🚫AVISO DE CONTEÚDO:🚫
Esta história não é um conto de fadas.
Ela é feita de sombras, controle e luxúria.
Contém cenas intensas de sexo, linguagem explícita, jogos de poder, dominação, submissão consentida e elementos de BDSM psicológico e físico.
Logan Gray não é o herói.
Ele é a perdição.
Um homem que não pede... toma.
Um Ceo que comanda pelo dia e domina pelo prazer à noite.
Se você não está pronta para um romance escuro, obsessivo e incontrolavelmente erótico, pare aqui.
Mas se o proibido te atrai,
se o desejo te domina, então entre… e deixe que o Pecado te marque também.
+18 | Conteúdo adulto. Você foi avisada.
Sinopse:
Anne Mae Hall sempre seguiu as regras. Aos vinte e cinco anos, ainda mantém a promessa que fez à mãe: entregar-se apenas ao amor verdadeiro após o casamento. Mas encontrar um homem fiel tem sido uma missão impossível.
Trabalhando há três anos na Pulse Technologies, e há dois como assistente do enigmático Ceo Logan Gray de quarenta anos, Anne sente que há algo oculto por trás do comportamento reservado dele. Sua curiosidade cresce, mas jamais imaginaria onde essa busca a levaria.
Em uma despedida de solteira, Anne se vê fascinada pelo dançarino mais cobiçado da noite conhecido apenas como: Pecado. O desejo é instantâneo, mas a surpresa vem quando ele a arrasta para um canto escuro e murmura possessivamente:
— Não deixe nenhum outro homem te tocar, você me pertence, Anne Hall.
Quando a luz revela o rosto do stripper, a verdade a atinge como um choque: Pecado é ninguém menos que Logan Gray, seu chefe frio e inacessível.
Agora, Anne está diante de um dilema. Logan não é o homem que ela pensava conhecer, e o jogo entre eles acaba de começar.
Segredos, desejo e um amor proibido… Anne conseguirá resistir ao pecado ou se renderá a ele?
Dedicatória:
Para você, que leu as primeiras linhas e sentiu a pele arrepiar.
Para você, que sabe que há beleza na submissão quando o desejo é mútuo… e que o verdadeiro pecado não está no toque, mas na vontade de ser tocada.
Esta história é para as mulheres que ardem em silêncio.
Que sonham com mãos firmes, palavras sussurradas no escuro e promessas feitas com o corpo. Para aquelas que não têm medo de sentir, ou de se perder.
Aqui, o amor é intenso.
O prazer, obscuro.
E o perigo... deliciosamente inevitável.
Se você chegou até aqui, já não há volta.
Logan Gray é seu agora.
E você... é dele.
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Mais uma vez avisando: alerta de gatilhos!
Se você não está acostumada com esse tipo de conteúdo, não leia.
Se não curtir ou não gostar de algo não precisa fazer um comentário maldoso que vai prejudicar a leitura de outros leitores ou o julgamento deles. É bem vinda para ler se for alguém sensata.
Logan Gray
Anne Mae Hall
Bem vindas ao mundo do Pecado ❤️🔥
Anne
A luz vermelha dançava no teto como se o próprio inferno tivesse decorado aquele clube. O cheiro de bebida misturado com o perfume doce das mulheres se agarrava à minha pele como um segredo sujo, e a batida do som fazia meu coração vibrar no mesmo ritmo do pecado que espreitava ali.
— Anne, você tá com uma cara de quem viu o diabo. — sussurrou Alyssa, rindo enquanto me empurrava um shot — Relaxa, é só diversão.
"É só diversão."
Aquelas palavras ecoaram em mim como uma sentença. O problema era que eu não sabia mais brincar. Desde que prometi à minha mãe que só me entregaria ao amor verdadeiro, passei a me esquivar de encontros, beijos roubados, olhares intensos. E agora, aqui estava eu… sentada na primeira fileira de uma boate de strip.
Inacreditável.
A culpa latejava nas minhas têmporas, mas havia algo mais… algo que fervia embaixo da pele. Curiosidade. Desejo. Vontade de viver uma noite que não fosse controlada por planilhas, reuniões ou metas de produtividade.
As luzes se apagaram por um segundo. O som caiu, e um silêncio tenso tomou conta do ambiente. Todas as mulheres se viraram para o palco. Um segundo depois, o holofote riscou a escuridão.
E então ele apareceu.
Alto. Mascarado. Ombros largos. Peitoral nu coberto por uma fina camada de óleo que realçava os músculos definidos. Calça preta colada, botas escuras, e um sorriso torto de causar taquicardia. Tatuagens se espalhavam por seu abdômen como promessas não ditas.
Um arrepio subiu pela minha coluna. As risadas ao redor pareciam distantes. Era como se só existisse ele e eu.
— Senhoras… — a voz rouca invadiu o microfone e, por alguma razão, me atingiu entre as pernas — Eu sou o Pecado. E hoje à noite… estou faminto.
Uma mulher na plateia gritou. Outra jogou uma peça íntima no palco. Eu continuei imóvel, com as mãos espalmadas no colo, tentando entender por que, entre tantos, era ele que meu corpo reconhecia como perigo.
E desejo.
Ele começou a dançar com uma confiança animalesca. Cada movimento era uma provocação. Rebolava, tocava o próprio corpo, olhava nos olhos de quem estivesse na mira. Mas quando seu olhar caiu em mim, eu soube. Ele tinha me visto. E não desviou.
Um arrepio cortou minha espinha.
Ele desceu do palco. Meu coração parou.
— Ai meu Deus, ele tá vindo pra cá! — Alyssa sussurrou, empolgada.
Ele se aproximou lentamente. Os olhos verdes, quase dourados sob a luz baixa, me examinaram com intensidade. Sua boca abriu um sorriso malicioso, e antes que eu pudesse reagir, ele se abaixou até a minha altura.
— Linda demais pra estar nesse lugar sozinha. — a voz grave roçou contra minha pele.
Eu não consegui responder. Nem respirar.
Ele tocou minha perna. Lentamente, com a ponta dos dedos, como se cada milímetro importasse. Meu corpo inteiro se retesou. A boca secou. E a parte mais surpreendente? Eu deixei. Eu quis.
— Está se divertindo, Anne Hall?
Meu mundo parou. Como ele sabia meu nome?
Antes que eu pudesse perguntar, ele me puxou para fora da cadeira e me levou até um canto escuro, protegido por cortinas de veludo. Eu tropecei nos saltos, desnorteada, com o coração batendo descompassado.
Ali, no escuro, ele encostou meu corpo na parede com firmeza, mas sem brutalidade.
Seu corpo colou no meu. Seu hálito era quente. E a voz veio mais baixa, mais sombria, como uma maldição deliciosa:
— Não deixe nenhum outro homem te tocar. Você me pertence, Anne Hall.
O ar sumiu dos meus pulmões. A cabeça girou. As palavras dele me atravessaram como um raio, acendendo cada centímetro adormecido da minha pele. Eu queria lutar contra aquilo, mas o corpo gritava por mais.
De repente, a luz voltou.
E eu o vi.
O rosto dele, sem máscara.
Meu mundo caiu.
— Logan?! — foi tudo o que consegui sussurrar.
Ali, diante de mim, sem terno, sem gravata, com tatuagens à mostra e o olhar faminto de um predador, estava Logan Gray.
Meu chefe.
Meu Ceo.
O homem que nunca sorri. O homem que dita regras, domina salas, me ignora em reuniões. O homem que eu passo o dia inteiro tentando decifrar.
Ele era Pecado.
E naquele momento… eu soube que minha vida jamais seria a mesma.
— Logan… — meu sussurro mal saiu. Parecia uma prece. Ou talvez um pedido de socorro.
Os olhos dele cravaram nos meus, escuros, intensos, como se pudessem despir cada camada da minha alma. A expressão no rosto dele era de domínio absoluto. Nenhuma vergonha, nenhum arrependimento. Apenas… posse.
— Surpresa, pequena? — a voz saiu baixa, arrastada, carregada de algo que eu não conseguia decifrar. Mas que fazia minhas pernas ameaçarem ceder.
Meu chefe era um stripper.
Não. O stripper.
A imagem dele dançando no palco, provocando, tocando meu corpo ali na frente de todas aquelas mulheres... se embaralhava com as memórias do homem que passava os dias inteiros fechado em uma sala envidraçada, vestido em ternos impecáveis, falando pouco e comandando tudo com apenas um olhar.
— Isso é algum tipo de piada? — minha voz saiu trêmula. Não sei se de indignação… ou excitação.
Ele deu um passo para trás, mas manteve os olhos nos meus. Com um movimento calmo, puxou o paletó que estava pendurado ao lado da cortina, vestindo-o como se não estivesse praticamente nu segundos antes. Como se não tivesse acabado de me deixar em chamas no meio de uma boate.
— Não brinco com coisas sérias. — ele respondeu.
— Você… você mentiu pra mim. Durante dois anos! — explodi, tentando ignorar o calor que ainda latejava entre minhas coxas — E agora isso? Isso é…
Ele arqueou uma sobrancelha.
— Excitante?
Eu o encarei, indignada. E sim, excitante era pouco. Era insano o quanto meu corpo parecia não se importar com a lógica.
— Inapropriado. — corrigi, mas minha voz perdeu força no final.
Ele se aproximou de novo, devagar, como um caçador que sabe exatamente a hora de dar o bote.
— Não finja que você não sentiu, Anne. Eu vi nos seus olhos. Seu corpo tremeu. Sua respiração falhou. Você me quis. — seu dedo percorreu meu braço com lentidão — E ainda quer.
Fechei os olhos por um segundo, tentando encontrar a versão de mim que tinha autocontrole. Mas ela parecia ter saído correndo quando ele me prendeu contra a parede.
— Isso muda tudo. — consegui dizer, mesmo com o coração martelando contra o peito.
— Concordo. — ele sussurrou, os lábios perigosamente próximos dos meus — Agora que você sabe quem eu sou… a gente pode parar de fingir.
— Fingir o quê?
— Que não existe fogo entre nós. — ele inclinou a cabeça — Que você não se contorce na cama imaginando o que eu faria com você.
— Você é meu chefe. — rebati, mas soou mais como um lembrete para mim mesma do que um argumento sólido.
Ele sorriu. Um sorriso lento, perigoso, que prometia coisas que quebrariam todas as promessas que eu já tinha feito à minha mãe.
— E ainda assim, aqui estamos. Sozinhos. No escuro. Com você tremendo por mim.
Sua mão tocou minha cintura, com firmeza. Seus dedos subiram lentamente, deslizando por meu quadril, como se já tivessem traçado esse caminho mil vezes em pensamento. Um calor explodiu no meu ventre. Meu corpo implorava por ele, mesmo que minha mente gritasse o contrário.
— Eu não sou como as outras. — tentei dizer, mesmo que minha convicção estivesse escorregando como gelo sob o sol.
— Eu sei. — ele sussurrou, encostando a testa na minha — Por isso você me enlouquece.
Minha pele se arrepiou. Ele se afastou milímetros, os olhos queimando nos meus.
— Quero você, Anne. De todas as formas possíveis. — sua voz era um sussurro carregado de promessas indecentes — E vou ter. Você pode lutar… mas vai ceder. Porque no fundo, você já é minha.
Minhas mãos estavam fechadas em punhos, tentando conter o impulso de tocá-lo. Ele era tentação pura. Um pecado com nome e sobrenome.
— Isso é loucura… — sussurrei.
Ele sorriu.
— Pode até ser, mas é a nossa loucura.
Nesse momento, a cortina foi puxada bruscamente. Alyssa surgiu com os olhos arregalados.
— Anne! O que você tá fazendo, garota? Eles vão começar o show especial no palco… — ela parou ao ver Logan e arregalou ainda mais os olhos — Espera… esse é o…
— Logan Gray. — ele completou por ela, sem sequer disfarçar o tom provocador — O Ceo da Pulse Technologies.
Ela levou a mão à boca.
— Puta merda.
Exatamente.
Logan deu mais um passo para trás, ajeitou o paletó como se fosse um rei vestindo a coroa e lançou um último olhar para mim, carregado de promessas.
— Te vejo no escritório, Anne.
E então, ele se virou e desapareceu por entre as luzes e a multidão, me deixando ali, com o coração em guerra, a respiração em cacos… e a calcinha tão molhada quanto a minha lógica estava frágil.
Anne
O som dos meus saltos ecoava pelos corredores da Pulse Technologies como tiros em câmera lenta. Cada passo era uma tortura, não só pelo silêncio constrangedor que vinha desde a recepção, mas principalmente pela memória recente que queimava sob minha pele.
Logan Gray.
Meu chefe.
O homem frio, impecável, controlador… era Pecado.
Parei diante da porta espelhada da sala de reuniões, tentando parecer normal. A cabeça ainda girava. Dormi mal, sonhei demais. A cena dele me empurrando contra a parede, murmurando que eu era dele, ainda se repetia atrás das pálpebras. E o pior? Eu acordava molhada.
Abri a porta. A sala de reuniões estava vazia, ainda. Suspirei, agradecendo aos céus pelo pequeno intervalo de sanidade. Meus dedos estavam tremendo enquanto organizava os papéis da reunião da manhã. Meu coração disparava a cada som do elevador.
— Bom dia, senhorita Hall. — a voz veio por trás de mim, grave, arrastada. Familiar demais. Ardente demais.
Virei devagar.
Lá estava ele.
O Ceo.
Terno escuro, cabelo perfeitamente bagunçado, aquele olhar impassível. Mas agora, eu via o fogo por trás da fachada. Eu sabia o que havia debaixo daquela camisa social. As tatuagens. A pele quente. A boca suja.
— Senhor Gray. — minha voz saiu mais rouca do que eu queria.
Ele caminhou até a cadeira da cabeceira como se fosse dono do mundo. E era. Seus olhos pararam em mim, demorando um segundo a mais do que o necessário. Um canto de sua boca se ergueu, quase imperceptível. Mas eu vi.
Ele sabia o que estava fazendo comigo.
— Dormiu bem? — ele perguntou, ajustando os punhos da camisa.
— Perfeitamente. — menti — E o senhor?
— Sonhei com você. — disse baixo, como se fosse um comentário casual.
Meus joelhos fraquejaram. Fingi não ouvir.
— A pauta de hoje inclui o lançamento do novo aplicativo e a auditoria dos investidores de Dubai. — gaguejei, apontando para os documentos.
— Claro. — ele pegou os papéis, mas os olhos ainda estavam em mim — Você está diferente hoje, Anne.
— Diferente?
— Mais... desperta.
Não respondi. Tinha medo do que sairia da minha boca. Um “vá se danar” ou um “me beija agora”? Porque meu corpo oscilava entre os dois.
Ele se inclinou para frente, os cotovelos sobre a mesa, e disse:
— Gosto de ver esse fogo em você. Deixa tudo mais... interessante.
— Isso é assédio, senhor Gray. — disparei, tentando manter a sanidade.
Ele riu. Uma risada baixa, deliciosa.
— Não quando é recíproco.
A porta se abriu de repente, trazendo os outros diretores. A tensão evaporou como perfume caro. Logan virou o Ceo de novo. Frio. Calmo. Inatingível.
Mas eu sabia. Abaixo da máscara, o stripper ainda me olhava.
O resto da reunião foi um borrão. Eu mal conseguia me concentrar. A cada vez que ele passava os dedos pelo cabelo, lembrava das mãos dele tocando meu quadril. A cada vez que ele falava "análise", meu cérebro escutava “domine”.
Quando todos foram embora, ele se levantou devagar e caminhou até minha cadeira. A poucos centímetros de distância, abaixou-se, como se fosse me passar alguma instrução.
— Preciso de você na minha sala, agora. — sussurrou ao pé do meu ouvido.
Minha pele se arrepiou até o último fio de cabelo. Assenti com a cabeça, muda. Ele virou as costas e saiu, sem esperar. Sabia que eu iria.
Como se eu fosse dele.
Como se ele já tivesse vencido.
E o pior? Parte de mim queria que tivesse.
Peguei meus papéis e segui até o andar de cima. A segunda assistente dele sorriu, sem saber do caos que vivia dentro de mim. Bati à porta.
— Entre. — disse a voz que me atormentava há horas.
Abri. Entrei.
Logan estava de pé, junto à parede de vidro que dava vista para a cidade. A luz do fim da manhã recortava seu corpo como uma obra de arte viva. Ele se virou, devagar.
— Feche a porta, Anne.
Fechei.
— Tranque.
Tranquei.
Meus olhos se fixaram nos dele. Estavam mais escuros agora. Como se o Ceo tivesse ido embora, e só o Pecado restasse ali.
— Agora, me diga... — ele se aproximou, parando a um sopro do meu corpo — Vai continuar fugindo de mim? Ou vai aceitar o que a gente sente?
Eu não tinha resposta.
Só o coração batendo alto.
E a calcinha, outra vez, molhada.
O ar da sala parecia mais denso. Quente. E não era por causa do sol que atravessava os vidros.
Era ele.
Logan Gray.
Ou melhor… Pecado.
Meu chefe.
Meu desejo.
Meu limite.
Ele deu um passo. Depois outro. Parou tão perto que seu perfume me envolveu por completo. Um cheiro amadeirado, masculino, perigoso.
— Sabe o que me irrita? — ele disse, a voz baixa como um trovão prestes a cair.
— Sua arrogância? — rebati, num sussurro quase corajoso.
Ele sorriu com a boca, mas não com os olhos.
— Isso também. Mas o que me irrita de verdade… é você fingir que nada mudou entre nós.
— Eu não estou fingindo. — menti, pela milésima vez em vinte e quatro horas.
Logan inclinou a cabeça, como se me estudasse. Seus olhos baixaram para minha boca. Depois para meu pescoço. Quando voltaram aos meus olhos, estavam escuros. Famintos.
— Você sonhou comigo, Anne?
Engoli em seco.
— Isso não é apropriado, senhor Gray.
— E você acha que eu sou apropriado? — ele chegou mais perto, até que sua respiração roçasse meu rosto — Eu sou a maldita tentação em carne e osso. E você está se queimando por dentro tentando negar isso.
Fechei os olhos, tentando resistir.
Mas a voz dele me envolvia. Me derretia. Me desarmava.
— Me diz que não pensa em mim quando fecha os olhos à noite. Que não toca entre as pernas imaginando minha boca na sua. — ele parou, o rosto tão perto que eu podia sentir o calor — Me diz, Anne. Mente pra mim.
Meu corpo inteiro reagia a cada palavra dele. Meu coração batia como um tambor. Minha respiração estava entrecortada, e meu sexo pulsava com umidade vergonhosa.
Mas eu ainda tinha um fiapo de dignidade. Um restinho.
— Eu não sou como as mulheres que sobem naquele palco. Eu não sou parte do seu jogo.
Ele aproximou a boca do meu ouvido.
— Você tem razão. — sussurrou — Você é a única mulher que eu não consigo controlar.
A frase me pegou de jeito. Era verdadeira. Era confissão. Era tudo que ele nunca tinha dito no escritório, mas que agora explodia na minha frente.
Minhas mãos tremiam.
— Logan…
— Sim? — ele encostou o nariz no meu pescoço, aspirando meu cheiro.
— Se você me tocar agora… eu não respondo por mim.
Ele riu baixinho.
— Ótimo. Porque eu quero que você perca o controle.
Antes que eu pudesse entender o que estava acontecendo, ele encostou uma das mãos na parede, prendendo meu corpo entre o vidro e o dele. A outra foi para minha cintura, apertando com firmeza. Seu quadril roçou no meu, e eu gemi baixinho, envergonhada pela reação.
— A sua indecisão… — ele começou, com os lábios perigosamente perto dos meus — … eu vou te fazer esquecer. Com cada toque, cada beijo. Até que você implore por mim. De joelhos, se for preciso.
— Eu odeio você. — falei com a boca colada na dele.
— Ótimo. — ele sorriu — Ódio é o outro lado do desejo. E eu sou bom em provocar os dois.
Ele quase me beijou.
Quase.
Sua boca roçou na minha, mas ele se afastou no último segundo. Como um demônio que sabia exatamente como torturar a alma de alguém.
— Isso é só o começo, Anne. — disse, com aquele maldito sorriso arrogante — Vai continuar fugindo… até que esteja implorando pra que eu te faça minha.
Ele soltou minha cintura devagar, os dedos deslizando como uma promessa indecente. Ele destranca a porta.
— Pode voltar pra sua sala. Agora. Antes que eu tranque essa porta e mostre o que um Ceo realmente sabe fazer com a própria assistente.
Meu corpo inteiro gritava para ficar.
Mas minha cabeça dizia que correr era o mais seguro.
Saí da sala sem olhar pra trás. Meus joelhos ameaçaram ceder no caminho, e eu precisei respirar fundo várias vezes antes de alcançar minha mesa. Sentei, tremendo, com o coração explodindo no peito.
Alyssa passou por mim e sussurrou, com uma sobrancelha arqueada:
— Tá pálida… ou apaixonada.
Eu ri.
Mas era verdade.
Talvez eu estivesse os dois.
Ou talvez eu estivesse apenas fodida.
Porque agora eu conhecia o outro lado do meu chefe.
E o nome dele era Pecado.
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