice?

— Diga, chefinho — respondeu ela, com um sorrisinho.

— Some da minha vista, porque se você me provocar, te jogo pela janela! — gritou Luctux, fora de si.

Berenice revirou os olhos:

— Aii, que grosso! Bem feito que te roubaram, idiota. — Disse, saindo debochada.

Luctux, sozinho, murmurou:

— Agora meu pai vai achar que fui eu... tô perdido. Ai, meu Deus, o que eu faço?

Nesse momento, a porta da empresa se abriu.

Elaine, uma moça tímida e desarrumada, entrou. Todos no escritório riram dela.

Ela foi direto até a sala de Luctux, que quase caiu da cadeira ao vê-la.

— Boa noite. Muito prazer. Sou a funcionária que o senhor escolheu — disse Elaine, com simplicidade.

Luctux, surpreso, respondeu:

— Seja bem-vinda. Você vai trabalhar comigo na contabilidade... e em outras coisas. Vou te ensinar tudo. Só não hoje... aconteceu um desastre que me deixou mal.

— Sério? Posso ajudar o senhor com algo? — perguntou ela, preocupada.

— Infelizmente, não. Acho que é o meu fim. Vão fazer picadinho de mim... talvez eu seja demitido hoje — confessou ele, cabisbaixo.

— O caso é sério, então... coitado — murmurou Elaine, com pena.

Corta para a casa de Lorenzo, que entra furioso:

— Onde está o dinheiro da empresa?! Você roubou pra gastar em bar de novo, foi?! Vai pagar caro por isso, filho! Está demitido!

Luctux abaixa a cabeça, triste:

— Tudo bem, pai... eu vou lá arrumar minhas coisas.

Ele ia sair, quando Elaine o impede, ficando entre ele e a porta.

— Não demita ele! Eu sei quem roubou a empresa — disse ela, firme.

Lorenzo, surpreso:

— Quem?

Elaine respirou fundo:

— Fui eu, senhor. Fiz sozinha. Se quiser me prender, não vou fugir.

Lorenzo a olhou por um tempo... e respondeu:

— Não vou te prender, mocinha. Relaxa, não sou tão ruim assim. Mas vou descontar isso do seu salário. Seja bem-vinda. Que bom que tudo foi esclarecido.

E saiu.

Luctux, boquiaberto:

— Por que você me defendeu assim? Mal te conheci...

Elaine sorriu:

— Tive pena do senhor... ia sair sem motivo. Foi injusto.

— Agora você vai pagar por mim. Isso não tá certo. Tô me sentindo mal — disse ele, sem graça.

— Relaxa. Eu não me importo. Só quero que saiba que pode contar comigo — respondeu ela.

Luctux, aliviado:

— Muito obrigado pela ajuda... você foi maravilhosa hoje.

Eles se encararam por alguns segundos... mas não rolou nada. Um momento silencioso e estranho.

De repente, a porta se abriu com tudo.

Berenice entrou:

— Ops... erro de cálculo! — disse, e saiu correndo.

Elaine, curiosa:

— Quem era essa?

Luctux deu uma risadinha:

— A fofoqueira daqui. Tome cuidado, ein... 🤣

— Sou bem reservada. Se depender de mim, ela não descobre nada — respondeu Elaine, firme.

— Agora vá trabalhar. Não estamos aqui pra ficar de papo. Quanto menos trabalho, mais o dinheiro some — disse Luctux, já se recuperando.

— Sim, senhor. Perdão — respondeu Elaine, indo atender os telefones.

O telefone tocou.

Ela atendeu, e uma voz misteriosa do outro lado disse:

— Você não sabe onde está se metendo!

O sinal caiu.

Ela ficou paralisada.

o golpe forjado

A Pasta Voadora e o Golpe da Berenice

A voz misteriosa ligou novamente ameaçando Elaine, mas ela, sem medo nenhum, respondeu à altura:

Elaine:

— Quer saber? Vá procurar o que fazer, sua voz de filme B. Tchau.

Desliga na cara da pessoa.

Enquanto isso, Luctux estava no escritório, mergulhado em pensamentos, tentando descobrir como salvar a empresa afundada em dívidas.

Berenice chega na sala com seus documentos e um charme involuntário (ou não):

Berenice:

— Oi, chefe. Você pediu uns documentos, tô trazendo.

Luctux (já sem paciência):

— De novo você? Não cansa não? Eu não gosto de mulher atirada. Vaza.

Berenice:

— Nem falei nada, fio. Tá se achando, né?

Luctux:

— Você sempre joga charme, mocreia. Tô sem tempo hoje. Sai daqui.

Berenice (revoltada):

— Surtado! Você não tá bem hoje!

Bate a porta com força.

Luctux (gritando):

— Vai, idiota! Quebra mesmo que eu desconto do seu salário!

Tacando uma pasta na porta... que acerta Elaine!

Elaine (entrando):

— Eita, que agressividade foi essa?

Luctux (arregalando os olhos):

— Mil perdões! Eu te acertei? Juro que não foi por querer!

Elaine:

— Relaxa, eu desviei. Não se preocupe. O que tá pegando dessa vez?

Luctux (desabafando):

— A empresa tá quase falindo. Se eu não pagar as dívidas, meu irmão vai assumir tudo aqui.

Elaine:

— Eu tenho um dinheiro guardado… se quiser, posso emprestar.

Luctux (sem graça):

— Sério? Tô até envergonhado de aceitar ajuda de uma mulher…

Elaine (rindo):

— É de coração, relaxa. Me paga quando puder.

Luctux:

— Você é uma anja... só que sem as asas. 😂

Elaine:

— Nem pra tanto. Se eu sou anja, você é o diabinho. Hehe.

Luctux:

— Eu? Diabinho? Mo humilde, calminho. 🤣

Nesse momento, Lorenzo, o chefão carrancudo, entra na sala com o humor de uma segunda-feira sem café:

Lorenzo:

— Que bagunça é essa?! Posso saber por que estão se divertindo em vez de trabalhar? Querem ser demitidos?

Elaine (rápida):

— De forma nenhuma, senhor!

Esconde o dinheiro discretamente no paletó de Luctux e sai vazada.

Luctux:

— Pai, você é muito chato. Nem rir perto de você pode. Vai tomar um chá, velho ranzinza.

Lorenzo:

— Mais respeito comigo! Olha como fala! Vai trabalhar, você não tá aqui pra zoar.

Sai batendo a porta com a força de mil indignações.

Luctux (resmungando):

— Oxe, ele nunca tá de bom humor. Nunca vi esse homem sorrindo. Eu hein.

Ele volta a trabalhar. O silêncio volta à sala. Mas...

Do lado de fora, Berenice espiava tudo pela fresta da porta.

Mais tarde, à noite...

Com a sala vazia, Berenice entra sorrateira, desliga a câmera, cobre com um lenço e vai direto ao paletó de Luctux. Encontra o dinheiro e rouba, saindo com a maior naturalidade do mundo.

FIM DO EPISÓDIO.

"Pode demorar, mas uma hora tudo clareia. O que hoje parece confuso, amanhã pode ser o seu motivo de orgulho." 🌟

aguarde proximos ep dessa saga um por dia não perca!no de hj teve roubo confusões lorenzo sempre rabugento berenice atirada

elaine alegre divertida sempre disposta ajudar quem precisa e uma joia para luctux

oque seria dele sem ela?

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