Elisa levantou assim que escutou a sua mãe, dona Cida chamar.
_ Elisa, acorda está na hora de ir para a escola.
Ela foi fazer a sua higiene, e colocou o seu uniforme da escola, que era apenas uma camiseta azul escuro.
Verificou o seu horário escolar e os materiais da sua mochila.
Tudo arrumado, foi para a cozinha tomar café.
A casa era simples, funcional e agradável.
A sua mãe sempre fora minimalista e tinha um gosto para cores neutras, como branco, bege, castanho, tudo claro, contudo detalhes de cores apareciam em flores, quadros, almofadas.
Seu pai, senhor Arnaldo Junqueira, tinha 45 anos, e sua mãe Apareceu Junqueira 44 anos.
Eles estavam sentados na mesa, que tinha pão, manteiga e queijo caseiro.
Elisa sentou e cumprimentou os seus pais.
_ Bença mãe, bença pai, bom dia!
_ Bênção filha! Responderam os dois.
_ Virá embora que horas hoje? Perguntou a sua mãe.
_ Só venho depois das 20 horas, vou ficar estudando na biblioteca. Respondeu Elisa.
_ Quer que o pai te busca de carro? Perguntou o seu Arnaldo.
_ Se eu precisar eu ligo. Disse ela.
Elisa terminou de tomar café e saiu.
Vocês podem achar que ela morava em um sítio.
Mas, Elisa mora em um município no litoral do Espírito santo.
O município tem de 18mil habitantes e se chama São Sebastian da Praia (fictício).
Era dividido em área urbana e rural. Sim lá tinha uma forte economia agropecuária, baseada principalmente em animais de pequeno porte e plantações familiares.
Está economia rural era próspera, pois a comunidade que ali moravam, optaram por produzirem produtos orgânicos. É claro que também tinham outros não orgânicos.
Já a comunidade urbana tinha a sua economia baseada no comércio de pesca, artesanato, e estabelecimentos comerciais diversos.
A cidade ficava perto da praia, enquanto a área rural ficava mais para o interior.
Elisa gostava da sua cidade, era limpa, planejada e muito bem administrada.
O problema eram as oportunidades de emprego, grandes marcas não se interessa em ir para ali, fazendo com que jovens tivessem que se mudar, em busca de bons empregos.
Elisa parou em frente da casa da sua amiga Janaína e gritou.
_ Janaaa!
Janaina surgiu, era uma mulata linda, de cabelos crespos que ela mantinha preso, somente para ir na escola.
_ Bom dia! Vamos, que hoje a primeira aula é do professor Jaime, e ele detesta atraso. Disse Janaína, que era tão CDF, como Elisa.
_ Vamos sim, conseguiu fazer o exercício de matemática? Perguntou Elisa.
_ Consegui sim, foi bem difícil. Respondeu Janaína.
_ Também achei, por isso irei ficar estudando na biblioteca até ela fechar depois das aulas. Falou Elisa.
_ Boa ideia, irei avisar a minha mãe, e ficarei com você, duas cabeças é melhor que uma.
Elas caminharam até a escola, que ficava 800 metros da casa de Elisa.
Durante todo o caminho elas conversavam, e iam a encontrar os outros colegas da escola.
Elisa tinha 17 anos, estava no terceiro colegial, e iria prestar vestibular para administração no próximo ano. E estavam em setembro.
Janaina tinha a mesma idade, frequentava a mesma série e sala de aula, e também iria fazer o vestibular, mas Janaína queria estudar letras.
As duas se conheciam desde o jardim de infância, e nunca mais se desgrudaram.
Elas sonhavam em ter um trabalho próspero e ser alguém na vida.
Na escola, não eram das populares apenas pela beleza, mas também pela gentileza, inteligente e educação.
Focadas nos estudos e no plano que fizeram para as suas vidas, não deixavam espaço para namoro, isso não quer dizer que não olhavam os garotos.
_ O César está de olho em você. Falou Janaína para Elisa.
_ Ele olha para todas né?! Falou Elisa.
_ Para mim, ele olha mais para você. Respondeu Janaína.
_ É impressão tua. Respondeu Elisa.
_ Ele vai fazer a faculdade de veterinária. Disse Janaína.
_ Está certo, seus pais têm a maior fazenda da região. Respondeu Elisa.
Cesar era um garoto rico, bonito e muito popular na escola, do tipo que poderia namorar qualquer garota, e, na verdade, estava sempre com uma.
Contudo ele tinha uma admiração secreta por Elisa.
Para ele, ela era linda, e chamava a atenção sem nem perceber.
Também gostava da sua gentileza e educação com todos.
Elisa, porém nunca o olhou como uma opção, na verdade, nunca olhou para nenhum dos rapazes que babava por ela.
César sabia que como ele, ela era focada em seus estudos.
Ele estudava na mesma série, mas não na mesma sala.
Ele também era um ano mais velho, já tinha 18 anos.
A três anos, no início do primeiro colegial, ele sofreu um acidente de carro, e acabou repetindo a série.
Após as aulas, Elisa e Janaína foram para a biblioteca e ficaram estudando.
No dia seguinte era sábado.
_ O que fará amanhã? Perguntou para Janaína.
_ Irei com você na praia, após ajudar a minha mãe. Disse Janaína.
_ Farei a mesma coisa. Disse Elisa a rir.
_ Creio que o Daniel, irá querer ir junto. Falou Janaína.
Daniel era o seu irmãozinho de 08 anos.
_ Sem problema, talvez os meu sobrinhos estejam em casa também, se tiverem levo todos.
Elisa tinha um sobrinho Pedro de 4 anos e uma sobrinha de 1 aninho.
_ Eu duvido a Elena deixar a Clarinha vir junto, ela só tem 1 aninho.
_Pois eu não duvido, a Clara ama o mar. Respondeu Elisa.
Elena era a irmã mais velha de Elisa, ela tinha 27 anos. E tinha se casado com 19 anos.
Ela e o marido eram muito felizes.
_ Estamos combinados, amanhã de tarde, iremos nos encontrar na praia, eu vou na sua casa, daí ficamos na praia lá perto. Disse Janaína ao chegar no portão de casa.
_ Combinado! Respondeu Elisa.
Como Elisa previu, no dia seguinte a sua irmã veio com os filhos.
Ela amava os sobrinhos, e gostava muito de estar com eles.
As três mulheres estavam sentadas na mesa da cozinha.
_ E daí, estudando muito? Perguntou Elena.
_ Muito, mas se quiser passar no vestibular de uma faculdade Estadual tem que ser assim. Disse Elisa.
_ E vai prestar onde? Perguntou Elena.
_ Em quantas forem possíveis. Respondeu Elisa.
Elas continuaram a conversar mais um pouco, Elena era professora primária e o seu marido dono de um mercado.
Mas, tarde Elisa foi para a praia, Elena foi junto e levaram as crianças, logo Janaína chegou com o seu irmão.
Elas ficaram na praia até o sol se pôr.
O fim do ano chegou e com eles os vestibulares.
Elisa e Janaína, fizeram várias provas juntas e outras separadas, cada espera de resultado era uma agonia que as amigas passavam juntas, uma dando força para outra.
Quando um resultado saia elas comemoravam ou se consolavam, dependendo do resultado.
Foram muitos os vestibulares, mas naquele fim de semana seria o que realmente desejavam passar.
Elisa queria ir para a faculdade Getúlio Vargas e Janaína para a Faculdade Federal de São Paulo.
Elisa estava arrumando a mala, pois iriam viajar na manhã seguinte, o pai de Elisa levaria as duas de carro.
_ Não precisa, pai. Podemos ir de ônibus. Disse Luiza.
_ Precisa sim. E se acontecer algo e não chegarem a tempo, São Paulo é grande. Eu vou para garantir. Disse o seu pai.
_ Está bem, muito obrigado, pai! Respondeu Elisa.
Na verdade, o seu pai foi com elas em quase todos os vestibulares, ele queria era sondar a cidade, o bairro e os campus das faculdades.
Elisa, não se importava com os cuidados dos seus pais.
Depois da pequena mala pronta, ligou para Janaína.
_ E aí! Tudo pronto? Perguntou.
_ Está sim, mas eu estou ansiosa demais, com medo de não dormir e ir fazer o vestibular parecendo um zumbi. Falou Janaína.
_ É por isso que estamos indo com dois dias de antecedência, para desacelerar. Respondeu Elisa.
_ Verdade, e também posso dormir na viagem. Falou Janaína.
_ Toma um leite quente, e deita, coloca umas músicas de relaxamento, vai conseguir dormir. Falou Elisa.
_ Vou fazer isso. Até amanhã. Respondeu Janaína.
Elisa desligou o celular e foi encontrar os seus pais na sala.
_ Eu vou dormir, bença! Falou Elisa.
Os pais deram a benção e boa noite.
Embora ansiosa ela dormiu bem e acordou de madrugada.
_ Vamos sair cedo, assim evitamos todo o calor da tarde, chegamos cedo, podemos ir ver onde serão as provas. Disse o seu pai.
_ Eu gosto deste plano, papai. Falou Elisa.
Eles tomaram café, Elisa antes de escovar os dentes e pegar a mala, ligou para Janaína, que atendeu logo em seguida.
_ Estamos indo! Falou Elisa.
_ Ok, estou pronta. Respondeu Janaína.
Logo eles saíram de casa e estavam na porta da casa de Janaína.
_ Bom dia, Chico! Falou o pai de Elisa para o pai de Janaína.
_ Bom dia, Arnaldo. Obrigada por levar a Jana, o dinheiro da gasolina, está com ela. Disse o Chico.
_ Não precisava, eu ia levar a Elisa de qualquer jeito. Respondeu Arnaldo.
_ Obrigado! Filha, cuidado e respeito o Arnaldo. Disse o Chico.
_ Sim, Senhor! Bença pai! Disse Janaína.
Logo eles pegaram a estrada.
_ Vamos passar primeiro para ver os locais da prova, antes de ir para o hotel? Perguntou Elisa para o pai.
_ Não, filha. Prefiro fazer o caminho do hotel para o local, e ter certeza de não errar amanhã. Então vamos pro hotel. Descansamos e amanhã fazemos isso. Respondeu o pai.
_ Entendi, o senhor está certo. Falou Elisa.
Eles fizeram como planejado, e no dia das provas deu tudo certo.
Agora estavam na viagem de volta.
_ Agora é esperar o resultado, o que poderíamos fazer, fizemos. Disse Elisa para Janaína.
_ Sim. Vamos acender umas velas para São Sebastian. Falou Janaína.
_ Isso mesmo. Respondeu Elisa.
_ Deviam ter acendido as velas antes. Comentou Arnaldo.
_ E nós acendemos pai, passamos para acender vela, na capelinha da ponta da praia todos os dias. Falou Elisa.
_ Se o Santo não ajudar por misericórdia, vai ajudar por insistência. Falou Janaína.
Os três riram. A viagem seguiu tranquila.
Os resultados dos vestibulares começaram a serem divulgados uma semana depois, Elisa tinha passado em dois, e Janaína em três.
_ Já dá para irmos de qualquer jeito, entretanto em cidades diferentes. Disse Janaína.
_ Vamos nos ver nas férias e fins de semana prolongado. Falou Elisa.
_ Vou sentir saudades! Disse Elisa.
Elas estavam na casa de Janaína e a sua mãe Isaura disse:
_, Mas, o último vestibular ainda não saiu. Quem sabe as duas passam?
_ Lá, as suas faculdades são as mais difíceis. Disse Janaína.
_ Mesmo assim, eu acredito nas duas. Disse Isaura.
_ A sua mãe está certa. Falou Elisa.
O resultado chegou no início do mês de janeiro e as duas foram aprovadas.
As suas famílias fizeram um almoço, na casa de Elisa para comemorar.
_ Parabéns irmãzinha, parabéns Jana! Estou muito feliz por vocês.
_ Obrigada! Disseram as duas.
_ Agora temos que ver um local para as duas morarem. Disse Arnaldo.
_ Eu vou com você! Vamos escolher algo bom e seguro para as duas. Falou o Chico.
_, Pois é só combinarmos o dia. Disse Arnaldo.
_ As aulas começam no início de fevereiro, temos que resolver isso antes. Falou Elisa.
_ Podemos ir vendo as possibilidades pela internet, e quando formos a gente escolhe. Falou Janaína.
_ Isso de internet é com vocês jovens. Falou Isaura.
_ Pode deixar, dona Isaura eu e a Janaína vamos ver isso certinho. Falou Elisa.
_ É isso mesmo. Respondeu Janaína.
As duas passaram a semana buscando lugares que ficassem no meio das duas faculdades, que não fossem, longe para nenhuma das duas.
Separaram 5 para poder conhecer.
Para escolher o lugar, acabaram indo os pais de Elisa e os pais de Janaína, além do seu irmãozinho.
Depois de muito procurar, optaram por um apartamento, com dois quartos, um banheiro, sala, cozinha e lavanderia.
O prédio era bem conservado, tinha segurança na entrada e ficava num bom bairro e o melhor de tudo, já tinha os móveis.
Escolhido o lugar, faltava organizar o que iriam levar.
Finalmente chegou o dia delas irem, e estava tudo arrumado, por ser muitas coisas, as famílias foram juntas e ajudaram a guardarem as coisas.
No dia seguinte foram embora, não antes de dar muitos conselhos.
_ Cuidado, não fiquem até tarde na rua. Disse dona Cida.
_ Liguem! Falou dona Isaura.
_ Se precisarem podem chamar ou eu ou o Chico. Falou Arnaldo.
_ Cuidado com a porta. Falou seu Chico.
Por fim foram embora e as duas ficaram sozinhas.
_ Meu Deus, estamos realmente morando sozinhas. Disse Janaína.
_ É estranho né?! Falou Elisa.
_ Cara, muito estranho. Respondeu Janaína.
_ Vai dar tudo certo, segunda feira, começam as nossas aulas. Disse Elisa.
Elas passaram o fim de semana conversando entre si, e com alguns amigos da classe que também passou no vestibular.
_ O César do outro terceiro, passou na USP, ele vai fazer veterinária. Disse um dos amigos.
_ Ele era inteligente. Disse outro.
Elisa por algum motivo, ficou contente por saber que ele também estava em São Paulo.
_ Alguém tem o celular dele? Quem sabe da pra marcar algo. Falou Janaína.
_ Eu tenho, creio que irá dar certo, só vocês três estão na grande capital.
Passaram o número e Janaína anotou, depois deram tiau e foram fazer outras coisas.
_ Por que pediu o celular do César?. Perguntou Elisa.
_ Nunca se sabe, se precisaremos de uns braços fortes para ajudar. Respondeu Janaína.
_ Só você mesmo. Falou Elisa.
As duas fizeram algo para jantar, verificaram novamente os horários de ônibus, metro. E as salas de aulas e material. Elas iriam estudar no período diurno.
As aulas começam as 7h e terminavam as vezes as 13h e em outras as 14:45.
Elisa se inscreveu em vários cursos técnico de especialização, que faria no período da tarde.
Ela queria aproveitar o máximo possível os benefícios da faculdade.
Elisa estava no terceiro ano da faculdade, graças aos seus esforços em buscar sempre fazer cursos de especialização, suas notas e determinação ela conseguiu uma vaga como estagiária numa grande rede de produtos alimentícios "Bom na mesa".
A rede era muito bem credenciada e existia em várias capitais e cidades grandes do Brasil.
Ela seria estagiária do departamento de finanças.
Elisa havia se especializado em contabilidade de grandes empresas, fluxo de comércio interior e exterior, organograma empresarial. Além disso, fez um curso de inglês, e a sua conversação era boa, precisando melhorar.
_ Eu estou muito feliz por você, Lisa. Disse Janaína, vendo a sua amiga se arrumar para o estágio.
_ Eu também estou feliz e ansiosa. O meu primeiro dia de trabalho. Nem acredito. Falou Elisa.
_ Hoje terá aulas a noite, ou somente a partir das próximas semana?
_ Hoje, meus horários na faculdade, ficaram meio malucos. Porém, não poderia perder essa oportunidade. Respondeu Elisa.
Ela e outros alunos destaques nos seus cursos, foram escolhidos e indicados por professores e o próprio reitor da faculdade. Por isso possuíam horários de aula diferentes.
_ Eu também não perderia a oportunidade. E os seus pais, o que falaram? Perguntou Janaína.
_ Ficaram felizes e me apoiaram. Respondeu Elisa.
_ Logo, serei eu a fazer estágio. Falou Janaína.
_ E será num ótimo lugar. Disse Elisa.
As duas tomaram café, Elisa pegou a sua bolsa e mochila e desceu.
Seus pais, quando ficaram sabendo do estágio, e das aulas, deram-lhe um carro.
_ Ficará mais fácil filha, a empresa fica ao contrário da faculdade, e não prefiro que não use o circular a noite. Falou o seu pai quando lhe deu as chaves.
Agora ela iria poder levar Janaína até a sua faculdade, pois a empresa era daquele lado.
_ Bom trabalho, e fique tranquila, se sairá muito bem. Disse Janaína ao descer do carro.
Elisa chegou na empresa com 30 minutos adiantada, seguiu para o segurança, explicou o que buscava e recebeu as informações necessárias.
O departamento de recursos humanos ficava naquele andar, e ela deveria ir lá primeiro.
Ali, não era o local de vendas dos produtos e sim o escritório central.
Era um espaço moderno, klin e organizado, essas foram as primeiras impressões de Elisa.
No departamento de RH, ela foi recebida por Marina, que lhe explicou sobre as suas funções e horários e solicitou que uma outra estagiária lhe acompanhasse para conhecer os setores.
_ Bom dia! Tudo bem? Eu sou a Naomi, e vou te levar para conhecer os departamentos. O de recursos humanos você já conheceu. Vamos! Disse a garota que tinha traços orientais.
_ Aqui no térreo, funciona o departamento de RH, de segurança e segurança do trabalhador e a recepção.
Naomi apresentou Elisa para o chefe da segurança, que lhe providenciou um crachá, e para as meninas da recepção.
_ Aqui fica o registro de ponto, é só passar o seu crachá. Orientou Naomi.
Elisa passou o crachá e seu ponto foi registrado.
_ Agora está oficialmente trabalhando. Disse Naomi.
_ Vem vamos para o segundo andar. Disse Naomi e a puxou para o elevador.
_ Aqui ficam os departamentos de marketing, planejamento, T.I.
Naomi ia falando e apresentando Elisa para as pessoas.
_ Vamos para o terceiro andar, que será onde irá trabalhar.
No terceiro andar ficava os departamentos de admiração e finanças.
_ Vou te apresentar para o pessoal da administração primeiro e depois para o seu chefe direto. Falou Naomi.
Ela fez como disse e levou Elisa para o seu chefe, que era uma mulher.
_ Bom dia, dona Lúcia, está é Elisa, a nova estagiária. Falou Naomi.
_ Bom dia, Naomi, bom dia Elisa! Pode se sentar Elisa.
A senhora era gentil e educada, logo entrosou Elisa no trabalho e com a equipe.
No final do seu expediente, Elisa estava feliz, todos a aceitaram bem, e sentia que estava no lugar certo.
Os dois últimos anos de faculdade passaram depressa, Janaína e Elisa tinham se formado com excelentes notas.
Janaina, estava contratada pela escola onde fez estágio, e daria aulas de inglês, espanhol e mandarim.
O mandarim ela aprendeu em um curso fora da faculdade, e que ajudou as portas serem abertas.
_ Está semana será a última no escritório, estou querendo fazer um café da tarde como agradecimento por tudo que me fizeram. E é claro deixar o meu currículo. Falou Elisa.
_ Acho a sua ideia excelente. Respondeu Janaína.
Elisa fez esforço dobrado, para deixar todos os trabalhos estarem sob a sua responsabilidade terminados.
Na quinta feira antes de termina o expediente, bateu na porta da dona Lúcia.
_ Boa tarde! Posso entrar? Perguntou.
_ Pode entrar. Boa tarde! Respondeu a mulher sorrindo.
_ Amanhã, será meu último dia, eu gostaria de fazer um café da tarde, para todos do departamento. É um agradecimento. E queria a sua autorização. Falou Elisa.
_ Pode fazer sim. E, você fez o seu currículo, irá deixar no nosso departamento de RH?
_ Eu fiz sim, e pretendo deixar. Seria uma vitória, continuar a trabalhar nessa empresa. Respondeu Elisa.
_ Vai buscá-lo, eu mesma irei entrega-lo. Falou Dona Lúcia.
Elisa buscou o currículo e entregou agradecendo muito.
Na sexta-feira, no caminho da empresa, passou numa padaria e comprou, bolo, salgados, lanche natural para o café da tarde.
A tarde, ela arrumou uma mesa e avisou dona Lúcia que chamou os funcionários.
_ Está é a forma que encontrei de agradecer a todos, pela paciência, aprendizagem e acolhimento, que tive desde o meu primeiro dia. Aqui também tem um mimo para cada um.
Elisa entregou uma caixinha de bombom.
_ Obrigado! Você foi uma grande companheira e ótima profissional. Foi um prazer trabalhar com você. Disse Alisson, um dos funcionários.
Todos concordaram.
_ Bem, eu tenho uma coisa para falar, vamos transformar esse café de despedida em café de boas vindas! Aqui está o seu contrato definitivo. Seja bem vinda, nova funcionária efetiva dessa empresa. Falou Lúcia.
Todos bateram palmas, e dera felicitações para Elisa.
_ Meu Deus! Que alegria estou sentindo. Obrigada dona Lúcia. Falou Elisa.
_ Minha querida, obrigada a você, isso é mérito teu. Eu só concordei com o que todos falavam, que era uma excelente profissional. Disse dona Lúcia.
Elisa agradeceu, ficou conversando com os amigos e depois ligou para a sua mãe e Janaína contando as novidades.
_ Que bom minha filha, estou orgulhosa de você! Seu pai tá mandando um abraço. Disse a sua mãe.
_ Eita lelê! Hoje iremos sair para comemorar. Disse Janaína.
_ Eu concordo! Vamos naquele bar balada novo? Falou Elisa.
_ Combinado! Falou Janaína.
Elas saíram poucas vezes nesses 4 anos.
Em uma dessas vezes, foram para uma boate, e encontraram César, ele se aproximou e conversou com as duas.
O clima entre ele e Elisa, era sempre tenso. Parecia que um fio de eletricidade passava entre eles.
Quando ele saiu de perto, para buscar bebidas, Janaína falou:
_ Da para sentir o ar tenso entre vocês dois.
Elisa não respondeu, sentia uma estranha atração por César, mas a fama de mulherengo dele, a limitava.
_ Ele é um conquistador. Falou Elisa.
_ Pode ser, que as mulheres se atirem em seus braços. Respondeu Janaína.
Era uma verdade, César era sempre abordados por mulheres. Algumas ele dava atenção especial, para outras eram apenas atenção. Nunca porém foi mal educado.
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