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A Pebleia É o Mafioso Cruel

Introdução

🔥 Hendrick Valentini

Idade: 30 anos

Posição: Don da máfia italiana

Aparência: Alto (1,88m), porte atlético, pele levemente bronzeada, cabelos negros lisos e sempre penteados para trás. Olhos cinzentos intensos — frios como gelo, mas que parecem pegar fogo quando está furioso.

Marcas: Tatuagens tribais e simbólicas nos braços, peito e nas costas — incluindo o brasão da família Valentini e uma serpente envolvendo uma adaga. Uma cicatriz fina no queixo, herança de um confronto antigo.

Personalidade: Frio, calculista, impiedoso com inimigos. Inteligente e estrategista nato. Sabe usar o silêncio como arma. Mas por trás da máscara de ferro, há um passado que só Maitê conhece.

Estilo: Ternos sob medida, relógio de luxo, sempre com uma pistola Beretta à cintura. Voz baixa e imponente.

🌺 Maitê Souza

Idade: 24 anos

Aparência: Morena de pele morena-canela, cabelos cacheados longos e volumosos, olhos castanho-mel expressivos, lábios cheios, corpo curvilíneo e delicado.

Estilo: Roupas simples, femininas e discretas, mas com elegância natural.

Personalidade: Doce, empática, mas forte. Inteligente, observadora e emocionalmente madura. Cresceu entre o luxo e o perigo, mas nunca se corrompeu. Tem uma luz própria que atrai e incomoda.

🦾 Otávio Valentini

Idade: 60+

Posição: Ex-Don, pai de Hendrick

Aparência: Cabelos grisalhos bem aparados, olhos azuis penetrantes, barba rala. Sempre de terno escuro.

Personalidade: Autoritário, respeitado, calculista. Comandou a máfia com punhos de ferro por décadas.

👑 Soraia Valentini

Idade: 55

Aparência: Elegante, loira platinada, olhos verdes gélidos, maquiagem impecável.

Personalidade: Fria, elitista, manipuladora. Nunca aceitou a presença de Maitê como igual.

🩸 Irmãos de Hendrick:

💋 Melissa Valentini

Idade: 28

Aparência: Ruiva tingida, olhos verdes, curvas acentuadas, tatuagem de rosa negra na coxa.

Personalidade: Sedutora, sarcástica, provocadora. Usa o sexo e o charme como arma.

❄️ Cristal Valentini

Idade: 29

Aparência: Morena clara, cabelo liso preto e curto, olhos castanhos escuros.

Personalidade: Discreta, elegante, extremamente inteligente. Cuida da contabilidade da máfia.

🦂 Henrique Valentini

Idade: 32

Aparência: Fortão, careca, barba cerrada, olhos pretos intensos, tatuagem de escorpião no pescoço.

Personalidade: Impulsivo, agressivo, sanguinário. Não questiona ordens.

🧠 Gustavo Valentini

Idade: 27

Aparência: Loiro escuro, olhos azuis, magro e alto, estilo intelectual.

Personalidade: O cérebro frio da família. Hacker e estrategista. Prefere o silêncio ao confronto direto.

💼 Aliados da Máfia:

🔫 Diego Rizzo

Idade: 30

Posição: Capo de Hendrick

Aparência: Moreno, olhos castanhos escuros, cabelo raspado, tatuagens nos braços com símbolos da máfia.

Personalidade: Leal, violento, prático. Segue Hendrick como um irmão.

👑 Pedro Cavalli

Idade: 65

Posição: Ex-Capo, amigo de Otávio

Aparência: Baixo, cabelos brancos, olhos castanhos.

Personalidade: Sábio, calado, respeitado por todos.

🌻 Família da Plebeia:

👨‍🌾 Maria e Paulo Souza

Idades: 50+

Personalidade: Humildes, trabalhadores, respeitados pelos Valentini por sua lealdade.

👧 Karina Souza

Idade: 21

Aparência: Morena, olhos castanhos claros, cabelo cacheado curto.

Personalidade: Extrovertida, ingênua, curiosa.

👦 Jefferson Souza

Idade: 26

Personalidade: Protetor, desconfiado de Hendrick. Não gosta da aproximação da irmã com o mafioso.

🧒 Júnior Souza

Idade: 16

Personalidade: Alegre, sonhador. É o mais próximo de Maitê

Início

Ele é o Don da máfia. Frio. Impiedoso. Marcado por sangue e juramentos de vingança.

Ela é a plebeia criada sob o teto da família dele. Doce demais para aquele mundo sombrio. Forte o suficiente para sobreviver ao caos que a cercava.

Hendrick Valentini assumiu o trono da organização criminosa mais temida da Europa depois que o irmão mais velho recusou o legado. Aos trinta anos, carrega no olhar a dor de quem perdeu a alma para a guerra — e no corpo, as marcas de quem nunca perdoou. Tatuagens, cicatrizes e olhos cinzentos que queimam como fogo quando ela está por perto.

Maitê Souza cresceu ao lado dos filhos do mafioso. Filha de empregados de confiança, aprendeu desde cedo a andar nas sombras da riqueza, sem nunca fazer parte dela. Mas entre ela e Hendrick, sempre houve algo mais. Um silêncio cheio de promessas, um olhar demorado demais, um toque que jamais deveria acontecer.

Agora, anos depois, ele voltou... perigoso, intocável, cruel. E ela ainda mora ali — na mesma casa, sob o mesmo teto, ao alcance do pecado.

Mas quando o desejo explode entre regras, sangue e lealdades, o que era proibido se torna inevitável.

E o que era seguro… se transforma em guerra.

Prepare-se para um romance arrebatador, onde o amor desafia a máfia, e a plebeia pode ser a única capaz de destruir — ou salvar — o mafioso cruel.

02

O Don Não Sente

Maitê

O som dos pneus importados cortando a estrada de paralelepípedos ecoou pelo corredor da mansão Valentini como uma ameaça silenciosa. Até o vento pareceu prender a respiração. E eu também.

Ele estava de volta.

Depois de cinco anos longe, Hendrick retornava à casa onde crescemos como dois estranhos forçados a conviver. Eu, a filha dos empregados. Ele, o segundo filho do homem mais temido da máfia italiana.

Fomos crianças juntos. Nunca amigos de verdade — ele era reservado, sério demais, já carregava o mundo nas costas desde pequeno. Mas às vezes dividia um silêncio comigo no jardim, ou me oferecia um livro esquecido na biblioteca. Só isso. Nunca mais do que isso.

Mas agora ele não era mais o filho do mafioso. Era o Don. O homem que assumiu o trono de sangue. O mesmo que arrancava vidas com ordens silenciosas. E que, segundo os rumores, havia se tornado cruel... insensível... e perigoso demais até para o amor.

— Ele chegou, — murmurou Cristal, encostada na parede, com os braços cruzados e o olhar tão frio quanto o dele. — E você deveria manter distância.

Como se isso fosse possível.

Desci as escadas sentindo o estômago se retorcer. Não de saudade — mas de medo do que veria.

A porta principal se abriu como se o próprio ar se curvasse para dar passagem. E lá estava ele.

Hendrick Valentini.

Terno negro impecável, barba marcada, cabelo penteado para trás, e aqueles olhos cinzentos... antes calmos, agora letais. Um olhar que varria tudo à sua frente como uma lâmina.

Ele tirou os óculos escuros devagar, os olhos pousando em mim como se eu fosse um detalhe fora do lugar.

— Ainda mora aqui? — sua voz cortou como navalha.

— Meus pais continuam trabalhando para sua família. Nunca saímos daqui, — respondi, tentando manter firmeza.

Ele arqueou uma sobrancelha, com desdém.

— Sempre achei impressionante como vocês sabem se manter no lugar de onde vieram.

Engoli em seco.

— Não estou aqui por escolha, Hendrick.

Ele caminhou até mim. Cada passo ressoava como um lembrete de que aquele não era mais o menino calado da biblioteca.

— Ah, então agora me chama pelo nome? — ele sussurrou, parado a centímetros do meu rosto. — Esqueceu quem eu sou?

— Você é o mesmo garoto que cresceu por aqui... ou era.

Ele soltou um riso curto, cruel.

— Aquele garoto morreu no dia em que aprendeu que sentimentos só servem pra destruir quem os tem.

Eu travei.

Ele analisou meu corpo de cima a baixo. Não havia desejo evidente, mas sim julgamento. Como se tentasse medir o quanto eu havia mudado... e se valia a pena me esmagar com palavras.

— Está diferente, Maitê. Mais mulher, menos invisível. Mas cuidado. Nesse mundo, quanto mais chamativa, mais rápido você se torna alvo.

Senti meu rosto esquentar. Não era um elogio. Era uma ameaça velada. Um aviso.

— Eu não sou nenhuma ameaça, Hendrick.

Ele se inclinou, sua voz baixa e venenosa.

— Pra mim, todos são. Até você.

E com isso, se afastou como se nada tivesse acontecido. Como se eu fosse só mais uma sombra na mansão que agora era dele.

Mas uma coisa era certa: o Hendrick que retornou não era feito de carne e coração. Era feito de gelo, aço... e um passado que o endureceu por completo.

E eu, que só queria seguir invisível, agora estava na mira de quem menos deveria me notar.

03

A sombra dele

Maitê

Ele não me dirigiu a palavra pelo resto da noite.

A mansão estava lotada. Capos, soldados, aliados da velha guarda e até membros da nova geração da máfia passaram pelas portas de mármore como se fosse uma celebração. Mas não havia festa. Só o retorno do novo Don... e o aviso silencioso de que ninguém estava acima dele.

Exceto eu, talvez. A garota invisível que ele fez questão de enxergar só para lembrar onde era o meu lugar.

No dia seguinte, bem cedo, fui chamada à biblioteca.

O mesmo cômodo que um dia foi meu refúgio, onde eu lia escondido livros que ele deixava esquecidos nos cantos. Onde o silêncio era compartilhado sem peso. Agora, as paredes pareciam menores. Mais frias.

Hendrick estava de pé, junto à estante central, com as mangas da camisa social dobradas até os antebraços tatuados. As veias saltavam discretas. Os olhos cinzentos, como sempre, inabaláveis.

— Chegou rápido. — Ele nem me olhou, apenas gesticulou para uma pilha de documentos na mesa. — A partir de hoje, você vai organizar os registros da casa. Movimentação de pessoal, pagamentos, contratos antigos. Quero tudo escaneado e digitalizado.

Engoli seco.

— Mas... isso é função da administração. Eu não—

— Agora é sua. — Ele cortou, virando-se lentamente em minha direção. — Ou tem algo mais interessante pra fazer além de circular pelos corredores ouvindo o que não deve?

O golpe foi direto. Ele achava que eu espionava? Ou estava apenas me provocando?

— Eu nunca me meti no que não era meu, Hendrick.

— E é bom continuar assim. Porque aqui dentro, quem erra... desaparece. — Ele se aproximou devagar, até encostar a mão na beirada da mesa, sem tocar em mim, mas me cercando com a presença. — Entendeu?

Assenti com um leve movimento de cabeça, mesmo com o orgulho rangendo por dentro.

— Ótimo. E mais uma coisa... — Seus olhos percorreram meu corpo com calma. Frieza. Poder. — Vista-se de forma mais... discreta. Não quero distrações no meu campo de visão.

O baque veio seco. Eu usava uma calça jeans escura e uma blusa de malha de manga longa. Nada que chamasse atenção. Mas ali não se tratava da roupa. Era sobre controle.

Sobre mostrar quem mandava.

Meus olhos arderam, mas segurei.

— Entendido.

Ele deu um meio sorriso.

Cruel. Vitorioso.

— Boa garota.

Saiu da sala como se tivesse vencido uma guerra. E talvez tivesse. Porque a partir daquele momento, eu estava oficialmente sob o domínio de Hendrick Valentini.

E ele sabia exatamente como fazer isso parecer um jogo que só ele sabia jogar.

Olhos de mel

Hendrick

Ela não mudou.

Ou pior... mudou o suficiente para ser ainda mais perigosa.

Maitê sempre foi silenciosa demais. Atenta demais. Boa demais.

Coisas que nesse mundo... viram fraqueza. E fraqueza, eu não posso mais ter.

Quando entrei na mansão e a vi no alto da escada, o tempo bateu em mim como uma faca girando nas costelas. Um lembrete amargo do que eu deixei pra trás. Ou do que me obrigaram a enterrar.

Ela não me chamou de “Senhor Valentini”.

Ela me olhou como se ainda houvesse algo humano em mim.

Como se o menino de antes ainda estivesse vivo.

Mas ele não está. Eu o matei no dia em que fui jogado na Itália, sem aviso, sem escolha, para ser moldado como herdeiro do império do meu pai.

Fui treinado por homens que matavam antes de pensar.

Torturado para aprender a não reagir.

Obrigado a assistir execuções como se fossem aula de matemática.

Dormia três horas por noite. Acordava com sangue nos sapatos.

Comi o mesmo prato por meses. Tive os ossos quebrados mais de uma vez.

Tudo para aprender que… o Don não sente.

O Don não perdoa.

O Don não ama.

E Maitê…

Ela era o oposto disso.

Na infância, ela passava por mim como uma brisa.

Sorria pouco, mas quando sorria, parecia que as janelas da mansão se abriam.

Às vezes lia sentada no chão da biblioteca, com os joelhos dobrados e a testa franzida de concentração. Outras vezes, cuidava dos irmãos enquanto os adultos brigavam em silêncio nos corredores.

Nunca falamos muito. Mas ela sabia me ler. E eu… a ouvia em silêncio.

Era perigoso sentir aquilo. Mas eu sentia. Um conforto. Uma calma. Algo que os Valentini não podiam saber.

Por isso me afastei.

Fui embora e nunca escrevi, nunca liguei, nunca olhei para trás.

Porque se eu tivesse ficado… ela teria sido a minha fraqueza.

E agora ela está aqui. Linda. Curvada pelo tempo, não pela vida.

Com os mesmos olhos de mel que me desarmam desde sempre.

Mas agora eu sou outro.

Eu sou o homem que aprendeu a destruir antes que algo o destrua.

E se ela cruzar meu caminho da forma errada...

Nem mesmo os olhos dela vão me impedir de esmagar quem for necessário.

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