Descrição da Empresa Vitale Diamantes
Localizada em uma região estratégica de, Milão Lombardia ao norte da Itália é o centro financeiro do país, a Vitale Diamantes é uma das maiores e mais respeitadas empresas do setor de extração e comercialização de diamantes brutos e lapidados no mundo. Com uma operação que abrange desde a mineração até a exportação, a empresa se destaca pelo rigor tecnológico, sustentabilidade e segurança em todas as etapas do processo.
A mina principal, de alto rendimento e profundidade subterrânea, funciona 24 horas por dia em regime de rodízio, empregando centenas de trabalhadores especializados e utilizando maquinário de última geração para escavação, transporte e triagem das pedras. Após a extração, os diamantes passam por um sistema criterioso de classificação e lapidação em centros próprios, garantindo controle de qualidade desde a origem até o produto final.
Além da excelência no mercado de luxo, a Vitale é reconhecida por manter contratos com grandes joalherias internacionais, exportando diamantes certificados e rastreáveis. A empresa também investe em ações sociais e ambientais nas comunidades próximas à mina, embora sua reputação no setor muitas vezes seja envolta por segredos e disputas silenciosas de poder.
Descrição da Joalheria Vitale
A Joalheria Vitale é uma grife de luxo internacionalmente reconhecida pela excelência na criação de joias exclusivas e atemporais. Com tradição centenária e sede em Paris, a marca se consolidou como sinônimo de requinte, poder e sofisticação, sendo referência no mercado de diamantes, esmeraldas, rubis e safiras.
Mais do que uma simples joalheria, a Vitale controla toda a cadeia produtiva de suas peças: da mineração ética das pedras preciosas — em jazidas próprias localizadas na África, América do Sul e Ásia — até o processo artesanal de lapidação, design e montagem realizado por mestres ourives em ateliês de alta joalheria.
Cada coleção da Vitale é pensada para contar uma história. São joias de altíssimo valor simbólico e financeiro, adornando realeza, celebridades e famílias tradicionais em eventos históricos e red carpets ao redor do mundo. Aneis de noivado, colares exclusivos, tiaras raras e relógios cravejados fazem parte do portfólio da marca, que também oferece atendimento personalizado e sob medida.
A Vitale não vende apenas joias — ela entrega legados em ouro e pedra, com autenticidade certificada, design impecável e uma aura de exclusividade que atravessa gerações.
Sobre a autora:
Olá Este é um livro de ficção. Todos os nomes, personagens, locais e eventos são fruto da imaginação da autora. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. Mantenha a mente aberta para tudo o que está por vir.
Estarei atualizando a obra aos poucos, um dia sim e um dia não, já que também cuido do meu lar e da minha rotina, incluindo buscar meus pequenos na escola. Prometo me esforçar ao máximo para entregar capítulos com o mínimo de erros ortográficos possível.
Um beijo no coração de todos!
Não esqueça de compartilhar, comentar e me seguir no Instagram: @autoraindiracarine
Essa sera uma história curta mais com bastante detalhes e emoções próximo capítulo estarei apresentando os personagens que iram fazer parte dessa história de um romance com poucos hots proibido. Lembrando um amor proibido entre tio e sobrinha.
"Atenção: plágio é crime. Tenham respeito pela obra da autora, para que também sejam respeitados."
Zoe Martins Vitale é uma jovem de 17 anos dona de uma beleza delicada e cativante. Seus cabelos ruivos alaranjados, como chamas suaves, caem em ondas rebeldes sobre seus ombros, contrastando com sua pele clara, quase translúcida, que quase nunca conheceu o toque do sol intenso. Seus olhos verdes, grandes e expressivos, guardam um misto de sonhos e determinação, refletindo uma alma que já viu muito, apesar da pouca idade.
Com 1,68m de altura, Zoe carrega-se com uma postura elegante, herdada de anos sob os cuidados refinados de sua família. Quase concluindo seus estudos com tutores particulares já que sua educação sempre foi feita entre as paredes seguras de mansões e residências luxuosas, ela está apenas a um ano de terminar o ensino médio, sempre se destacando pelo esforço e dedicação.
Seu maior sonho? Tornar-se enfermeira. Desde criança, nutria uma paixão por cuidar dos outros, talvez inspirada pelas longas viagens que fez ao lado de sua mãe e Maria, enquanto seu pai ficava cuidando dos negócios. Por anos, viveu entre países distantes, sempre em movimento, protegida de um perigo que nunca lhe foi totalmente explicado. Agora, de volta à cidade onde seu pai residia, Zoe se vê diante de um novo desafio para sobreviver em um mundo que não conhece, ao lado de um tio que é praticamente um estranho.
Ela pode até parecer frágil, mas não se engane Zoe não desiste fácil. Zoe tinha apenas quinze anos quando o mundo desabou ao seu redor. Seu pai, Paolo Vitale, morreu num incidente que causou a morte dele deixando ela envolto em perguntas sem respostas.
O céu ainda estava escuro quando Zoe Martins Vitale abriu os olhos, seu coração batendo forte contra o peito. A ansiedade a consumia desde que a tragédia havia atingido sua vida como um furacão, levando consigo o único porto seguro que conhecia: seus pais, dois meses depois perdeu sua mãe , parece que um não suportou a morte do outro e foi atrás, me abandonando neste mundo cruel. Agora, sozinha no mundo, restava apenas uma pequena esperança, um nome que mal conhecia, mas que carregava o mesmo sangue que o seu. Stefan Vitale.
Com um suspiro, ela se levantou da cama, seus pés descalços tocando o chão frio do quarto que já não parecia mais o mesmo. A mansão, outrora cheia de vida, agora ecoava um silêncio sufocante. Zoe vestiu-se rapidamente, escolhendo roupas simples—uma camiseta branca, jeans e um casaco leve—nada que chamasse atenção. Olhou-se no espelho e forçou um sorriso, mas seus olhos verdes ainda refletiam a dor que carregava.
"Tudo vai ficar bem," murmurou para si mesma, agarrando-se àquela mentira como um último fio de esperança.
Ao descer as escadas, encontrou Maria, a governanta que a servia desde que era uma criança. A mulher, de cabelos grisalhos e olhos marejados, abraçou-a com força.
Foi nos dias seguintes desde o enterro que Maria, a governanta fiel e única figura materna que restou, colocou uma pasta sobre a mesa de carvalho da sala e, com a voz embargada, disse:
— Encontrei isso no escritório do seu pai. É um documento. E… há algo que precisa saber.
Zoe abriu os documentos com mãos trêmulas. As folhas, carimbadas e formais, não diziam muito até que um nome capturou sua atenção. Um nome que nunca ouvira antes.
— Stefan? — ela murmurou, franzindo o cenho. — Quem é Stefan?
Maria respirou fundo, sentando-se ao lado dela, como quem carrega um segredo há tempo demais.
— Ele é seu tio. Irmão mais novo de seu pai. Os dois eram bem próximos. Depois… depois que Paolo faleceu Stefan seguiu seu caminho.
— Por quê?
— Porque Stefan escolheu um caminho... diferente.
Uma lágrima escapou, escorrendo pela pele imaculada de Zoe, que rapidamente a enxugou. Com um último aceno, ela entrou no carro, seu coração acelerado enquanto o motorista seguia em direção ao endereço que ela havia tirado no celular: Vitale Diamantes.
Duas horas depois, o carro parou em frente a um imponente prédio de vidro e aço, que refletia o sol como se fosse feito de diamantes—algo que, Zoe supôs, não era mera coincidência. Respirou fundo, sentindo o peso da decisão.
Pensamento 💭
Durante o trajeto, o coração martelava no peito. "E se ele não me aceitar? E se disser que sou uma impostora?
Determinada, ela entrou no saguão, seus passos hesitantes ecoando no mármore polido. A recepção era luxuosa, com funcionários bem-vestidos e um ar de sofisticação que a fez sentir-se deslocada. Aproximou-se da recepcionista, uma mulher de expressão afiada e olhar desconfiado.
— Bom dia. Eu gostaria de falar com o Sr. Stefan Vitale, por favor.
A mulher ergueu uma sobrancelha, examinando Zoe de cima a baixo.
— O senhor Vitale não recebe visitas sem agendamento. Qual é o seu nome?
— Zoe. Zoe Vitale. Sou… sua sobrinha.
Um silêncio pesado pairou no ar antes que a recepcionista soltasse uma risadinha seca, trocando olhares com um segurança próximo.
— A sobrinha do Sr. Vitale? — ela disse, com um tom de deboche. — Ele não tem parentes.
Zoe sentiu o rosto queimar de indignação.
— Eu não estou mentindo! Meu pai era irmão dele!
— Olha, menina, se você quer uma esmola, pode tentar em outro lugar. O Sr. Vitale não tem tempo para esse tipo de coisa.
Zoe cerrou os punhos, seus dedos tremendo de raiva. Antes que pudesse responder, o segurança se aproximou, bloqueando seu caminho.
— Melhor você ir embora.
Com o coração batendo forte, Zoe recuou, mas não sem antes lançar um olhar furioso para a recepcionista.
— Vocês vão se arrepender de me subestimar.
E, com isso, ela saiu, pisando forte no chão, sua determinação agora mais forte do que nunca.
Algumas horas depois…
Zoe não desistiria tão fácil. Se não pudesse entrar pela porta da frente, encontraria outra maneira. Esperou do lado de fora, observando os funcionários entrarem e saírem, até que avistou uma entrada de serviço. Com um sorriso malicioso, esgueirou-se para dentro, seu coração acelerado enquanto percorria corredores vazios e escadas de emergência.
Finalmente, após subir vários andares, ela encontrou uma porta com uma placa discreta: *S. Vitale – Presidente*.
Sem hesitar, Zoe bateu.
Nenhuma resposta.
Ela bateu novamente, mais forte desta vez.
— Entre.
A voz era grave, firme, e fez Zoe estremecer. Ela abriu a porta lentamente, entrando em um escritório amplo, decorado com móveis minimalistas e uma vista deslumbrante da cidade. E então, ela o viu.
Sentado atrás de uma mesa imponente, Stefan Vitale era tudo, menos o velho chato que ela imaginava. Alto, com traços afiados, cabelos loiros perfeitamente alinhados e olhos tão frios que pareciam capazes de congelar o ar ao seu redor. Ele vestia um terno impecável, suas mãos entrelaçadas sobre a mesa enquanto a observava com uma expressão inescrutável.
— Quem é você? — perguntou ele, sua voz como uma lâmina.
Zoe engoliu seco, mas ergueu o queixo, enfrentando seu olhar.
— Meu nome é Zoe Vitale. Sou sua sobrinha.
Um silêncio mortal preencheu o ambiente. Stefan não piscou, não moveu um músculo. Por um momento, Zoe achou que ele a mandaria embora.
Até que, finalmente, ele falou:
— Prove.
Ela puxou uma foto do bolso—uma imagem desbotada de seu pai e um homem mais jovem, com traços semelhantes aos de Stefan.
— Meu pai era seu irmão. E agora… eu não tenho mais ninguém.
Stefan examinou a foto, seu rosto ainda impassível. Depois de um longo momento, ele ergueu os olhos para ela.
— Você tem a mesma língua afiada dele, não é?
Zoe não esperava por aquilo. Um sorriso quase imperceptível tocou seus lábios.
— Dizem que sim.
Stefan inclinou-se para trás em sua cadeira, estudando-a como se fosse um quebra-cabeça a ser resolvido.
— Então, Zoe Vitale… o que exatamente você espera de mim?
Ela respirou fundo.
— Um lugar para ficar. Pelo menos até eu descobrir o que fazer da minha vida.
Ele ficou em silêncio por um momento antes de responder.
— Você não sabe no que está se metendo. Minha casa não é um lugar para garotinhas mimadas.
— Eu não sou mimada! — ela retrucou, seus olhos faiscando.
Stefan observou-a por um instante antes de soltar um suspiro quase imperceptível.
— Muito bem. Você terá sua chance. Mas não espere que eu seja gentil.
Zoe sorriu, sentindo uma estranha mistura de alívio e apreensão.
— Eu não preciso de gentileza. Só preciso de um responsável.
Stefan inclinou a cabeça, um brilho calculista em seus olhos.
— Então, bem-vinda ao inferno, Zoe.
— Querido titio, fogo não queima no inferno. É apenas mais combustível para queimar.
Stefan já sentia a sua cara esquentar e toma uma atitude Inesperada.
— Saia da minha sala agora. Ele falou cerrando os dentes.
Continua....
Saí da empresa com os punhos cerrados, as unhas cravadas na palma da mão numa tentativa inútil de conter a dor que ameaçava transbordar. As lágrimas escorriam em silêncio, deslizando pelas curvas do meu rosto como uma confissão muda, mas minha expressão permanecia impassível. Orgulhosa. Digna. Eu não podia permitir que ninguém visse o estrago que aquela rejeição havia causado dentro de mim.
Bem-vinda ao inferno, Zoe.
As palavras de Stefan reverberavam na minha mente como um martelo, impiedosas e frias. Ele não me olhou como família, como a filha do irmão que ele havia perdido mas sim como um fardo inconveniente, um problema a ser resolvido o mais rápido possível. E não com delicadeza.
O vento daquela tarde parecia querer rasgar minha pele, cortante e cruelmente, como tudo que me cercava desde que pus os pés novamente nesse mundo. Virei a esquina, afastando-me do prédio imponente que abrigava o império de diamantes dos Vitale. A fachada era de puro vidro, fino mas por trás daquela beleza havia apenas gelo e sombras.
Antonio, meu motorista, esperava alguns metros adiante, exatamente onde pedi. Discreto, distante o bastante para não chamar atenção. Entrei no carro sem dizer uma palavra, mordendo o lábio inferior com tanta força que senti o gosto metálico do sangue invadir minha boca.
Pelo retrovisor, vi os olhos escuros de Antonio me observarem com uma preocupação muda. Mas ele sabia — como sempre soube — que não adiantava perguntar. Eu não responderia. Nem saberia por onde começar.
O trajeto até a mansão foi um borrão. As luzes da cidade passavam como fantasmas pela janela, indiferentes à minha dor. Lá dentro, o silêncio era tão denso que chegava a doer. Eu podia ouvir meu próprio coração — descompassado, furioso, machucado. Abandonado.
Horas depois...
Ao chegar em casa, caminhei pelos corredores vazios como uma alma penada. O eco dos meus passos ressoava pelas paredes altas, preenchendo aquele vazio opressor que chamavam de lar. A mansão era grande demais para mim, com seus cômodos impecáveis, frios, sem alma. Nunca me senti tão sozinha em um lugar tão cheio de coisas.
Deixei-me cair na cama, ainda vestida com as mesmas roupas do dia. O cetim dos lençóis era gelado sob minha pele quente de raiva e tristeza. O teto ornamentado acima de mim girava lentamente, como se zombasse da minha instabilidade. Fechei os olhos, tentando bloquear a imagem do olhar cortante de Stefan, aquela indiferença cruel que doía mais do que qualquer palavra.
Quem poderia imaginar que eu teria um tio tão escroto?
— O que eu faço agora? — sussurrei para o vazio.
A pergunta ecoou no quarto, sem resposta. Minha mãe estava morta. Meu pai, também. E o único parente que me restava queria que eu desaparecesse. Eu não sabia se queria chorar ou destruir tudo ao meu redor.
No fim, o cansaço venceu. E adormeci no meio da dor, do abandono e das perguntas sem respostas.
Acordei com mãos ásperas acariciando meu rosto, e uma voz sussurrando com ternura:
— Menina? Você estava chorando no sono, menina...
Maria. A única constante naquele mundo que parecia em ruínas. Seus olhos estavam marejados, e o carinho que ela me oferecia era o mais próximo de amor que eu conhecia desde que minha mãe se foi.
— Por que ele me odeia tanto, Maria? — perguntei com a voz rouca, esgotada de tanto chorar em silêncio.
Maria suspirou, sentando-se ao meu lado na cama. Seu corpo curvado carregava o peso de anos de segredos, e suas mãos calejadas tremiam levemente.
— Ele não te odeia, minha flor... — respondeu suavemente. — Ele tem medo.
— Medo? Do quê?
Ela hesitou. Por um momento, parecia que encarava algo muito maior do que eu poderia compreender. Seus olhos se desviaram, como se procurassem força em algum ponto invisível do quarto.
— De você lembrá-lo do que ele perdeu.
Aquelas palavras me atingiram como um tapa. Sentei-me bruscamente, o coração batendo forte.
— Conte-me a verdade, Maria. Por que meu pai morreu? Por que eu e minha mãe sempre estivemos longe? Por que Stefan age como se eu fosse uma maldição?
Ela fechou os olhos. Por um segundo, achei que não responderia. Mas o silêncio dela era mais eloquente que qualquer palavra.
— Maria... você conheceu meus pais. De verdade. Por favor, me diga... por que cresci longe dele? Por que ninguém nunca me contou nada?
Seus olhos se encheram de conflito. Ela balançou a cabeça lentamente.
— Não posso, Zoe. É para sua proteção.
— Proteção de quê?! Meus pais estão mortos. E o único parente que me resta me odeia! O que mais pode me machucar?
Maria levou a mão ao peito, como se segurasse algo que ameaçava escapar.
— Só o Stefan pode te contar a verdade. Ele... ele sabe o que aconteceu.
Soltei um riso amargo, sem qualquer humor.
— Ele nunca vai me dizer nada. Ele quer que eu desapareça.
Ela não respondeu. Em vez disso, abriu os braços. E eu fui, sem resistir. Encolhi-me contra ela como uma criança perdida, afundando no abraço que era o único lar que me restava. Seu vestido cheirava a lavanda e canela. Um cheiro que trazia lembranças de dias mais simples, de uma infância abafada por silêncios, mas onde ainda havia aconchego.
Aqui, no colo de Maria, chorei como não chorava há anos. Chorei até não restar mais nada. Até que o cansaço me envolvesse outra vez.
Mas uma certeza crescia dentro de mim, junto com a dor, eu não poderia fugir para sempre.
Mais cedo ou mais tarde, teria que enfrentar o passado.E quando esse momento chegasse, nada mais seria o mesmo. Porque há verdades que mudam tudo.
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