Ato I
Quando te vi, não havia nada além de luz,
Como se o mundo inteiro respirasse devagar,
E cada detalhe do universo existisse só pra te olhar.
Tuas mãos, teus olhos, teus gestos,
feitos de alguma matéria que não sei nomear,
algo entre o pó das estrelas e o cheiro da terra depois da chuva.
E tudo, absolutamente tudo,
se curvou ao instante em que teus olhos encontraram os meus.
O amor chegou assim, sem avisar,
como o vento que move as folhas sem pedir licença,
como o sol que invade a janela sem perguntar se pode entrar.
E eu, que não esperava nada além do silêncio dos meus dias,
descobri que amar é como acordar depois de muito tempo dormindo,
é reaprender a respirar,
é saber que o mundo inteiro cabe no espaço de um sorriso teu.
Ato II
Há um incêndio que mora no toque.
Uma urgência feita de pele, de cheiro, de voz rouca no fim da tarde.
É quando teu nome não cabe mais na boca,
e transborda — em suspiros, em tremores, em palavras não ditas.
Meu amor por ti não conhece o caminho da calma,
ele explode, ele grita,
ele é tempestade que afoga e salva ao mesmo tempo.
Cada olhar teu acende uma centelha,
cada beijo teu incendeia tudo que eu sou.
É amor que queima sem consumir,
que arde sem ferir,
que devora sem destruir.
Amar-te é perder o controle,
e mesmo assim, se sentir inteiro.
Ato III
Se os poetas soubessem...
que o amor mora nos teus olhos,
teriam abandonado todas as rimas,
porque nenhuma palavra alcança o que tu és.
Se Shakespeare me visse agora,
encontraria em ti seu Romeu, sua Julieta, seu soneto perfeito.
Porque amar-te é como habitar um poema que nunca se acaba,
onde cada verso se escreve com teus sorrisos,
cada rima é feita dos teus abraços,
e cada estrofe, dos nossos silêncios compartilhados.
O mundo pode até ser prosa,
mas entre nós, amor,
só cabe poesia.
Ato IV
E cá estamos nós —
entre notificações, e-mails, filas, trânsito,
entre o barulho do mundo e as urgências do dia.
Mesmo assim, te encontro.
Na mensagem que chega no meio da tarde:
"Se cuida, tá?"
No meme bobo que te mando,
e no emoji que não diz, mas significa tudo.
Amor é isso também —
é te esperar na porta,
é dividir a senha do streaming,
é escolher juntos o que vamos pedir no delivery,
é brigar pra ver quem lava a louça,
e fazer as pazes no sofá, no colo, no beijo.
É saber que, mesmo no caos do agora,
tu és minha pausa, meu abrigo,
meu pedaço de paz no meio do furacão.
Ato V
Nem sempre o amor é só cor.
Às vezes, ele é cinza.
É saudade do que ainda está aqui,
é medo de perder,
é silêncio quando as palavras não sabem mais o caminho.
É quando teu abraço faz falta mesmo estando perto,
quando teu olhar carrega perguntas que a boca não ousa fazer.
Mas amor também é isso —
é atravessar as sombras de mãos dadas,
é saber que, mesmo na dúvida,
te escolheria mil vezes,
em mil vidas,
em todos os mundos onde eu pudesse existir.
Porque amar não é não ter medo.
É ter, e mesmo assim, ficar.
Ato VI
Se eu pudesse, amor,
mediria o infinito só pra te provar que ele cabe dentro de nós.
Seríamos oceano e barco,
seríamos vento e vela,
seríamos tudo aquilo que se move,
e tudo aquilo que permanece.
Te amar é me perder e me encontrar ao mesmo tempo.
É olhar pra ti e saber que não preciso de mais nada —
só do som da tua voz,
do toque da tua mão,
do riso que escapa quando falas meu nome.
Somos intensidade.
Somos fogo e calmaria.
Somos a tradução perfeita do que é amar sem medida,
sem limite, sem condição.
Ato VII
Se o tempo se cansasse de andar,
se as estrelas resolvessem apagar,
se o mundo deixasse de girar —
ainda assim, eu te amaria.
Porque o amor que mora em mim por ti
não depende de relógios, de espaço, de matéria.
Ele é feito daquilo que ninguém pode roubar:
o jeito que teus olhos brilham quando me veem,
a forma como teu nome soa como lar,
o abraço que faz o universo inteiro desaparecer.
E quando tudo for silêncio,
quando restar apenas poeira de estrelas no céu,
teu nome ainda vai ecoar no que resta do infinito.
Porque entre nós, amor,
sempre haverá algo que nem o fim pode apagar:
— O amor.
^^^(Fim, que é só um recomeço).^^^
Ato VIII
Te encontrar foi tropeçar no improvável,
esbarrar no destino sem pedir licença,
como quem anda distraído
e de repente se vê sorrindo por razões que não sabe explicar.
Teu nome virou prece.
Tua voz, melodia.
Tua presença, abrigo.
E é doce, amor, tão doce...
Como o cheiro do café pela manhã,
como o som da chuva no telhado,
como teu sorriso dizendo sem dizer:
"Fica, porque aqui é teu lugar."
Ato IX
Teu corpo é mapa,
e eu me perco em cada linha que desenha teu existir.
Tua pele tem cheiro de lar,
teu abraço tem gosto de eternidade.
E há um fogo que nasce quando teus olhos me despem,
quando tua boca procura a minha,
quando teus dedos decifram os segredos da minha pele.
É desejo, sim.
Mas é também amor —
um amor que queima, que pulsa,
que faz do toque um ritual,
e do beijo, redenção.
Ato X
Se amar é arte,
tu és minha obra-prima.
Teus olhos, duas telas onde a vida se pinta mais bonita.
Tua voz, poesia que ecoa além das palavras.
Teus gestos, dança que o tempo jamais esquecerá.
O amor que mora entre nós
é feito de eternidade disfarçada de cotidiano.
E se me perguntarem o que é a beleza,
direi teu nome,
porque em ti encontrei a definição perfeita do que é viver,
e viver amando.
Ato XI
Amar em tempos modernos é resistência.
É te amar entre prazos, metas, boletos e cafés às pressas.
É mandar “chegou bem?” no meio do expediente,
é trocar áudios longos,
é discutir sobre qual série assistir,
e fazer as pazes pedindo pizza.
Nosso amor não vive nas cartas de papel,
mas mora nos prints guardados,
nos “olha isso, lembrei de você” enviados no meio da correria.
E mesmo que o mundo gire rápido demais,
em ti eu desacelero.
Tu és meu refúgio em meio ao barulho.
Ato XII
Há dias em que o amor se faz silêncio.
Quando o abraço demora mais que o habitual,
quando o olhar procura resposta,
e as mãos se tocam só pra não esquecer que estamos aqui.
Nem todo dia é feito de sol.
Às vezes chove dentro,
às vezes venta tanto que parece que vamos desabar.
Mas é nesses dias, amor,
que eu mais te amo.
Porque mesmo nas rachaduras,
nós escolhemos permanecer.
E permanecer...
é o jeito mais bonito que o amor tem de dizer:
"Eu não vou embora."
Ato XIII
Se amar é verbo,
contigo ele se conjuga no presente, no futuro, no sempre.
Tu és meu motivo, meu caminho, minha estação preferida.
És inverno e coberta,
verão e mar.
Primavera em flor,
outono em cheiro de terra molhada.
Amar-te é não caber mais em mim,
é ser nós —
em cada amanhecer,
em cada despedida breve,
em cada reencontro cheio de sorriso.
És meu poema favorito,
minha prece mais bonita,
meu pedaço de eternidade
num mundo que insiste em ser passageiro.
Ato XIV
E se o mundo acabar, amor,
que acabe aqui —
no abraço onde o universo inteiro se esconde,
no beijo que faz esquecer qualquer fim,
no olhar que diz, sem nenhuma palavra:
"Somos mais que o tempo, mais que a vida, mais que tudo."
Porque te amar é isso —
é saber que mesmo quando tudo se apaga,
o que construímos segue aceso,
iluminando o que nem os deuses podem apagar:
— O infinito que existe entre eu e você.
^^^(E assim seguimos).^^^
Ato XV
Te escolher não foi acaso,
nem sorte,
nem destino jogado ao vento.
Te escolher foi decisão.
E é decisão, todos os dias.
Entre acordar e dormir,
entre o café apressado e as conversas na madrugada,
entre os dias fáceis e os dias que pesam mais.
Te escolher é olhar pra tua bagunça, tuas manias, teus medos,
e entender que amar também é isso:
acolher o outro inteiro,
sem querer consertar o que nunca esteve quebrado.
E, meu amor,
te escolher será sempre minha parte favorita da vida.
Ato XVI
Há amor no vento,
quando ele leva teu cheiro até mim.
Há amor no silêncio,
quando teu olhar diz tudo que a boca esquece.
Há amor nas coisas pequenas:
no teu jeito de ajeitar o cabelo,
no som do teu riso quando te faço cócegas,
no modo como tu me chama só pra ouvir minha voz.
E eu coleciono essas coisas,
como quem coleciona estrelas cadentes,
porque sei que em cada detalhe teu,
há um pedaço de eternidade me esperando.
Ato XVII
Há algo sagrado no jeito que teu corpo se encaixa no meu.
Não é só desejo, não é só pele.
É como se nossos ossos soubessem exatamente onde repousar,
como se nossas mãos já se procurassem antes mesmo de existirmos.
Teu toque acende mais do que fogo.
Acende vida.
Acende sentido.
É quando tua boca encontra a minha,
que o mundo inteiro desaparece.
E só existe esse universo onde tua respiração e a minha
fazem sinfonias que só nós sabemos escutar.
Ato XVIII
Vivemos em tempos rápidos, amor.
Onde tudo se troca, tudo se descarta.
Mas amar-te…
é ir contra a pressa.
É esperar tua mensagem,
é querer te ouvir até quando não temos nada pra dizer.
É fazer planos, mesmo sabendo que o mundo muda o tempo todo.
E mesmo que tudo mude,
que tudo se apague,
que as redes saiam do ar e que os mapas sejam rasgados...
Eu ainda saberia te encontrar.
Porque teu caminho não mora no GPS,
mora em mim.
Ato XIX
Amar também dói, amor.
Dói na saudade,
dói nas inseguranças,
dói no medo de perder.
Mas se amar dói,
não amar seria pior.
Porque tua ausência rasga mais que qualquer dor,
teu silêncio pesa mais que mil tempestades.
E mesmo que às vezes o mundo pareça contra nós,
eu ainda escolho, mil vezes,
o risco de te amar,
a certeza de não ter você.
Ato XX
Se eu não dissesse mais nada,
se todas as palavras evaporassem do mundo,
meu olhar ainda te contaria tudo.
Te contaria que te amo nos dias bonitos,
e nos dias em que nem eu sei quem sou.
Te contaria que tua existência faz tudo fazer sentido.
Que teu cheiro é meu calmante,
teu abraço, meu lar,
tua boca, meu lugar favorito no planeta.
Se tudo acabasse,
se tudo se desmoronasse,
meu amor por ti seguiria intacto,
intocável,
indestrutível.
Porque há coisas que nem o tempo, nem o mundo, nem a vida podem apagar.
E tu, amor, és uma delas.
Ato XXI
Se a vida me desse a chance de recomeçar,
eu não mudaria quase nada.
Só te encontraria antes.
Pra te amar mais tempo,
pra somar mais risadas,
pra colecionar mais abraços,
pra fazer da nossa história um capítulo eterno no livro do universo.
Se fosse preciso, te amaria de novo,
mil vezes,
em mil vidas,
em mil corpos,
em mil futuros diferentes.
E se me perguntarem o que eu faria de novo,
respondo sem pensar:
"Você. Sempre você."
Ato XXII
Nosso amor, amor,
é poesia escrita nas entrelinhas da vida.
Não precisa rima perfeita,
nem métrica exata.
Basta teu riso encontrando o meu,
teu cheiro ficando no meu travesseiro,
teus dedos desenhando meu nome no ar,
teu corpo fazendo morada no meu.
Somos poesia viva,
poesia que não precisa ser lida,
porque se sente, se toca, se vive.
E enquanto houver mundo,
enquanto houver tempo,
enquanto houver vida...
Eu seguirei escrevendo versos no teu nome.
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