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Uma Conexão Perigosa

Capítulo 1

Era uma noite chuvosa quando Ayla chegou ao laboratório improvisado da agência secreta.

Seu cabelo moreno iluminado, preso em um rabo de cavalo alto, brilhava sob a luz fluorescente. Os olhos cor de mel pareciam capturar cada detalhe do ambiente. Vestindo um uniforme preto justo e com postura impecável, ela exalava a confiança que só os melhores agentes têm.

Já Liam, o novo recruta involuntário, não parecia intimidado. Com olhos azul intenso e um leve sorriso de escárnio, ele estava sentado casualmente em frente a vários monitores, os músculos bem definidos visíveis através da camisa branca que ele usava. A tatuagem no pescoço - um código binário misterioso - era quase um lembrete constante de quem ele era: um hacker brilhante que havia escapado de qualquer radar, até ser pego. E, agora, ele estava ali, forçado a colaborar com pessoas que preferia evitar.

—Vamos direto ao ponto— Ayla começou, sem rodeios— Nossa missão é interceptar uma célula terrorista. Precisamos invadir os sistemas deles, algo que aparentemente só você é capaz de fazer.

—Ah, claro. Porque vocês, ‘super agentes’, sabem tudo, menos como digitar uma senha, não é? Que honra ser seu teclado humano.—Liam inclinou-se na cadeira, os olhos cheios de sarcasmo

Os dedos de Ayla apertaram o coldre da arma.

— Olha, eu não tenho paciência para infantilidades. Faça o seu trabalho e mantenha suas piadas para você mesmo.— Alya disse sem pestanejar.

—Relaxa, princesa. Com essa cara amarrada, quem precisa de inimigos?— Ele sorriu de canto.

Ayla ignorou o comentário, concentrando-se nos detalhes do plano.

Ela era a cabeça fria, mesmo com o temperamento sendo constantemente testado por Liam. As ordens eram claras: ela deveria garantir que ele não fugisse e que a missão fosse um sucesso. Mas trabalhar com alguém tão insuportável tornava as coisas muito mais difíceis.

Enquanto infiltravam os sistemas da célula. Liam digitava rápido, os olhos fixos nos códigos. Ayla observava de perto, desconfiada. Ele percebeu e decidiu provocar.

—Sabia que esse perfume doce que você está usando é péssimo para missões furtivas? Sério, eles podem te rastrear pelo cheiro.— Liam disse com um tom sarcástico.

 —E você sabia que eu sou excelente com facas? Seria uma pena você descobrir isso pessoalmente.— Ayla revirou os olhos.

Apesar das farpas constantes, eles formaram uma dupla eficaz.

...****************...

 Ela já estava posicionada no local, esperando a célula terrorista. Os detalhes da missão eram simples, fazer uma emboscada no local que era uma floresta. E capturar o que a célula terrorista estava a usar como carta na manga. A missão era para ser simples.

 Mas com a voz de Liam na sua cabeça, Alya ficava desconcentrada no local. O tempo acabou a passar e a emboscada, no seu treino como primeira missão com Liam acabou a dar certo.

 Ayla era estratégia pura, calculando cada movimento, enquanto Liam improvisava e encontrava soluções impossíveis com sua mente brilhante - e irritante. No final, eles conseguiram derrubar a célula terrorista e evitar um desastre.

Quando tudo acabou, Liam olhou para Ayla com um sorriso malicioso.

—Você é uma ótima parceira, Ayla. Talvez até melhor do que minha última equipe... que, por sinal, eram apenas eu e minha sombra.

Ayla respondeu com um olhar frio.

—Não se acostume, hacker. Essa parceria é temporária.

Era o que ela pensava.

...****************...

 No dia seguinte, ela recebeu a notícia que menos esperava.

O som dos passos ecoava pelo corredor frio e metálico da sede da agência secreta. Ayla estava mais séria do que nunca, enquanto Liam caminhava com seu típico ar desleixado, as mãos nos bolsos e o sorriso malicioso adornando o rosto.

— Parabéns, hacker. Você acaba de ganhar um contrato vitalício com a agência. Agora você é oficialmente nossa responsabilidade.— Ayla falou, apertando os passos.

—Uau! Sempre sonhei em ser uma marionete do governo. E o crachá vem com desconto no café?— Liam respondeu, o sarcasmo transbordando.

Ayla parou abruptamente e virou-se para ele, os olhos faiscando. — Se depender de mim, você só vai receber o crachá no seu velório.

Liam deu de ombros, o sorriso ainda intacto. — Relaxa, princesa. Parece que vamos passar muito tempo juntos. E, pelo menos, meu charme vai te manter entretida.

Ayla não respondeu. Preferiu concentrar-se no briefing da nova missão. Na sala de reuniões, uma grande tela exibia mapas, fotos aéreas e dados criptografados. O diretor da agência começou a explicar:

— Nossa missão é recuperar uma tecnologia ultrassecreta que foi roubada por um grupo mercenário. Eles estão escondidos em um complexo subterrâneo em uma região montanhosa isolada. É altamente protegido, então precisaremos de infiltração precisa e habilidades de hacking impecáveis.

Liam ergueu a mão como se estivesse na escola. — Tecnologia ultrassecreta? Algo tipo robôs assassinos ou só uma torradeira inteligente? Quero saber se devo me preparar para ser eletrocutado.

O diretor ignorou o comentário, mas Ayla não conteve o olhar de reprovação. — Concentre-se, idiota. Essa missão pode salvar milhões de vidas.

— E aqui estava eu pensando que salvar vidas fosse opcional.— Liam resmungou, enquanto examinava os dados no tablet.

 Campo de Operações:

A equipe estava posicionada nas montanhas. Ayla estava concentrada, examinando os arredores com binóculos. Enquanto isso, Liam estava dentro de uma van, conectado aos sistemas do complexo inimigo.

— Conseguiu entrar?— Ayla perguntou pelo comunicador.

— Claro. É como roubar doce de criança. Mas você sabe, eu sou mais do tipo que rouba café.— Liam respondeu, enquanto os códigos piscavam na tela.

Ayla suspirou, tentando manter a paciência. — Mantenha o foco, ou eu juro que vou arrancar sua língua.

— Calma, Ayla. Você deveria tentar yoga. Dizem que faz milagres para essa sua atitude azeda.— Ele provocou.

Mesmo com as tensões, a agência sabia que os dois mesmo com um treino de uma missão, funcionariam muito bem juntos.

Ayla liderava os agentes no campo, enquanto Liam manipulava os sistemas.

Ele encontrou um esquema de armadilhas e avisou a equipe com rapidez.

Quando alcançaram o laboratório subterrâneo, o confronto foi intenso. Os agentes rapidamente tiraram armas e começaram um tiroteio, por conta de Liam, poucas baixas em seu lado foram confirmadas.

Alya caminhou até uma porta que estava escondida no laboratório, era uma "passagem secreta". Diversas pessoas estavam lá, cientistas.

— Pro chão!— Alya disse— Se não quiserem morrer!

Todas as pessoas presentes no local, deitaram-se.

— Ó, estressadinha, não é assim que funciona— Liam disse do outro lado.

— Meu campo, minhas regras— Um sorriso escapou de seus lábios por mais uma missão vitoriosa.

 A combinação das estratégias calculadas de Ayla e as improvisações geniais de Liam garantiram o sucesso.

Com a tecnologia recuperada e os mercenários neutralizados, os dois estavam exaustos, mas vitoriosos. Liam encostou-se na parede e olhou para Ayla, sorrindo.

— Eu sei que você vai negar até a morte, mas me admito: somos uma boa dupla.

Ayla olhou para ele com frieza, mas com um pequeno sorriso quase imperceptível.

— Não se acostume, Liam. Eu ainda prefiro trabalhar com pessoas normais. E só para constar, essa foi nossa primeira missão juntos.

Liam piscou para ela.

— E eu prefiro trabalhar com minha sombra. Mas acho que sou sua sombra agora.

Capítulo 2- Primeira missão

Os preparativos estavam em andamento. Ayla organizava o equipamento com precisão militar, enquanto Liam parecia mais preocupado em ajustar sua playlist no tablet.

— Foco, Liam. Estamos lidando com mercenários armados até os dentes.— Ayla disse, lançando-lhe um olhar severo.

— Relaxa, chefe. Música clássica melhora minha concentração. Quer ouvir?— Ele ofereceu os fones de ouvido com um sorriso malicioso.

— Eu prefiro o silêncio. E espero que você prefira viver.— Ayla rebateu, carregando seu rifle.

A equipe iniciou a infiltração em um novo local: uma instalação abandonada no meio da selva. As informações diziam que havia algo ainda mais perigoso em jogo — uma arma biológica experimental.

Dentro do laboratório, Liam rapidamente acessava os servidores para encontrar a localização exata do artefato. Ele digitava com velocidade e precisão, enquanto Ayla protegia a entrada.

— Você é rápida no gatilho, mas sabia que um sorriso pode ser tão eficaz quanto uma bala?— Liam provocou.

— Talvez eu sorria quando você fizer algo útil.— Ayla respondeu sem olhar para ele.

 Os mercenários invadiram o laboratório. Ayla liderou a defesa com agilidade e comando impecáveis, enquanto Liam desativava os sistemas de segurança dos inimigos.

— Eu diria que somos um bom time, mas você não gosta de admitir.— Liam disse enquanto desconectava os últimos sistemas.

— Se eu admitir, isso te calaria por um segundo?— Ayla respondeu, atirando em direção ao último mercenário.

Após a operação bem-sucedida, Ayla olhou para Liam, claramente exausta, mas ainda séria.

— Talvez você tenha um talento, hacker. Mas isso não muda nada.—

Liam sorriu, ajustando o tablet na mochila. — Relaxa, Ayla. Só espero que você perceba que, no final das contas, sua vida ficou bem mais interessante comigo.

Ayla decidiu ignorar.

As luzes piscavam no amplo corredor do laboratório subterrâneo, criando um jogo de sombras que parecia refletir a tensão no ar.

 Ayla caminhava com passos firmes, cada movimento calculado e decidido. Atrás dela, Liam seguia com uma postura desleixada, embora seus olhos estivessem atentos a cada detalhe ao redor.

— Por aqui.— Ayla sinalizou, verificando o mapa holográfico em seu pulso.

— Interessante. A alta tecnologia da agência não inclui algo mais moderno do que corredores assustadores? Estou quase esperando um monstro sair da parede.— Liam comentou com o tom casual de sempre.

— Foco, Liam. Mercenários armados e uma arma biológica são perigos reais, não monstros de filmes.— Ayla respondeu, sem se deixar distrair.

No laboratório principal, as telas exibiam fórmulas químicas e diagramas complexos. O objetivo era claro: neutralizar a arma biológica e capturar qualquer informação relevante antes que fosse usada contra milhões de inocentes.

Ayla e Liam sabiam que a missão exigiria precisão e trabalho em equipe, mesmo que ambos preferissem operar sozinhos.

Enquanto Ayla liderava os agentes para proteger as saídas, Liam conectava-se aos sistemas do laboratório. Seus dedos corriam pelo teclado como se fossem uma extensão de sua mente, desbloqueando arquivos criptografados e desviando alertas de segurança.

— Conseguiu acessar os arquivos?— Ayla perguntou pelo comunicador, mantendo os olhos nos arredores.

— Claro, princesa. Achei algo interessante. Parece que essa arma biológica não é só para destruição — é também um tipo de controle mental.— Liam respondeu, com uma mistura de admiração e preocupação.

Ayla franziu a testa, ponderando as implicações. — Controle mental? Isso pode existir? Esqueça. Precisamos destruir isso imediatamente.

Nesse momento, o som de botas ecoou pelo corredor. Mercenários estavam se aproximando rapidamente, armados até os dentes. Ayla reuniu os agentes e preparou-se para o confronto.

— Liam, precisamos sair daqui agora!— Ela disse, enquanto disparava contra os inimigos.

— Trabalhando nisso. Mas devo avisar, o sistema está me bloqueando em alguns arquivos. Eles provavelmente têm um plano reserva.— Liam disse, sua voz ficando mais concentrada.

— Não temos tempo para planos reservas.— Ayla rebateu, liderando o ataque contra os mercenários.

Liam finalmente conseguiu acessar o arquivo final e enviar os dados para a central da agência. Enquanto isso, Ayla e a equipe neutralizavam os últimos inimigos.

— Está feito.— Liam anunciou, saindo do sistema com um sorriso.

— Bom trabalho. Mas isso não significa que você está fora de perigo.— Ayla respondeu, olhando diretamente para ele.

Eles se dirigiram para a saída do laboratório, enquanto as explosões controladas destruíam os experimentos e os equipamentos restantes. Ayla e Liam correram até a van, onde o restante da equipe os aguardava.

Na base da agência, o diretor os recebeu com um relatório completo da missão.

— Vocês fizeram um trabalho excepcional. A arma biológica foi neutralizada e os dados estão seguros.— Ele disse, com um olhar satisfeito.

— Maravilha. Podemos falar do bônus agora?— Liam perguntou, com sua típica expressão provocativa.

Ayla revirou os olhos, claramente irritada. — Liam, se houver um bônus, ele será para o profissionalismo, algo que você claramente não tem.

— Relaxa, Ayla. Sabia que sua paciência é quase tão lendária quanto minha genialidade?— Ele brincou, ignorando o olhar dela— Mas e meu bônus?

Capítulo 3- Baile de Máscaras

O salão estava repleto de luzes cintilantes e música envolvente. Ayla ajustava a máscara delicada que cobria seu rosto, enquanto Liam, ao seu lado, fazia um movimento exagerado com a gravata, tentando suavizar a tensão com seu humor peculiar.

— Vamos apenas entrar, fazer o necessário e sair. Sem brincadeiras, Liam.— Ayla murmurou enquanto inspecionava os arredores.

— Claro, chefe. Como um fantasma. Mas você sabe que fantasmas também têm estilo, né?— Ele respondeu com um sorriso provocador, ajustando a postura enquanto um garçom se aproximava com uma bandeja de taças de champanhe.

Dentro do salão, a atmosfera era de elegância e mistério. Pessoas mascaradas conversavam em grupos discretos, enquanto a música da orquestra criava um pano de fundo envolvente. Ayla mantinha a postura firme e seu olhar atento. Liam, por outro lado, parecia se divertir com o espetáculo.

— Você deveria tentar relaxar. Faz parte do disfarce.— Ele sussurrou, inclinando-se próximo ao ouvido dela enquanto ambos observavam o alvo: um homem misterioso conversando com outros convidados em uma área reservada.

— Eu relaxo quando a missão está concluída. E não antes.— Ayla respondeu, direta.

A música mudou, e um mestre de cerimônias anunciou o início de uma dança obrigatória para os casais presentes. Ayla sentiu sua mandíbula se apertar; não havia como recusar sem levantar suspeitas.

— Pronta para dançar, princesa?— Liam perguntou, oferecendo a mão com um sorriso atrevido.

— Eu prefiro mercenários armados.— Ayla rebateu, mas aceitou a mão dele, determinada a cumprir o plano.

No centro do salão, eles começaram a se mover ao ritmo da música. A tensão entre eles era difícil de esconder, mas havia uma harmonia inesperada na maneira como os corpos se movimentavam.

Ayla tentava manter o foco no alvo, enquanto Liam, para sua surpresa, demonstrava uma habilidade inesperada na dança.

— Eu sabia que dançar seria útil em algum momento.— Ele comentou, com um brilho divertido nos olhos.

— Por favor, me poupe das histórias.— Ayla respondeu, enquanto discretamente observava o alvo se afastar para uma área mais reservada.

— Hora do plano.— Ele disse, inclinando-se ainda mais próximo enquanto girava Ayla no ritmo da música.

— Distrair enquanto eu sigo.— Ela confirmou.

Ao se separarem após a dança, Liam começou a interagir com outros convidados, criando conversas leves que atraíram atenção para longe de Ayla. Ela, por sua vez, se movia com agilidade e discrição em direção ao alvo.

  Ayla deslizou pelas sombras até entrar na sala reservada, onde o alvo estava de pé ao lado de um cofre tecnológico. Ele usava uma máscara luxuosa, mas não conseguiu esconder o nervosismo ao perceber a presença dela.

— Você veio buscar o artefato, não é?— Ele provocou, com um tom que soava mais ameaçador do que confiante.

— Não é uma questão de querer. É uma questão de necessidade.— Ayla rebateu, firme, enquanto ajustava sua postura para intimidá-lo.

Com precisão, ela rapidamente desarmou o sistema de segurança do cofre e encontrou o artefato: uma peça compacta de tecnologia avançada, pulsando com uma luz azul. Mas antes que pudesse dar um passo à frente, um clique metálico ecoou no ambiente. Armadilhas escondidas se ativaram.

Luzes vermelhas começaram a piscar, e o som de alarmes se espalhou pelo salão principal. Portas começaram a se fechar, e o alvo aproveitou o caos para fugir. Ayla segurou o artefato e ativou seu comunicador.

— Liam, agora! Estamos cercados.—

Do lado de fora da sala, Liam estava improvisando mais uma de suas distrações brilhantes, envolvido em uma conversa animada com um grupo de convidados.

— Você sabia que Mozart compôs música de espionagem? Bem, não literalmente, mas se ele estivesse aqui...— Ele parou ao ouvir o alerta no comunicador, percebendo as luzes vermelhas no salão.

— Ok, Ayla, já estou a caminho.— Ele respondeu, abandonando seu público perplexo.

Quando Liam chegou ao corredor, Ayla já estava lutando contra dois guardas que bloqueavam a saída. Com um movimento ágil, ela derrubou o primeiro e encarou o segundo com uma mistura de determinação e urgência.

— Eu disse que ia precisar de mim.— Liam comentou enquanto usava seu dispositivo portátil para desativar parte das armadilhas nos corredores.

— Trabalhe mais rápido, se não quiser ser demitido!— Ayla disparou, derrubando o último guarda antes de se aproximar de Liam.

Ao voltarem ao salão principal, o caos estava instalado. Convidados tentavam escapar, enquanto outros tentavam entender o que estava acontecendo. Mercenários entraram pela entrada principal, iniciando uma busca frenética pelos invasores.

— Temos que sair antes que nos reconheçam.— Ayla disse, com o artefato firmemente preso em sua mão.

Liam olhou ao redor, percebendo que precisariam de algo mais para escapar. Ele pegou um microfone ao lado da orquestra e fez o anúncio mais improvável.

— Senhoras e senhores! Que tal um último brinde? Cortesia da casa!— Ele disse, criando uma distração que fez os mercenários hesitarem momentaneamente.

Enquanto o público se aglomerava em confusão, Ayla e Liam correram pela saída lateral, improvisando uma rota de fuga que envolvia escalarem uma pequena parede externa.

Do lado de fora, finalmente seguros, eles se sentaram por um momento para recuperar o fôlego. Liam olhou para Ayla com sua expressão habitual de provocação.

— Admite, sem meu show, não estaríamos aqui.— Ele disse, ajustando sua gravata com uma tentativa de estilo.

Ayla olhou para ele por um instante, o rosto sem expressão revelando uma exaustão tranquila. Ela então deu um sorriso discreto, quase imperceptível.

— Vá para o carro, Liam. Antes que eu mude de ideia sobre te deixar vivo.—

Sem contestar, Liam seguiu para o veículo, ainda sorrindo consigo mesmo. Ayla ficou um momento atrás, observando o artefato pulsar em sua mão, antes de seguir adiante.

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