Maya Siqueira Mendonça, 25 anos, médica pneumologista.
Cristiano Cruz Ávila, 27 anos, médico cirurgião.
Miguel Ribeiro Mendonça, 55 anos, empresário, pai da Maya.
Natália Siqueira Mendonça, 52 anos, publicitária, Mãe da Maya.
Maitê Siqueira Mendonça, 18 anos, estudante de publicidade, irmã da Maya.
Matteo Siqueira Mendonça, 18 anos, estudante de administração, irmão da Maya.
Gregório Ávila, 56 anos, Empresário, pai do Cristiano.
Estella Cruz Ávila, 54 anos, socialite, mãe do Cristiano.
Pietra Cruz Ávila, 24 anos, administradora, irmã do Cristiano.
Vinícius Morais, 29 anos, fotógrafo, namorado da Pietra.
Rodrigo Araújo, 58 anos.
Capítulo-1.
. POV: Maya.
Um ano depois.
Respiro fundo ao pisa nesse solo que falei que jamais pisaria novamente.
Começo a andar pelo corredor que dar para o saguão de saída do aeroporto.
Está de volta ao Brasil, depois de tudo que aconteceu, é estranho, mas senti muita falta daqui, a cada segundo que passei longe.
Quando acordei naquele hospital, nada foi como antes.
Nem a minha relação com a minha mãe, nem com a minha família, mas principalmente com o Miguel, não consigo mas chamá-lo de pai de novo.
A decepção foi tão grande que eu não consegui mas fica aqui, e nem olha para eles.
Então aceitei a pós graduação nos estados unidos.
Eu e o Cris tínhamos planejado fazer isso juntos.
Supiro ao lembrar do Cristiano.
A nossa relação também nunca foi a mesma, depois daquele dia.
Saio pelos portões do saguão do aeroporto.
Vejo a minha mãe, e a Luz me esperando.
Vou até elas.
A luz corre me abraçamos apertado.
- Que saudade, May.
Ela foi a única que a nossa relação não mudou, apesar de não aprova as minhas atitudes, mas sempre esteve comigo.
- Eu também estava com saudades suas, Luz.
Aperto nos meu abraço.
Nos soltamos, e sorrimos.
Olho para a minha mamãe que me olha emocionada, eu abraço forte.
- Que saudade, meu amor.
Fala eu também estou emocionada.
- Eu também sentir, mamãe.
Sempre nos falamos por telefone.
Beijo o seu rosto, ela sorri, eu sorriu de volta, sempre falaram que os nossos sorrisos são parecidos, é verdade, sou muito parecida com a minha mãe.
- Vamos?
A Luz nos chama empurrando o carrinho com as minhas malas.
- Sim.
Falo animada segurando o braço da minha mãe, saímos do aeroporto.
- Você deveria ficar na sua casa conosco, Maya.
Minha mãe reclama, mais uma vez, sobre eu não querer ficar com eles.
- Eu fico com a Luz, mas se for atrapalhar, eu fico em um hotel.
Falo decidida.
- Você deveria conversar com o seu pai.
Me diz séria.
- Até onde eu sei, o meu pai não é ele.
falo sem pensar, vejo que eu disse a magoou, me arrependo do que na hora.
- Você pode ser tudo, menos filha daquele desgraçado.
Fala com a voz trêmula, e decepcionada.
Eu abaixo a cabeça arrependida.
- Espero que pense melhor sobre isso.
Minha mãe disse ainda com um olhar triste, me beija, faço mesmo com ela.
Se despedi da Luz também, sai do carro.
Vejo ela entrando no prédio onde fica o seu escritório, supiro arrependida.
Vejo que a Luz me olha, mais não fala nada, só volta dirigir.
- Tem certeza que não vou atrapalha você, e o Edu?
Pergunto mais uma vez.
- Claro que não, é muito bom ter você de volta, senti a sua falta.
Fala me abraçando, eu abraço de volta.
- Eu também senti, na verdade senti saudades de todos.
Falo ainda abraçada com ela.
- Sempre estivemos esperando você, May.
Sei que ela se refere a todas a nossa família.
- Eu sei, mas não nada será como antes.
Falo triste.
Por mais que eu saiba que nada muda para eles, e que o Miguel sempre me teve como filha, algo se quebrou dentro de mim, não sei como concertar.
A sua mentira foi o que mais me causou mal.
Por isso me afastei deles, por que não me sinto mais parte da família.
- Mas com o tempo tudo vai voltar ao normal, você vai ver que nada mudou.
Fala sincera, eu concordo.
- Vamos conhecer o seu quarto?
Me chama mudando de assunto.
- Vamos.
Falo animada.
Subimos até o segundo andar.
- Nossa que lindo, Luz, obrigada.
Fala olhando para o quarto é muito bonito, e bem decorado, eu me sento na cama.
- Que bom que gostou, quero que se sinta a vontade.
Senta ao meu lado, eu sorriu.
- Como está os preparativos para o seu casamento?
Pergunto me virando para ela.
- Estou indo muito bem, eu estou tão feliz May, o Edu é tão perfeito, as vezes acho que estou sonhando, e agora que você estar com aqui comigo, vai me ajudar, como minha madrinha.
Fala sorrindo feliz, isso me deixa feliz também, por que a sua felicidade é a minha.
Sempre fomos muito unidas, quando éramos crianças, quando crescemos, nos tornamos mais apegadas, e hoje somos amigas/irmãs/ primas.
- Eu fico muito feliz por você, Luz.
Abraço feliz.
- Me conta como foi lá nos estados unidos?
Me pergunta animada.
Mesmo nós falando todos os dias por telefone, começo a conta como foi esse tempo que passei lá.
Nos primeiros meses foram difíceis, não só por que eu estava em um lugar totalmente diferente, mas também estava sofrendo com o que aconteceu aqui.
Mas como o tempo eu me concentrei no trabalho, e o tempo passou mais rápido.
Mas nada se compara a está aqui com eles, sentir a sua falta todos os dias.
Mas já tinha tomado a minha decisão, então tinha que sofri com as consequências dela.
- Oi, Edu, como você está?
O cumprimento depois que ele chegar em casa.
- Oi, May, eu estou bem, e você?
- Eu estou bem também.
Fala sorrindo.
- Espero que não esteja atrapalhando vocês.
Falo mais uma vez.
- Não atrapalha em nada, estamos muito felizes por ter você aqui conosco.
Fala sorrindo abraçando a Luz, dar para ver o quanto eles se amam.
- Que bom, por que só vim para o casamento de vocês.
Falo sorrindo.
Por que é verdade, eu vi para o casamento deles, que acontecerá daqui a três meses, mas depois vou volta para os estados unidos, e aceitar a proposta para trabalhar no hospital onde fiz a minha graduação.
- Muitas coisas podem acontecer até lá, então vamos dá tempo ao tempo.
Fala a luz positiva, eu sorriu fraco, mas acho difícil que eu mude de ideia.
Jantei com eles, agora estou deitada, Depois de guarda as minhas coisas, estou mexendo no celular.
Estou de volta aqui, é confuso, e ao mesmo tempo me sinto em casa, isso me deixa muito confusa.
Fecho os meus olhos, logo vem um os pensamentos do que aconteceu a um ano atrás.
Um ano atrás.
Já terminei o meu plantão, estou arrumando as minhas coisas para ir embora.
Eu não poderia está mais feliz.
Tenho uma família maravilhosa, amigos incríveis, um trabalho que eu amo, e um amor único.
Achei que só viveria esse tipo de sentimento quando fosse mais velha.
Mas no momento que eu o vim, me apaixonei na hora.
Sei que ainda somos jovens, mais tenho certeza, que o Cris é o homem da minha vida, quero ao seu lado construí uma história, e uma vida juntos.
- Pode entrar.
Saio dos meus pensamentos, quando alguém bate na porta do meu consultório.
Um homem entra, se senta a minha frente, me olha como se me conhecesse.
Eu sinto uma sensação ruim ao olhar para ele.
- Boa tarde, desculpa senhor, não estou mais atendendo, mas de for um caso de urgência, posso ver o que fazer para ajudar o senhor.
Falo solicita.
- Oi, doutora Maya, não vim aqui me consultar.
Me diz sorrindo, aquela sensação não sai de mim.
- Na verdade vim aqui te ver, é muito difícil chegar perto de você.
Fala parecendo emocionado, eu o olho sem entender.
- Nós nos conhecemos?
O pergunto.
- Sim, mas você era muito pequena quando fomos separados, por isso não deve se lembra de mim.
Fala, e as lágrimas escorrem pelo o seu rosto.
- Por que nos separamos? somos parentes?
Pergunto confusa, tentando lembrar dele, por que eu lembro de que eu era pequena, mas não consigo lembrar dele.
- Já vim que eles não te contaram a verdade, não me admira, já que fizeram tudo para nos separar.
Fala chorando, eu fico sem saber o que fazer.
- Desculpa senhor, não estou entendendo, pode me explicar melhor.
O peço.
- Claro, desculpa, eu fiquei emocionado, eu sou Rodrigo Araújo, o seu pai.
Me diz sorrindo, entre as lágrimas.
- O senhor deve estar me confundindo com outra pessoa, o meu pai é Miguel Mendonça.
Falo sorrindo.
- Não, não é, eu sou o seu pai biológico, eles tiraram você de mim.
Me fala, me entregar alguns papéis, eu não acredito no que estou vendo.
São um teste de paternidade, uma certidão de nascimento, um pedido de guarda.
Olho para eles sem acreditar, sinto como se tudo que eu soubesse sobre mim, e o que vivi fosse uma mentira.
- Eu tentei me aproximar de você, até entrei com um pedido de guarda, mas eles são muito poderosos,ne influentes, invetaram um monte de mentiras sobre mim, me colocaram na cadeira.
Me entregar algumas fotos, onde estamos juntos, eu devo ter uns quatro anos.
- Não pode ser verdade.
Falo quase sem voz, não acredito que eles mentiram para mim todo esse tempo.
- Mas é a verdade, filha, eu nunca te abandonei, eu queria estar com você, mas eles não permitiram, me jogaram na cadeia, sofrer lá todos esses anos.
Me fala chorando, eu o olho, não sinto nada.
Mas sinto uma grande dor.
Tudo era uma mentira? eu não sou filha dele de verdade? por que eles nunca me contaram?
- Só quero a chance de conviver com você, filha.
Me diz, mas eu não consigo prestar atenção em nada.
- Aqui está o meu endereço, espero que me procure.
Deixa um papel em cima da mesa, e sai.
Me deixando pedida, e sem rumo.
Acordo, vejo uma luz na minha cara, que me faz fechar os olhos novamente.
- Que bom que você acordou, filha.
Minha mãe disse ao meu lado, me ajuda a sentar.
Vejo o meu pai sentado na minha frente, eles parecem receosos.
Quando vou perguntar o que aconteceu, me lembra de tudo.
- Vocês mentiram para mim.
Falo voltando a chorar.
- Calma, filha, não chorei, se não você vai passar mal novamente.
Ele se levanta, vem até mim.
- Eu não sou a sua filha.
Falo ele me olha triste, abaixa a cabeça.
- Sei que você está confusa, Maya, mais descanse, quando chegamos em casa conversamos.
Minha mãe me disse séria.
- Para vocês me contarem mais mentiras.
Falo alto, começo a sinto falta de ar novamente.
- Calma, filha.
Ele tenta me tocar, mas eu me afastou do seu toque.
- Eu quero ficar sozinha.
Falo de cabeça baixa.
- May.
- Não ouviram, eu que fica sozinha.
Grito, os dois saem.
Eu choro muito.
Logo sinto braços familiares me abraçando, eu me aconchego neles.
- Está doendo tanto, Cris.
Fala entre o choro.
- Eu sei, meu amor, mas você tem que se acalmar, se não vai passar mal novamente.
Fala carinhoso, eu me sinto mais calma nós seus braços, mas nada faz essa dor passar.
Agora.
As lembranças ainda me causam a mesma dor que eu senti aquela dia.
A relação com nenhum deles foi a mesma, depois disso.
Só com a minha mãe, a Luz, e o Mat que um pouco melhor.
Mas nunca mais vi os meus avós, primos, e tios pessoalmente.
- E a minha relação com o Miguel, foi a mais afetada, é como se algo tivesse sido quebrado dentro de mim.
Eu não ouvi a sua versão da história, nem sei se aquele homem estava falando totalmente a verdade.
Só queria fugir dessa dor, e de tudo.
Mas está de volta, é como se tudo voltasse novamente.
Abraço os meus joelhos, por que não tenho ele para me abraça.
E choro, como faço todas as noites.
Espero que gostem 😊
Vamos acompanhar a história da nossa pequena princesa Maya.
POV: Maya.
Balanço a perna inquieta.
Estou no carro com a Luz, e o Edu, estamos indo até a casa do vô Marco, e da vó Helena para almoçar com eles.
Hoje faz dois dias que estou no Brasil.
Só vi a minha mãe, e o Mat que vieram me visitar.
Eu não queria vim a mais a minha mãe me obrigou.
Sei que eles não vão me trata diferente, mas eu não me sinto mais parte da família como antes.
- Não precisa ficar nervosa, May, eles estão com saudades de você.
Me diz a Luz, me olha pelo retrovisor, eu sorriu fraca.
Eu senti falta deles, dos nossos momentos em família, que são tão bons, e especiais.
Eu não deixei de considerar eles da minha família, só não consigo perdoar a mentira deles.
Chegamos em frente a casa dos nossos avós, e descemos.
Nós entramos, quase todos estão lá.
- Bom dia.
Fala a Luz animada.
- Bom dia a todos.
O Eduardo fala sorrindo.
- Bom dia.
Digo tímida.
- Bom dia
Eles nos respondem.
Eles se lavando para nós cumprimentar.
- Sua avó não merece uma abraço, May?
a vó Helena pergunta sorrindo, eu abraço apertado.
- Que saudade que estava de você.
Fala emocionada.
- Eu também estava com saudades, vovó.
Falo emocionada também.
- E o seu velho avó não merece um abraço também?
Pergunto o vovô Marcos.
- Claro que sim, vovó.
O abraço apertado também.
Logo todos me abraçam apertado, me dizendo palavras de amor.
Está só a família Mendonça, acho que eles quiserem me deixa mais a vontade.
No final só sobra o Miguel, e a Maitê.
Ela me abraça rápido.
Nós sempre fomos muito apegadas mas com o que aconteceu, nos distanciamento.
- Oi, minha pequena princesa.
Fala emocionado, eu também fico, por que estava morrendo de saudades dele, mas disfarço.
- Oi, Miguel.
Falo seca.
Vejo os seus olhos marejarem, mas ele me abraça apertado, eu me sinto como sempre me senti no seu abraço, protegida, e amada.
Mas logo me afasto, vou para perto da Luz.
Nos sentamos, somos servidos.
- Como foi morar nos estados unidos, May?
Pergunto a tia Isa.
- Foi muito bom, especialmente para a minha profissão.
Falo ainda tímida, não consigo parar de pensar que não faço parte dessa família.
- É muito bom saber disso, querida.
Fala a vovó Helena carinhosa.
- Eu soube que as americanas são muito bonitas.
Fala galanteador o Ben.
- Lá vem o Miguel 2.0.
Fala a tia Isa divertida.
- Eu não tenho nada haver com isso.
Fala o Miguel sorrindo, mas não como antes.
Ele sempre foi alguém alegre, que estava sempre sorrindo, mas agora o seu sorriso tem uma sombra de tristeza.
Abaixo a minha cabeça, me sentindo culpada por isso.
- Isso é de tanto o Pe, fala do Miguel.
A tia Isa fala divertida.
- Você você fala como se o Isaac não fosse igual a Miguel também.
Retrucar o tio Pedro.
- Mas tem que aproveitar, aí Nate.
O Miguel fala, mas minha mãe da um beliscão nele.
- Tem que aproveitar o que, Miguel?
Pergunto fingindo estar brava.
- Quando forem solteiros, por que quando encontrar a mulher da vida de vocês, como eu encontrei você minha rainha, não teram olhos para mais ninguém.
Fala apaixonado para a mamãe, sorri apaixonada também, os dois dão um selinho.
Eu sorriu sempre achei lindo, o amor dos dois.
Mas paro de sorrir, abaixo a cabeça, quando ele me olha.
- E você Jorge quando trará a sua namorada aqui para nós conhecer?
A vó Helena pergunta.
Ele está namorando, só a conheço por foto, mas a Luz disse que ele é uma pessoa legal.
- Da próxima vez, eu trago ela vó.
Fala sorrindo apaixonado.
- E você May nenhum americano conquistou o seu coração?
Me pergunta o Isaac.
- Não Zac, estou solteira.
Falo sorrindo.
Não tive tempo para isso, foquei nos meus estudos, mas também não tinha espaço no meu coração para outra pessoa, além dele.
- Ninguém se compara a nós brasileiro.
Fala o Mat.
- Você está andando muito com o Ben.
Reclamar a Maitê.
- Só estou ensinando ele aproveitar o bom da vida, Tê.
Fala o Ben abraçando meu irmão pelo pescoço.
- Você fala como se fosse mais velho do que ele, Benjamim.
Fala divertida a tia Jô.
- Sou muito experiente, mãe.
Pisca para ela, que só nega com a cabeça, nos sorrimos.
Eles continuam conversando animados.
Eu fico mais na minha, só respondo quando me pergunta alguma coisa, mas não me incomoda de está aqui com eles, na verdade me sinto em casa, e está vejo o quanto senti saudades deles.
Tivemos um almoço divertido.
Agora estamos só as mulheres na sala conversando.
- Como estão os preparativos do seu casamento, Luz?
Pergunta a vó Helena.
- Está indo muito bem, vó, está quase tudo pronto, estou muito ansiosa.
Fala ela sorrindo, eu sorriu feliz por ela.
- É assim mesmo, Luz, mas quando chegar o dia você viverá o momento mais feliz, e único ao casar com o amor da sua vida.
Fala a tia Isa nostálgico, parece lembrar de algo do seu casamento.
- Eu já vivo isso todos os dias ao lado dele.
Fala apaixonada, nos sorrimos.
- Ainda não acredito que a minha Luz, vai casar.
Fala a tia Jô a abraçando emocionada.
- É sinal que eles cresceram bem, Joana, os filhos são assim mesmo, um dia são bebês, no outro estão casados, e construindo sua própria família.
Fala sorrindo a vó Helena.
- Ou nos dando dores de cabeça.
Fala suspirando a tia Isa.
Eu soube que o Isaac está dando alguns problemas.
- Sempre estaremos lá para mostrar para eles o caminho certo.
A mamãe fala, e me olha, eu abaixo a cabeça.
- Mas vamos volta ao casamento, nos conte mais.
Pedi a tia Isa.
Ela começa a conta alguma detalhes, esse dia eu acompanhei em alguns preparativos, vai ser um grande casamento, e muito luxuoso.
Tenho certeza que vai ser um momento lindo.
- Que saudade que eu estava de você, May.
A minha madrinha Débora, me abraça ao abrir a porta para mim.
- Eu também estava com saudades suas, dinda.
Com respondo o abraço.
Faz uma semana que estou no Brasil, tenho ajudando a Luz nos preparativos do seu casamento, ainda não fui a casa dos meus pais, que dizer da minha mãe, mas vou amanhã, por que não tenho como fugir disso.
- E de mim não estava com saudades?
Pergunta o padrinho Marcelo, fazer um cara triste.
- Claro que eu estava, dindo.
O abraço apertado também, ele beija os meus cabelos.
- Eu estava com muita saudade, eu não vou te deixar ir pra longe da gente nunca mais.
Me diz carinhoso, eu sorriu.
- Oi, Luz.
Diz a Aurora me abraçando.
- Oi, Aurora, você está muito linda.
Fala sorrindo.
Sempre nos falamos, assim como a Sara também.
-Você também está linda, os ares americano te fizeram muito bem, ou será um americano?
Me pergunta divertida.
- Só os ares mesmo.
Falo sorrindo.
- Que decepção, achei que você voltaria com um lindo americano ao seu lado.
Fala parece realmente desapontada, eu sorriu.
- Não ligue para ela, May, ela está assistindo muito seriado americano.
Brinca a Sara me abraçando também.
- Oi, Sara, você está linda também.
A elogio ela sorri.
- Obrigada, você também está linda.
Me elogia de volta.
- Obrigada.
Nos sentamos.
- O Juliano pediu desculpas, ele não pode vim por causa do trabalho.
Me diz a Sara, sobre o seu namorado.
Ela parece feliz, eu fico contente por ela, que sofri por um amor não correspondido, mas conseguiu superar, e viver uma nova história, diferente de mim.
- Não tem problema, Sara, ainda haverá muita oportunidade de nós conhecer.
Fala sorrindo, ela concorda.
- Como foi o trabalho lá, May?
Me pergunta a minha madrinha.
- Foi muito bom, dinda, até recebi uma proposta para trabalhar lá de vez.
Falo sobre a proposta que recebi, só a Luz sabia, agora eles sabem também.
- Que bom, é sinal que você fez um bom trabalho.
Me diz a Aurora sorrindo.
- Mas você vai ter que fica lá de vez?
Me pergunta o meu dindo sério.
- Sim, dindo.
- Seus pais já sabem?
Pergunto a minha madrinha.
- Ainda não, mais vou conta para a minha mãe.
Falo eles se olham, mais não falam nada.
Tivemos um jantar maravilhoso, fiquei para dormir na casa deles.
Passei a noite conversando com as meninas, como fazíamos sempre.
Foi maravilhoso.
- Obrigado dindo por tudo, tchau.
Eu beijo o seu rosto, me despedindo dele, que ela parar o carro em frente ao prédio que a minha mãe mora.
- Vou te dá um conselho sem você pedi.
Ele me disse, eu concordo, já imaginando qual seja o assunto.
- Não sei o que aquele homem disse para você, mas sei o quanto ele poder ser manipulador, mas uma coisa eu sei, e tenho certeza, é o amor que o Miguel sentir por você, então escute o seu coração, ele é um bom conselheiro.
Me diz carinhoso, eu concordo sem falar nada.
- Tchau.
Beija o meu rosto, saio do carro, ele vai embora.
Mas suas palavras ficam na minha cabeça.
Logo estou em frente ao apartamento, aperto a campainha, ela atende sorrindo.
- Oi, meu amor.
Me diz feliz me abraçando apertado.
- Oi, mamãe.
Eu abraço de volta, aproveitando o seu abraço que sempre me faz min sinto em casa.
Eu entro, vejo Maitê sentando no sofá.
- Oi, Tê.
Falo, ela se levanta, me abraça.
- Oi, May.
Me abraça apertado.
Nos sentamos.
- O seu pai, e Mat estão para chegar.
Minha mãe disse, eu só concordo.
- Você só vai passar o dia com a gente? já que não trouxe nada.
Pergunta a Maitê.
- Sim, vou só passar o dia com vocês.
- Achei que você ia passar o final de semana conosco.
Fala a mãe desapontada.
- Ficar para outro dia, mamãe.
Falo, ela não diz nada, mas parece triste.
Passo a mão em cada detalhe do meu antigo quarto, que está com eu deixei.
Olho para um painel de fotos que tem ali.
Sempre gostei de tira fotos, então tem várias fotos, com a minha família, amigos, e com o Cris, toco em uma que estamos sorrindo um para o outro.
Suspiro triste.
Desço novamente o Miguel, e o Mat já chegaram.
- Oi, May.
Fala o Mat me abraçando.
- Oi, Mat.
O cumprimento feliz.
- Oi, pequena princesa.
Ele fala receoso.
- Oi.
Ele me abraça, eu correspondo, ele sorri lindo, isso aquece o meu coração.
Agora estamos sentados na mesa jantando, com fazíamos antigamente.
- A sua comida está cada dia mais gostosa, mamãe.
Falo devorando o meu prato de comida.
- Que bom que gostou, fiz especialmente pra você, filha.
Diz carinhosa.
- Mas vai com calma, May, ainda tem muito comida aqui, não precisa comer tão rápido.
O Mat brinca, nós sorrimos.
Olho para eles, vejo o quanto senti saudades de estar com eles.
Esse ano longe, foi uma eternidade.
Depois do almoço lavamos a louça, eu, e os meus irmãos conversamos, na verdade só eu, e Mat, por que a Maitê não quer muito papo comigo.
- Então, May o que pretende fazer agora que a acabou sua especialização?
Me pergunta a minha mãe, quando estamos todos na sala, eu supiro por que é um assunto que eu queria evitar.
- Eu recebi um proposta para trabalhar lá nos estados unidos.
Falo devagar.
- Mas você não aceitou não é.
Pergunta séria a minha mãe.
- Ainda não respondi, mas prender fazer isso.
- Como assim?
Quem pergunta é o Miguel.
- Eu pretendo aceitar a proposta, e mora no Estados Unidos de ver.
Falo séria olhando para ele.
- Até quando vai parar de fugir? e encarar as coisas Maya?
Me diz sério.
- Eu não estou fugindo de nada, só estou fazendo o que eu quero.
Eu minto, por que eu estou fugindo sim.
- Então você quer viver longe da sua família, amigos? que vive sozinha?
Me pergunta.
- os estranhos não me decepcionam, e você não tem o direito de meter na minha vida.
Falo irritada.
- Eu tenho o direito, sim, por que sou o seu pai, quando vejo fazendo algo que a fará sofrer tenho direito de me meter, sim.
Fala irritado também, fazendo uma cara de dor.
- Você não é o meu pai, você deveria pensando no meu sofrimento antes de me mentir para mim.
Fala alto, e irritada.
- Eu menti, sim, mas foi por amor a você.
Fala, e coloca a mão no peito, eu ignoro.
- Eu não quero o seu amor, nem ser sua filha.
Falo.
- Chega Maya.
Minha mãe fala brava.
Eu o vejo desmaiar na minha frente.
- Papai.
- Miguel.
Eles dizem, corre para ajudar ele.
Eu não consigo me mover.
Espero que gostem 😊
Não fiquem bravo com a Maya, ela só está decepcionada, mas vai concertar o seu erros.
Até o próximo capítulo 🙂
POV: Maya.
Continuo sem reagir, depois de ver o Miguel passar mal na minha frente.
O Mat chamou a ambulância, eles chegaram, fizeram os primeiros socorros, e nada dele acordar.
Ele foi levado para o hospital, a mamãe o acompanhou na ambulância.
Eu e Maitê viemos no carro com o Mat.
Chegando ao hospital, ele foi levado, e até agora não tivemos notícias nenhuma.
Eu continuo sem reagir, escorada na parede, sentindo o meu coração sangra de medo de não ver mais ele.
Meus avós já chegaram estão abraçados, a vó Helena chora muito.
Minha mãe abraça os meus irmãos.
Mas eu não consigo me aproximar, por culpa, e medo.
Culpa por ter feito ele passar mal.
E Medo de perde-lo.
Fecho os meus olhos, lembro dos momentos que passamos juntos, como ele sempre foi muito amoroso, e carinhoso comigo, me tratava como a sua pequena princesa.
Ele sempre me apoiou, cuidou, me amou, foi o melhor pai que eu poderia ter o melhor do mundo.
Eramos melhores amigos, e confidentes, ele foi o primeiro a saber sobre eu está apaixonada pelo o Cris, mesmo com ciúmes, ele me aconselhou, e me apoiou.
a culpa vem com tudo, como dizer tantas coisas horríveis, e trato tão mal, a alguém que só me deu amor.
Me sento no chão, começo a chorar muito, sinto braços me abraçando, sei que é a minha mãe, eu só consigo chorar.
E pedi a Deus para não tira o meu pai de mim.
Logo os meus tios, primos, chegam estão todos preocupados, e arrasados.
A luz está ao meu lado, segurando a minha mão.
Eu não consigo encarar ninguém, por que se ele está aqui é por minha culpa.
- Mas que demora.
Reclamar a vó Helena.
- Calma, querida, logo teremos alguma informação.
Fala o vô Marcos carinhoso para ela, a abraçando.
- É mãe, calma se não a senhora vai passar mal também.
Fala o tio Pedro, segurando a sua mão.
Dá pra ver o quanto ele está preocupado com o irmão.
Estamos na sala de espera, já vai fazer mais de uma hora, ainda nada de alguém dizer alguma coisa.
- Boa noite a todos.
Três médicos entram na sala onde estamos.
O doutor Ramon, pai do Eduardo.
O doutor Paulo Assunção, que foi o meu chefe quando trabalhava aqui.
E o outro é o Cristiano, o amor da minha vida, que sempre me olhava com amor, agora me olha frio.
Eu abaixo a cabeça, fugindo do seu olhar.
- Como está o Miguel?
- Como está o meu filho?
Pergunta a mamãe, e a vó Helena juntas.
- O estado do Miguel é crítico, requer cuidados.
Fala a doutor Ramon.
- Ele sofreu um infarto, por obstrução das artérias do coração, e seu estado requer cuidados, por isso ele está na UTI.
Explica o senhor Paulo, eu consigo ouvir, e chorar.
- Ele vai precisar passar por um procedimento cirúrgico, é simples mas delicado.
Fala o Cristiano, só de ouvir a sua voz meu coração acelerado, eu nunca o esqueci.
- O meu filho corre riscos de morte?
Pergunto o vô Marcos, só de pensar nisso o meu coração gela.
- Não vou negar que sim, mas são remotas, se ele não fizer a cirurgia, e o tratamento correto, pode piorar o seu estado.
Explica o doutor Paulo.
- Mas não vamos pensar nisso, e sim, no seu estado, e na sua cirurgia.
Fala o Cristiano sério, eu o olho ele continua lindo.
- E quando vai acontecer a cirurgia?
Pergunta o tio Pedro.
- Se ele se recuperar bem, em uma semana ou menos dependendo da sua evolução.
Fala o doutor Paulo.
- Podemos vê-lo?
Pergunto a minha mãe.
- Infelizmente não, senhora Natália, ele está na UTI.
Fala carinhoso o Cristiano, para a minha mãe, que concordo, a Maitê a abraça.
- Vocês deveriam irem para casa, descansar, qualquer coisa avisamos vocês.
Aconselha o pai do Edu.
- Obrigado doutores.
Fala o vô Marcos, apertando a mão de cada um.
Depois eles saem.
O Cristiano me olha mais uma vez, e vai embora.
Eu supiro fundo.
- Você está feliz agora, Maya?
A Maitê vem até minha frente, grita com raiva.
- Não é hora para isso, Maitê.
Disse a nossa mãe séria.
- E quando vai ser a hora? quando o papai morrer? por que todos aqui acham a mesma coisa, que eu, só não falam para não te deixar desconfortável, e eles vocês já pensou como eles se sentam? claro que não, você só pensa em se mesmo, você é uma egoísta.
Fala ao prantos, eu só escuto.
- Sabe o quanto o papai sofreu? o quanto ele ficava arrasado quando você o tratava mal? ou quando você o chamava de Miguel? sabe quanto vezes o vi chora? por que você não falava com ele, claro não, por que você só se importa com o seu sofrimento, nem que para isso tenha que matar ele.
- Agora chega, Maitê.
A mamãe fala séria, e alto.
Eu não consigo olhar para ninguém, e nem falar nada.
Então saio de lá correndo.
Ainda escuto eles me chamaram.
Saio sem direção, pelos corredores do hospital.
As palavras da Maitê ecoa na minha cabeça, ela tem razão.
Eu só pensei em mim mesmo.
Fui egoísta.
Tudo é minha culpa.
Chego ao jardim do hospital, me sento em um dos bancos que tem ali, e choro.
Por que é a única coisa que posso fazer.
Se eu pudesse voltar no tempo eu faria as coisas diferentes, mas não posso.
Então peço a Deus que não tire o meu pai de mim, e me dê uma nova chance para eu mudar as coisas, pedi o seu perdão.
Sinto alguém me abraça.
- Não fique assim, May.
Pedi o Mat, me aconchego nos seus braços.
- É tudo culpa minha, eu sou um monstro.
Fala entre os soluços.
- Não, não é, só era alguém ferida que queria fugir da sua dor.
Me diz carinhoso.
- Mas esse fuga, fez muita pessoas sofrerem.
Digo saindo dos seus braços.
- Mas você terá a chance de mostrar o seu arrependimento, a cada um deles.
Me diz positivo.
- Você acha?
- Claro que sim.
- Obrigada Mat, é isso que farei.
Falo decidida.
- É assim que se fala irmã.
Me diz sorrindo, eu abraço novamente, decida a mudar as coisas.
Pedirei perdão a cada um que fiz sofrer, e serei merecedora do perdão deles.
Mas tem duas pessoas, que são as principais.
O meu pai Miguel, que o fiz sofrer tanto, buscarei o seu perdão.
E o Cristiano mas esse seu que nunca vai me perdoa, então terei que viver sem ele para sempre.
Acordo assustada, me sento na cama.
Tive um pesadelo horrível.
Resolvo beber água.
Desço, encontro a mamãe sentada na sala olha pra o nada, com um olhar perdido.
- Oi, mamãe, tudo bem?
Pergunto sentando ao seu lado, e segurando as suas mãos.
Ela me olha, vejo que ela está chorando, isso parte o meu coração.
- Não, não estou nada bem, May, só vou ficar bem quando o seu pai tiver aqui comigo novamente, é a primeira vez que dormimos separado em anos.
Eu a abraço, ela chorar mais, eu choro junto.
- Me perdoa, mamãe.
Peço chorando.
- Não é para min que você tem que pedi desculpas, May.
Me diz carinhosa.
- Eu sei, e farei isso assim que ele acordar, eu sei que errei, mas só me senti...
Não termino a frase.
- Perdida, e traída.
Ela completa.
- Sim, era como se tudo que eu vivi fosse uma mentira, que vocês nunca tinham me contando por vergonha, por eu não ser filha dele de sangue.
Falo como me senti, é a primeira que falamos sobre isso.
- Não, meu amor, nunca te contamos por que para nós não fazia diferença, e sim, o amor de pai que ele sentia por você.
Fala sincera, me olhando com tanto carinho.
- Ele te amou desde do primeiro momento, eu tive muito medo de me entregar essa relação, por que não era só eu que ia entrar nela, mas sim, nós duas, mas ele nos amamos, e mostrou não só com palavras, mas principalmente com gestos, o quanto nos amava.
Fala, e sorri nostálgico.
- Ele sempre foi tão carinhoso, amoroso, vocês tinham uma conexão, que eu ficava admirando com isso, então o sangue era só um detalhe, mas o amor que ele senti por você, é de um verdadeiro pai.
Me diz, eu me lembro dos momentos que passamos juntos, ele sempre foi um pai tão maravilhoso.
- Sei que erramos em não te contar, mas não queria que você se sentisse diferente dos seus irmãos, ou quando não fizesse parte da família, como aconteceu.
Fala eu só escuto chorando, por que é a verdade.
- Nos respeitamos o seu tempo, mas sofremos muito com a sua ausência, principalmente o seu pai.
Mas uma vez a culpa tomar conta de mim, abaixo a cabeça, ele segura no meu queixo, fazendo eu olhar para ela novamente.
- Não estou falando isso, para que você se sinta mal, mas para que você entenda que apesar de respeito o seu tempo, sentimos sua falta todos os dias, mas tudo, queríamos ter você de volta para nós.
Me diz, eu a abraço chorando.
- Me perdoa, mamãe, prometo nunca mais ficar longe de vocês de novo.
Falo com muita certeza.
- Isso me deixa muito feliz, meu amor.
Me abraça feliz.
- E o papai vai ficar bem logo por que ele é nosso príncipe, é muito forte.
Digo sorrindo, e confiante para ela, sobre a recuperação dele.
- Eu sei que sim, meu amor, ele nunca vai deixar a sua rainha, as princesas, e o seu príncipe sozinhos.
Fala confiante também, me abraçando apertado.
- Se a senhora quiser, posso dormir com a senhora, como fazemos quando era pequena.
Falo sorrindo.
- Vou amar, minha pequena.
Me fala sorrindo, beija o meu rosto com carinho.
- Eu amo você, mamãe.
Falo me aconchegando mais nos seus braços.
- Eu amo muito você, meu amor.
Me diz me apertando mais.
Dormi com ela, que dormiu pouco.
Acordamos, tomamos café só nos duas.
Eles foram visitar o papai no hospital, apesar da mamãe insistir muito, eu não fui, por que não acho merecedora de está com ele, não quando eu fiz tão mal.
- Vou sentir sua falta.
A Luz me abraçando.
- Mas vamos estar sempre juntos, já que resolvi ficar aqui de vez aqui no Brasil.
Falo a abraçando de volta.
- Fiquei muito feliz com isso, May.
Fala dando pulinhos de alegria.
- Eu também estou, Luz.
Falo animada também.
- E o tio mimi vai ficar bem logo, por que ele é meu forte.
Fala sorrindo.
Sei que ela também está muito preocupado com ele, por que os dois são muito apegados, mas está confiante também.
- Eu espero que sim, Luz.
Falo tentando ser positiva.
- Eu vou te levar.
Me fala, eu concordo.
Eu resolvi volta a morar com os meus pais.
- Você pretende voltar a trabalhar no hospital?
Me pergunta enquanto dirigir.
- Sim, vou mandar o meu currículo quando estiver pronto.
Falo, ela concorda.
- Você vai conseguir trabalhar com o Cris?
Me pergunta, depois de um tempo calados.
- Eu não sei Luz, por que quando o vi mesmo com tudo que estava acontecendo, eu só queria correr para os seus braços, mas sei que não mereço, então vai ser difícil trabalhar com ele todos os dias, sem pode estar com ele.
Confesso triste, eu vou mandar currículo para outro hospital, por que não sei se consigo trabalhar com ele.
- Você já pensou em conversar com ele, lhe pedi perdão, e uma nova chance?
Me pergunta.
- Eu fiz a minha escolha Luz, não posso voltar atrás.
Falo triste.
- Você sabe o que eu penso sobre isso, mas vou respeitar a sua escolha.
Me diz carinhosa.
- Eu sei, obrigada, Luz.
Digo sorrindo, pegando a sua mão, e apertando.
- É isso que fazemos quando amamos alguém, estamos sempre ao seu lado.
Me diz carinhosa, eu sorriu, por me sinto da mesma forma.
Primeiro quero resolver essa situação com o meu pai.
Depois vejo essa questão de trabalho.
Mas uma coisa eu tenho certeza, que nunca vou deixar de ama o Cristiano, mas que também não mereço o seu perdão.
Vai ser uma tortura trabalho ao seu lado todo os dias, mas pelo menos eu vou vê-lo.
Mesmo que isso me faça sofrer ainda mais.
Espero que gostem 😊
Comentem, e curtam bastante.
Bjs 😘
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