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Família Ferrari-vol.8 Rubis e Sombras

Entre o Sangue e a Honra...

O tempo havia passado desde a última reunião com Arthur — na verdade, quase um mês. Foi quando começaram os ataques do traficante brasileiro, e desde então, toda a atenção do líder da LME foi direcionada à proteção da organização. Daniela percebeu que Arthur sequer tocava mais no assunto do colar de rubis, como se tivesse esquecido. Mas ela não.

O homem do leilão, o desconhecido que tentou lhe entregar o colar, ainda assombrava seus pensamentos. O mistério em torno de quem ele era crescia a cada dia. A verdade é que, quanto mais o tempo passava, mais curiosidade ela tinha. Era quase um tormento silencioso.

— Você acha que o Arthur esqueceu do colar? — Dayana perguntou, observando a irmã distraída.

Daniela balançou a cabeça, os olhos fixos no vazio.

— Não... O Arthur não esquece esse tipo de coisa. Mas agora... ele não tem tempo. Os ataques tomaram tudo dele. Ele tá sobrecarregado.

— Então por que a gente não fala com o papai? Se a gente explicar com calma... talvez ele ajude a resolver essa história.

O rosto de Daniela se fechou imediatamente. A lembrança do pai entre a vida e a morte, há poucos meses, ainda era muito recente.

— Não, Dayana. O pai pode se abalar com isso. Se ele passar mal de novo... não vale a pena. Prefiro guardar isso.

Dayana hesitou, depois suspirou.

— Então o que você pretende fazer?

Daniela levantou-se, determinada.

— Vou falar com a mama. Talvez ela converse com Arthur. Juntos, eles podem resolver. Só não posso mais fingir que esse homem não me intriga... ele dominou meus pensamentos desde aquele dia.

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Sicília, Itália

Na região ensolarada e tradicional da Sicília, o ar carregava o perfume dos limoeiros, do sal do mar e de sangue antigo. Ali, entre vinhedos e muralhas altas, Salvatore D’Amari morava com o avô, o temido Cesare D’Amari — patriarca da Fratellanza Nera, uma das mais antigas famílias mafiosas da Itália.

Salvatore caminhava lentamente pelo corredor de pedras da villa, suas botas ecoando no silêncio da manhã. Seus olhos, castanhos intensos, estavam fixos nos papéis em mãos — relatórios detalhados sobre a história da família Castellazzo Ferrari. Um trabalho que começou como estratégia e espionagem, mas agora se tornava pessoal demais.

— Nono está te esperando no salão. — anunciou o mordomo ao vê-lo.

Salvatore assentiu, escondendo os documentos num envelope de couro. Entrou na sala onde Cesare já o aguardava, de pé diante da lareira, com as mãos para trás e um olhar duro.

— Está na hora, Salvatore. O império da LME está enfraquecido. Com os ataques que mandamos via Brasil, os Castellazzo Ferrari estão sobrecarregados. A hora é agora. Precisamos acabar com eles.

Salvatore se manteve calado por alguns segundos. Por dentro, um turbilhão o consumia. Ele sabia da honra atual da LME. Sabia que a organização havia mudado. Mas não era o momento de revelar nada. Não ao nono. Ainda não.

— Concordo, nono. — respondeu com firmeza. — Eles estão distraídos. E quando estão vulneráveis, é quando devemos atacar.

Cesare sorriu, satisfeito.

— É isso que quero ouvir. Você é meu neto. O sangue D’Amari corre em você. Estamos destinados a dominar essa terra. E a LME vai cair sob nossos pés.

Salvatore assentiu, mantendo a máscara intacta. Mas por dentro, sua mente revisava tudo que aprendera durante sua investigação.

Bianco Ferrari, o tataravô, havia iniciado a LME com punhos de ferro — opressor, cruel, impiedoso. Um legado de sangue e medo. Em seguida, veio Pepe Ferrari, o bisavô, que obrigou o filho Florêncio a se casar por estratégia. Até ali, Salvatore compreendia a aversão de Cesare à LME. Mas tudo mudava com Florêncio.

Florêncio se apaixonara por Cândida — e apesar da dor de sua morte no parto do único filho, Fabrício, ele construiu a LME em bases novas: justiça, honra, família. O que antes era conquistado com terror, passou a ser ampliado com guerra justa e aliança. Um novo código nasceu com ele, e mais ainda com o casamento de Fabrício com Isabela Castellazzo.

Foi essa união que transformou a LME na maior organização da Europa. Salvatore não via mais a LME como um império a ser derrubado. Não... agora, era uma casa construída por homens de honra. Era isso que o colocava em conflito com Cesare.

Mas seu nono jamais entenderia isso. Pelo menos, não ainda.

Além disso, havia Daniela.

Daniela Castellazzo Ferrari, com seu olhar firme e sensível ao mesmo tempo, havia dominado os pensamentos de Salvatore. No início, era só um rosto entre tantos na pesquisa. Mas bastou um instante para tudo mudar. Ela apareceu no leilão. E desde então, nada mais em sua mente era estável.

Salvatore sabia que só havia uma maneira de se aproximar: fingir. Fingir que estava seguindo o plano. Fingir que era o neto obediente. Só assim teria acesso aos Castellazzo Ferrari. Só assim poderia vê-la de novo.

— Quero que prepare tudo — disse Cesare, rompendo o silêncio. — Em breve, enviaremos homens para infiltrar o sul da Itália. Os Ferrari se distraíram com o Brasil, e você será minha peça principal.

Salvatore inclinou levemente a cabeça.

— Deixe comigo, nono. Eles não vão ver de onde o golpe vai vir.

Mas no fundo, Salvatore não queria golpeá-los. Queria compreendê-los. E talvez... proteger a mulher que agora ocupava seu coração.

Naquela mesma noite, Salvatore subiu até o terraço da villa. A brisa da Sicília era fresca e salgada, trazendo lembranças que ele preferia esquecer. O mar ao longe refletia o brilho das estrelas, mas seus olhos estavam fixos na revista em suas mãos. Uma publicação popular, cheia de notícias sobre os ricos e poderosos — o tipo de coisa que nunca atrairia seu interesse… até agora.

Na página marcada, uma fotografia chamava sua atenção com uma força quase magnética. Daniela Castellazzo Ferrari. A legenda falava sobre o leilão beneficente promovido por famílias nobres italianas, e a imagem capturava exatamente o instante em que ela cruzava o salão, altiva, deslumbrante no vestido vinho que ele jamais esqueceu.

O mesmo vestido da noite em que ele tentou lhe entregar o colar de rubis.

Ela recusou. Por instinto? Desconfiança? Ou apenas pressentiu que havia algo errado? Ele não sabia. Mas aquela imagem, estampada sob os holofotes de uma matéria fútil, reacendeu tudo. O olhar dela, firme e ao mesmo tempo distante, era exatamente o mesmo que o perseguiu nas noites seguintes.

— Você nem sabe quem eu sou… — murmurou ele, passando os dedos levemente sobre o rosto da imagem. — E mesmo assim, me desarma.

Guardou a revista dobrada no bolso interno do paletó. O plano de infiltração já estava em andamento. Cesare achava que ele seria a chave para derrubar os Castellazzo Ferrari. E ele deixaria que seu nono pensasse exatamente isso… por enquanto.

Mas no coração de Salvatore, o verdadeiro plano era outro: descobrir quem realmente era Daniela. E talvez — só talvez — protegê-la, mesmo que isso significasse trair seu próprio sangue.

O jogo havia começado. E ele já estava envolvido demais para recuar.

Daniela

Salvatore

O início de um Plano...

Daniela subia os degraus em silêncio, com o coração batendo forte. Domenico havia chegado horas antes, vindo direto dos vinhedos da fronteira sul. O conflito nos arredores tinha terminado, a LME saíra vitoriosa mais uma vez, e o traficante conhecido como Caveira fora finalmente capturado. Ela sabia onde o pai estava — provavelmente assistindo, ou até mesmo participando, da tortura. Era o modo dele de garantir que nenhuma ameaça pairasse sobre a família.

Isso significava que o caminho estava livre. E ela precisava falar. Agora.

Chegou à suíte dos pais e bateu na porta entreaberta. Luciana estava recostada na poltrona próxima à janela, lendo uma revista de fofocas. Assim que viu a filha parada ali, com os olhos inquietos, fechou a revista devagar e sorriu com suavidade.

— Você já está pronta pra me contar o que está acontecendo? — perguntou com a voz calma, mas firme.

Daniela parou no centro do quarto, o coração acelerado. Hesitou por um segundo, depois assentiu.

— Sim, mama. É sobre o leilão... lembra do colar de rubis?

Luciana franziu o cenho, confusa.

— O colar que você quis, aquele que seu pai quase arrematou por uma fortuna?

— Esse mesmo.

— Você sabe que ele daria qualquer coisa pra vocês, mas aquele valor era um absurdo. Com tanta gente carente ao nosso redor, não podemos viver cercados só de luxo, filha.

— Eu sei. Não é isso… É que aconteceu algo estranho. Depois que o colar foi arrematado por outro homem, um desconhecido apareceu na minha mesa. Ele me entregou o colar… como se fosse um presente.

Luciana se endireitou na poltrona, surpresa.

— Como assim, um presente? Quem era esse homem?

— É isso que eu não sei, mama. Nunca o vi antes. Ele chegou do nada, colocou o colar diante de mim e disse que me imaginava usando “apenas o colar”.

Luciana arregalou os olhos.

— Ele disse o quê?!

— Isso mesmo que ouviu. Eu perdi a paciência. Levantei e dei um tapa nele na frente de todo mundo. Ele só sorriu e disse que por enquanto se contentaria com aquilo… mas que não ia desistir. Depois sumiu no meio da multidão. Eu não contei a ninguém, só a Dayana sabia.

Luciana levou a mão ao peito, tentando conter a irritação.

— Mas como ele teve coragem de…

Daniela a interrompeu, os olhos fixos nos da mãe.

— Mama… lembra aquele dia que você estava instruindo a Eleonora a se vingar do Domenico? Por causa do castigo que ele deu nela?

Luciana piscou algumas vezes, surpresa com a lembrança repentina. Um sorriso enviesado surgiu no canto dos lábios.

Daniela continuou, encarando-a com cumplicidade:

— Você ajudou a nora a sequestrar seu próprio filho e o prendeu na máfia Mastranhoni. Amarrado numa cadeira de ferro, só pra Eleonora usar e abusar do corpo dele como quisesse.

Luciana não conseguiu conter a risada maliciosa diante da memória.

— Ah, aquele dia… Foi um ótimo plano, admito.

— Então… naquele mesmo dia chegou uma encomenda aqui em casa. Era o colar, mama. Ele foi ousado o suficiente pra me enviar o colar, sabendo que eu não teria como devolver. Ficamos com medo. Eu e Dayana levamos o colar até o Arthur. Ele disse que cuidaria disso. Mas aí os ataques começaram, o traficante apareceu… e até agora Arthur não nos deu resposta nenhuma.

Luciana se levantou, andando de um lado para o outro, aflita.

— Isso é sério. Muito sério. E você está certa, não podemos mais ignorar. Eu prometi ao seu pai que esconderia algumas coisas pra proteger vocês, mas nesse caso… talvez não dê mais pra omitir.

— Eu não queria preocupá-lo… ele já está tão tenso, com esses sintomas no coração.

Luciana suspirou e segurou o rosto da filha com carinho.

— Eu também acho que o problema dele não é o coração… É a pressão. Sobe demais quando ele se estressa, e acaba afetando o coração. O medo dele é ter algo igual ao pai dele… Mas sabe de uma coisa?

Ela sorriu com doçura, puxou Daniela para perto e cochichou algo em seu ouvido. Daniela ficou paralisada por um instante, depois arregalou os olhos e colocou as duas mãos sobre a boca, boquiaberta.

— Você tem certeza disso, mama?

— Certeza eu não tenho… Mas estou desconfiada. Não era pra acontecer, mas… já que aconteceu…

Ela deu de ombros, sorrindo com um brilho no olhar.

— Então vamos ter muito mais a comemorar do que a lamentar. Agora se acalma, minha filha. Eu vou cuidar disso. Confia em mim.

Daniela assentiu, aliviada. Pela primeira vez em semanas, sentia que não carregava sozinha aquele fardo. Mas ao mesmo tempo, uma parte dentro dela dizia que o homem misterioso não havia terminado.

E, em algum lugar da cidade, o verdadeiro dono do colar observava uma imagem congelada em sua mente: os olhos de Daniela naquele leilão, o tapa em seu rosto, o desafio no olhar.

E aquilo só tornava tudo mais irresistível.

Salvatore estava em seu escritório, envolto na penumbra suave da noite. O silêncio era quebrado apenas pelo crepitar da lareira e o som discreto do seu celular vibrando sobre a mesa.

Ele atendeu com calma, apoiando o telefone no ouvido.

Salvatore atendeu o telefone com calma, a voz feminina do outro lado soando firme e segura.

— Está tudo pronto. Amanhã de manhã começo a agir.

Ele sorriu, satisfeito.

— Ótimo. Mas escute com atenção: você pode até ser percebida, mas ninguém deve desconfiar que está agindo. Tudo precisa parecer natural, uma simples amizade. Nem a minha família, nem a família Castellazzo Ferrari podem suspeitar da sua real missão.

— Pode ficar tranquilo, Salvatore — respondeu ela, com convicção. — Vou me aproximar da Daniela e da Dayana, fingir ser amiga delas. Assim, vou conseguir informações valiosas para você, e criar oportunidades para que vocês se encontrem.

— Exato. — Ele fez uma pausa, pensando no plano que elaborou. — E se meu avô descobrir, diremos que você é uma infiltrada na LME. Isso vai justificar sua presença, evitar levantar suspeitas e proteger você.

— Está tudo sob controle. Vou agir com cautela e inteligência. Ninguém vai perceber que sou parte do seu jogo.

— Perfeito. Amanhã tudo começa. Essa é a chance que temos para virar o jogo.

Eles desligaram, cada um imerso em seus pensamentos. O plano estava em movimento, e agora nada poderia impedir o caminho de Salvatore rumo ao seu objetivo.

não há mais segredos

Mateus chegou em casa cansado, os ombros pesados pelo cansaço da batalha. Assim que entrou, Luciana já estava à sua espera, com um sorriso caloroso. Ele não resistiu: abraçou-a com força e a beijou, chamando-a carinhosamente de “bruxinha”.

— Estava com saudades, bruxinha — disse ele, com a voz rouca.

Luciana retribuiu o abraço e, com toda devoção, o acompanhou até o banheiro. Ali, ela mesma deu banho nele, cuidando com carinho, enquanto ele relaxava sob seu toque.

Depois, Mateus vestiu uma cueca boxer e deitou-se na cama, puxando Luciana para perto.

— Como foi a batalha? — perguntou ela, com um sorriso esperançoso. — Tenho certeza que você foi o herói. Pelo menos o meu herói.

Ele sorriu e a puxou para mais perto.

— Eu amo você, bruxinha. Você é o cais que me acalma depois de tudo.

Mateus passou a mão suavemente pelo corpo dela, sentindo a pele macia sob seus dedos.

Luciana percebeu o gesto e sorriu com um brilho nos olhos.

— Está relaxado? — perguntou, com voz doce e provocante, como se preparando para algo importante.

Ele a olhou nos olhos, antes de falar.

— Tenho algo sério para te contar — disse ele, a voz um pouco mais grave.

— O que foi? — perguntou Luciana, meio desconfiada, brincando. — Você aprontou de novo? Andou dando castigos no Domênico?

Ela sorriu e o beijou.

— Não é nada disso, bobinha. É sobre as meninas, Daniela.

Mateus se sentou na cama, já mais atento.

— O que tem a Daniela?

— Você lembra daquele colar de rubis? — perguntou ela.

— Claro, tentei comprar, até olhei para trás para ver se ela queria que eu continuasse com os lances, mas ela não quis. Agora ela está triste por causa disso?

— Não, meu amor. Enquanto estávamos olhando o leilão, um homem se aproximou dela e entregou o colar como um presente — explicou Luciana, o olhar preocupado. — E falou umas gracinhas para ela.

Mateus apertou os punhos, a tensão crescendo.

— Que tipo de gracinha?

— Do tipo maliciosa, das mesmas que você disse para mim. A imaginação dele trabalhou vendo ela usando apenas o colar e nada mais. Você já sabe a segunda intenção, meu amor. E ela também não é boba, puniu ele à altura, dando um tapa nele.

— Mas ele disse que não ia se contentar com aquilo e sumiu no meio da multidão — continuou Luciana. — Acontece que, no dia em que castiguei o Domênico, ou melhor, ajudei Eleonora a castigá-lo, o mesmo homem enviou o colar aqui para casa. Daniela pegou o colar e levou para Arthur, só que o traficante começou a atacar. Eu acho que Arthur não teve tempo de investigar, mas achei que você precisava saber.

Mateus respirou fundo.

— Vou voltar para a LME. Quero saber quem é esse homem. As meninas não saem de casa, vai que ele confunde uma com a outra.

Ele andava de um lado para o outro, a raiva crescendo.

— Eu mato esse desgraçado se ele fizer qualquer coisa com a minha filha.

Luciana o abraçou com força.

— Se acalme, meu amor. Vamos dormir. Arthur está cansado, Isadora está grávida, não é bom você chegar fazendo escândalos. Ele não vai fazer nada no meio da noite. As meninas estão aqui, em segurança. Amanhã conversamos com Arthur e damos início às investigações. O colar está na posse dele.

— Claro que minha filha merece a joia mais cara do mundo, mas não por um desgraçado qualquer. Vou mandar ela para Fortaleza, para a família. Dayana vai junto, por serem iguais.

— Não vou me afastar as minhas filhas de casa sem saber qual é a intenção deste homem.

— Se acalme aí, meu leão, porque a sua leoa está morrendo de saudades e sabe que eu estou com uma vontade imensa de te devorar todinho.

Luciana conseguiu acalmar ele e distraí-lo, enquanto a noite caía silenciosa sobre a casa.

O dia amanheceu tranquilo, e a mesa do café da manhã estava cheia de emoções misturadas. Luciana não conseguiu segurar as lágrimas enquanto se despediam de Luiggi e de Sofia, sua esposa. Eles iriam retornar para a França depois do confronto recente. Haviam vindo para o leilão e ficaram devido aos ataques, mas agora era hora de voltar para suas vidas. Ela também chorou novamente para se despedir de Domênico e Eleonora e fez eles prometerem que morariam na Itália e logo voltariam, a suspeita que Luciana tinha mas não quis admitir para Mateus e ele também percebeu é de uma provável gestação era isso que Luciana tinha contado para Daniela e sabia que o marido não ia se exaltar tanto por causa da provável gravidez dela por isso estava tranquila em relação à saúde dele.

Luiggi, dom da máfia Debois e filho adotivo de Luciana e Mateus, abraçou a todos com carinho antes da partida.Domenico era dom da máfia Moreal iria trazer todos os negócios empresas e Faria a sede da máfia na Itália tudo isso porque a mãe fez drama e conseguiu convencer ele.

Mateus olhou para as gêmeas e, com um meio sorriso, disse:

— Então quer dizer que vocês andam me escondendo coisas agora? Eu já sabia que havia algo, só não quis pressionar.

As duas baixaram os olhos, e Daniela falou, com um tom arrependido:

— Me perdoa, papai. Eu fiquei com medo. O senhor passou mal no leilão, tudo por causa do vestido da mamãe... Imaginei o pior, por um homem se aproximar de mim.

Mateus riu, tentando aliviar o clima.

— Eu não tenho problemas no coração, vocês sabem. A sua mamãe é um furacão completo na minha vida. Ela bagunça tanto que até o meu coração não aguenta.

Luciana fingiu indignação, colocando as mãos na cintura.

— Você está dizendo que eu bagunço a sua vida, Mateus?

— Não é isso, bruxinha. Você é o caos mais gostoso que eu já tive. — Ele sorriu e continuou — Depois, quando eu digo que vou embora e virar freira, você se desespera.

As gêmeas riram, sabendo que a mãe tentava distrair o pai para ele não ficar nervoso.

Mateus ficou mais sério.

— Eu vou resolver o assunto do colar. Vou falar com Arthur. Enquanto isso, vocês duas tentem não sair sem segurança, e principalmente, não falem com estranhos. Vamos evitar isso por enquanto.

As duas concordaram com a cabeça, mas Dayana pediu:

— Posso ir com o senhor? Tenho que treinar.

— Pode sim — respondeu Mateus, sorrindo.

Enquanto Mateus e Dayana saíam, Daniela abraçou a mãe, agradecendo por ter contado tudo para o pai com calma. Ela também não gostava de esconder nada dele.

Mas ela logo sobe as escadas ela quer ir ao shopping pretende comprar alguns brinquedos para levar ao orfanato por isso vai se arrumar para sair

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