📖 Nota da Autora – Avisos de Gatilhos
Essa história nasceu das vozes que ecoam na minha mente. Talvez você já conheça esses personagens de outra obra minha — um humano e um vampiro que dividem a mesma escuridão. Aqui, mergulhamos num mundo sobrenatural cheio de dor, vício, sobrevivência e conexões intensas.
Os personagens enfrentam um passado cruel e vivem à sua maneira. Às vezes, a relação entre eles pode parecer fria, distante ou até doentia. Mas há refúgio, desejo, e algo parecido com amor nesse caos.
E como o título já diz — Meu remédio para escuridão — essa história carrega temas sensíveis.
⚠️ Gatilhos e Conteúdos Sensíveis
Durante a leitura, você pode encontrar:
Violência física e emocional, em alguns momentos de forma intensa (sem detalhamento extremo).
Conteúdo sexual entre os personagens, incluindo:
Cenas com múltiplos parceiros e sexo em grupo;
Interações mais ousadas e explícitas.
Uso de drogas (lícitas e ilícitas), além de consumo de álcool.
Distúrbios emocionais e comportamentais, como o uso de vício para fugir do trauma.
Violência doméstica.
Prostituição, abordada de forma direta em certos núcleos.
Temas sobrenaturais com violência explícita, como sangue e morte.
Discussões sobre religião e doutrinas.
🧷 Sobre os Avisos
Se eu esquecer de incluir algum conteúdo delicado na lista acima, prometo avisar antes de cada capítulo que envolva algo mais pesado ou sensível. Assim, você pode decidir se quer ou não seguir com a leitura naquele momento.
Não quero que ninguém se depare com algo que possa bagunçar a cabeça ou causar mal-estar por causa de certos temas. Seu bem-estar vem primeiro.
Vamos conhecer agora os personagens principais que vão brilhar mais ao longo da história!
🖤 Izamura S. Hogane
> “Alguns usam armaduras de metal. Ele, de silêncio.”
Idade: 35 anos
Altura: 2 metros
Origem: Descendente de japoneses e italianos
Cargo atual: Subchefe do clã dos assassinos (braço tático)
Passado:
Ex-membro da máfia, Izamura ainda carrega a imponência e frieza que moldaram sua juventude. Após a perda brutal dos pais, mergulhou em um mundo de violência e controle, onde aprendeu cedo que sentir era perigoso demais.
Abandonou a máfia para assumir uma posição estratégica entre os assassinos, não por redenção, mas para escapar do buraco sem fundo onde quase se perdeu.
Personalidade:
Frio. Tático. Calculista. Izamura sabe comandar com o olhar e destruir com poucas palavras.
É frequentemente visto como arrogante — e, em parte, gosta dessa impressão. Afinal, o medo lhe dá controle.
Apesar disso, seu silêncio esconde mais dor do que soberba. Tem dificuldade para dormir, vive no limite entre o vício e a lucidez, e raramente permite que alguém se aproxime de verdade. Ainda assim, quando ama, protege com ferocidade.
Habilidades:
Força física acima da média, com alta resistência à dor e à exaustão.
Mestre em combate corpo a corpo e táticas de infiltração.
Possui marcações mágicas escondidas no corpo, ativadas para proteger a si e aos outros em situações extremas.
Mentalidade analítica: lê uma sala como se estivesse armando uma armadilha.
Curiosidades:
Comida favorita: Sashimi (principalmente atum).
Cor preferida: Tons escuros, principalmente cinza.
Ponto fraco: Pulsos (parte sensível física e emocionalmente).
Estilo: Sempre impecável — roupas bem cortadas, presença que impõe respeito.
Vício: Usa drogas para controlar a própria mente — e não desmoronar.
Frase marcante:
> "Aprendi a sorrir sem alegria, lutar sem raiva e viver sem paz. E continuo de pé."
🩸 Louis Beaumont Valentine
> “Ele já acreditou em anjos… até ver os homens matarem em nome deles.”
Idade aparente: 25 anos
Idade real: 1200 anos
Altura: 1,86m
Origem: Francês (transformado durante a Primeira Cruzada)
Espécie: Vampiro ancestral
Cargo: Lorde entre os vampiros, conselheiro oculto
Passado:
Louis foi um jovem devoto, cavaleiro de fé, que marchou pelas areias do Oriente durante a Primeira Cruzada. Lá, viu o pior da humanidade: fanatismo, sangue, inocentes mortos em nome de um Deus que ele já não reconhecia.
A fé que o movia se quebrou junto aos gritos nas noites em Jerusalém.
Foi transformado com 25 anos, após quase morrer em batalha — um vampiro o encontrou à beira da morte, e o salvou com sangue... ou o condenou à eternidade.
Desde então, Louis caminha entre os séculos com beleza imortal e um olhar de quem já viu o mundo morrer muitas vezes.
Personalidade:
Elegante, provocador, irônico. Louis é um lorde com modos impecáveis, mas não acredita em autoridade que não questione.
Adora desafiar religiosos e "homens de fé", e carrega consigo um desprezo velado pelos que usam o sagrado como arma. Apesar disso, guarda um tipo de ternura sombria — principalmente com aqueles que também carregam cicatrizes invisíveis.
Costuma manter distância dos outros vampiros e vive isolado por escolha. Sua sensibilidade — principalmente auditiva — faz com que prefira o silêncio e a companhia de poucos.
Habilidades:
Especialista em magia ancestral e rituais de sangue.
Capaz de detectar mentiras e intenções ocultas com extrema precisão.
Audição apuradíssima — a ponto de ser quase insuportável em ambientes ruidosos.
Influência sobrenatural sobre emoções humanas (especialmente desejo e medo).
Conhecimento vasto em história, línguas mortas, simbolismo e fé.
Curiosidades:
Cor favorita: Vermelho vinho
Comida favorita: Tarte Tatin (doce francês de maçã)
Ponto fraco: Sol, prata e rezas puras
Estilo: Camisas de tecido nobre, joias discretas, sempre bem penteado e com perfume sutil
Marca registrada: Longos cabelos alaranjados ondulados, olhos vermelhos, pele pálida como porcelana
Frase marcante:
"Não tema os monstros, Izamura. Alguns rezam mais do que os santos."
🐍 Sheng Lian Miller
> “Você só pode comandar as sombras se aprendeu a viver dentro delas.”
Idade: Desconhecida (aparenta entre 28 e 30)
Altura: 1,97m
Origem: Filho de mãe chinesa e pai americano
Cargo: Líder do clã dos assassinos | Alto oficial do Estado
Relacionamentos: Malura (líder do Estado) e Yul (ex-guarda do Estado)
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Descrição geral:
Sheng Lian Miller é o tipo de homem que entra em silêncio e domina o ambiente sem dizer uma palavra. Com seu físico esguio, elegante e intimidador, ele lidera o clã dos assassinos com precisão cirúrgica, carregando a fama de ser irrefutável em suas decisões e implacável em combate.
Mesmo sendo reservado e sério, desperta lealdade feroz em quem o segue — talvez porque, por trás do profissionalismo, existe alguém que cuida de todos como peças valiosas, mesmo que nunca diga isso em voz alta.
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Personalidade:
Controlado. Observador. Extremamente protetor com os seus.
Evita falar sobre suas origens ou sentimentos, mas quem o conhece bem (como Malura e Yul) sabe que ele sente tudo em silêncio. É mais do tipo que protege calado do que que consola com palavras.
Seu senso de justiça é impiedoso, e seu maior medo é se tornar como os que ele já eliminou.
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Habilidades:
Mestre em velocidade e movimentos furtivos.
Especialista em desaparecimento e infiltração.
Capacidade de mascarar sua aura, ficando praticamente invisível para seres sobrenaturais.
Agilidade absurda, com domínio de técnicas silenciosas de neutralização.
Coordenação de operações de assassinato em escala estatal.
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Aparência:
Cabelos loiros claros, sempre bem arrumados.
Olhos intensos, de olhar preciso, analítico e profundo.
Pele clara, traços refinados, um equilíbrio perfeito entre beleza ocidental e elegância asiática.
Seu corpo atlético e alto passa presença, mesmo quando está parado.
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Curiosidades:
Cor favorita: Branco
Comida preferida: Gua bao (sanduíche asiático)
Ponto fraco físico: Região das costas (especialmente entre os ombros)
Traço emocional: Evita falar de sua ascendência chinesa, por memórias não resolvidas da infância.
Trisal: Divide seu coração com Malura (líder político) e Yul (um ex-soldado doente), ambos o conhecem como ele realmente é — inclusive suas vulnerabilidades.
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Frase marcante:
"Só quem sobreviveu à própria sombra pode guiar outras pelo escuro."
Continua...(◕ᴗ◕✿)
DEDICATÓRIA
"Na penumbra, tudo encontra seu caminho. Mesmo em meio às piores tempestades, há momentos de lucidez e paz. Cada alma carrega uma luz — ainda que ofuscada, nunca está totalmente perdida. Às vezes, basta uma centelha… uma única chama verdadeira para reacendê-la, e impedir que se apague diante da escuridão."
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MINHA NATUREZA DESTRUTIVA
Preciso comparecer a uma festa de gala por causa de um amigo que vai se casar. Parece que não tenho escolha.
Até gosto de eventos sociais, mas odeio ter que me portar como um nobre imperial cheio de pompas. A verdade é que eu preferia estar em casa, fumando um cigarro e tentando relaxar. Meu dia a dia já é desgastante o suficiente: acordo cedo, encaro o trabalho, me afogo em documentos e aturo a burocracia ridícula daquele escritório — que só me traz mais estresse.
O clã sempre tem alguma urgência, alguma demanda impossível. O café é meu companheiro pra aguentar essa rotina, e quase nunca consigo voltar pra casa antes do fim do dia.
Me chamam de arrogante, folgado… até de filho da puta. Mas quem me conhece sabe: eu dou o máximo de mim, mesmo quando ninguém vê. O Sheng pode confirmar isso, mesmo sendo o líder ocupado com os assuntos do clã.
Hoje, teoricamente, é meu dia de descanso. Só que tô atolado de documentos pra revisar. A vida de subchefe é basicamente apagar os incêndios que o chefe não conseguiu — e o chefe, bem… tá sempre envolvido com algo mais importante.
Adoro aquele loiro, ele é um baita amigo. Mas a verdade é que tô me ferrando pra manter tudo em pé. No fim, acabo exausto todos os dias.
Tô tentando parar de usar as coisas… mas não tá funcionando. Eu preciso delas. Não só pra manter o foco, mas pra escapar da porra toda. Evito pensar demais. Evito sentir.
Saio da janela, vou até o banheiro, na esperança de me despertar. No fundo, sei que não consigo me afastar dos vícios. Já tentei… por anos. Mas é difícil demais. Quase impossível, com as minhas crises e essa mente inquieta que nunca cala.
Abro o espelho. Lá dentro, a caixinha de prata que escondo de todos. Tiro um pacote. Meu alívio. Minha condenação.
Eu odeio depender disso. Me enoja saber que preciso de uma fuga pra funcionar. Mas hoje, nem o café dá conta.
Respiro fundo. Saio do banheiro com a cabeça a mil e subo pro escritório no segundo andar. Preciso terminar as pendências, preciso entregar tudo em dia.
Mas a verdade é que hoje…
Hoje, eu só queria desaparecer um pouco.
> "Eu não tô tentando me salvar. Só tô tentando durar mais um pouco."
📌 Nota da Autora – Atualização da Obra
Olá, leitores! 🌙
Resolvi revisitar minha obra “Meu Remédio para Escuridão” com carinho e mais maturidade. Estou refinando os capítulos antigos, reestruturando cenas e aprofundando os personagens para que cada parte reflita melhor a essência que essa história carrega: dor, amor, vício, redenção — e os laços que se formam mesmo entre almas partidas.
Se você já leu antes, verá que alguns trechos estão mais coesos, os sentimentos mais expostos, e o universo mais rico em detalhes. Se está chegando agora, seja bem-vinde — você está lendo a versão mais completa da minha visão.
Obrigada por cada leitura, comentário e apoio.
Essa história continua viva por causa de vocês.
Com amor e sombras,
Danny Gata
CONTINUA...(θ‿θ)
Senti o frescor da noite tocar minha pele enquanto a luz da lua cheia dançava entre as árvores — um espetáculo quase mágico. Cada sombra parecia viva, movendo-se numa coreografia hipnotizante. Caminhei lentamente, a brisa fria beijando meu rosto… até que um arrepio subiu pela espinha.
Havia algo no ar. Um peso. Um olhar. E eu não conseguia ignorar.
Mas havia algo errado.
Ou talvez certo demais.
Um arrepio me percorreu a espinha. Não era o frio.
Era… ele.
Senti aquela presença antes mesmo de vê-lo. Como se meu corpo já o reconhecesse — ou como se ele tivesse marcado cada canto do meu ar maldito.
Louis.
Lorde dos Vampiros. E agora, como sempre, um enigma encostado nas minhas costas.
Não ouvi passos. Não ouvi respiração. Mas ele estava ali.
E quando suas mãos roçaram minha cintura com delicadeza quase calculada, meu corpo enrijeceu — como se ele tivesse apertado algum gatilho em mim. Um daqueles que eu passo a vida tentando esconder.
— Você me intriga, Izamura. Nunca vi alguém como você. — sua voz arrastou-se num sussurro rouco, elegante, direto na minha nuca.
Era como veneno e mel ao mesmo tempo.
Engoli seco.
A presença dele é sufocante. Ele sempre parece saber demais, ver demais. E fala como se tivesse todo o tempo do mundo para brincar com isso.
Afastei-me um passo. O suficiente para respirar, mas não o bastante para escapar.
— Você tenta ser sutil… e mesmo assim é tão fácil de ler. — Louis sorriu. Um daqueles sorrisos sutis, quase imperceptíveis, que cortam mais do que qualquer lâmina. — Eu gosto de coisas difíceis. Gosto de você.
Aquele olhar dele... tão calmo, tão seguro, me fode a mente.
O problema é que ele sabe disso.
— Não sou um brinquedo pra você.
Minhas palavras saíram mais afiadas do que eu esperava.
Ele ergueu uma sobrancelha, como quem se diverte.
— Oh, jamais... — murmurou. — Eu tenho muito respeito por coisas raras. E você, Izamura… é uma relíquia que sangra.
Minha respiração travou por um segundo.
A porra da lua fazia questão de iluminar o rosto dele naquele momento — os cabelos longos alaranjados, o brilho dos olhos vermelhos, a pele quase translúcida.
Era lindo demais.
Irreal demais.
Assustador demais.
E era exatamente isso que me irritava.
Eu detesto perder o controle.
Mas com ele... meu corpo inteiro age por conta própria.
— O que você quer de mim? — perguntei, tentando manter a voz firme.
Não consegui.
Louis deu um passo à frente. Não rápido. Não ameaçador.
Simplesmente... inevitável.
— Quero ver até onde você aguenta ser tocado sem se entregar. Quero saber o que acontece quando a sua frieza derrete.
Senti meu coração disparar.
Ele ouviu. Eu sei que ouviu.
— É por minha causa que seu coração acelera, não é? — ele perguntou, os olhos presos em mim.
— É só estresse… — tentei dizer. Mas minha voz saiu mais baixa do que devia.
Mentira mal contada. Eu sabia. Ele também.
— Não minta pra mim, Izamura. Nós, vampiros, sentimos tudo. — Louis se aproximou ainda mais. — Até as coisas que você mesmo nega sentir.
Meu corpo reagiu antes da minha mente.
Um calor subiu, descontrolado, e a sensação da respiração dele se misturando com a minha me tirou o ar.
Ele me puxou com suavidade pela cintura, aproximando os rostos. Quase encostando.
— Seu cheiro muda quando pensa em mim. Sabia? Fica mais… denso. — ele murmurou, como quem confidencia um segredo antigo.
Eu devia ter fugido.
Devia ter empurrado ele no primeiro toque.
Mas eu esperei tempo demais.
Empurrei-o, enfim, com um gesto brusco, tentando recuperar o ar, o juízo, qualquer coisa que ainda fosse minha.
— Desculpe… tenho coisas pra fazer. Com licença, meu lorde.
Aquelas palavras saíram tortas, com a voz trêmula, e eu me odeio por isso.
Me afastei rápido, sem olhar pra trás. Mas eu sentia.
Sentia o olhar dele queimando minhas costas.
Sentia aquele maldito sorriso ainda desenhado nos lábios dele.
Como se ele soubesse que eu voltaria.
E talvez…
Talvez ele estivesse certo.
—
Decidi ir até Malura. Precisava de um espaço mental, algo que me lembrasse quem eu sou.
Ou quem eu ainda tentava ser.
Encontrei meu irmão no gabinete. O som das vozes familiares me deu algum alívio. Mas meu corpo ainda pulsava o toque de Louis.
Como se ele tivesse entrado sob minha pele.
— O que eu perdi pra vocês estarem reunidos? — perguntei.
Celina sorriu, se aproximando para deixar um beijo leve no meu rosto.
— Como você está? Por que esse brilho no olhar, hein?
— Não tô animado com nada. — menti de novo. Que inferno.
Malura me observou como se visse através de mim.
— Você tá estranho, Izamura. — ele comentou, casual. — Edgar nos chamou. Tão analisando os documentos das próximas missões.
— Só tô pensando em coisas antigas. — respondi, desviando o olhar.
Mas a verdade era: eu ainda sentia o cheiro do Louis na minha roupa.
Edgar entrou com Wiki.
— Vamos relembrar os velhos tempos?
Malura bufou.
— Missões conjuntas? Você tá maluco. Mal temos tempo pra respirar.
— Mas eu posso. Não sou o único com deveres no Estado. — Edgar rebateu.
A conversa entre eles seguia leve.
Mas eu…
Eu tava em outra frequência.
Preso em pensamentos com olhos vermelhos e sorrisos perigosos.
—
Hend apareceu do nada e estalou os dedos na frente do meu rosto.
— Terra chamando, Izamura. Você tá em qual planeta?
— Ah, nada demais. — falei, tentando soar casual.
— Nada demais? Você tá com cara de quem viu um fantasma... ou de quem quer beijar um. — ele provocou.
— Não tem ninguém. Me deixa em paz.
— Hmm… Alguém ficou estressado. Tá apaixonadinho, é?
— Cala a boca, Hend. — murmurei, mas não com raiva. Só… confuso demais.
Yui chegou com Mireles e Midgar.
Mireles, como sempre, gritou animado:
— Cheguei pra iluminar essa escuridão!
Todos riram. A sala ganhou cor.
Mas dentro de mim, algo ainda fervia.
Algo com nome, rosto… e fôlego frio no meu pescoço.
Louis.
E por mais que eu negasse, ele já estava ali.
Dentro de mim.
Continua....(◕ᴗ◕✿)
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