"Unidos Pelo Ódio, Ligados Pelo Destino"
Introdução
Autor
Yoo pessoas, iniciarei essa obra com bastante entusiasmo.
Autor
essa vai ser minha primeira obra saindo da minha "Zona de conforto" trazendo um pouco mais do lado fantasioso e mais rico em abranger história.
Autor
Então como de costume... Vamos fazer aquela introdução gostosa.
Em um mundo onde reinos se levantam e caem entre guerras sangrentas, a paz é um luxo raro e delicado. Dois dos mais poderosos reinos do continente — Kaelwyn e Darynth — estão à beira do colapso, suas terras marcadas por batalhas intermináveis e ressentimentos profundos. Para pôr fim a esse ciclo cruel, uma aliança foi selada: o casamento dos príncipes herdeiros de cada reino.
De Kaelwyn vem Eryk, o príncipe guerreiro. Alto, musculoso e disciplinado desde a infância, Eryk é o orgulho dos seus soldados e mestre em combate corpo a corpo. Seu olhar firme e silencioso reflete um homem acostumado a carregar o peso da responsabilidade sobre os ombros — e a não tolerar fraquezas.
Do outro lado, de Darynth, está Lior, o jovem mago. Cínico, astuto e dono de um talento raro para magias poderosas e temidas, Lior é um enigma envolto em sarcasmo e mistério. Cresceu entre os livros e os segredos arcanos, com uma língua afiada e um jeito provocador que desafia tudo e todos.
Eles se conhecem não como amigos, mas como adversários. O ódio entre eles é uma chama acesa pela história de seus povos e pela diferença de seus mundos — o guerreiro que despreza a magia, e o mago que despreza a força bruta. Mas, para o bem de seus reinos, eles devem caminhar lado a lado, entrelaçados por um destino que não pode ser evitado.
E é nesse cenário turbulento, repleto de intrigas, batalhas e segredos, que começa a história de Eryk e Lior — uma história onde o ódio pode ser a faísca que acende um fogo muito maior.
Autor
Amanhã temos o primeiro Capítulo!! Bebam água!! 🥖🥸
Capítulo 1 — O Dia da Aliança
Capítulo 1 — O Dia da Aliança
O sol despontava no horizonte tingindo o céu com tons dourados, como se o próprio céu desejasse iluminar um dia que ficaria marcado para sempre na história dos reinos. A imensa planície entre Kaelwyn e Darynth estava tomada por milhares de pessoas — nobres, soldados, magos e camponeses — todos reunidos para testemunhar o evento que prometia encerrar anos de guerra e sangue: o casamento entre os príncipes herdeiros.
Torres erguiam-se à distância, ornadas com bandeiras dos dois reinos, cujas cores mesclavam-se em um símbolo de união. O ar estava impregnado de uma mistura de expectativa, tensão e um certo desconforto silencioso, que só quem viveu as batalhas poderia entender.
Na tenda real de Kaelwyn, Eryk ajustava a armadura reluzente que usaria na cerimônia, o rosto fechado e sério como sempre. Cada movimento seu transbordava disciplina e força, mas sob a superfície, uma tempestade de pensamentos se agitava. Casar-se com Lior, o príncipe mago de Darynth, o homem que ele mais desprezava, era uma obrigação insuportável — mas uma obrigação necessária.
Do lado oposto, nos aposentos de Darynth, Lior vestia suas vestes cerimoniais, adornadas com runas que cintilavam suavemente. Seus olhos cínicos percorriam a decoração dourada e as flores frescas, como se quisesse encontrar uma falha no cenário perfeito. Mas não havia falhas — pelo menos não na superfície. O casamento era o jogo político mais importante da geração, e Lior sabia que qualquer sinal de fraqueza seria explorado.
O som dos tambores e trombetas ecoou pela planície, anunciando o início da cerimônia. Os príncipes, cada um em seu lado, avançavam em direção ao altar erguido no centro, sob o olhar atento de centenas de milhares.
Por fora, a solenidade e o esplendor. Por dentro, a guerra não terminava ali — e a faísca do ódio entre Eryk e Lior ainda Queimava forte.
Mas, naquele momento, eles tinham que fingir ser aliados... ou algo mais.
O altar de pedra branca ergueu-se no centro da planície como símbolo da união, decorado com cristais mágicos e espadas cruzadas — um equilíbrio entre as forças de Darynth e Kaelwyn.
Eryk subia os degraus com passos firmes. Cada batida de sua bota ecoava no silêncio da multidão. O sol fazia reluzir sua armadura prateada, e seus olhos fixos não se desviavam. Lior vinha do lado oposto, com vestes longas e escuras, o cabelo preso por uma fita de prata e os olhos carregando uma provocação quase debochada.
Quando ficaram frente a frente, o mundo pareceu prender a respiração.
Lior
— Nunca imaginei que o fim da guerra teria essa... forma tão ridícula. — Lior murmurou baixo, com um meio sorriso nos lábios.
Eryk manteve o rosto imóvel, mas respondeu com firmeza:
Eryk
— Eu preferia mil campos de batalha a isso. Mas pelo bem do meu povo... vou suportar sua Presença.
Lior arqueou uma sobrancelha, claramente se divertindo.
Lior
— Que romântico. Espero que ao menos me elogie na noite de núpcias. Seria um começo educado.
Eryk
— Não me provoque, mago. — rosnou Eryk. — Isso não é um jogo.
Lior
— Claro que é, príncipe. Só mudamos o tabuleiro.
Os dois encararam-se por um segundo longo e tenso, até o sumo sacerdote das Três Virtudes estender as mãos entre eles. Sua voz ecoou pelas colinas:
Sumo sacerdote das três virtudes
— Hoje, diante dos Deuses Antigos e dos olhos do mundo, os herdeiros de Kaelwyn e Darynth selam um pacto eterno. Com este casamento, as espadas se abaixam. A guerra termina. E a esperança renasce.
Uma energia sutil, mágica e ancestral, começou a envolver os dois.
Sumo sacerdote das três virtudes
— Estendam as mãos. — ordenou o sacerdote.
Com relutância, Eryk estendeu sua mão enluvada. Lior colocou a sua por cima — fria, esguia, mas estranhamente firme. Quando os dedos se tocaram, um brilho intenso os envolveu. As runas no corpo de Lior reagiram, e a armadura de Eryk pareceu absorver parte da luz.
Sumo sacerdote das três virtudes
— Pelo juramento sagrado das Almas, vocês agora são um só vínculo. — declarou o sacerdote. — Que a paz entre Kaelwyn e Darynth seja tão duradoura quanto o laço entre vocês.
Um estrondo mágico cortou o céu — um raio de luz dourada disparou ao alto, abrindo o firmamento, e a multidão irrompeu em aplausos e gritos emocionados.
Eryk continuava firme. Lior, ainda com o mesmo sorriso.
Lior
— Agora somos casados, querido marido. — Lior sussurrou. — E pensar que você não gosta nem de segurar minha mão…
Eryk
— E você, agora é meu consorte. Que sorte a minha. — Eryk respondeu, com sarcasmo contido.
Eles se viraram para o público, mãos ainda unidas, como os novos símbolos da paz.
Mas por dentro, cada um sabia: o verdadeiro desafio começava agora.
Autor
Vou fazer uma apresentação dos personagens.
Príncipe Eryk de Kaelwyn
Idade: 25 anos
Altura: 1,90m
Personalidade: Reservado, sério, disciplinado e extremamente leal. Eryk é o tipo de homem que fala pouco, mas observa tudo. Carrega um senso de dever inabalável e costuma esconder suas emoções atrás de uma postura impenetrável. Não tolera futilidades nem sarcasmos — o que o faz detestar Lior à primeira vista.
Habilidades:
Mestre em combate corpo a corpo e com espada.
Treinado em estratégia militar desde a infância.
Possui resistência física sobre-humana, forjada por anos de treinamento.
Não possui habilidades mágicas — e desconfia profundamente de quem possui.
Histórico: Cresceu sendo moldado como arma viva por seu pai, o rei de Kaelwyn, que acreditava que força era a única forma de proteger um reino. Viu inúmeros amigos morrerem na guerra contra Darynth e aprendeu a odiar os magos e tudo que eles representam. Aceitou o casamento apenas por dever — não por escolha.
Príncipe Lior de Darynth
Idade: 22 anos
Altura: 1,74m
Personalidade: Irônico, cínico, provocador e extremamente inteligente. Lior é um estrategista nato, acostumado a manipular palavras como se fossem feitiços. Gosta de provocar os outros, especialmente Eryk, pois se diverte com reações intensas. Apesar disso, esconde uma solidão profunda por trás de sua arrogância.
Habilidades:
Especialista em magia arcana e ilusões.
Domina encantamentos de defesa e manipulação de energia.
Usa um grimório encantado e um anel ancestral que amplifica seus feitiços.
Histórico: Filho da Rainha Feiticeira de Darynth, cresceu rodeado por magia, rituais e intrigas da corte. Sempre foi pressionado a ser o símbolo do poder mágico de seu povo. Embora despreze o mundo violento de Kaelwyn, aceitou o casamento como uma jogada política — e como forma de escapar do controle sufocante da mãe. Vê Eryk como um bruto primitivo, mas não consegue ignorar sua presença... nem a tensão que surge quando estão próximos.
Autor
Espero que tenham gostado!!
Capítulo 2 — Silêncio de Guerra
Capítulo 2 — Silêncio de Guerra
A noite chegou como um véu espesso sobre os reinos, abafando os sorrisos fingidos do casamento e o som das comemorações que ainda ecoavam no salão principal. As estrelas estavam ocultas por nuvens densas, e o vento parecia conter a respiração do mundo, como se ele também soubesse que aquela noite seria tudo, menos pacífica.
No quarto real da nova ala construída entre Kaelwyn e Darynth, duas silhuetas opostas dividiam o mesmo espaço.
Eryk estava de pé junto à janela, ainda com parte da armadura sobre o peito, braços cruzados, o maxilar travado como se estivesse em constante batalha com o próprio orgulho. Ele não se dava ao trabalho de esconder o desprezo em seu olhar, nem mesmo quando ouviu a porta se fechar atrás de Lior.
Lior
— Nem mesmo um "boa noite", meu encantador marido? — Lior soltou, retirando lentamente o manto cerimonial com dedos elegantes. As runas em seu corpo brilharam suavemente, como se zombassem do ambiente frio.
Eryk
— Boa noite seria falso. — Eryk respondeu seco, sem desviar os olhos da janela. — E já tivemos mentiras demais por hoje.
Lior riu baixo. Não parecia ofendido — parecia cansado. Tirou os sapatos e cruzou o quarto até o outro lado da cama enorme, dividida por um abismo invisível.
Lior
— Não se preocupe, querido. Não estou interessado em tocar em você. Eu tenho gosto. — ironizou, deitando-se com leveza, como um gato que sabe que provoca desconforto apenas por existir.
Eryk bufou. Retirou a armadura com movimentos bruscos e foi até a cama, hesitante por um segundo... então se deitou, voltando as costas para Lior. O colchão afundou sob o peso dele, e o silêncio que se instalou era pesado como chumbo.
Lior virou-se para o lado oposto, olhando o escuro.
Lior
— Você sempre respira assim quando está com raiva?
Eryk
— Você sempre fala tanto quando não tem nada a dizer? — Eryk rebateu, a voz baixa, mas carregada.
Lior
— Tocar em você seria como dormir ao lado de um cavalo mal-humorado... mas talvez menos interessante. — murmurou Lior.
Eryk rangeu os dentes. Por um momento, parecia que iria se levantar e sair. Mas não. Ficou ali. Imóvel. Rígido como pedra.
No silêncio, restavam apenas as respirações e o ranger das emoções mal resolvidas.
Até que, num sussurro quase inaudível, Lior disse:
Lior
— Não precisa me odiar por completo, sabe. Eu também não queria isso.
Eryk não respondeu de imediato. Seus olhos estavam abertos, fixos no vazio.
Eryk
— Mas você aceitou. Como eu.
Lior
— Não por você. Mas pelo meu povo.
Eryk
— Então temos isso em comum.
A tensão não se desfez. Mas se transformou em algo novo. Algo frio... porém estável
Pela primeira vez naquela noite, Eryk não sentia vontade de sair dali.
E, estranhamente, Lior não sentia vontade de fugir.
Sem toques. Sem palavras gentis. Mas lado a lado, em uma cama dividida por uma linha invisível de guerra e destino, os dois adormeceram — como aliados forçados por algo maior do que eles.
Mas o que ainda não sabiam... era que o verdadeiro inimigo se aproximava.
Autor
Hehehe Vai começar a ficar bom.
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