O poder tem um preço.
A paixão, um risco.
E o amor… uma maldição quando nasce do ódio.
Ela foi criada para odiá-lo.
Ele jurou possuí-la.
Beatriz De Luca sempre soube que o submundo tinha regras — e que Vitor Mancini era a pior delas.
Mas nenhum plano sobrevive ao fogo de um olhar, ao toque de um inimigo, ou ao sussurro de promessas perigosas.
Don e a Inimiga é um mergulho nas profundezas do desejo, da vingança e da rendição. Prepare-se para amar o vilão, torcer pela rebelde e descobrir que, às vezes, a guerra mais cruel é aquela travada entre o coração e o instinto.
Esse livro nasceu de uma ideia que me perseguiu por noites. E se o inimigo mais temido se apaixonasse pela única mulher que ele jamais poderia ter? E se ela, mesmo sabendo de todos os riscos, acabasse cedendo ao que sentia?
Don e a Inimiga é mais do que uma história de amor proibido. É sobre limites sendo quebrados, feridas sendo abertas… e curadas. É sobre duas almas marcadas por tragédias, que se encontram onde menos deveriam: na escuridão.
Escrevê-lo foi um desafio — e uma paixão. Vitor é bruto, perigoso, possessivo. Beatriz é corajosa, inteligente, determinada. Eles se destroem. E se curam. E no meio disso, nos fazem sentir cada batida do coração, cada guerra travada com os próprios sentimentos.
Espero que você se perca nessa história como eu me perdi ao escrevê-la. Que ame, que odeie, que suspire… mas acima de tudo, que sinta.
Aviso da Autora
• Capítulos novos todos os dias!
• Não reviso antes de postar, então pode conter alguns errinhos.
• Por favor, deixem seu voto no final de cada capítulo — ele faz toda a diferença!
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Com carinho
Sue Ferrasso
Na Cosa Nostra, amor é fraqueza.
Na guerra entre famílias, confiar é morrer.
Mas nada preparou Vitor Mancini, o Don mais temido da máfia italiana, para o olhar da mulher que tentou matá-lo.
E nada preparou Beatriz Alvarez para ser forçada a se tornar esposa do monstro que destruiu sua família.
Só que o verdadeiro perigo… era se apaixonar.
Vitor Mancini – 34 anos
Um Don nato. Vitor não perdoa, não hesita, e não recua. É respeitado e temido em todos os cantos da máfia. Seu passado é um mar de sangue e promessas quebradas. Mas quando captura Beatriz durante uma emboscada, não sente apenas raiva — sente uma necessidade absurda de possuí-la. E Vitor nunca perde o que quer. Nem que precise arrastá-la até o altar.
• Altura: 1,90m
• Físico: Porte atlético, ombros largos, postura dominante e imponente.
• Cabelos: Castanhos escuros, sempre bem alinhados, às vezes penteados para trás com gel.
• Barba: Bem feita, densa e marcante, que realça ainda mais seu maxilar definido.
• Olhos: Castanhos intensos, frios e penetrantes — o tipo de olhar que paralisa qualquer um.
• Estilo: Ternos de corte impecável, sapatos de couro e um relógio de luxo no pulso. Seu perfume é amadeirado, marcante, e sua presença é sentida antes mesmo de falar.
• Personalidade: Frio, controlador, estrategista. Mas ao mesmo tempo, extremamente protetor com quem ele considera “seu”. E Beatriz… será dele.
Beatriz De Luca – 25 anos
Loira, ousada, filha do homem que jurou destruir a linhagem dos Mancini. Beatriz cresceu cercada de ódio, armas e alianças quebradas. Quando é sequestrada e levada para a mansão de Vitor, ela promete resistir. Mas o olhar daquele homem, sua voz rouca e sua dominância inquestionável, começam a corroer suas defesas. Ser esposa de um monstro pode ser seu destino. O pior? Ela começa a gostar da dor que ele causa.
• Altura: Cerca de 1,68m
• Físico: Corpo curvilíneo e delicado, mas com postura firme e segura.
• Cabelos: Loiros, em tom mel, com ondas suaves e comprimento médio, até um pouco abaixo dos ombros.
• Olhos: Claros — entre verde e azul, intensos e expressivos, que entregam o que ela tenta esconder.
• Estilo: Elegante e provocante ao mesmo tempo. Gosta de vestidos ajustados, salto alto e maquiagem bem feita.
• Personalidade: Orgulhosa, corajosa, impulsiva. Beatriz não se dobra facilmente, nem mesmo diante de um Don. Mas é justamente essa resistência que desperta o lado mais sombrio e sedutor de Vitor.
Gabriel Santiago – 36 anos
Melhor amigo e braço direito de Vitor
• Descrição física: Moreno, 1,85m, olhos castanho-escuros, cabelo raspado nas laterais, barba por fazer.
• Estilo: Mais casual que Vitor, mas ainda elegante. Usa roupas escuras, táticas ou ternos discretos.
• Personalidade: Leal, observador, calculista. Gabriel é o único que pode falar com Vitor sem medo, o único que conhece seus segredos mais sombrios inclusive o que sente por Beatriz.
• Papel na trama: Ajuda Vitor nos bastidores, com estratégias e decisões de guerra. Mas com o tempo, começa a questionar até onde o amigo está disposto a ir por Beatriz… e se isso não os levará à ruína.
Lorenzo Moretti – 28 anos
Namorado de Beatriz
• Descrição física: Loiro escuro, olhos verdes, corpo definido, aparência de galã. 1,83m.
• Estilo: Jovem empresário com aparência impecável. Usa ternos de marca e relógios caros.
• Personalidade: Arrogante, ciumento, possessivo. Por fora, parece encantador. Por dentro, é controlador e ambicioso.
• Papel na trama: Namora Beatriz por interesse político, mas desenvolve uma obsessão por ela. Quando descobre que Vitor a sequestrou, faz de tudo para tê-la de volta — inclusive alianças perigosas.
• Segredo: Já teve negócios escusos com o pai de Beatriz e está envolvido em uma traição que Vitor descobrirá mais tarde.
Helena De Luca – 47 anos
Mãe de Beatriz
• Descrição física: Elegante, cabelos loiros platinados, olhos verdes, postura refinada.
• Personalidade: Fria, calculista e manipuladora.
• Papel na trama: Ama a filha à sua maneira, mas está mais preocupada com o nome da família. Pode agir nas sombras para proteger os interesses dos De Luca, mesmo que isso signifique vender a filha ou negociar com Vitor.
Ricardo De Luca – 53 anos
Pai de Beatriz, rival de Vitor
• Descrição física: Cabelos grisalhos, olhos escuros, corpo forte para a idade. Voz autoritária.
• Personalidade: Impiedoso, estratégico, orgulhoso. Odiado e temido no mundo do crime.
• Papel na trama: Seu erro foi subestimar Vitor. Quando perde Beatriz, promete vingança. Mas seus próprios segredos e alianças com Lorenzo podem ser seu fim.
Vitor narrando ..
O salão estava cheio de homens que acham que mandam em alguma coisa. Líderes. Aliados. Traidores disfarçados de diplomatas.
Esse jantar de “trégua” era uma farsa. Um jogo de aparências entre famílias mafiosas que se odiavam há gerações. Mas como Don, minha presença era obrigatória.
Não para fazer amigos.
Mas para lembrar a todos quem ainda manda nessa merda de mundo.
E foi então… que eu a vi.
Ela entrou como se o relógio tivesse parado pra esperá-la.
Atrasada, claro. Arrogante. Vestido preto colado ao corpo, cabelo loiro em ondas perfeitas, olhos claros demais para quem nasceu de um sangue tão podre.
Beatriz De Luca.
A filha do homem que eu jurei destruir.
Ela não me viu de imediato. Estava ocupada cumprimentando parasitas com sorrisos forçados e palavras afiadas.
Mas eu não conseguia tirar os olhos dela.
Tinha algo naquela mulher… algo que provocava. Que desafiava. Que me puxava pra beira de um abismo perigoso.
Era bonita. Mas não era só isso.
Era feita de veneno e fogo. E eu queria beber até a última gota.
Quando nossos olhares finalmente se encontraram, o mundo silenciou.
Ela me encarou com surpresa. Depois, com desprezo.
Como se soubesse quem eu era. Como se não tivesse medo.
Eu sorri.
Lento. Letal.
Ela desviou o olhar. Mas ali, naquele instante, eu já sabia.
Ela era minha.
Não por sedução.
Não por acaso.
Mas por destino.
E quando um Mancini deseja… ele toma.
Esperei ela se afastar dos vermes bajuladores.
Ela foi até a varanda do salão, sozinha, como se precisasse de ar. Como se tivesse controle da situação.
Não tinha.
Me movi sem pressa. Cada passo meu era calculado, silencioso, letal.
Ela apoiava as mãos no parapeito, olhando a noite como se estivesse entediada. Estava linda. Tão perto do perigo — e ainda assim, achando que era intocável.
Vitor - Decepcionada com a paz? — minha voz cortou o silêncio.
Ela se virou devagar. Me olhou.
Sem susto. Sem medo.
Como se tivesse acabado de cruzar com o próprio diabo e estivesse disposta a dançar com ele.
Beatriz -Decepcionada com a presença. — rebateu. — Esperava algo mais… perigoso vindo de um Mancini.
Sorri. Ela estava brincando com fogo. E eu adorava.
Vitor - Você não viu nada ainda, princesa.
Ela cruzou os braços, me desafiando com o olhar.
Beatriz - Me chame assim de novo, e eu te acerto uma taça na cara.
Vitor - Faz isso, e eu te arrasto pelo cabelo pra fora desse salão. — falei baixo, aproximando meu rosto do dela. — E te mostro exatamente o tipo de homem que você provocou.
Ela ficou imóvel. Mas eu vi o arrepio subir pela pele exposta do pescoço.
Ela sentia. Mesmo tentando negar.
Beatriz - Você é um animal.
Vitor - E você é corajosa… ou estúpida.
Me inclinei ainda mais. Nossos rostos a centímetros.
Vitor - Mas sabe o que mais me fascina, Beatriz? — sussurrei em seu ouvido. — É que mesmo odiando o meu nome… você está aqui, parada, me ouvindo. Sem correr.
Ela fechou os olhos por um segundo, tentando recuperar o controle.
Tarde demais.
Aquela mulher já era minha.
Nem que eu precisasse levá-la arranhando, gritando… ou implorando.
Beatriz narrando ..
Eu precisava de ar.
Aquela sala sufocava.
Cheia de homens que se achavam deuses por carregarem sangue sujo nas mãos.
Inclusive ele.
Vitor Mancini.
Sabia que estaria ali. Sabia que iria me encarar. O homem mais temido da máfia europeia. E por alguma razão, desde que o vi naquela noite, meu corpo inteiro entrou em alerta.
Mas não de medo.
De algo pior. Algo que eu não conseguia nomear.
Encostei no parapeito da varanda, respirei fundo, me obriguei a lembrar de quem eu era.
Filha de Ricardo De Luca. Herdeira de um império. Nascida para odiar aquele homem.
Mas quando ouvi a voz dele atrás de mim, baixa e carregada de veneno, minha espinha congelou.
Vitor -Decepcionada com a paz?
Me virei devagar.
Ele estava ali. Alto. Intenso.
Olhos escuros fixos em mim como se lessem cada parte da minha alma.
Beatriz Decepcionada com a presença. Esperava algo mais… perigoso vindo de um Mancini.
Eu queria irritá-lo.
Queria fazer ele sentir que não me intimidava.
Mas quando ele se aproximou, falando sobre me arrastar pelos cabelos, meu corpo inteiro respondeu antes da minha razão.
Meu coração acelerou. Minhas mãos suaram.
Mas continuei firme. Não recuei.
Ele era um monstro. Mas um monstro com poder.
E respeito era obrigatório.
Beatriz Você é um animal — sussurrei entre os dentes.
Ele sorriu. Um sorriso lento, cruel.
O tipo de sorriso que avisa: você já entrou na minha mira.
E então ele chegou tão perto que senti seu perfume. Amadeirado. Quente. Perigoso.
Vitor -Mas sabe o que mais me fascina, Beatriz? — ele disse junto ao meu ouvido. — É que mesmo odiando o meu nome… você está aqui, parada, me ouvindo. Sem correr.
Fechei os olhos.
Maldito.
Don maldito.
Não havia como negar.
O ar ao redor dele pesava. A presença dele dominava.
E eu odiava o fato de… respeitá-lo.
Não por medo.
Mas porque ele carregava o poder com naturalidade.
Era o tipo de homem que não pedia — tomava.
E por mais que eu me prometesse lutar, naquele instante… eu soube: ele não iria parar.
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