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Presa Pelo Chefe da Máfia

01

...ISABELLA...

Estou esperando o elevador quando ele aparece ao meu lado. O homem que assombra meus devaneios há meses. Tão perto que eu poderia estender a mão e tocá-lo.

Ele tem o dobro da minha idade e é deslumbrante. Fios prateados se misturam aos seus cabelos escuros e desgrenhados. Cada vez que olho de relance, me pego encantada com a maturidade que o envolve.

Ele está vestindo um terno italiano impecavelmente cortado que se ajusta ao seu corpo em todos os lugares certos.

Nossos olhares se encontram enquanto eu dou outra olhada. Uma descarga elétrica se forma entre nós. É como se ele enxergasse diretamente as profundezas da minha alma, enxergando as fantasias que estou tentando esconder dele.

O elevador apita, me trazendo de volta à realidade. Enquanto as portas se abrem, me pergunto: será que hoje finalmente terei coragem de falar com ele?

"Isabella, certo?" Sua voz é profunda, um som suave que me deixa imediatamente à vontade. "Depois de você."

Entro no elevador, franzindo a testa quando ele se junta a mim. Ele nunca se junta a mim. Ele fica parado ao meu lado até eu entrar no elevador e depois vai embora. O que há de diferente hoje?

"Como você sabia meu nome?", pergunto enquanto as portas se fecham.

Suas sobrancelhas se erguem como se ele não estivesse acostumado a ser questionado. "Eu sei de tudo o que acontece no meu prédio."

"Seu prédio? O Edifício Caruso é seu?"

"Dominic Caruso. É um prazer." Ele estende a mão para mim. Sua testa franze enquanto ele me encara intensamente. "Você está chateado. Quem te machucou? Diga o nome dele e ele morre."

Consigo dar um sorriso. "Só uma oficina difícil hoje. Esse cara estava tentando flertar comigo e ficou puto quando eu recusei."

"Você quer que eu o mate para você?"

Eu rio, mas sua expressão permanece mortalmente séria. "Acho que podemos deixá-lo viver", digo. "Por enquanto."

"Me avise se mudar de ideia. Oficina de roteiristas, certo?"

"Sim, estou escrevendo uma peça e um grupo de nós se reúne para discutir nosso trabalho. Roteiristas, dramaturgos, temos até alguns romancistas.

"De qualquer forma, um cara novo entrou esta semana e ficou me encarando. Aí ele pediu meu número e, quando eu disse não, ele disse que eu não deveria recusar encontros. Disse que não poderia receber muitas ofertas, já que eu pesava tanto quanto eu."

Seu rosto fica sombrio. "Você entendeu o nome dele?"

Ouço um rangido estranho. O elevador dá um solavanco violento e para abruptamente. Meu coração salta na garganta. "O que aconteceu?"

"Parece que estamos presos", diz ele, apertando o botão de emergência. Ele não parece surpreso. "Que interessante! Ninguém atende. A ligação caiu."

O pânico me invade. "Preso? Tipo, preso?"

Ele se aproxima, com a voz suave. "Ei, está tudo bem. A gente vai se mudar logo."

Tento respirar, mas o ar está denso. Conforme os minutos passam, a temperatura aumenta até eu suar loucamente.

Estou andando de um lado para o outro, minha respiração ficando ofegante enquanto Dominic digita algo em seu celular.

Ele olha para cima, percebendo meu desconforto. "Você pode tirar uma ou duas camadas. Não se preocupe, não vou contar a ninguém o que vi."

"Estou bem", respondo bruscamente. "Vai se resolver rapidinho, né?"

"Quem sabe? Mandei uma mensagem para o meu pessoal, mas não tem sinal. Veja se chega."

"Meu Deus, espero que sim. Não consigo respirar aqui dentro. Está muito quente. Você está com calor? Estou assando."

02

"Então tire alguma coisa. Olha, eu vou primeiro." Ele começa a desabotoar a camisa, revelando um abdômen definido, coberto de tatuagens e cicatrizes.

Não consigo evitar encará-lo. "Você vai só tirar a roupa?"

Ele dá de ombros enquanto uma gota de suor escorre por seus músculos ondulantes. "Está quente, e podemos ficar aqui um bom tempo." Ele dobra a camisa e o paletó, colocando-os no canto atrás de si. "Sua vez. Você vai se sentir melhor. Confie em mim."

"Não consigo", murmuro, mas o tom de luta está desaparecendo da minha voz.

"Você pode e vai", ele ordena, com a voz mais firme. "Tire esse casaco e desabotoe a blusa agora, antes que desmaie."

"Não."

Ele diminui o espaço entre nós. "Tudo bem, vou esperar você desmaiar e depois te despojo mesmo assim."

"Você já ouviu falar de consentimento, amigo?"

Já ouviu falar de insolação? Lembre-se, o que acontece no elevador fica no elevador. E, para constar, eu gosto dessas suas curvas.

"Ai, meu Deus", murmuro, tirando o casaco. "Não acredito que estou fazendo isso." Imediatamente, me sinto melhor. Abro alguns botões da blusa, ajeitando-a com a mão. O ar ainda está sufocante, mas seu sorriso de aprovação acalma meus nervos.

"Boa menina", diz ele, pegando meu casaco. "Tire essa blusa também. É uma ordem, Isabella."

Quero desobedecê-lo, mas não consigo. Tiro a blusa um instante depois, ficando só de sutiã. Apesar do calor, meus mamilos endurecem sob seu olhar faminto.

Ele consegue vê-las através da renda? Consegue ver o efeito que seu peito nu está causando em mim? Imagino-o me puxando para aqueles braços dele, arrancando minha calcinha do meu corpo antes...

"Tem água?", pergunto, na esperança de jogar água no meu rosto.

"Acho que não. Já se sente melhor?"

"Chegando lá. Sabe, nunca imaginei que passaria a manhã de topless com o dono do prédio."

"Você não está de topless. Pelo menos ainda não." Ele dá um passo na minha direção. "Tire o sutiã. Deixe-me ver esses seus mamilos duros como pedra. Eu sei que você quer, Isabella. Pare de lutar contra o seu desejo."

"Essa é a sua técnica de paquera? Meio exagerada, né?"

Ele não sorri. "Bela tentativa de distração. Eu vi como suas pupilas dilatam sempre que você me vê. Ouvi sua respiração mudar quando estou ao seu lado. Eu sei que você me quer. Como eu disse, o que acontece aqui, fica aqui."

"Tire a calça primeiro." Estou brincando, mas ele aceita o desafio na hora. "Eu não quis dizer isso", acrescento, mas ele já está tirando a calça.

"Pronto", diz ele com um sorriso irônico. "Assim é melhor. É como estar na praia de Portofino. Só que sem o sol."

"Portofino? Onde fica isso?"

"Itália. Uma pequena vila de pescadores. Foi onde eu nasci. Agora, você que vai tirar essa calça ou eu?"

Olho para baixo. Há um volume evidente em sua cueca boxer. Sinto uma pulsação correspondente entre as pernas.

Um vazio que não existia antes. Quero estender a mão e agarrar aquela protuberância. Ela preencheu mais dos meus sonhos do que eu queria que ele soubesse.

Ele tem razão, claro. Eu o quero. Passo as noites pensando nele, desejando que ele entrasse pela minha janela e me fodesse sem dizer uma palavra.

Estou neste prédio uma vez por semana há três meses. Todas as vezes, esbarrei nele na fila do elevador. Ele nunca disse uma palavra, apenas ficou parado ao meu lado, cheirando a sândalo e fumaça de charuto, fazendo meu clitóris pulsar de desejo.

Agora estamos presos juntos e eu quero que ele tome meu cartão de virgindade mais do que qualquer coisa no mundo. Apenas me agarre e tire a decisão das minhas mãos.

"O que você está pensando?", ele pergunta, levantando meu queixo com o dedo. "Seja sincera."

Deixo escapar sem pensar: "Se isso der errado e nós dois morrermos, eu ainda vou sair virgem."

03

Dominic ergue uma sobrancelha. "Isso pode mudar em breve."

"É só uma observação", brinco, mas meu coração dispara só de pensar nisso. Espero que ele não me faça tirar a calça. Minha calcinha está encharcada só de ver aquele volume duro na cueca dele.

A tensão entre nós crepita, o calor se transforma de desconforto em desejo. "Eu poderia ajudar com isso", ele murmura, diminuindo a distância entre nós. "Não quero que você morra insatisfeita."

Sua respiração é quente em meu rosto, a corrente elétrica de sua proximidade causa arrepios em minha espinha.

O espaço confinado do elevador parece ainda menor quando seu corpo musculoso pressiona o meu. Sua pele marcada roça meu braço nu, acendendo uma chama dentro de mim.

"Me distraia", digo a ele, ofegante. "Não consigo respirar aqui."

Sem aviso, ele se aproxima, seus lábios roçando o lóbulo da minha orelha. "Estou te observando há muito tempo", ele sussurra. "Quero te foder desde a primeira vez que te vi."

Ele alcança o cós da cueca boxer. Em um movimento rápido, ele a puxa para baixo, tira-a e a chuta para o lado. Ele segura seu pau enorme, apertando o eixo pulsante.

"É isso que você faz comigo", diz ele. "Toda vez que vejo essa sua bunda curvilínea, esses peitos perfeitos, fico duro como pedra. Você faz com que seja impossível pensar em qualquer coisa além de transar com você. Estou obcecado por você, Isabella."

Encaro seu pau, incapaz de tirar os olhos dele enquanto ele se masturba lentamente. "Dói olhar para você e não te possuir", ele continua. "Resisti por muito tempo. Não consigo mais resistir."

Ele se aproxima, seus lábios a um centímetro dos meus. Ele me agarra, pressionando seu corpo nu contra o meu.

Ele me beija como se fôssemos amantes há anos, nossas línguas dançando em sincronia enquanto a intensidade do momento me invade.

Eu derreto em seus braços, meu corpo inteiro ficando mole.

Ele interrompe nosso beijo muito cedo, seu olhar fixo no meu enquanto ele lentamente passa os dedos pelo meu braço.

Seu toque desperta eletricidade na minha pele, acendendo um fogo que percorre cada fibra do meu ser. Com mãos experientes, ele desabotoa o fecho do meu sutiã, deixando-o cair silenciosamente no chão.

Ele segura minhas nádegas, me puxando para seu aperto másculo, seu corpo pressionado contra o meu. Sinto seu pau me tocando, duro e quente. Ele me beija novamente. "Meu mundo é um lugar escuro. Eu disse a mim mesmo para ficar longe, proteger você dele. Manter você puro."

“O que acontece no elevador fica no elevador, certo?”

Minhas mãos encontram o caminho até seu peito, sentindo os planos rígidos de seu corpo sob meus dedos.

Enquanto ele me beija novamente, seus dedos puxam o cós da minha calça, puxando-a para baixo das minhas pernas até que ela se junte à pilha crescente de roupas no chão.

Não consigo evitar o suspiro quando suas mãos penetram minha calcinha, abrindo delicadamente as dobras do meu lugar mais íntimo. "Ninguém nunca me tocou lá", sussurro.

Ele me empurra contra a parede fria de metal. Nossos corpos ainda estão unidos no calor intenso da nossa paixão. Um dedo desliza para dentro de mim enquanto gemo em sua boca.

"Isso é tão bom", digo a ele enquanto ele olha nos meus olhos.

Ele tira o dedo e o lambe lentamente. "Tão doce quanto eu imaginava", diz ele antes de se inclinar e passar a língua pelos meus mamilos doloridos.

Seus dedos continuam a me provocar, seu toque é leve como uma pena enquanto ele acaricia delicadamente meu clitóris, fazendo meu corpo tremer de prazer.

Ele olha para mim, com os olhos ardendo de desejo enquanto lê meus pensamentos. Ele sorri, sem tirar os olhos dos meus enquanto pega uma camisinha da carteira. Ele a coloca antes de se posicionar entre as minhas pernas.

Cada músculo do seu corpo se contrai de expectativa, mas ele permanece calmo e seguro de si. "Confie em mim", diz ele. "Respire fundo."

Pouco antes de me penetrar, ele faz uma pausa, com os olhos fixos nos meus. Um sorriso gentil e reconfortante se abre em seu rosto enquanto ele sussurra: "Respire comigo".

Sinto o calor da sua respiração na minha orelha e obedeço, respirando lenta e profundamente com ele. O ritmo das nossas respirações se sincroniza e, por um momento, esqueço o meu nervosismo.

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