📕 Boa leitura 🤝✨
꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡
Rayka:
Farah:
Khai:
Bonafa:
Donatello:
Cutovis:
Lina criada leal:
Eldrin:
꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡
O grande salão do Castelo de Arvandor está iluminado por candelabros dourados, com tapeçarias vermelhas e azuis penduradas nas paredes de pedra. Nobres de todo o reino dançam ao som de liras e flautas, enquanto servos circulam com bandejas de vinho e frutas cristalizadas. O ar está carregado com o perfume de jasmins e a tensão de uma noite que promete mudar o futuro do reino.
Rayka ajustou o vestido azul-celeste, sentindo o tecido leve roçar contra a pele. O corpete bordado com pérolas brilhava sob a luz das velas, mas ela não conseguia evitar a sensação de que algo estava fora de lugar. Era seu baile de noivado, afinal. Todos os olhos estavam voltados para ela, a princesa de Arvandor, e para Khai, o homem que, em teoria, seria seu companheiro para o resto da vida. Ele estava a poucos passos, conversando com um grupo de lordes, o sorriso fácil iluminando seu rosto bronzeado. Rayka suspirou. *Ele é perfeito demais*, pensou, mas o vazio no peito persistia.
Ela caminhou até a varanda do salão, buscando um momento de ar fresco. A noite estava clara, com estrelas cintilando como diamantes no céu. Lá dentro, a música continuava, e os risos dos convidados ecoavam. Lina, sua criada e confidente, apareceu ao seu lado, segurando uma taça de vinho que claramente não era para ela mesma.
Lina (com um sorriso travesso): “Princesa, se você ficar aqui fora com essa cara de quem perdeu um cavalo, vão pensar que o noivado é com um troll, não com o Sr. Perfeito ali dentro.”
Rayka (revirando os olhos): “Lina, você já viu o Khai tropeçar na dança? Se ele fizer isso hoje, juro que finjo que não o conheço.”
Lina (rindo): “Ele é bonito, mas aposto que o cavalo dele é mais leal. Quer que eu teste isso? Posso jogar um pouco de vinho na bota dele, ver se ele mantém a pose.”
Rayka (sorrindo, apesar de si mesma): “Você é impossível. Mas, por favor, comporte-se. Meu pai já está me olhando como se eu fosse explodir o castelo.”
Rayka olhou para o salão, onde o Rei Bonafa conversava com um grupo de conselheiros. Ele parecia orgulhoso, mas seus olhos sempre voltavam para ela, como se temesse que ela fizesse algo impulsivo – como fugir do baile ou desafiar um nobre para um duelo de espadas. Não que ela não tivesse considerado isso.
Khai se aproximou, elegante em seu gibão preto com detalhes prateados. Seus cabelos castanhos caíam em ondas perfeitas, e seus olhos castanhos brilhavam com aquele charme que fazia as damas do reino suspirarem. Ele estendeu a mão para Rayka, inclinando-se levemente.
Khai: “Princesa, está tentando fugir de mim? Não posso permitir que minha noiva se esconda na varanda.”
Rayka (com um sorriso irônico): “Talvez eu só quisesse ver se você me encontraria, Khai. Ou está muito ocupado encantando as damas do salão?”
Khai (rindo, com um toque de arrogância): “Nenhuma delas é você, Rayka. Vamos dançar? Quero que todos vejam como somos perfeitos juntos.”
Rayka (hesitando, mas aceitando a mão dele): “Perfeitos, é? Vamos ver se você não pisa no meu vestido.”
A música mudou para uma valsa lenta, e Khai guiou Rayka para o centro do salão. Os olhares dos convidados os seguiram, sussurros de admiração ecoando pelo ambiente. Rayka sentia o calor da mão de Khai na sua cintura, mas algo na forma como ele sorria parecia… ensaiado. Como se ele estivesse representando um papel. Ela tentou afastar o pensamento. *É só nervosismo*, disse a si mesma.
Enquanto dançavam, Farah, sua melhor amiga, apareceu no canto do salão. Seus cabelos loiros brilhavam como ouro, e seu vestido vermelho atraía tantos olhares quanto o de Rayka. Farah sorriu para ela, mas havia algo em seus olhos – uma sombra que Rayka não conseguiu decifrar.
Rayka (sussurrando para Khai): “Farah está aqui. Achei que ela não viria. Ela disse que estava indisposta.”
Khai (com uma pausa quase imperceptível): “Bem, você sabe como ela é. Sempre aparece quando menos se espera.”
Rayka (franzindo a testa): “Você parece… estranho. Está tudo bem?”
Khai (recuperando o sorriso): “Tudo perfeito, minha princesa. Vamos aproveitar a noite.”
A dança continuou, mas o vazio no peito de Rayka cresceu. Ela olhou para Khai, tentando encontrar a conexão que todos diziam que eles tinham. Ele era tudo o que uma princesa poderia querer: charmoso, inteligente, de uma família poderosa. Mas, enquanto giravam pelo salão, Rayka não conseguia ignorar a sensação de que algo estava errado.
Lina, agora perto de uma mesa de doces, lançou um olhar conspiratório para Rayka, como se dissesse: *Eu avisei*. Rayka conteve um riso, mas o peso no coração permaneceu. Quando a música terminou, Khai a levou para o lado do salão, beijando sua mão com um floreio exagerado.
Khai: “Você está deslumbrante, Rayka. Esta noite é só o começo para nós.”
Rayka (com um sorriso forçado): “Espero que sim, Khai. Espero que sim.”
Enquanto Khai se afastava para cumprimentar outros nobres, Rayka ficou parada, observando o salão. O brilho das velas, os risos, a música – tudo parecia perfeito. Mas, no fundo, ela sentia uma inquietação que não explicava. Algo estava vindo, algo que mudaria tudo. E, embora não soubesse, essa noite seria a última em que ela veria Khai como o homem que amava.
♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡
📕Boa leitura 🤝✨
꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡
A floresta de Elderglow, nos arredores do Castelo de Arvandor, é densa e misteriosa, com árvores altas cujas copas filtram a luz do sol em feixes dourados. O som de pássaros e o farfalhar das folhas criam uma atmosfera de segredo. É o dia seguinte ao baile de noivado, e Rayka está determinada a descobrir por que Khai tem agido de forma tão evasiva.
Rayka segurava as rédeas de sua égua, Vento, enquanto atravessava o caminho de terra que levava à clareira de Elderglow. O vestido simples de linho verde, bem diferente do luxo do baile, fazia com que ela se sentisse mais livre, mais ela mesma. Mas o peso no peito não a abandonava. Desde o baile, Khai parecia distante, sempre com desculpas para sair do castelo – reuniões com seu pai, um duque ambicioso, ou “assuntos urgentes” que ele nunca explicava.
Lina a alertara na manhã anterior, com aquele tom meio sério, meio brincalhão: “Princesa, homens que fogem das perguntas são como cavalos que refugam na cerca. Algo está errado.” Rayka rira, mas as palavras de Lina ecoavam agora, enquanto ela seguia um instinto que não conseguia nomear. Khai dissera que estaria caçando com amigos, mas algo na forma como ele evitara seus olhos a fez desconfiar.
Ela desmontou de Vento, amarrando as rédeas em um carvalho torto. A clareira estava silenciosa, exceto por um murmúrio abafado vindo de trás de um grupo de arbustos floridos. Rayka avançou com cuidado, os pés leves sobre a grama úmida. Então, ouviu uma risada familiar – a risada de Farah. Seu coração acelerou. *O que ela está fazendo aqui?*
Farah (com uma voz doce, mas provocadora, vinda dos arbustos): “Khai, você é terrível. E se alguém nos vir?”
Khai (com um tom baixo, quase conspiratório): “Ninguém vem até aqui, Farah. Relaxe. Além do mais, Rayka está ocupada sendo a princesa perfeita no castelo.”
Rayka congelou, o sangue subindo ao rosto. Cada palavra era como uma flecha cravada em seu peito. Ela se aproximou, escondida pelas sombras das árvores, e então os viu. Khai, com o gibão desabotoado, estava deitado na grama, com Farah praticamente montada sobre ele, os cabelos loiros caindo como uma cortina. Eles riam, alheios ao mundo, como se o noivado de Rayka fosse uma piada.
Por um momento, Rayka quis correr, fingir que não tinha visto nada. Mas a raiva cresceu, quente e incontrolável, como uma fogueira. Ela saiu das sombras, os punhos cerrados, o rosto vermelho de fúria.
Rayka (com a voz tremendo, mas firme): “Como vocês puderam?”
Farah (sobressaltada, levantando-se rapidamente): “Rayka! Não é… não é o que parece!”
Khai (se levantando, com um ar de arrogância disfarçada): “Rayka, calma. Vamos conversar.”
Rayka (avançando, os olhos brilhando de lágrimas e raiva): “Conversar? Você acha que eu sou idiota, Khai? E você, Farah, minha melhor amiga? Minha *irmã*? Como você teve coragem?”
Farah (tentando se recompor, com um tom defensivo): “Você sempre teve tudo, Rayka! O trono, o castelo, o amor de todos! Eu só… eu só queria algo que fosse meu!”
Rayka (rindo com amargura): “Seu? Você quis o meu noivo, Farah? Isso é o que você chama de ‘seu’?”
Khai (tentando se aproximar): “Rayka, escute, eu não queria que fosse assim—”
Rayka (cortando-o, a voz como um trovão): “Não ouse tocar em mim! Você é um covarde, Khai. E você, Farah… nunca mais quero ver seu rosto.”
Rayka virou-se, ignorando as súplicas de Farah e o silêncio arrogante de Khai. Cada passo em direção a Vento parecia mais pesado, como se o chão estivesse tentando puxá-la para baixo. Ela montou a égua com um movimento rápido, as mãos tremendo nas rédeas. As lágrimas finalmente escaparam, quentes contra suas bochechas, mas ela as enxugou com raiva. *Não vou chorar por eles. Não merecem.*
Enquanto cavalgava de volta ao castelo, o vento cortante parecia carregar embora um pedaço de sua inocência. Ela não era mais a princesa sonhadora do baile. Algo dentro dela havia mudado, endurecido. Quando chegou ao pátio do castelo, Lina estava lá, polindo uma sela, e percebeu imediatamente o estado de Rayka.
Lina (correndo até ela, preocupada): “Princesa, o que aconteceu? Parece que você viu um dragão!”
Rayka (com a voz rouca, descendo do cavalo): “Pior, Lina. Vi dois traidores. Khai e Farah… eles estavam juntos.”
Lina (com os olhos arregalados, deixando a sela cair): “Aquele verme! E a Farah? Aquela cobra de cabelos dourados? Ai, princesa, eu vou arrancar os cabelos dela com minhas próprias mãos!”
Rayka (com um sorriso fraco): “Não, Lina. Não vale a pena. Mas meu pai precisa saber. Isso acaba agora.”
Rayka endireitou os ombros, limpando o rosto uma última vez. O castelo, que sempre fora seu lar, agora parecia um palco para uma nova batalha. Ela não sabia o que o futuro traria, mas uma coisa era certa: nunca mais confiaria tão facilmente. Enquanto caminhava em direção ao salão do trono, com Lina ao seu lado murmurando insultos criativos contra Khai e Farah, Rayka sentiu a centelha de algo novo dentro de si – uma força que ela nem sabia que possuía. O que quer que viesse a seguir, ela estava pronta para enfrentar.
꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡꒰⑅ᵕ༚ᵕ꒱˖♡♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱
📕Boa leitura 😽🌻
O salão do trono do Castelo de Arvandor está envolto em uma atmosfera pesada. As colunas de mármore refletem a luz fraca das tochas, e as tapeçarias com o brasão do reino – um lobo dourado em um campo azul – parecem observar em silêncio. É o fim da tarde, e o Rei Bonafa está sentado em seu trono de carvalho entalhado, o rosto endurecido enquanto ouve os conselheiros. Rayka entra determinada, ainda carregando a raiva e a mágoa da traição que testemunhou na clareira de Elderglow.
Rayka atravessou o salão com passos firmes, o vestido verde de linho manchado de terra da cavalgada. Seus olhos, vermelhos de lágrimas que ela se recusava a deixar caírem novamente, brilhavam com uma mistura de fúria e determinação. Lina a seguia de perto, tentando manter o ritmo, com uma expressão que oscilava entre preocupação e vontade de esganar alguém. O Rei Bonafa ergueu o olhar ao perceber a chegada da filha, franzindo o cenho. Ele conhecia aquele olhar de Rayka – era o mesmo que ela tinha aos dez anos, quando desafiara um cavaleiro para uma corrida de cavalos e quase quebrara o pescoço.
Os conselheiros se calaram, sentindo a tensão no ar. Rayka parou diante do trono, o peito subindo e descendo rapidamente. Bonafa dispensou os homens com um gesto brusco, e o salão ficou vazio, exceto por ele, Rayka e Lina, que se mantinha a poucos passos, pronta para intervir – ou, mais provavelmente, para soltar um comentário sarcástico.
Bonafa (com a voz grave, mas preocupada): “Rayka, o que aconteceu? Você parece que enfrentou uma tempestade. E onde está Khai? Ele deveria estar com você.”
Rayka (com a voz firme, mas tremendo de emoção): “Khai não está comigo, pai. E nunca mais estará. Eu o vi… na clareira de Elderglow. Com Farah. Eles estavam juntos, rindo de mim, do nosso noivado, de tudo!”
Bonafa (levantando-se do trono, o rosto vermelho de fúria): “O quê?! Aquele… aquele verme ingrato! E Farah, sua amiga? Como ousam trair minha filha e este reino?”
Lina (não resistindo, murmurando): “Eu disse, majestade, aquele homem é mais escorregadio que um peixe no óleo.”
Rayka (ignorando Lina, mas com lágrimas nos olhos): “Eu confiei neles, pai. Acreditei que Khai me amava, que Farah era minha irmã. E eles… eles me apunhalaram pelas costas.”
Bonafa (batendo o punho no braço do trono): “Isso é uma afronta! Khai e sua família serão banidos de Arvandor. Quanto a Farah, ela não pisará mais neste castelo. Mas, Rayka, você precisa ser forte. Um reino não pode ser governado por um coração partido.”
Rayka engoliu em seco, a raiva dando lugar a uma dor que ela tentava esconder. Bonafa desceu do trono, colocando as mãos nos ombros da filha. Seus olhos, normalmente severos, suavizaram por um instante. Ele a amava, mesmo que sua forma de demonstrar fosse através de decisões duras e ordens imperiosas.
Bonafa: “Você é minha filha, Rayka. Uma princesa de Arvandor não se curva diante de traições. Precisamos proteger o reino, e isso significa um novo caminho para você.”
Rayka (franzindo a testa, desconfiada): “Um novo caminho? O que isso quer dizer, pai?”
Bonafa (com um tom firme): “Um novo noivado. O Rei Cutovis, de Vaeloria, é um aliado poderoso. Seu filho, Donatello, é um homem digno de você – ou pelo menos assim espero. Vou organizar o casamento.”
Rayka (recuando, chocada): “Casamento? Pai, eu acabei de ser traída! Você acha que vou me jogar nos braços de outro homem só porque você manda?”
Bonafa (com um suspiro exasperado): “Rayka, você é teimosa como sua mãe foi. Isso não é sobre amor, é sobre o reino. Se você tivesse liberdade para escolher, provavelmente acabaria casando com um trovador qualquer!”
Rayka (cruzando os braços, com um sorriso irônico): “Melhor um trovador que um traidor, pai. Pelo menos o trovador teria canções para me entreter.”
Lina (rindo baixinho): “Essa foi boa, princesa. Mas, majestade, com todo respeito, Donatello é aquele príncipe que faz as damas desmaiarem só com um olhar. Talvez não seja tão ruim.”
Bonafa (lançando um olhar fulminante para Lina): “Silêncio, criada! Rayka, a decisão está tomada. Donatello chegará em três dias. Prepare-se para conhecê-lo.”
Rayka abriu a boca para protestar, mas o olhar do pai a fez engolir as palavras. Ela conhecia aquele tom – era o tom do rei, não do pai. Bonafa voltou ao trono, já dando ordens a um guarda para convocar mensageiros e preparar a expulsão de Khai e sua família. Rayka virou-se, saindo do salão com passos rápidos, a mente girando.
No corredor, Lina a alcançou, segurando uma maçã roubada da cozinha. Ela mordeu a fruta com um ar teatral, como se tentasse aliviar a tensão.
Lina: “Então, um príncipe novo, hein? Aposto que ele é todo pomposo, com aqueles mantos cheios de babados. Você vai odiá-lo, princesa.”
Rayka (com um suspiro, mas com um brilho desafiador nos olhos): “Se ele acha que vai me controlar só porque é bonito, está muito enganado. Vou fazer ele desejar nunca ter vindo para Arvandor.”
Lina (rindo): “É isso aí! Vamos transformar a vida desse Donatello num caos. Quem sabe ele não foge antes do casamento?”
Rayka parou em um dos corredores do castelo, olhando pela janela para o horizonte onde a floresta de Elderglow se estendia. A traição de Khai e Farah ainda queimava, mas a ideia de um casamento arranjado com um estranho a irritava ainda mais. Ela não era uma peça em um tabuleiro político, e Donatello, quem quer que fosse, logo descobriria isso. Enquanto o sol se punha, tingindo o céu de laranja, Rayka fez um juramento silencioso: nunca mais deixaria alguém brincar com seu coração. E, se Donatello tentasse, ele que se preparasse para o desafio de sua vida.
Gostaram?
♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱♡˖꒰ᵕ༚ᵕ⑅꒱
Para mais, baixe o APP de MangaToon!