Conhecendo a Autora
Sou Lúcia Helena, tenho 40 anos, casada, mãe de menina, a minha maior inspiração. Sempre fui apaixonada por leitura e pela escrita desde muito nova quando escrevia versos e poemas.
“Comecei a escrever romance por paixão, daí em diante não parei mais e amo o que faço e seguirei assim até o fim da vida se Deus me permitir”
A minha frase na vida é “posso ir até onde eu quiser ir, é só colocar amor naquilo que faço”.
Sejam bem-vindos a mais uma obra, nessa plataforma, espero que gostem e viajem na história de amor de Vitória e Eduardo, boa leitura a todos. Bom dia, boa tarde, boa noite.
Apresentando a obra.
No Brasil atualmente o submundo do crime domina as grandes cidades, onde zelar pela pelo bem-estar de todos é da responsabilidade do poder público. Um departamento policial é uma unidade administrativa de um corpo policial, responsável por gerenciar e coordenar as atividades da polícia numa determinada área ou região. Nesse submundo existe o departamento policial trabalhando em prol da segurança da população e dos menos favorecidos. Um delegado nomeado para executar funções judiciais ou policiais, geralmente relacionadas à investigação de crimes. Função essa exercida por Eduardo Nogueira, homem de confiança do estado que em meio ao seu profissionalismo há uma dor e tristeza imensa que para ele jamais será superada, “o seu bebê abandonado”
Ele conhece Vitória Rangel, que acaba de concluir o curso de educação infantil, onde busca a sua independência pessoal e financeira. Jovem, doce, agradável, sincera, mas dedicada em tudo que faz. Desse encontro de almas surgirá um amor incondicional entre duas pessoas solitárias e prontos para você um grande amor.
A história será passada em um ambiente fictício onde os personagens criados por mim se envolveram emocionalmente após os seus destinos se cruzarem e o amor verdadeiro em torno de uma única pessoa na quem fará com que Vitória e Eduardo lutem pelo bem-estar dela. O pequeno Lucca será capaz de unir o casal que buscará felicidade em prol do menino que não é culpado pelo abandono, daquela que deveria protegê-lo, amá-lo por toda a vida.
Sejam bem vindos ao meu novo trabalho, meus amores, espero que curtam bastante, comentem, apoiem, votem e presenteiem, conto com a ajuda de você. Boa leitura e que Deus abençoe a todos vocês…
Um grande abraço da Autora e escritora Lúcia Helena 💋
Conhecendo os personagens.
Eduardo Nogueira, 35 anos, delegado, nomeado da cidade de Céu Azul. Homem sério, experiente e extremamente profissional ao modo de ser respeitado em sua profissão de alto risco e de suma importância. Exemplo de competência e determinação no cargo que foi determinado, Eduardo é perspicaz, esperto, inteligente e autoritário, sendo um exemplo para os seus colegas de profissão nos quais lhe deu poder e autonomia para executar e exercer a sua função com seriedade e determinação.
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Vitória Rangel, 26 anos, acaba de concluir o curso de educação infantil onde busca realização profissional e independência financeira já que saiu da sua cidade natal onde morava com os pais há pouco mais de seis anos. Desde então, Vitória mora sozinha em um pequeno apartamento num condomínio popular. Em busca de um novo emprego com um bom salário, Vitória terá a chance de trabalhar com que ama para que a sua vida se torne confortável para um dia voltar a sua cidade natal reencontrar e ajudar os pais.
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Conhecendo Eduardo Nogueira.
— Sou Eduardo Nogueira, delegado do décimo terceiro distrito policial da cidade de Céu Azul. Fui nomeado delegado efetivo após a minha atuação na maior apreensão do estado. Sou um delegado extremamente profissional e competente e digo isso não só por confiar no meu trabalho, mas por tudo que represento a essa cidade e região. Atualmente estou solteiro após a minha ex-esposa Regiane decidir ir embora largando o nosso filho Lucca com apenas três semanas de vida. Nunca aceitarei o motivo da sua desistência, mas um dia ficaremos frente a frente e ela olhará nos meus olhos e dirá o que faltou para ser feliz ao meu lado.
— Nunca deixei o meu trabalho atrapalhar a minha vida pessoal até a Regiane me dá esse desgosto e hoje vivo intensamente para a minha profissão e para o meu filho Lucca que apesar de ainda ser muito pequeno carrega o peso do abandono de alguém que deveria protegê-lo e amá-lo e mesmo que eu falte como pai sempre prezarei pelo seu bem-estar e crescimento, por mais que seja um pouco distante o amo ao meu modo, meu jeito e necessidade.
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Conhecendo Vitória Rangel.
Sou Vitória Rangel, acabei de concluir o curso de educação infantil já que sou extremamente apaixonada por crianças, principalmente as mais pequenas. Sair do interior aos vinte anos para prestar o curso e conseguir a minha independência pessoal e financeira. Eu estudava e trabalhava numa lanchonete próximo do condomínio popular onde moro e desse emprego consegui dinheiro para pagar o meu curso e o meu aluguel. Pretendo um dia voltar à minha cidade natal para rever os meus pais e irmãos menores que estou com muita saudade.
— O meu sonho sempre foi trabalhar com crianças porque os amo, já que convivi com os meus irmãos menores e primos e isso fez com que eu amasse os pequenos. Estou solteira desde que o Ícaro terminou o namoro comigo pois acabou se apaixonando por outra. Sofri como uma louca, mas aprendi a superar e entendi que ele não era para ser meu. Hoje tenho uma entrevista de emprego na casa do delegado da cidade e espero que consiga ser babá do filho dele porque sei que ele me pagará um bom salário e estou precisando muito.
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Um dia como outro no departamento policial da cidade.
Estou num dia comum no departamento policial onde acabamos de chegar de uma operação contra criminosos envolvidos com tráfico de drogas ilícitas e contrabando internacional. Estavamos no encalço desses caras há cerca de duas semanas e hoje foi o dia de cumprir ordem de busca e apreensão, além de expelir mandado de prisão. Preciso prestar conta para a população que não merece conviver com medo de homens que não respeitam a sociedade.
Eduardo — Então está me dizendo que não estamos equivocados enquanto o seu envolvimento com o crime?
Homem — Eu já falei que não tenho culpa de nada delegado, eu estava lá somente para visitar uns parentes, não sou chefe de nada.
Eduardo — É mesmo, como me explica toda essa quantia no seu bolso e quantidade de droga achara no local?
Homem — Esse dinheiro é meu porque trabalho delegado, estava no meu horário de almoço e decidi passar na comunidade para rever os meus parentes, mas só isso acredite em mim.
Eduardo — Para quem só estava lá para rever os parentes tem muita coisa estranha, temos indícios contra você. Acho bom abrir essa boca e falar a verdade, será melhor para você.
Homem — Os senhores forjaram isso para me incriminar, há dias vejo vocês andando pela comunidade, e como não acharam nada decidiram forjar isso aí para mostrar serviço.
Delegado — Está querendo tirar a minha paciência, não é rapaz. Temos aqui várias acusações contra você, temos suspeitas de tráfico de drogas e contrabando internacional, além de exploração sexual de pessoas.
Homem — Eu não sou chefe de porr@ nenhuma delegado, já falei, não tem nenhuma prova contra mim.
Delegado — Está desenformado rapaz, estávamos investigando a sua facção há semanas, recebemos uma denúncia anônima de alguém que não aguenta mais você aliciando os menores para a prostituição internacional, ameaçar os familiares dessas menores. Você manda droga para um presídio onde o seu irmão está detido, sabemos de tudo porque o cerco se fechou.
Homem — Não tem nenhuma prova que comprove que sou chefe de alguma coisa, sou um homem trabalhador delegado, tenho dois filhos para sustentar, o senhor deve ser pai e sabe o quanto será difícil para eles se eu for preso.
Eduardo — Pensasse nos filhos antes de entrar no mundo do crime, eu sou pai, mas jamais faria algo para envergonhar o meu filho, está preso e acho bom abrir o bico.
Policial — Delegado, tudo isso aqui foi achado na casa dele: passaportes falsos, armas, drogas, lista de meninas para possível exploração, jóias, talões de cheque e alguns aparelhos celulares.
Policial 2 — Foi encontrado também uma boa qualidade em dinheiro em uma das gavetas do armário da casa, cerca de trezentos mil reais em espécie.
Delegado — Bom trabalho pessoal, o levem para a cela com os outros até a audiência de custódia, quero que me mantenham informado sobre os foragidos, sem moleza gente, achem esses bandidos.
— Os polícias do meu departamento levam o possível chefe do crime organizado, suposto traficante. Foi uma operação difícil e complicada, mas tenho uma equipe competente e experiente que não decepciona. Volto minha atenção à ocorrência antes de ser questionado pela imprensa que cobriu a operação quando.
Policial — Delegado, dois dos foragidos foram capturados.
Delegado — Quero duas viaturas prontas para irmos até o local. Sairemos pelos fundos, agora.
— Os polícias obedecem às minhas ordens e logo saímos da delegacia para o complemento da operação contra o tráfico e contrabando internacional. Pelo visto hoje o dia será longo, tenso e cansativo, mas estou aqui para cumprir meu trabalho como sempre faço até aqui…
Continua…
Um pouco mais distante dali num mundo totalmente diferente.
Estou a caminho da casa do delegado onde farei a entrevista para o emprego de babá e confesso que estou nervoso, pois preciso muito desse trabalho. Me preparei muito para essa entrevista porque estou colocando todas as minhas esperanças nele. Coloquei uma roupa comportada até porque a entrevista é na casa do delegado da cidade e preciso estar adequadamente bem não só por isso, mas por ser o correto.
Vitória — Bom dia! Me chamo Vitória Rangel, vim para uma entrevista no número 72, bloco três.
Porteiro — Ah sim, a Neuza já comunicou, deixa eu avisá-la que chegou.
Vitória — Obrigada!
— O porteiro é extremamente simpático e após sorri pega o interfone e liga para a casa do meu futuro chefe ou não até que ele me autorize a entrar no condomínio e eu logo o faço. Caminho pelo condomínio admirando as belíssimas casas até porque estou num bairro nobre da cidade. Chego a casa de número 72 e já respiro fundo pela beleza do imóvel.
— Não acho estranho já que se trata da casa do famoso delegado renomado e de grande prestígio na cidade, quem dirá do país e assim que me aproximo da enorme porta toco a campainha e uma senhora de meia idade abre a porta.
Neuza — Vitória, eu já estava à sua espera, por favor entre.
Vitória — Obrigada, com licença.
— Adentro na casa e logo admiro a beleza da enorme mansão na zona Sul da cidade de Céu Azul.
— Sabia que o delegado Eduardo Nogueira é rico, mas não tinha noção do quando. A mulher sorridente me leva até o sofá e...
Neuza — Por favor, Vitória, sente-se.
Vitória — Obrigada, senhora.
Neuza — Pode me chamar apenas de Neuza, nem sou tão velha assim. Estava torcendo para que chegasse logo e começasse essa entrevista. Tudo bem com você menina, é tão novinha, meu Deus.
Vitória — Tenho 26 anos recém-completados e vim o mais rápido que pude para fazer essa entrevista.
Neuza — Então Vitória, a vaga é de babá como você foi informada, vi no seu currículo que acabou de se formar em educação infantil, mas será a primeira vez que irá trabalhar como babá.
Vitória — É sim, fiz o curso pensando nisso, sou apaixonada por crianças já que tenho irmãos e primos pequenos. Eu sou natural do interior, mas vim para a cidade para conquistar a minha independência e liberdade.
Neuza — E faz muito bem, eu trabalho para o Eduardo há cinco anos, desde que tornou-se delegado daqui de Céu Azul, e acabei me tornando pessoa de confiança dele.
Vitória — Que bom, e quantas pessoas moram nessa casa?
Neuza — Por enquanto somente eu, o Eduardo e o pequeno Lucca que acabou de completar quatro meses, os empregados não moram aqui, vão embora após o término do expediente.
Vitória — O Lucca não tem mãe?
Neuza — Tem, mas o abandonou quando tinha apenas três semanas de vida e...
Vitória — O quê! Como assim ela o abandonou?
Neuza — Eu vou te contar, mas vamos subir para ver o bebê Lucca?
Vitória — Vamos sim, estou ansiosa para conhecê-lo.
— Sorrimos e juntos subimos as escadas a caminho do quarto do bebê, chegando ao corredor vejo cerca de sete portas e percebo que há diversos quartos na mansão até que a mulher fala.
Neuza — Aqui no andar de cima há sete quartos, dois ficam no térreo, pode parecer estranho uma casa com essa quantidade de quartos somente para três pessoas. Assim que Eduardo e a ex-esposa se casaram, ambos planejavam ter muitos filhos e também tinham os familiares do patrão que vez ou outra vem para cá, por isso essa casa enorme.
Vitória — Entendi, mas rico é assim mesmo né, prefere sobrar do que faltar.
— A mulher sorri e logo chegamos a uma porta de cor azul bebê que logo é aberta pela mulher e me deparo com um belo quarto de bebê.
— É tudo muito delicado e o cheiro maravilhoso de bebê que me faz fechar os olhos somente para sentir até que...
Neuza — Esse é o quarto do príncipe Lucca Eduardo Nogueira.
Vitória — É um lindo quarto, digno de um verdadeiro príncipe.
Neuza — É sim, ele está no quadrado, estava brincando com ele quando você chegou, pronta para conhecê-lo?
Vitória — Com certeza.
— Sorrimos e logo viro-me para o quadrado onde está o bebê e assim que me aproximo.
— Olhinhos brilhantes e encantadores me olham assim que me aproximo do móvel.
Vitória — Meu Deus como ele é lindo Neuza.
Neuza — É lindo mesmo, esse é o príncipe dessa casa.
Vitória — Meu Deus, como uma mãe tem coragem de abandonar um ser tão inocente, posso pegá-lo?
Neuza — Claro que pode, meu bem.
Vitória — Vem aqui, meu amor.
— Pego o bebê nos braços que me olha estranhamente já que não me conhece e para minha surpresa ele deita a cabecinha no meu ombro me deixando encantada até que a Neuza fala.
Neuza — A mãe dele teve uma gravidez tranquila até o nascimento dele que a fez mudar drasticamente, os médicos falaram em depressão pós-parto, mas eu não acredito muito nisso não. Ela tratava o bebê recém-nascido bem quando do nada arrumou duas malas e foi embora deixando apenas uma carta para o marido.
Vitória — Foi embora sem motivo algum?
Neuza — Isso mesmo, uma semana depois entrou em contato com o Eduardo falando que nunca mais voltaria...
Continua...
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