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Amor de Baunilha

onde tudo começou

prazer meu nome é sn sou uma brasileira que precisou de ir pra korea do sul pra casa da sua tia depois da morte do seu pais
tia Rafaela
tia Rafaela
seja bem vida minha sobrinha querida
sn
sn
obrigada tia
tia Rafaela
tia Rafaela
eu apresenta seu primos este aqui e o Guilherme e está aqui e a Alice
primo Guilherme
primo Guilherme
prazer eu sou o Guilherme
prima Alícia
prima Alícia
prazer eu sou Alice
sn
sn
prazer meu nome é sn
tia Rafaela
tia Rafaela
sn você vai dormi no quarto do hóspedes a Alice vai te amostra
prima Alícia
prima Alícia
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prima Alícia
prima Alícia
ee este
sn
sn
muito obrigado prima
prima Alícia
prima Alícia
de nada prima
A sn desfazer suas mala e depois vai fazer seu skique e sua rotina matinal

cafeteria

O despertador tocou pela terceira vez. 6h47. S/N esticou o braço com preguiça, batendo no celular sem nem olhar. Mais um dia. Mais uma segunda-feira. Mais uma parte da rotina que ela já sabia de cor
A sn vai no banheiro e começa fazer sua rotina matinal
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vai pra cozinha toma seu café
Café preto. Blusa larga. Notebook quase sem bateria. Trânsito. Música no fone. Gente que passa, mas não fica. E ela ali, vivendo no modo automático — presente no corpo, mas distante por dentro
A playlist dela repetia sempre as mesmas músicas calmas, como se o silêncio entre uma faixa e outra fosse mais reconfortante que as vozes do dia a dia
sn
sn
tchau tia
tia Rafaela
tia Rafaela
tchau minha sobrinha bom trabalho pra você
sn
sn
obg tia
tia Rafaela
tia Rafaela
eu fico muito feliz por você ter achado um trabalho pra você
tia Rafaela
tia Rafaela
eu sempre vou te apoiar
sn passa em sua cafeteria favorita da Coreia esta nn e a primeira vez da sn aqui na Coreia e depois foi pro seu trabalho
sn entra na cafeteria pra compra seu lanche favorito
Na cafeteria perto do trabalho, o pedido de sempre: — Latte baunilha, por favor — disse, com um meio sorriso.
atendente
atendente
já seu o seu perdido "a do baunilha". ne
sn
sn
sim isso mesmo kkk
Enquanto esperava o pedido, olhou pela janela. Do outro lado da rua, uma pessoa de capuz preto e máscara atravessava com os fones no ouvido. Passos tranquilos, como se o mundo estivesse em câmera lenta. Ela não viu o rosto, só o jeito... e sentiu algo estranho, como um fio invisível puxando seus pensamentos.
sn
sn
“Quem será?”
Mas logo afastou a ideia. Devia ser só mais um estranho perdido entre a multidão.
O Dia passou como todos os outros. Trabalho, cansaço, e a sensação de que algo estava faltando. Ela não sabia o quê. Só… faltava
À noite, deitada com a luz do celular iluminando o rosto, abriu o bloco de notas e escreveu
sn
sn
“Amanhã vai ser igual, eu sei. Mas, e se não for? E se, por um acaso, eu tropeçar em algo diferente? Será
Ela não fazia ideia de que esse “acaso” já tinha cruzado seu caminho hoje. Que aquele estranho de capuz era mais do que parecia. E que seu gosto por baunilha ainda teria muito o que dizer.
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mais o homem nn saiu da sua cabeça

amizade

sn ser acorda e faz sua rotina matinal
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veste está roupa desce pra ir tomar café
tia Rafaela
tia Rafaela
bom dia sn
sn
sn
bom dia tia
prima Alícia
prima Alícia
bom dia prima
primo Guilherme
primo Guilherme
bom dia sn
sn
sn
tchau vc e tenha um ótimo dia pra vocês
tia Rafaela
tia Rafaela
tchau
prima Alícia
prima Alícia
tchau
primo Guilherme
primo Guilherme
tchau
sn foi direto pra cafeteria pra depois ir para o trabalho
O som da cafeteira preenchia o silêncio da manhã de segunda-feira. S/N bocejou, amarrando o cabelo em um coque frouxo, enquanto esperava a bebida quente sair. O aroma suave de baunilha pairava no ar — aquele cheiro familiar que ela nunca deixava faltar, como um carinho invisível no começo do dia.
O café da tarde de ontem ainda ocupava espaço na cabeça dela. Aquela presença silenciosa do homem de capuz preto na cafeteria, o jeito como ele parecia imerso em seus pensamentos, como se o mundo ao redor não existisse… Aquilo mexeu com ela de um jeito estranho
Ela nem viu o rosto dele.
Mas sentiu algo
sn
sn
"Tô ficando doida?"
ela murmurou, levando a caneca aos lábios.
sn
sn
"Me sentindo atraída por um desconhecido
O Celular vibrou com uma notificação: 📩 "Nova solicitação de amizade –
Ela franziu o cenho.
sn
sn
"Min Yoongi? Quem é…?"
Clicou no perfil. Nada demais. Poucas fotos, nenhuma selfie. Uma imagem em preto e branco de um teclado como foto de capa. Um vídeo fixado dele tocando piano — melodia suave, triste, linda
Ela ficou paralisada. Aquela música... era a mesma que tocava nos fones de ouvido do cara de capuz ontem. Ela lembrava do
Coração acelerado, ela aceitou a solicitação. Em segundos, chegou a primeira mensagem.
agustd
agustd
“Ontem... você deixou o perfume de baunilha no ar. Obrigado por isso.”
Ela ficou sem saber o que responder. Ele notou. Digitando…
agustd
agustd
"Não quero parecer estranho. Eu só… estava num dia difícil. E aquele cheiro, aquele ambiente... foi como respirar pela primeira vez em semanas.”
S/N sorriu, tocando o próprio pulso, onde o perfume ainda resistia. Agora tinha certeza. Era ele
agustd
agustd
“Hoje… a cafeteria do domingo. 18h. Estarei no mesmo lugar. Se quiser.”
Ela ficou encarando a tela por uns segundos. Ele não insistiu. Não mandou emojis. Não perguntou “vai vir?”. Era um convite, não um pedido
S/N empurrou a porta da cafeteria, o coração quase saindo pela boca. O cheiro de café fresco e baunilha a envolveu de novo. Lá no fundo, no mesmo lugar de domingo, ele estava ali. Capuz abaixado, fones no pescoço
E foi pro trabalho no trabalho foi muito puxado terminou o trabalho foi pra casa chegando em casa
Min Yoongi era bonito. De um jeito calmo. Olhos escuros como segredo, pele clara como silêncio. Ele não sorriu, mas seus olhos falaram primeiro: “Você veio.”
sn volta pra cafeteria e ve ele no mesmo lugar
Mas dessa vez, ele levantou o olhar. E ela viu.
sn
sn
Posso?
perguntou, indicando o lugar à frente.
Ele assentiu. Silêncio.
Mas não era desconfortável. Era cheio de significado. Como se os dois entendessem que pressa estragaria tudo.
Ele tirou os fones.
agustd
agustd
Tava ouvindo isso.
Ele empurrou um dos lados do fone na direção dela.
Ela colocou no ouvido. Uma melodia suave. Piano, leve batida. E a voz dele. Baixa. Raspada. Honesta
sn
sn
Essa é sua?
ela perguntou, surpresa
Ele olhou para o copo à sua frente e disse.
agustd
agustd
É. Escrevi num dia escuro. Mas… seu cheiro me inspirou a terminar ontem
Ela riu, meio sem jeito.
sn
sn
Nunca pensei que minha baunilha renderia uma música
agustd
agustd
Não é a baunilha
ele disse, com os olhos fixos nos dela.
sn
sn
É o que
ela me fez lembrar. Algo leve. Doce. Que eu achava que não existia mais
S/N sentiu o rosto esquentar
Por um momento, não eram mais dois estranhos. Eram duas histórias se encontrando no tempo certo. E ali, com o som do café, o calor das mãos próximas sobre a mesa, e uma música entre os dois, começava o primeiro capítulo deles de verdade.

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