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Meu Chefe, Pai dos Meus Gêmeos

Capítulo 1

Abraham e seus amigos estavam tranquilos bebendo em um bar. Eles tinham 17 anos, quase 18, já que estavam no último ano do colégio (e, como filhos de papais, podiam estar no bar, mesmo não sendo maiores de idade). Estavam prestes a sair do ensino médio e, como desafio do último ano, era apaixonar a mais tranquila e estudiosa do colégio. A aposta era a seguinte: apaixoná-la por um mês e levá-la para a cama, e depois, se te vi, não me lembro.

Acontece que esta não é a típica história onde o garoto popular se apaixona por sua aposta. Lamentavelmente para Abraham, foi simplesmente isso, uma puta aposta.

--- Amigo... - E se fizermos o último jogo deste ano? - Já que no próximo ano estaremos na universidade\, diz um dos amigos.

--- Fale mais claro e seja mais específico\, diz Abraham\, irritado\, odeia que não sejam claros na hora de falar. - Que tipo de jogo? - Pergunta novamente.

--- Uma aposta\, façamos uma aposta\, você tem um mês para levar a mulher que quiser para a cama.

Abraham cai na gargalhada, já que nenhuma mulher resiste aos seus encantos.

--- Mas isso é fácil\, qualquer mulher se rende às minhas palavras bonitas\, diz ele com soberba.

--- Nem todas. Tem uma que jamais te olhou. Tem uma que jamais babou por você\, nem por seus músculos\, diz o amigo\, tentando provocar e ferir o ego de Abraham.

--- Ah\, é? - E quem é essa mulher que supostamente me ignorou? - Pergunta ele.

--- Emilia\, a nerd da turma\, a sabe-tudo\, a que engoliu o dicionário completo e a que demora quase uma hora em cada dissertação.

--- Haha... - Sério? - Querem que eu leve essa menina para a cama? - Será fácil\, diz ele\, rindo e bebendo seu trago.

--- Por que diz que é fácil? - Perguntam novamente seus amigos.

--- Porque Emilia\, embora tente disfarçar\, sei muito bem que está apaixonada por mim. Sempre percebo seus olhares e\, para mim\, ela é insignificante\, por isso jamais fiz nada para me aproximar dela\, nem mesmo para levá-la para a cama. Mas\, como vocês querem que eu demonstre que sou capaz de levá-la para a cama e destruí-la\, farei. Só preciso de duas semanas para torná-la minha.

--- Então\, duas semanas serão\, dizem todos\, morrendo de rir.

E foi assim que Abraham se aproximou aos poucos de Emilia, primeiro perguntando sobre algumas matérias, depois fazendo-a rir, dizendo o quão linda ela estava naquele dia, pedindo ajuda para estudar para alguma prova, entre outras coisas.

Um dia, Abraham convida Emilia para sair. Ela claramente aceitou, porque não viu nada de errado no comportamento de Abraham.

--- Aonde vamos\, Abraham? - Perguntou para saber o que deveria vestir\, diz ela toda nervosinha.

--- Calma\, gracinha\, iremos ao cinema e depois vamos comer algo. Vista algo confortável\, afinal\, com o que você usar\, você fica linda.

--- E era verdade\, Emilia era linda\, simplesmente era uma menina estudiosa\, que não gostava de se meter em nada\, nem sequer havia dado seu primeiro beijo\, porque todo o seu mundo eram seus estudos\, e queria fazer seus pais se orgulharem.

O fim de semana finalmente chegou e uma Emilia muito, mas muito nervosa esperava o belo Abraham, seu príncipe. Sua mamãe, obviamente, a ajudou a se arrumar para que ela ficasse linda para seu primeiro encontro. O pai, claro, não estava feliz, mas esses eram os típicos ciúmes de pai.

--- E esse rapaz com quem você vai sair hoje\, filha - Te quer para algo sério? - Quero conhecê-lo\, convide-o para entrar\, dizia o pai.

--- Pai\, não posso convidá-lo para entrar agora\, é nosso primeiro encontro. Estamos nos conhecendo\, por favor\, pai\, eu sempre gostei dele.

--- Ah... - É esse moleque de quem você sempre fala? - O que sempre diz para sua mãe que é bonito? - É esse? - De quem você está apaixonada e todas essas coisas...

--- Sim\, pai\, é o mesmo e finalmente me notou.

--- Pois ele é um idiota\, porque você é linda\, e se não notou você antes\, é porque simplesmente é um idiota\, um imbecil\, que não sabe o que de bom tem à frente.

Ding Ding, ding Dong, ouve-se a campainha. O coração da pobre Emilia saltou de emoção. Quando vai abrir a porta, vê um Abraham super elegante e lindo. Deus, esse homem é perfeito, diz ela mesma.

--- Está pronta? - Pergunta ele\, sem sequer olhá-la\, nem admirar o grande trabalho que a menina fez tentando ficar bonita.

--- Sim\, estou pronta\, deixe-me pegar minha bolsa e vamos\, mas antes de se virar\, a Bela Emilia diz:

--- Gostaria de entrar? - Meus pais querem te conhecer. Pergunta ela\, tímida.

--- Não há tempo\, Emilia\, fica para outro dia\, diz ele\, cortando-a\, porque definitivamente ele não ia entrar para conhecer os pais daquela menina\, nem sequer se interessa por ela como namorada\, muito menos vai se interessar em conhecer seus pais\, que estúpida\, pensava Abraham.

--- Oh! Então fica para outro dia\, diz ela com um belo sorriso.

A bela menina entrou correndo para buscar sua bolsa, despedindo-se de seus pais, e sai junto com Abraham para seu encontro.

Abraham em nenhum momento foi terno, mas para ela, definitivamente, era perfeito (Deus, que ingênua). A menina falava, falava, falava, e Abraham fazia como se a ouvisse, mas a verdade é que já estava cansado, a única coisa que queria era levá-la para a cama e ganhar essa maldita aposta, e finalmente se livrar dessa tonta.

Para Emilia, a tarde foi perfeita, estava ao lado de seu amor platônico, do único amor que amou. Desde pequeno, Abraham cheirava maravilhosamente, tinha um perfume que a deixava louca, era como a pinho e a madeira, mas com um toque cítrico. De verdade, era perfeito.

Abraham nem sequer estava prestando atenção ao seu encontro, ou à pessoa que estava ao lado dele. Depois que terminou tudo, simplesmente a deixou em casa e saiu em alta velocidade.

Em contrapartida, Emilia entrou radiante e feliz em sua casa, contou o quão perfeito havia sido o encontro com Abraham para sua mãe. Elas eram muito amigas, por isso a mãe sabia o que sua filha sentia pelo rapaz, mas se ela soubesse que aquele menino seria a destruição de sua menina, ela teria feito algo, mas lamentavelmente Emilia pintou Abraham literalmente como um Deus.

Continuará...

Capítulo 2

Depois do primeiro encontro, vieram vários outros, mas agora Abraham já não a ia buscar à casa, mas encontravam-se num ponto específico. O jovem fez isso para não correr o risco de conhecer os pais da moça, não vai arriscar que aquele cavalheiro, pai de Emilia, o queira conhecer, e menos ainda formalizar algo que para ele é somente um jogo.

— Meu belo Abraham. — Posso fazer uma pergunta? — pergunta a bela Emilia.

— Já estás perguntando. — Responde de forma grosseira. Termina de falar — O que queres saber?

— Por que na escola me ignoras? — Por que não queres que ninguém saiba que estás saindo comigo? — Por acaso te dou vergonha? — Termina de falar ela, baixando o olhar e tentando que a sua voz saia o mais normal possível.

— Claro que não, minha formosa princesa, somente te estou protegendo, sabes que sou muito popular, e não gostaria que te magoassem as meninas que andam apaixonadas por mim. — Envergonhar-me de ti? — Jajaj... Jamais, se és a menina mais linda que já vi na minha vida. — Termina de falar Abraham mentindo descaradamente, e foi tão convincente que até a mais inteligente no amor, lhe teria acreditado.

E, claro, Emilia acreditou em cada maldita palavra.

— Princesa, amanhã tenho casa sozinha, te convido para que vejamos algo de filmes, falemos, e nos conheçamos um pouco mais. — Que tal, se amanhã vamos à minha casa? — pergunta Abraham, acarinhando o rosto, e tocando o lábio com o seu dedo polegar.

— De verdade me convidarás à tua casa amanhã? — pergunta Emilia.

Abraham estava irritado pela pergunta tão estúpida que Emilia acaba de fazer, se recém lhe acabou de dizer que a quer convidar à sua casa. — Por que merda faz essa pergunta? — Que sim, é verdade que a quer convidar à sua casa. Claro que Abraham respirou profundamente, para não se irritar, e não assustar Emilia, e é assim como este responde.

— Por algo te estou dizendo, amanhã quero que passemos o dia todo juntos, em vez de ir à escola, vimos à minha casa, e assim estamos o dia todo juntinhos. — Que tal? — Ou não, preciosa?

— Adoro a ideia de passar o dia todo contigo, bebê, claro que aceito, meu príncipe formoso.

No dia seguinte ela estava feliz, radiante, esse dia passaria com o seu belo príncipe, com o seu belo Abraham.

— Estou a uma quadra da tua casa, sai dissimuladamente, para que os teus pais não se apercebam de que não irás à escola.

— Sim, meu belo príncipe, tranquilo, dissimularei super bem.

Como se disse, Abraham a estava esperando a uma quadra da sua casa, também não ia arriscar que o pai dessa menina o visse e lhe pedisse explicações, não estava para besteiras, somente queria terminar com essa maldita aposta, e desfazer-se dessa menina.

— Adeus, pai, adeus, mãe. — Despede-se a bela Emilia dos seus pais, dando um beijo na bochecha a cada um.

— Que te vá bem na escola, meu amor, por favor, vem direto para casa assim que saíres da escola. Amamos-te. — Gritam ambos.

— Siiim, pais, e também os amo — grita ela de volta.

Assim, ela sai literal correndo para o carro de Abraham, para ter a sua manhã e tarde com o seu amorzinho, com o seu príncipe formoso.

Quando Emilia corre ao carro, sobe não sem antes tentar beijar Abraham, mas este corre a cara dissimuladamente, fazendo que o beijo caia na bochecha.

— Aqui não, preciosa, alguém nos pode ver, e depois vão com a fofoca aos teus pais. — Diz muito convincente Abraham deixando tranquila Emilia.

— Tens razão, meu príncipe, sinto muito, me emocionei demais quando te vi.

— Como seja, Emilia, vamos para que desfrutemos o dia todo juntos.

Por fim, chegam à casa de Abraham, e como o moço havia dito, a casa estava sozinha, já que os seus pais foram de viagem, e tinha casa livre uma semana completa, e óbvio que Abraham ia aproveitar cada dia para poder levar para a cama a tonta de Emilia.

Depois dos seus beijos, Abraham foi beijando o pescoço, acotovelando-a suavemente no tapete, obviamente a menina estava nervosa, já que esta seria a sua primeira vez, e queria que Abraham se sentisse amado por ela, e estava disposta a demonstrar-lhe com o seu corpo, e os seus beijos o quanto o amava, espera que com essa prova de amor, ele sinta o que ela sente por ele, e isso é nada mais, e nada menos, que amor verdadeiro, muito seguramente ele jamais voltará a sentir por nenhuma mulher.

Os beijos cada vez eram mais apaixonados, definitivamente Abraham é um bom mestre para aquela menina, e ela encantada de ser uma aluna para o amor da sua vida.

— A partir de hoje, os teus lábios serão o meu manjar favorito. — Disse Abraham demasiado extasiado pelos beijos de Emilia, a verdade Essa menina o deixou impressionado pela forma de beijar.

Emilia sorri e volta a atrair os seus lábios, num beijo apaixonado, as suas línguas batalhavam, nenhum dos dois queria perder aquela batalha.

Abraham sem se dar conta estava caindo na sua própria armadilha, mas como ainda é um idiota imaturo jamais se deu conta disso.

O rapaz nem sequer se incomodou em levá-la para uma cama, nem sequer se incomodou em dar-lhe uma primeira vez linda para a menina, ele nem sequer estava interessado naquilo.

No mesmo tapete ele a despiu, no mesmo tapete ele a tocava como um maldito demente, no mesmo tapete levou a virgindade da pobre Emilia.

Ela nesse momento, quando ele a possuía não se dava conta do lugar onde levou a sua virtude, também não pensava na dor que Abraham lhe estava provocando, ela só pensava que estava se entregando ao amor da sua vida, e isso era no único que pensava.

Abraham saía e entrava do interior de Emilia, ele não se dava conta das lágrimas da moça, ele só queria acabar com isto e que ela saísse de uma maldita vez da sua vida, Abraham parecia um demente inconscientemente estava desfrutando do interior da rapariga.

Emilia pesava que a prévia antes de fazer amor era muito melhor, já que pelo menos Abraham aí a beijava, em vez disso, agora só estava detonando-a como um louco.

Depois de acabar dentro dela, já que ele nem sequer se preocupou em protegê-la e menos ainda em dar-lhe uma bonita primeira vez.

Ela pensava que isto era normal, e que assim é fazer amor, ela pensava que todos os casais faziam o mesmo.

Jamais teve a preocupação, nem a necessidade de perguntar aos seus pais sobre o sexo, mas agora que já estava tendo a sua primeira vez com o seu único verdadeiro amor, segundo ela, isto era o que todo casal fazia. Segundo os pensamentos da menina.

É assim como terminou a tarde, Ele se derramou as vezes que quis dentro dela, nem sequer se pôs a pensar que isto poderia trazer consequências no futuro, claramente não o ia fazer, claramente não ia pensar numa gravidez não desejada, total ele vai se desfazer do estorvo automaticamente assim que a levar à sua casa.

Depois de terminar Abraham voltou a ser o mesmo canalha, e voltou a falar-lhe de má maneira, se vestiram, Enquanto ela colocava a sua roupinha o olhava, olhava-o porque ainda assim, ainda que não desfrutou o momento, porque lhe doeu, ainda assim, ela estava feliz.

— Apura-te que não temos a tarde toda, — diz Abraham de forma tosca, temos que chegar antes da hora de saída da escola, para que os teus pais não suspeitem nada.

No carro iam em absoluto silêncio, a Emilia o seu coração batia freneticamente, olhava de lado o homem que estava conduzindo, ela não entendia por que estava irritado Abraham, mas não lhe deu mais importância.

Abraham estacionou a umas quantas casas antes da casa de Emilia, e este lhe diz.

— Desce! — Não quero que ninguém te veja aqui.

— Bom, obrigada pela bonita tarde, meu amor. — disse Emilia com a sua voz tremendo, e olhando-o diretamente nos olhos, tratou de dar-lhe um beijo, e este sem nenhuma delicadeza a empurra.

— Carajos, não entendes? — Disse que desças, alguém nos pode ver, por favor menina, desce de uma puta vez.

Emilia o olhou atônita, e simplesmente desceu do carro, esta viu como Abraham acelerou, e desapareceu no horizonte, Emilia deu a volta para caminhar por fim à sua casa.

Ela quando chegou os seus pais não estavam, já que estavam de compra no supermercado, soube-o por uma nota que deixou a sua mãe, ela subiu ao seu quarto, e se recostou na sua cama para tratar de pensar que havia sucedido para a mudança tão radical que teve Abraham.

— Fiz algo mal para que o meu príncipe estivesse tão irritado comigo? — Seguramente não gostou da maneira que lhe demonstrei o quanto o amava, — ela pensava, pensava, e pensava, Até que por fim o sono a venceu.

É assim como Emilia não desceu a jantar, porque ficou completamente adormecida ainda vestida, os seus pais entraram a vê-la, mas pensaram que simplesmente estava cansada pelo estudo, a deixaram dormir, claramente tirando-lhe os sapatos e a arrouparam.

— Boa noite, minha princesa. — Diz o pai dando-lhe um beijo na frente, sem sequer imaginar a tormenta que se aproximava à vida da sua pequena filha.

Continuação...

Capítulo 3

Passou quase um mês e meio, e a Bela Emilia não entendia por que Abraham não falava mais com ela, nem sequer a olhava, era como se ela nunca tivesse passado por sua vida. Abraham se comportava pior do que antes definitivamente, pelo menos antes não a incomodava, mas agora zomba dela com seus amigos, mas a maior parte do tempo Emilia era invisível para ele. Doía? Claro que sim, claro que doía, o amor de sua vida não falava com ela para nada, e se falava era para zombar de sua pessoa junto com seus amigos.

Um dia, com seus pais, estavam almoçando em um fim de semana, quando de repente ela se sente mal e desmaia.

A levaram de urgência ao hospital e ali descobriram que a menina estava grávida. Os pais a apoiaram desde o dia 1, já que o bebê não tinha culpa, e esse bebê será bem-vindo por seus avós e sua mãe.

--- Filha... --- Você vai dizer ao pai que está esperando um bebê? Pergunta a mãe de Emilia com precaução e com os olhos cheios de lágrimas, pela situação de sua pequena bebê.

--- Sim, mãe, sim, vou dizer a ele. Amanhã mesmo na escola vou dizer a ele que estou grávida, espero que ele não reaja mal.

--- Meu amor, o pai do seu bebê é o menino que veio te buscar outra vez? O rapaz que não quis entrar na casa para nos cumprimentar? É o pai do seu bebê? Não é assim? Pergunta a mãe com precaução, para não deixar sua filha mais nervosa do que já está, já que esses nervos prejudicariam demais o bebê em gestação.

Os pais sabiam que a menina estava saindo com um menino, mas não sabiam quem era, não o conheciam fisicamente, já que Abraham não quis entrar dessa vez para conhecer os pais de Emilia, já que, obviamente, para ele não era nada sério, e soube simular muito bem com uma desculpa estúpida que obviamente todos acreditaram.

Claro que a mãe sabia do enamoramento de Emilia, sabia tudo do rapaz, sabia seu nome também, mas não o conhecia fisicamente, apesar de serem companheiros desde pequenos, nunca teve a oportunidade de ver o rosto do pai de agora seu neto.

--- Sim, mãe... o rapaz que foi me buscar dessa vez na casa é o pai do meu bebê.

Tomara que esse rapaz reaja bem com a notícia da gravidez, mas caso não queira se responsabilizar, saiba que conta comigo e seu pai para tudo, você não está sozinha, meu amor, vai te custar muito, se for ser mãe solteira, mas acredite que seu filho te dará a força para seguir em frente, e aqui está mamãe para te ajudar em tudo, minha princesa.

--- Obrigada, mãe, muito obrigada. Perdão, perdoem-me por desiludi-los, perdoem-me por ser mãe adolescente, de verdade amo o pai do meu bebê, e jamais pensei nas consequências dos meus atos, por favor, pais, perdoem-me. Dizia Emilia com um choro desesperador.

Seus pais a abraçaram, e simplesmente com esse simples abraço disseram que tudo ficaria bem.

--- Eu sei, meu amor, sei que você está apaixonada, por algo você se entrega a ele, lamentavelmente quando a gente se apaixona, meu amor, fica boba e não pensa com clareza.

Por óbvias razões, já que seu corpo ainda estava fraco, no dia seguinte ela não foi à escola, mas estava decidida a dizer a Abraham que estavam esperando um bebê, só espera que ele reaja bem e que não rejeite seu filho antes de nascer.

Emilia estava com o coração a mil por hora, já estava na escola pronta para dizer ao pai de seu filho que ela estava grávida.

A adolescente caminhou por toda a escola, quando por fim seus olhos viram Abraham.

--- Olá, Abraham, disse esta apenas em um sussurro, tentando que Abraham a escutasse, você poderia me dar uns minutos por favor, preciso falar com você, serão só uns minutos e prometo não te incomodar mais, se é isso que você quer.

--- Que diabos você tem para falar comigo? Não quero falar com você, melhor me deixe em paz, não me incomode mais, você para mim não é ninguém, é uma tonta que me abriu as pernas por umas quantas palavras bonitas, e adivinha? Já que você está aqui, vou te dizer por que me aproximei de você, assim de uma vez por todas você me deixa em paz, você somente para mim foi uma maldita aposta, uma aposta que obviamente ganhei, porque abrir suas pernas foi mais fácil do que acreditei, então se afaste de mim e não me procure, o que tiver que dizer não me interessa, agora suma da minha vista que só de ver sua maldita cara me repugna, você não sabe o nojo que me deu te beijar, você não sabe o nojo que me deu te tocar, e você não sabe o nojo que me deu estar dentro de você, então menina, se você tem alguma dignidade, se afaste de mim e não me procure para nada, está claro? Emilia, por óbvias razões, não respondia, e este, elevando a voz, volta a perguntar: EU TE PERGUNTEI SE ESTÁ CLARO?

Emilia, com os olhos brilhantes e com vontade de chorar, responde que sim, que ficou claro, ela simplesmente se vira e se foi com o segredo em seu ventre. Essa foi a última vez que Emilia viu o pai de seu bebê.

Continua...

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