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Princesa do Trono Proíbido

Apresentação dos Personagens

Lua Valenzuela Castellanos (18 anos)

Linda de forma hipnotizante, com uma presença que atrai olhares e impõe respeito. Embora tenha perdido o pai aos seis anos, quase não lembra dele — por isso não carrega traumas, apenas uma vaga saudade. Cresceu cercada de poder, armas e segredos. É inteligente, irônica, ousada e tem uma beleza que beira o pecado. Mas quando se sente ameaçada, se torna fria, perigosa e letal. É a princesa da máfia, e sabe disso. Sua língua é afiada, seu corpo uma arma, e sua mente, um campo de batalha entre o certo e o proibido.

Luana Valenzuela Castellanos (40 anos)

Casou-se com Lorenzo quando era pobre, atraída pelo charme e a promessa de proteção. O amor cresceu, assim como seu gosto pelo luxo e pelo poder. Hoje, é uma mulher sofisticada, ambiciosa, mas ainda guarda em si a mãe carinhosa e protetora que sempre foi com Lua. Ama Lorenzo, acredita na fidelidade dele, e faria qualquer coisa pela filha — até morrer. Mas o que Luana não vê é que o seu império perfeito começa a ruir... dentro da própria casa.

Lorenzo Castellanos (35 anos)

Imponente, coberto de tatuagens, dono de uma beleza sombria e letal. É o CEO da “Castellanos Corp.”, mas por trás da fachada de executivo, lidera a maior máfia do México. Sempre foi fiel à esposa, Luana, mas nos últimos tempos algo dentro dele mudou — e esse algo tem nome, forma e perfume: Lua. Ele tenta resistir, se convence de que ainda ama Luana, mas cada olhar, cada passo da enteada o deixa mais dividido entre o dever e o desejo. É o tipo de homem que controla tudo... exceto o que sente por ela.

Gael Domínguez (35 anos )

Frio em combate, silencioso fora dele. Treinado para matar sem deixar rastros, é o braço direito de Lorenzo e o protetor pessoal de Lua desde a infância. Sempre ao lado dela, mas sempre à sombra. Seu amor por Lua é profundo, mas contido. Ele prefere se machucar em silêncio do que ver Lua se afastar. Leal a Lorenzo até o fim... ou até que o coração mande mais alto.

Amanda Rocha (18 anos) – Melhor amiga de Lua

Sorridente, esperta, dona de uma beleza doce e natural. É a única pessoa com quem Lua consegue rir sem se proteger. Amanda ama Lua como irmã, confidente e cúmplice de tudo. Nutre um sentimento verdadeiro por Gael, mas ao perceber o amor dele por Lua, escolheu calar. Ela não sente ciúmes — sente respeito. Amanda prefere guardar seu amor em segredo do que trair a amizade que mais valoriza.

Débora Salazar (38 anos) – Melhor amiga de Luana

Fina, estratégica, manipuladora sem parecer. É a conselheira pessoal de Luana e uma presença constante na mansão Castellanos. Sempre impecável, elegante, controlada — mas por dentro, queima de paixão por Lorenzo desde o primeiro dia. Finge não se importar com Lua, mas a verdade é que a odeia silenciosamente por ser jovem, linda e... próxima demais do homem que ela nunca conseguiu ter. Verena pode parecer leal, mas está à espreita — esperando o momento certo para agir.

Capítulo 1 – O Começo de um Trono Proibido

[12 anos atrás – Cidade do México]

O hospital estava frio naquela noite. Luana apertava a pequena Lua contra o peito, o rosto escondido no casaco. A menina, com apenas seis anos, não entendia por que a mãe chorava tanto, ou por que estavam ali, tão tarde.

Recepcionista:

— Sinto muito... ele teve uma hemorragia interna. Não resistiu.

Luana sentiu as pernas falharem.

Luana (pensamento):

Como a vida pode mudar tão rápido? Saímos felizes de manhã. Agora… estou sozinha.

Lua olhava ao redor, confusa.

Lua (voz doce):

— Mamãe… cadê o papai?

Luana não respondeu. Só a abraçou mais forte.

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[2 anos depois]

O México parecia um novo mundo. Luana, agora com 30 anos, se casava com Lorenzo Castellanos, um homem 5 anos mais novo, mas com poder para dominar qualquer sala com o olhar. Dono de uma fachada de CEO poderoso, ele era também o temido chefe da máfia mais influente do país — uma verdade que apenas poucos sabiam.

Luana (pensamento):

Comecei do nada. Agora, sou esposa do homem mais respeitado (e temido) do México. E minha filha... nunca mais será frágil.

A partir dos 8 anos, Lua passou a treinar luta, estratégia, armas. Nunca por imposição — mas porque sabia que sua nova realidade exigia força.

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[Atualidade – Lua, 18 anos]

Lua se olhava no espelho do quarto luxuoso. O vestido preto, justo, realçava suas curvas. O decote ousado, mas elegante. O salto alto dava ainda mais imponência à sua postura naturalmente dominante. O baile de gala seria oferecido por Lorenzo — uma noite para “negócios e aparência”, como ele dizia.

Lua (pensamento):

Odiaria ir se não fosse pela oportunidade de mostrar quem eu me tornei. A filha da Luana? Não. Eu sou Lua. Princesa da máfia mexicana. E ninguém me ignora.

Bateu suavemente à porta, Amanda, sua melhor amiga e confidente.

Amanda:

— Uau. Você vai fazer gente desmaiar com esse vestido.

Lua (sorrindo):

— Que bom. Se não posso assustar com armas hoje, pelo menos assusto com salto.

Amanda (brincando):

— Não exagera. Vai dar um curto-circuito nos coronéis velhos da máfia.

Ambas riram. Mas Amanda sabia: Lua era um perigo em forma de mulher. Inteligente, bonita, ousada. E inalcançável.

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[Na mansão Castellanos – salão principal]

O salão estava lotado. Homens engravatados, mulheres com vestidos caríssimos, garçons circulando com bandejas de champanhe. Lorenzo observava tudo do topo da escadaria. Alto, com o terno escuro moldado ao corpo tatuado, olhos marcantes e presença dominante.

Lorenzo (pensamento):

Cada peça aqui se move por minha causa. E essa noite vai lembrar a todos que ainda sou o rei.

Luana se aproximou dele, sorridente.

Luana:

— Tudo perfeito. Como sempre.

Ele assentiu, com um leve sorriso.

Lorenzo:

— Onde está Lua?

Nesse momento, os olhares se viraram.

Lua descia as escadas com Amanda. O salão pareceu silenciar por segundos. O vestido, o olhar firme, o porte... tudo nela gritava poder e perigo.

Lorenzo (pensamento):

Ela cresceu. Não é mais a menininha que carregava bonecas. É uma mulher. Uma... bela mulher.

Sacudiu a cabeça, irritado com os próprios pensamentos. Aquilo era inaceitável.

Luana (sem perceber a tensão):

— Está linda, não acha?

Lorenzo:

— Está. Impossível não notar.

No canto, Gael, o braço direito de Lorenzo, observava em silêncio. Alto, moreno, olhar protetor. Ele conhecia Lua desde que ela tinha oito anos. Sempre a viu como uma missão, um juramento silencioso de proteção. Mas agora...

Gael (pensamento):

Ela mudou. E eu preciso me lembrar: sou apenas seu protetor. Nada mais.

Amanda percebeu o olhar de Gael, mas ficou em silêncio. Sabia que Lua não notava nada — e ela, mesmo gostando de Gael, preferia preservar a amizade do que alimentar algo que talvez nunca existisse.

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[Mais tarde, na varanda lateral]

Lua se afastou da festa por alguns minutos. Precisava de ar. O mundo ali dentro parecia girar em torno de segredos e máscaras.

Lua (pensamento):

Toda essa gente sorrindo, brindando, mentindo. Cresci vendo isso. E ainda assim, às vezes me sinto deslocada. Como se minha verdadeira guerra nem tivesse começado.

A porta se abriu. Era Lorenzo.

Lorenzo:

— Está tudo bem?

Lua (virando-se devagar):

— Claro. Só precisava de um pouco de silêncio.

Ele se aproximou, mas manteve distância. O ar entre eles pareceu mudar.

Lorenzo:

— Você... está crescendo depressa demais.

Lua (sorrindo de lado):

— A vida exige. Ainda mais sendo quem eu sou.

Lorenzo:

— E quem você é, Lua?

Lua:

— A filha da rainha. A princesa do trono mais perigoso do México.

Lorenzo a encarou por um momento longo demais. Depois, pigarreou e desviou o olhar.

Lorenzo (pensamento):

Isso precisa parar. Ela é filha da minha esposa. E mesmo assim...

Lua notou a mudança no olhar dele. Mas não disse nada.

Lua (pensamento):

Talvez eu esteja imaginando. Ou talvez... não.

Capítulo 2 – Entre Missões e Desejos

O sol filtrava pelas enormes janelas da mansão Castellanos, invadindo o quarto de Lua com delicadeza. Ela despertou com o corpo preguiçoso e a cabeça ainda pesada da noite anterior.

Lua (pensamento):

Festas demais... gente demais. Mas o pior foi Lorenzo... me encarando como se eu fosse uma ameaça ou... outra coisa. Droga. Estou ficando louca.

Levantou-se devagar e prendeu o cabelo em um coque alto. Vestiu um conjunto preto colado ao corpo e desceu para o café. A mansão já estava silenciosa, com os empregados limpando os últimos rastros do baile.

Amanda (sentada à mesa):

— Dormiu bem, princesa da máfia?

Lua (sorrindo):

— Mais ou menos. Acordei com a sensação de estar sendo vigiada.

Amanda (curiosa):

— Por quem? Lorenzo?

Lua franziu a testa e fingiu rir.

Lua:

— Não viaja, Amanda. Ele é meu padrasto. Tá mais pra chefe de clã do que qualquer outra coisa. Deve estar sempre me avaliando, só isso.

Lua (pensamento):

Mas aquele olhar no fim da noite... não era só vigilância. Era... intensidade.

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Depois do café, foi chamada por Gael no salão de reuniões. O lugar onde apenas os assuntos sérios da máfia eram discutidos.

Gael (com expressão fechada):

— Lorenzo quer que você cuide de uma entrega em Guanajuato esta tarde. Rápido. Discreto. E com zero falhas.

Lua (direta):

— Droga, e eu achando que ia ter um dia de folga.

Gael:

— Você é Castellanos agora. Princesa ou não, sabe que o descanso vem por último.

Lua (pensamento):

Claro. Princesa da máfia. Herdeira de um trono construído com sangue e medo. Uma mulher com o nome tatuado nos arquivos do submundo, mas que ainda dorme pensando se tudo isso vale a pena.

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A missão foi limpa. Entrega feita, informações confirmadas. Nada fora do esperado. Mas Lua estava inquieta.

Lua (mensagem para Amanda):

“Vamos sair. Balada. Preciso dançar e beber até esquecer que minha vida é uma sucessão de ordens.”

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[À noite – Club Éxtasis, México]

Luzes vermelhas e azul dançavam pelas paredes. Música latina pulsava no chão e dentro do peito de quem estava ali. Lua usava um vestido preto curto e colado. O batom vinho destacava o sorriso perigoso.

Amanda (gritando por causa da música):

— Olhares em você desde o minuto que entrou! Quer apostar quanto tempo até algum deles tentar algo?

Lua (sorrindo de lado):

— Deixa tentarem. Dançar eu quero. Levar alguém, não prometo.

Lua (pensamento):

Não me envolvo há dois anos. Desde aquela noite… com Diego. Era curioso, impulsivo. Foi bom. Mas eu jurei que ninguém mais teria esse direito sem que fosse escolha minha. Nunca serei vendida, usada. Nunca.

Um rapaz moreno, olhos verdes, se aproximou com confiança.

Rapaz:

— você dança como se não houvesse regras.

Lua (provocativa):

— Talvez seja porque não sigo nenhuma.

Eles dançaram. Bebidas foram servidas. A música os conduziu para um canto mais escuro da boate.

Ele a beijou. Quente, impaciente, envolvido. Ela retribuiu. Com fome, com pressa, mas... com o freio na garganta.

Lua (pensamento):

É só um beijo. Um pouco de liberdade num império que me engole viva. Nada mais.

Mas quando a mão dele desceu pelas costas dela, Lua afastou-se.

Lua (seca):

— Acabou. Só queria lembrar que ainda tenho controle.

E saiu. Deixando-o sem entender nada.

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[Horas depois – Mansão Castellanos]

Lua entrou em silêncio. Passava das três da manhã. Tirou os saltos e seguiu em passos leves pelos corredores escuros... até ver uma luz acesa no escritório.

Era Lorenzo. Camisa aberta, copo de uísque na mão, tattoos à mostra, o olhar distante.

Lorenzo (surpreso):

— Está tarde. Achei que ainda estivesse na rua.

Lua (cruzando os braços):

— Estava. Precisa saber onde estou agora também?

Lorenzo (voz firme):

— Não sou seu dono. Mas sou o chefe da sua casa.

Lua:

— E padrasto. Não esqueça.

O silêncio pairou no ar como fumaça.

Lorenzo (pensamento):

Ela está mudando. Já não é mais aquela menina de olhos curiosos. É uma mulher. Forte. E isso… me desarma.

Lua (pensamento):

Esse olhar de novo... não. Não pode ser. Ele só me vê como parte da máfia. Como filha da esposa dele. Isso é coisa da minha cabeça. Deve ser...

Lua (fria):

— Boa noite, Lorenzo.

Ela se virou, mas sentiu o olhar dele em suas costas. Queimando.

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[No quarto de Lua – minutos depois]

Amanda estava sentada em sua cama, já trocada.

Amanda (curiosa):

— E aí? Beijou?

Lua (tirando os brincos):

— Beijei. Mas parei antes de perder a paciência.

Amanda:

— Ainda por causa do trauma de Diego?

Lua (olhando no espelho):

— Não foi trauma. Eu quis. Mas depois daquilo, percebi que sou dona de mim. E não deixarei homem nenhum mandar em mim ou decidir meu destino. Nem Lorenzo. Nem ninguém.

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[Enquanto isso – Escritório de Lorenzo]

Lorenzo (sozinho, pensamento):

Ela está diferente. Incontrolável. Irresistível. Mas é filha da Luana. A mulher que me salvou. Eu não posso... Não devo. E mesmo assim, cada vez que ela entra neste lugar... é como se tudo dentro de mim gritasse por ela.

Ele fechou os olhos e virou o copo de uísque.

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