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Para Todos Meus Beijos Roubados

Meu namorado

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𝐑𝐎𝐁𝐄𝐑𝐓𝐀
Dez anos de pura felicidade, aprendizado e muito amor
Amanheci o dia ansiosa para a noite chegar, a mente estava a milhão com a surpresa que passei décadas preparando para ele, meu amado, minha vida, meu lindo e incrível namorado
Conhecê-lo foi a sorte do destino, uma razão para que meus pulmões batessem todos os dias. Sentia compaixão pela vida, conhecer a magia que ela proporcionava, aquecia meu coração como uma fogueira acesa numa floresta escura e fria
Isso tudo começou ao conhecer ele. Meus olhos penetraram na escuridão do seu cabelo imediatamente na fila daquela cafeteira. Eu sorri gentilmente. Ele retribuiu, charmoso
Naquele instante, entendi que Anderson, meu atual, foi obra do destino para ser meu. Apenas meu e de mais ninguém. Com ele, nunca havia amado com intenso
Após acordar, ir ao banheiro e tomar um banho demorado na água fria. Aproveito a bela manhã de sexta feira e lavo meus fios ruivos de cabelo. Ultimamente não ando tendo tempo, são tanta tarefas a serem cumpridas, que ao chegar em casa, deito direto na minha cama
Mas hoje é diferente, programei cada segundo, respiração, batidas do meu coração. Nada tinha que sair do controle, tudo deveria conforme organizado e aperfeiçoado
Lavo o cabelo duas vezes, massageando levemente o couro cabeludo. Enxago, livrando de todo de incomodo. Hidrato o cabelo, deixando a máscara agir por vinte minutos. Enquanto isso, depilo as pernas, axilas, o buço e todos os meus defeitos
Retiro a máscara, passando o condicionado em seguida. Deixo-o agir no tempo pedido. Ensaboou meu corpo com o sabonete líquido de frutas vermelhas. Passo nas pernas, braços, barriga, pescoço. Desço a bucha macia, indo para as costas
Paro ao ouvir um barulho. Sinto uma presença no banheiro, arrepiando-me inteira. Panos caem no chão, antes da porta do box se abrir atrás de mim
Anderson
Anderson
Cheguei na hora certa para ajudar — 𝐒𝐮𝐬𝐬𝐮𝐫𝐚 𝐧𝐨 𝐦𝐞𝐮 𝐨𝐮𝐯𝐢𝐝𝐨, 𝐭𝐨𝐦𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐚 𝐛𝐮𝐜𝐡𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐬𝐢
Anderson
Anderson
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Ergo o canto do lábios, listando a primeira tarefa da lista
Roberta
Roberta
Bom dia, amor — 𝐀 𝐯𝐨𝐳 𝐞́ 𝐝𝐨𝐜𝐞 𝐞 𝐦𝐚𝐧𝐬𝐚
Roberta
Roberta
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Anderson
Anderson
Dormiu bem? — 𝐄𝐬𝐟𝐫𝐞𝐠𝐚 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚𝐬 𝐜𝐨𝐬𝐭𝐚𝐬, 𝐥𝐞𝐧𝐭𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞
Roberta
Roberta
Mais ou menos. Fiquei pensando no que me disse ontem. Tudo bem com a empresa?
Anderson
Anderson
Quantas vezes tenho que dizer para não se preocupar? Toda empresa tem crise
Roberta
Roberta
Quando a empresa está em crise, você esquece de mim — 𝐕𝐢𝐫𝐨 𝐨 𝐜𝐨𝐫𝐩𝐨, 𝐟𝐢𝐜𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐝𝐞 𝐟𝐫𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐚 𝐞𝐥𝐞. 𝐏𝐞𝐫𝐦𝐚𝐧𝐞𝐜̧𝐨 𝐚 𝐜𝐚𝐛𝐞𝐜̧𝐚 𝐛𝐚𝐢𝐱𝐚, 𝐜𝐫𝐢𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐮𝐦𝐚 𝐚𝐮𝐫𝐚 𝐦𝐞𝐥𝐚𝐧𝐜𝐨𝐥𝐢𝐚 — Sinto sua falta! — 𝐌𝐮𝐫𝐦𝐮𝐫𝐨
Esboço outro sorriso ao ver seu membro ter uma reação com a cena. Sua mão esquerda toca meu quadril, apertando. Ele larga a bucha com a direita, levando-a para uma trilha do meu cabelo
Anderson
Anderson
Quer matar a saudades de mim agora?
Levanto a cabeça, conectando meus olhos castanhos esverdeados no seu castanho escuro. Eles brilham com luxúria, um pecado que adoro sentir entre as pernas
Roberta
Roberta
O que vai fazer? — 𝐅𝐚𝐜̧𝐨-𝐦𝐞 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐬𝐞𝐧𝐭𝐞𝐧𝐝𝐢𝐝𝐚
Anderson puxa meu cabelo para trás, colando nossos lábios. Meus braços se cruzam no seu pescoço, afundando mais nossas bocas
Enfim, ele molha todo o corpo. Anderson toma o chuveiro todo para si, ao agarrar minha cintura e bater minhas costas no porcelanato branco com manchados pretos na parede. A cada gemido solto por mim, ele me prende mais, mais e mais, ao ponto de me fazer perder o fôlego
Puxo o lábio inferior, acalmando a fera faminta. Aproveito a oportunidade, sugando uma certa quantia de oxigênio
Anderson
Anderson
Continua com saudades minha? — 𝐒𝐮𝐬𝐬𝐮𝐫𝐚, 𝐭𝐞𝐧𝐭𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐯𝐨𝐥𝐭𝐚𝐫 𝐚 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐨𝐥𝐚𝐫 𝐨 𝐛𝐞𝐢𝐣𝐨
Desvio o rosto para o lado, sorrindo perverso
Anderson adorava minhas provocações, a agilidade que eu tenho em tranquilizar os músculos do seu corpo, apenas colidindo nossos corpos com um simples abraço
Roberta
Roberta
Ainda não te senti inteiro — 𝐑𝐞𝐬𝐩𝐨𝐧𝐝𝐨 𝐬𝐮𝐚 𝐩𝐞𝐫𝐠𝐮𝐧𝐭𝐚, 𝐣𝐨𝐠𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐨 𝐜𝐚𝐛𝐞𝐥𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐨 𝐥𝐚𝐝𝐨 — A solidão é grande
Anderson
Anderson
Não ando te dando amor suficiente? — 𝐄𝐧𝐭𝐫𝐚 𝐧𝐨 𝐞𝐦𝐛𝐚𝐥𝐨, 𝐛𝐞𝐢𝐣𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚𝐬 𝐛𝐨𝐜𝐡𝐞𝐜𝐡𝐚
Roberta
Roberta
Nem um pouco. Preciso me amar sozinha com dois dedos
Anderson
Anderson
E como você faz?
Roberta
Roberta
Deito na cama, abrindo as pernas, imaginado que você está no meio dela — 𝐌𝐨𝐫𝐝𝐨 𝐨𝐬 𝐥𝐚́𝐛𝐢𝐨. 𝐀 𝐦𝐚𝐬𝐬𝐚𝐠𝐞𝐦 𝐧𝐨 𝐛𝐢𝐜𝐨 𝐝𝐨 𝐦𝐞𝐮 𝐩𝐞𝐢𝐭𝐨 𝐚𝐦𝐨𝐥𝐞𝐜𝐞 𝐨 𝐜𝐨𝐫𝐩𝐨 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐢𝐫𝐨 — Começo apertando meus peitos, focando o bico, onde você mais... — 𝐆𝐞𝐦𝐨 𝐛𝐚𝐢𝐱𝐨. 𝐒𝐞𝐮𝐬 𝐝𝐞𝐧𝐭𝐞𝐬 𝐦𝐨𝐫𝐝𝐞𝐦 𝐚 𝐩𝐞𝐥𝐞 𝐬𝐞𝐧𝐬𝐢́𝐯𝐞𝐥 — Depois desço minha mão, movimentando os dedos na calcinha rosa e fina
Outro gemido escapa alto. Seus olhos vibram na minha reação, sugando mais meu peito
Roberta
Roberta
Fingo que meus dedos é seu pau que pincela antes de se mergulhar — 𝐀𝐬 𝐦𝐞𝐜𝐡𝐚𝐬 𝐝𝐚 𝐟𝐫𝐚𝐧𝐣𝐚 𝐟𝐞𝐜𝐡𝐚 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐯𝐢𝐬𝐚̃𝐨. 𝐍𝐚̃𝐨 𝐨 𝐯𝐞𝐣𝐨 𝐦𝐞 𝐞𝐧𝐜𝐚𝐫𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐚𝐭𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐨𝐮𝐯𝐢𝐧𝐝𝐨 𝐨𝐬 𝐝𝐞𝐭𝐚𝐥𝐡𝐞𝐬 — Boto a calcinha de lado. Separo dois dedos de sempre, enfiando-os. A sensação não se compara quando é a vez do meu dono, metendo, metendo, metendo e metendo. Meus dedos aumentam a velocidade. Aperto mais o bico do peito. A mente criando a ilusão do seu corpo presente. Os dedos trabalham mais, atingindo-me intensamente, não resisto e solto gemido alto e ofegante — 𝐈𝐧𝐜𝐥𝐢𝐧𝐨 𝐦𝐞𝐮 𝐫𝐨𝐬𝐭𝐨 𝐩𝐞𝐫𝐭𝐨 𝐝𝐨 𝐬𝐞𝐮 𝐨𝐮𝐯𝐢𝐝𝐨. 𝐀𝐬 𝐦𝐚̃𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐀𝐧𝐝𝐞𝐫𝐬𝐨𝐧 𝐚𝐩𝐞𝐫𝐭𝐚 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚𝐬 𝐧𝐚́𝐝𝐞𝐠𝐚𝐬, 𝐞𝐧𝐪𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐚 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐚 𝐧𝐚𝐯𝐞𝐠𝐚 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐨 𝐩𝐞𝐢𝐭𝐨, 𝐚𝐩𝐞𝐫𝐭𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐨 𝐬𝐞𝐮 𝐟𝐚𝐯𝐨𝐫𝐢𝐭𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐟𝐨𝐫𝐜̧𝐚 — Anderson!! — 𝐆𝐞𝐦𝐨, 𝐨 𝐜𝐡𝐚𝐦𝐚𝐧𝐝𝐨
Ofego, mordendo a orelha
Roberta
Roberta
Amor, mete em mim logo — 𝐈𝐦𝐩𝐥𝐨𝐫𝐨, 𝐥𝐚𝐜𝐫𝐢𝐦𝐞𝐣𝐚𝐧𝐝𝐨
Meu namorado não responde. Não vejo sua reação, nem consigo ler através do seu corpo. A água se desperdiça em nós, amenizando os suores
Anderson
Anderson
Melhor estar preparada para me receber
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Após gozar três vezes logo manhã. Anderson cumpre a profissão de chefe, largando-me, após ouvir implorar por mais
Não sou louco por sexo ou uma pervertida que se contenta por coisas aterrorizante. Gosto da sensação que o seco traz, acende uma chama entre os indivíduos, cura as tensões do corpo, fortalece o relacionamento
Sentir a minha amiga latejando, jogada na cama, sedenta por mais. Não existe nada melhor
Tenho uma hora de cochilo. Anderson prometeu estar em casa antes das 20h. Mesmo ainda não ter me presenteado pelo dia de hoje (ou na hora do banheiro) acredito ser surpresa. Ele nunca esqueceu uma nada, eu esquecia, mas ele exigia criar mais memória emocionantes na relação
Como tudo é planejado, Anderson também agendou sua programação. Sinto que continuarei sendo amada por Anderson, não importava se eu errasse ou não
Amava Anderson. Zahn me amava com pequenos gestos e tempos de qualidade
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Encontro

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𝐑𝐎𝐁𝐄𝐑𝐓𝐀
As vezes que reclamo da ausência do meu futuro marido, esqueço o quanto ele trabalha para me privilegiar com roupas de marcas, sapatos caros, maquiagens boas. Só de sustentar os meus vícios e não jogar na cara que me sustentar, foi o melhor presente que recebi de um homem
Os preparativos estavam quase prontos, a mesa posta, velas iluminando a sala de jantar, pétalas de rosas vermelhas (flor predileta do Anderson) rodeando a mesa circular
Saio da sala, tendo dificuldade de andar. Anderson matou a solidão que ele deixava durante os dias, marcando dores pelo meu corpo todo. Graças a isso, não conseguia andar de salto, a dor latejava todas as áreas que ele mordiscou, bateu, apertou. Posso até ficar com raiva, mas não dava, ele sabia os meus gostos e se dedicava por elas
Entro na cozinha, abrindo a geladeira de duas portas. Retiro a garrafa de vinho caro, os petiscos protegidos por um plástico filme entre as prateleiras e os molhos caseiros que preparei. Deixo tudo na pedra do bancada ao lado, fechando a porta depois
Nesse horário a cozinha deveria estar lotada de cozinhas, os outros cômodos sendo cuidados por faxineiras profissionais. Mas segundo minha programação, ninguém deveria estar em casa além dos donos
A campainha toca
Meus passos se apressam pelo caminho que o barulho veio. Atravesso os corredores, vasos de plantas, quadros de um casal feliz. Chego no cômodo mais espaço da casa, a sala, contendo três sofás grandes, duas poltronas, a televisão plana presa na parede
Abro a porta pesada, assustando com um buquê de rosas do deserto rosa tampando minha visão
???
???
Senhorita Roberta? — 𝐔𝐦 𝐣𝐨𝐯𝐞𝐦 𝐦𝐞𝐧𝐢𝐧𝐨 𝐝𝐚 𝐚𝐬 𝐜𝐚𝐫𝐚𝐬, 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞𝐠𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐨 𝐛𝐮𝐪𝐮𝐞̂ — Pediram para lhe entregar
Pego o buquê, admirada com a beleza das rosas. Sorrio, tocando delicadamente nas pétalas
Roberta
Roberta
Sabe quem é?
Ele nega com a cabeça
???
???
Sem informações, moça
Roberta
Roberta
Muito obrigada - 𝐍𝐚̃𝐨 𝐨 𝐨𝐥𝐡𝐨, 𝐦𝐞𝐮𝐬 𝐥𝐮𝐦𝐞𝐬 𝐞𝐬𝐭𝐚̃𝐨 𝐨𝐜𝐮𝐩𝐚𝐝𝐨𝐬 𝐝𝐞𝐜𝐨𝐫𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐜𝐚𝐝𝐚 𝐫𝐨𝐬𝐚
O buquê de sem rosas fazem meus olhos se lacrimejar na frente do entregador. Não ocupo a mente que tem alguém me assistindo, expressão verdadeiramente a alegria de receber a minha rosa favorita no aniversário de namoro
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Desço as escadas, indo para a cozinha, quando sou pega com outra surpresa. Dessa vez com ele presente, ajeitado com as roupas de trabalho
Encurto a distância, mais delicada que o normal. Puxo das suas mãos mais um buquê de rosas vermelhas, aquele que ele é mais acostumado me presentear
Roberta
Roberta
Você lembrou — 𝐄𝐬𝐭𝐢𝐜𝐨 𝐚𝐬 𝐩𝐨𝐧𝐭𝐚𝐬 𝐝𝐨𝐬 𝐩𝐞́𝐬
Anderson
Anderson
Como poderia esquecer? — 𝐈𝐧𝐜𝐥𝐢𝐧𝐚 𝐨 𝐫𝐨𝐬𝐭𝐨, 𝐬𝐞𝐥𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐨𝐬 𝐥𝐚́𝐛𝐢𝐨𝐬
Permaneceremos aquele posição por minutos, trocando saliva, preparados por mais uma rodada de sexo no meio da cozinha
Mas não. Não programei o sexo agora, isso é depois do pedido de noivado. Agora é minha vez de presentear, mostrar meus talentos culinários e passar horas fazendo o que gostamos de fazer
Pego na sua mão, puxando-a para a sala ao lado. Carrego meu segundo buquê apoiado no braço, com medo dele cair. Apesar do costume de receber as rosas, ganhei dele, as rosas tem um valor simbólico na nossa relação e vou tratá-las muito bem
Três luzes foi o suficiente para ajudar as velas não deixar a sala muito escura. Viro e vejo seu sorriso de orelha a orelha, encarando a mesa com dois lugares, pratos de porcelanatos, garfo no lado esquerdo, faca e colher no lado esquerdo. Os talheres tinham detalhes antigos, peças caras e raras no mercado. Na fente a taça de vinho se posicionava
O guardanapo tinha uma dobradura simples no meio do prato. Foi o que aprendi ao longo da vida, o básico para sobreviver
Anderson
Anderson
Onde arranjou essas flores?
Encaro Anderson
As rosas do deserto que foram entregues mais cedo, foram divididas em quantias padronizadas. Coloquei elas dentro de dois vasos brancos com pontinhos azuis claros, sem água, decorando mais a mesa
Roberta
Roberta
Foram entregues mais cedo, amor
Anderson não reage, ele fixa nos vasos, depois desce de encontro com meu olhar, dando de ombros no final
Anderson
Anderson
Vamos comer. Faz tempo que não provo sua comida - 𝐃𝐢𝐬𝐟𝐚𝐫𝐜̧𝐚, 𝐭𝐨𝐦𝐚𝐧𝐝𝐚 𝐚𝐬 𝐟𝐥𝐨𝐫𝐞𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐬𝐢 - Vou coloca-las na água, termina de ajeitar
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Passei o jantar inteiro ansiosa com o pedido, na minha mente, qualquer movimento mudaria o eixo da minha vida, com declarações e muito, muito amor envolvido
Provar o sabor da minha vida deu um choque de realidade em mim. Não que eu fizesse relembrar de quem já fui no passado, mas fui forçada com o gosto nostálgico. Anderson, pelo contrário, adoro comer tudo o que preparo, seja por um brigadeiro nas altas madrugadas até uma pipoca cheio de tempero sabor carne
Tiramos um tempo para nos conhecermos melhor, já que nesses dez anos não deram tempo. Anderson não falou sobre trabalho em nenhuma circunstâncias, desviava sobre o assunto com algum comentário irônico
Ele me fez rir Eu fiz ele gargalhar Nós nos divertimos com a presença um do outro
Anderson
Anderson
Deveria cozinhar mais vezes — 𝐋𝐢𝐦𝐩𝐚 𝐨𝐬 𝐥𝐚́𝐛𝐢𝐨𝐬 𝐜𝐨𝐦 𝐨 𝐠𝐮𝐚𝐫𝐝𝐚𝐧𝐚𝐩𝐨
O cardápio foi algo simples, alimentos que ele não aguenta mais comer. Peito de Peru frito com molho de suco de laranja com raspas da frutas. Acompanhado com um suflê de cenoura e batata recheada ao forno
Foi a primeira coisa que fiz enquanto estávamos nos conhecendo. Tudo o que preparei trás lembranças do passado
Roberta
Roberta
Tem cozinheiras, amor
Anderson
Anderson
E daí? Na minha opinião, cozinha melhor que elas — 𝐏𝐞𝐠𝐚 𝐧𝐚 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐦𝐚̃𝐨 𝐞𝐧𝐜𝐢𝐦𝐚 𝐝𝐚 𝐦𝐞𝐬𝐚. 𝐄𝐧𝐭𝐫𝐞𝐥𝐚𝐜̧𝐚 𝐧𝐨𝐬𝐬𝐨𝐬 𝐝𝐞𝐝𝐨𝐬, 𝐟𝐢𝐱𝐚𝐝𝐨 𝐧𝐚𝐬 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚𝐬 𝐣𝐚𝐧𝐞𝐥𝐚𝐬 — Me conquistou pela barriga, lembra?
Reviro os olhos, escondendo meu sorriso
Roberta
Roberta
Vou buscar a sobremesa- 𝐋𝐞𝐯𝐚𝐧𝐭𝐨, 𝐩𝐮𝐱𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐦𝐚̃𝐨
Anderson
Anderson
Pode ir, vou organizar a mesa — 𝐋𝐞𝐯𝐚𝐧𝐭𝐚 𝐭𝐚𝐦𝐛𝐞́𝐦, 𝐣𝐮𝐧𝐭𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐨𝐬 𝐩𝐫𝐚𝐭𝐨𝐬
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Ao entrar na cozinha, deparo com a porta que ele entrou aberta. Não temos o costume de deixar portas ou janelas abertas, a casa que moramos chama muita atenção e qualquer falta de cuidado é perda
Fecho a porta, não dando muita atenção para esse problema. Vou para a geladeira, retirando uma assadeira de vidro pesada com chocolate. Pouso na mármore preta, fechando a porta da geladeira
Pego duas taças de sobremesa, enchendo-os com o mouse de maracujá coberto com brigadeiro por cima. O preparo do doce foi fácil, é a minha especialidade nos eventos de família, todos adoram
Guardo o restante. Pego as taças, carregando de volta para o jantar. A mesa estava limpa, apenas um canto com os pratos e talheres encima um do outro
Anderson mexia no celular, as pernas cruzadas na cadeira, cabelo caindo nos olhos, os dois primeiros botões da camiseta social abertas. Esse homem é um deus grego, irmão de Zeus, Poseidon e Hades
Caralho, esse homem não faz nada e já quero dar para ele
Chego perto do indivíduo, dando um susto. Rapidamente ele guarda o celular no bolso da calça, descruza as pernas, pegando a taça
As colheres em cima da mesa são escolhidas por mim, entrego uma para ele, ficando com outra. Aproveito o espaço, sentando-me em cima das suas pernas
Pode ser a minha ansiedade, mas estou esperando meu presente. Sei que meu namorado de dez anos caprichou na escolha e vai me fazer chorar de emoção
Roberta
Roberta
Amor, está gostando? — 𝐃𝐨𝐮 𝐮𝐦𝐚 𝐞𝐱𝐩𝐞𝐫𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐚𝐝𝐚 𝐧𝐨 𝐝𝐨𝐜𝐞
Anderson
Anderson
Roberta, pensa em avançar no nosso relacionamento?
O que acabei de ouvir?
Roberta
Roberta
Como assim? — 𝐎𝐥𝐡𝐨 𝐧𝐨 𝐨𝐥𝐡𝐨. 𝐀𝐧𝐝𝐞𝐫𝐬𝐨𝐧 𝐞𝐧𝐜𝐚𝐫𝐚 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐫𝐞𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐞 𝐬𝐮𝐫𝐩𝐫𝐞𝐬𝐚 𝐧𝐮𝐦𝐚 𝐛𝐨𝐚 — Nos filmes, geralmente é assim que os maridos terminam
Anderson
Anderson
A última coisa que quero é terminar com você
Roberta
Roberta
Ótimo. Agora me explica o motivo dessa pergunta
Anderson
Anderson
Simples, querida. Quer ter filhos?
Não
Roberta
Roberta
Bem... se caso acontecer, não vou abortar. Seria uma honra receber um fruto do nosso amor
Anderson inclina o corpo, abandonando sua sobremesa intocável. Faz a mesma coisa com o meu, roubando toda a minha atenção para si
É agora... né?
Anderson
Anderson
Faz tantos anos que estamos juntos e nunca demos um passo a mais no relacionamento. Imagino que estava esperando por mim, e peço perdão pela espera, não foi minha intenção desacelerar as coisas entre nós — 𝐁𝐚𝐭𝐞 𝐚 𝐦𝐚̃𝐨 𝐧𝐨𝐬 𝐛𝐨𝐥𝐬𝐨𝐬 𝐧𝐚𝐬 𝐥𝐚𝐭𝐞𝐫𝐚𝐢𝐬 𝐝𝐚 𝐜𝐚𝐥𝐜̧𝐚
Roberta
Roberta
Amor...
Anderson abre a caixinha diante dos meus olhos
Eram lindos. Brilhantes. Delicados
Anderson
Anderson
Roberta, quer se casar comigo?
Imaginava por esse momento, enfiei na minha programação do dia, soltei indiretas os meses todos qual design de aliança queria enfiada no meu dedo
Ele ouviu. Anderson soube receber as indiretas e comprou a aliança de noivado como havia pedido. Minimalista, sem muita coisa chamativa além de um pedra de diamante em cima
Não queria derramar lágrimas, chorar por um momento como esse. Porém, não podia aguentar, são informações que minha mente nunca processou. Ser amada por um homem ao ponto de ser pedida em casamento, ser cuidada, valorizada, respeitada pelo galã que muitas mulheres morriam em ter na vida delas
Mordo os lábios, tampando a boca com a mão trêmula
Roberta
Roberta
Aceito — 𝐑𝐞𝐬𝐩𝐨𝐧𝐝𝐨, 𝐚𝐟𝐨𝐠𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐧𝐚𝐬 𝐥𝐚́𝐠𝐫𝐢𝐦𝐚𝐬
Anderson sorri, pegando meu anel com cuidado, enfiando no meu dedo lentamente. Ele beija a pedrinha de diamante, mudando o local, colando os lábios na minha mão
Anderson
Anderson
Prometo que o nosso casamento chegará o mais rápido possível, querida — 𝐉𝐮𝐫𝐚, 𝐛𝐞𝐢𝐣𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚𝐬 𝐥𝐚́𝐠𝐫𝐢𝐦𝐚𝐬 — Eu te amo, Roberta. Amo a mulher que já foi, a mulher que é e a mulher que será no futuro. Te amo ontem, hoje e amanhã
Mais lágrimas caem. Ele cuida como se fosse seus filhos, tenho a paciência que Deus a entregou
Não tinha forças para falar, apenas chorar e chorar. Na minha vez, retiro o anel da caixinha, puxo sua mão, tremendo mais ainda
Roberta
Roberta
Estou nervosa, amor, tenha calma
Anderson
Anderson
Não quero que esse momento acabe tão cedo
Meus dedos tentam pegar o anel da caixinha, minha visão embaçada com as lágrimas, são limpas com o punho da mão que segurava o anel. Limpo as lágrimas, fungando profundamente
Levanto sua mão grossa e lisa, beijando-a com os lábios molhados. Meu olhar vai até ele, mas ele já me encarava com aquele brilho. Apaixonado. Intenso. Contente
Sem dizer uma única palavra, enfio o anel no dedo dele, não cortando o contato visual
Ele sorri, tímido
Anderson
Anderson
Estamos noivos, querida — 𝐀𝐜𝐚𝐛𝐚 𝐜𝐨𝐦 𝐨 𝐬𝐢𝐥𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐨. 𝐒𝐮𝐬𝐬𝐮𝐫𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚 𝐦𝐞𝐮𝐬 𝐥𝐚́𝐛𝐢𝐨𝐬 — Futuramente terá meu sobrenome registrado nos seus documentos
Roberta
Roberta
Não vejo a hora que esse dia chegue
Sem perder tempo, Anderson enfia a língua na minha boca, onde a aceito muito bem. Nos perdemos a sós naquela sala quase escura. Termino de desabotoar os botões da camisa social, passando minhas unhas na sua pele
Como punição, sinto um gosto metálico na minha boca. Anderson mordeu meu lábio, esquecendo de se controlar
E é desse descontrole que gosto
Roberta
Roberta
Tenho uma surpresa lá no quarto
Anderson
Anderson
Mais presentes? - 𝐀𝐟𝐮𝐧𝐝𝐚 𝐨𝐬 𝐝𝐞𝐝𝐨𝐬 𝐧𝐚 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐜𝐨𝐱𝐚 - O que é?
Roberta
Roberta
Só indo lá em cima para descobrir
Saio do seu colo, tomando iniciativa pata subir as escadas primeiro
Não tinha outro pensamento além do quão perfeito foi hoje. Desde manhã minha programa saiu conforme o planejado, sendo amada intensamente, banhada, bem alimentada. E o melhor de tudo, estou noiva do meu namorada de dez anos
Essa é a minha segunda vez sendo noiva
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Alerta

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𝐑𝐎𝐁𝐄𝐑𝐓𝐀
Sumiu. Como uma caixa mexia de presente desaparecesse de cima da minha cama de casal?
Minutos antes do meu noivo entrar todo animado, vasculho cada canto do quarto. Corro para dentro do dentro, tiro todos os produtos do armário preto de inox debaixo da pia. Volto para o quarto, bagunçado o nosso closet
Como? Onde deveria estar?
Antes de descer, ajeitei tudo para a surpresa desse tudo certo
Cadê? Cadê? Cadê?
Anderson
Anderson
O que está fazendo?
Assusto. Mas não dou importância
Roberta
Roberta
Meu presente sumiu — 𝐑𝐞𝐬𝐩𝐨𝐧𝐝𝐨, 𝐣𝐨𝐠𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐚𝐬 𝐫𝐨𝐮𝐩𝐚𝐬 𝐝𝐞𝐥𝐞 𝐧𝐨 𝐜𝐡𝐚̃𝐨 — Deixei em cima da cama
Anderson
Anderson
Roberta, minhas roupas estavam dobradas
Roberta
Roberta
Eu vi, Anderson, não sou cega — 𝐈𝐫𝐫𝐢𝐭𝐨-𝐦𝐞, 𝐬𝐚𝐢𝐧𝐝𝐨 𝐝𝐨 𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐭
Passo do Anderson, correndo de volta para a cena do crime. Preparo para me ajoelhar e continuar procurando, quando sinto uma puxada no meu braço, sendo jogada na cama
Gemo fino, chateada demais para sentir alguma excitação quando Anderson vem para cima de mim
Anderson
Anderson
Procuramos com mais tempo amanhã
Roberta
Roberta
Programei de te dar o presente hoje
Anderson
Anderson
Programei? Ainda continua controlando as coisas?
Roberta
Roberta
Não é controle, só não gosto de ser pega de surpresa
Anderson
Anderson
Sabia que ia ser pedida em casamento?
Evito seus olhos
Roberta
Roberta
Foi um palpite de sorte
Anderson
Anderson
Meu Deus - 𝐑𝐢 𝐛𝐚𝐢𝐱𝐨, 𝐛𝐞𝐢𝐣𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐨 𝐜𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐚 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐛𝐨𝐜𝐚 — Te conhecendo, você daria o presente antes de transar, não é?
Concordo com a cabeça
Roberta
Roberta
Talvez
Anderson
Anderson
Se eu tirar sua roupa agora, vai ficar magoada?
Roberta
Roberta
Um pouco, não foi isso que havia combinado
Anderson termina de tirar sua camisa branca que desabotoei lá em baixo. Seu corpo tinha marcas de unhas, mordidas e roxos espalhados, registrando cada momento nosso
Mordo os lábios, engolindo a baba de tanto admirar esse homem
O meu homem
Anderson
Anderson
Tudo bem — 𝐒𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐭𝐚 𝐚𝐨 𝐦𝐞𝐮 𝐥𝐚𝐝𝐨 — Vamos dormir, então
Nem fudendo que duas programações sairá do meu controle. O presente deu errado. Deu e estou gritando por dentro. Mas o sexo? Uma escapatória para essa situação?
No mesmo segundo, passo uma perna para o outro lado, parando em cima dele. Sento-me em algo volumoso, dando uma leve sensação prazer para minha amiga
Ele sorri, leva os dois braços para cima e deita a cabeça por cima delas
Roberta
Roberta
Não pode fazer isso comigo
Anderson
Anderson
O quê? As coisas não saíram da sua programação?
Cínico
Roberta
Roberta
Consigo dormir normalmente com a buceta molhada, mas — 𝐃𝐞𝐬𝐜̧𝐨 𝐨𝐬 𝐥𝐚́𝐛𝐢𝐨𝐬 𝐚𝐭𝐞́ 𝐚 𝐨𝐫𝐞𝐥𝐡𝐚 𝐝𝐢𝐫𝐞𝐢𝐭𝐚 — você conhecer dormir com o pau duro? — 𝐋𝐚𝐦𝐛𝐨 𝐨 𝐨́𝐫𝐠𝐚̃𝐨, 𝐦𝐨𝐫𝐝𝐞𝐧𝐝𝐨-𝐨 - Não quer ouvir meu gemido? Ou tem medo de não me fazer gozar como na primeira vez?
Anderson
Anderson
Roberta...
A reação das minhas provocações endurece, incomodando em baixo
Roberta
Roberta
Mas já que você quer dormir, podemos fazer isso
Desfaço sua pose de macho. Anderson gruda nas minhas coxas, predendo meu corpo em cima dele. O dedos penetra a pele, sedento
Roberta
Roberta
Amor, está machucando a sua noiva — 𝐅𝐢𝐧𝐠𝐨 𝐧𝐚̃𝐨 𝐠𝐨𝐬𝐭𝐨, 𝐪𝐮𝐚𝐬𝐞 𝐜𝐡𝐨𝐫𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐝𝐞 𝐝𝐨𝐫 — Vão pensar que fui agredida
Anderson
Anderson
Quem começou com as provocações foi você. Terá que aguentar as consequências
Roberta
Roberta
Se a consequência tiver 18 cm, acho que consigo aguentar
Anderson é um leão faminto, não consegue alimentos a dias, louco por uma alimentação que mate sua fome. Eu sou a comida, uma presa fácil e devagar para fugir, ao me encontrar, ele não pense duas vezes e me ataca com seus dentes grandes e fortes
Trocamos de posição, Anderson vem para cima de mim, esgotando o oxigênio com o beijo molhado e desajeitado. Minhas mãos se preocupam em tirar seu cinto da calça, veloz e acostumada com o objeto
Anderson
Anderson
Roberta, não estou aguentando — 𝐒𝐮𝐬𝐬𝐮𝐫𝐚. 𝐕𝐢𝐫𝐚-𝐦𝐞 𝐝𝐞 𝐜𝐨𝐬𝐭𝐚𝐬, 𝐥𝐞𝐯𝐚𝐧𝐭𝐚 𝐦𝐞𝐮 𝐯𝐞𝐬𝐭𝐢𝐝𝐨, 𝐝𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐮𝐦 𝐛𝐚𝐭𝐚 𝐚𝐫𝐝𝐢𝐝𝐨 𝐧𝐚 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐧𝐚́𝐝𝐞𝐠𝐚𝐬
Mordo o travesseiro, não soltando um ruído sequer
Não penso em mais nada, tudo evapora. Ofego não conseguindo saber o que faz, não tendo forças para virar a cabeça, imagino seus movimentos com o barulho do cinto ao ser arremessado no chão
Anderson
Anderson
Vou sem camisinha — 𝐀𝐯𝐢𝐬𝐚. 𝐒𝐮𝐚 𝐦𝐚̃𝐨 𝐢𝐧𝐯𝐚𝐝𝐞 𝐦𝐞𝐮 𝐜𝐚𝐦𝐩𝐨 𝐝𝐞 𝐯𝐢𝐬𝐚̃𝐨 — Cospe — 𝐌𝐚𝐧𝐝𝐚
Obedeço, mandando uma boa quantia de saliva na mão dele
Levo a consciência para o paraíso ao sentir uma textura grossa e dura se penetrar dentro de mim. Mordo o travesseiro, empinando mais a bunda, levando mais tapas nela
O ritmo é pesado, devagar, como se meu dono estivesse procurando uma posição confortável para continuar. Lentamente ele avança, lentamente ele recua
Roberta
Roberta
Se continuar me provocando assim, termino o trabalho sozinha e vou dormir em paz — 𝐃𝐞𝐬𝐥𝐢𝐳𝐨 𝐚𝐬 𝐩𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬, 𝐩𝐞𝐝𝐢𝐧𝐝𝐨 𝐩𝐨𝐫 𝐦𝐚𝐢𝐬
Anderson
Anderson
Não seja má, querida, estou apenas comemorando. É a primeira vez que entro em você sendo seu noivo
A cabeça está tão limpa que nem lembrava mais do passado. Enfim, estou noiva do meu namorado rico, bem sucedido, um homem que não procura outras mulheres na rua
Roberta
Roberta
Me beija!
Sou ouvida. Anderson puxa meu cabelo, facilitando as nossas bocas se colar
Roberta
Roberta
Eu te amo, Anderson — 𝐂𝐨𝐧𝐟𝐞𝐬𝐬𝐨, 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐮𝐦𝐚 𝐭𝐫𝐢𝐥𝐡𝐚 𝐝𝐞 𝐬𝐚𝐥𝐢𝐯𝐚, 𝐯𝐨𝐥𝐭𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐚 𝐛𝐚𝐭𝐚𝐥𝐡𝐚 𝐝𝐞 𝐥𝐢́𝐧𝐠𝐮𝐚
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O corpo lateja, a pulsação que alivia toda as minhas tensões acumuladas. Leve como uma pena, voo nos sonhos, afundada numa nuvem
Anderson descarregou todas as minhas energias nessa cama, como se no banheiro não tivesse sido o suficiente. Nossa primeira noite de noivado, é um sonho de criança se realizando aos poucos
Viu, mamãe? Alguém pode me amar, sim
Uma leve carícia leva meus fios ruivos atrás da minha orelha, pincelando os dedos pela bochecha. Sorrio com o carinho delicado, o aroma masculino nostálgico inundando minhas narizas
Meus lábios são tocados gentilmente, longa a duração do contato de bocas
Roberta
Roberta
Amor, de novo, não — 𝐌𝐮𝐫𝐦𝐮𝐥𝐡𝐨 𝐪𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐬𝐢𝐧𝐭𝐨 𝐚 𝐝𝐢𝐬𝐭𝐚̂𝐧𝐜𝐢𝐚
Aprofundo mais no sono, mergulhando nos braços do homem ao me lado. Ele me aceita, me aperta, posiciona a minha bunda contra o seu pau protegido com a cueca box
O cheiro nostálgico desaparece
Uma tristeza imunda o meu peito. Quero o cheiro novamente, poder relembrar do conforto que trazia, a falsa felicidade de ter contato diariamente com esse cheiro
O sonho me desperta com um baque vibrando a casa, vidros tendo contato com o piso. Acordo rapidamente, sentando na cama
Roberta
Roberta
Amor! — 𝐂𝐡𝐚𝐦𝐨, 𝐀𝐧𝐝𝐞𝐫𝐬𝐨𝐧, 𝐪𝐮𝐞 𝐚𝐛𝐫𝐞 𝐨𝐬 𝐨𝐥𝐡𝐨𝐬 𝐝𝐞𝐯𝐚𝐠𝐚𝐫 — Você ouviu?
Anderson
Anderson
Ouvi. Mas não quero descer, preciso dormir
Roberta
Roberta
Estou com medo de ir lá sozinha
Anderson
Anderson
É só não ir, querida, amanhã descobrimos — 𝐅𝐞𝐜𝐡𝐚 𝐨𝐬 𝐨𝐥𝐡𝐨𝐬 — Descansa também
Roberta
Roberta
Se estiver com medo, vou com você — 𝐈𝐧𝐬𝐢𝐬𝐭𝐨, 𝐩𝐫𝐞𝐨𝐜𝐮𝐩𝐚𝐝𝐚
Anderson
Anderson
Não vai me deixar dormir, né?
Roberta
Roberta
Não
Ele bufa, sentando na cama. Suas pernas se erguem, buscando proteções aos pés e uma roupa para se cobrir. Faço o mesmo, vestindo meu roupão e as pantufa fofinha cor de rosa.
Saímos juntos do quarto de mãos dadas
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Outro presente meu foi destruído. No nosso aniversário de seis anos, presenteie Anderson com um quadro grande com a nossa primeira foto de relacionamento, ele prendeu o quadro na parede da sala, sendo vista de vários ângulos pela casa
A moldura era moderna, as bordas pretas e sem destaque chamativo. O vidro era mais resistente, poderia ter qualquer queda e ele não quebraria. Essa foi a mentira do vendedor, pois o vidro estilhaçado pela sala inteira foi o único material que se quebrou
Anderson pisa cuidadosamente entre os cacos, levantando a moldura com pequenos rachados. A foto seguia impacta, sem rasgo ou amassado com a queda
Anderson
Anderson
Fica triste, não. Vamos comprar outra moldura para a foto — 𝐏𝐞𝐠𝐚 𝐚 𝐟𝐨𝐭𝐨𝐠𝐫𝐚𝐟𝐢𝐚, 𝐟𝐚𝐳𝐞𝐧𝐝𝐨 𝐮𝐦 𝐜𝐚𝐧𝐨
Roberta
Roberta
A foto é de menos, quero saber como caiu
Anderson observa mais a moldura. Seu olhar investigador vai até a parede, fitando o espaço que ele ficava por anos
Anderson
Anderson
Provavelmente o prego não aguentou
Roberta
Roberta
Provavelmente? — 𝐃𝐨𝐮 𝐩𝐚𝐬𝐬𝐨𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐭𝐫𝐚́𝐬 𝐜𝐨𝐦 𝐦𝐞𝐝𝐨 𝐝𝐨𝐬 𝐜𝐚𝐜𝐨𝐬
Anderson vai até a parede, retirando o prego com dificuldade
Ficamos em silêncio, procurando respostas
Anderson
Anderson
Podemos pensar nisso amanhã? Juro que vou dar mais atenção para isso — 𝐒𝐞 𝐚𝐩𝐫𝐨𝐱𝐢𝐦𝐚, 𝐛𝐞𝐢𝐣𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐛𝐨𝐜𝐚
Roberta
Roberta
Pode subir, daqui a pouco vou lá
Anderson
Anderson
Vamos dar um jeito no quadro, tá bom? Não fique triste
Roberta
Roberta
Perdi o sono, vou ficar revirando na cama e te acordar
Anderson
Anderson
Posso ficar acordado com você sem problemas
Roberta
Roberta
Vai dormir
Anderson
Anderson
Certeza? Limpamos is... - 𝐁𝐨𝐜𝐞𝐣𝐚 - Foi mal
Roberta
Roberta
Vai logo, antes que perca o sono também
Anderson sobe os degraus da escada, correndo em direção ao quarto
Passeio pelos cômodos arrepiando-me dos últimos fatos dessa madrugada. Primeiro foi o aroma masculino nostálgico invadindo, agora o maior enfeite da casa se destrói magicamente
A casa era escura, o único ponto de luz que me salvava do breu foi as velas acesas mais cedo. Entro na sala de jantar, acendendo todas as luzes. As velas queimam fazendo uma piscina de cera no apoio delas. Mas o que me chamou atenção foram as sobremesas
As taças não estavam postas como antes, uma colher sujava a mesa de vidro beje, a outra já não estava mais ali. O mesmo como a taça, uma havia sumido levando as duas partes embora
Sinto o medo percorrer minhas veias, os olhos se arregalam em alerta, olhando de um lado para o outro. Não tinha ninguém, só eu e Anderson moramos na enorme casa. Como... como tudo isso anda acontecendo?
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