Personagens Principais:
Enzo Romano – Um poderoso mafioso italiano de 35 anos, frio, calculista, mas com um passado marcado por perdas e segredos.
Isabela Duarte — Uma jovem brasileira de 22 anos, estudante de psicologia, independente e corajosa, com uma vida simples e tranquila até cruzar com Enzo.
O salão do hotel cinco estrelas estava repleto de gente elegante, luzes cintilantes e música clássica suave que parecia flutuar pelo ar. Isabela, em seu vestido vermelho vinho, girava ao som de uma valsa, cercada por colegas e amigos. Era sua formatura, o encerramento de uma fase intensa da vida — o fim da faculdade de Psicologia.
Ela tentava aproveitar cada momento, mas havia uma estranha sensação no ar, como se estivesse sendo observada. Quando parou para respirar ao lado da escadaria, seus olhos cruzaram com os de um homem de terno preto impecável, parado no topo dos degraus. Alto, com expressão fria e misteriosa, ele a fitava sem desviar o olhar. Isabela estremeceu, não de medo, mas de algo que não soube nomear.
— Posso saber o nome da dama de vermelho? — perguntou ele, já à sua frente, sem que ela percebesse como se aproximou tão rápido.
— Isabela. E o senhor é...?
— Enzo. Enzo Romano. — Ele curvou a cabeça levemente, oferecendo a mão. — Dança comigo?
Isabela hesitou por um segundo. Algo nele era... perigoso. Mas sua mão aceitou o convite antes que sua mente pudesse negar. Quando seus corpos se alinharam na pista de dança, ela sentiu o calor de sua mão em suas costas nuas e o modo como ele conduzia com segurança, como se tivesse feito aquilo mil vezes.
Durante a dança, ele mal falou. Apenas a observava, como se tentasse decifrá-la. E cada olhar que trocavam parecia um fio de eletricidade percorrendo sua espinha. Quando a música cessou, ele a acompanhou até a varanda do salão.
— Você parece deslocada aqui — disse ele.
— É, talvez eu seja mais do tipo que prefere pizza e filmes antigos — respondeu, sem saber por que estava sendo tão honesta.
Ele riu, um som grave e inesperadamente genuíno.
— Ainda assim, parece se encaixar em qualquer lugar que entra.
Ela ficou sem resposta. Não estava acostumada a ser elogiada daquele jeito — com sutileza e impacto.
— E você? Veio com alguém? — perguntou.
— Eu vim por causa de alguém. Agora, encontrei quem procurava.
Antes que pudesse perguntar mais, um segurança se aproximou e cochichou algo no ouvido dele. Enzo assentiu e voltou-se para Isabela com expressão tensa.
— Preciso ir. Mas vamos nos ver novamente, Isabela Duarte.
Ela não teve tempo de perguntar como sabia seu sobrenome. Ele já se afastava com passos firmes, desaparecendo entre os convidados.
Aquela noite não saiu da cabeça de Isabela nos dias que se seguiram. Tentou descobrir mais sobre ele, mas "Enzo Romano" não constava em nenhuma rede social. Nenhum registro. Um fantasma. Ou um homem que não queria ser encontrado.
Naquela madrugada, ao olhar pela janela de seu quarto, jurou ter visto um carro preto parado na esquina. E alguém observando sua janela. Mas talvez fosse só o efeito do vinho... ou do mistério que agora rondava seus pensamentos.
Então gente esse é o primeiro capítulo e sério eu tô cheia de ideias pra essa história tomara que vcs gostem.Com amor da autora: Tatá
Na semana seguinte, Isabela resolveu visitar sua cafeteria preferida no centro da cidade. Era um ritual de conforto, um lugar onde podia revisar suas anotações e colocar a cabeça em ordem. Vestia um suéter cinza simples e jeans, sem maquiagem, com os cabelos presos em um coque despretensioso.
Enquanto mexia o café com distração, sentiu aquele mesmo arrepio percorrer sua nuca. Como se estivesse sendo observada novamente.
— Isabela. — A voz soou como um eco do passado recente.
Ela se virou e ali estava ele: Enzo, impecável em um sobretudo escuro, os olhos intensos, mas com uma expressão curiosamente suave. Ele segurava um livro na mão, um exemplar de psicologia criminal.
— Está me seguindo? — ela perguntou, tentando soar firme.
— Prefiro pensar que o destino me empurrou até aqui. — Ele se sentou sem esperar convite. — Café ou chá?
— Café. E um pouco de espaço pessoal também ajudaria.
Ele sorriu, um sorriso pequeno, mas genuíno. Havia algo nele que desarmava suas defesas com facilidade assustadora.
— Seu perfume é o mesmo da noite do baile. — Ele disse, abaixando o tom de voz como se contasse um segredo.
Ela arregalou os olhos, surpresa com a observação.
— Então você me reconheceu pelo cheiro?
— Eu te reconheceria até de olhos fechados.
O clima oscilava entre tensão e algo mais profundo. Isabela tentava manter o controle, mas sentia-se tragada por aquele olhar, por aquele homem que claramente carregava o peso de muitos mundos nas costas.
Depois de alguns minutos, Enzo mudou o tom da conversa.
— Eu sei que você está desconfiada de mim. Está certa em estar. Mas não estou aqui para te assustar. Estou aqui porque quero te conhecer.
— E por que alguém como você gostaria de conhecer alguém como eu?
Ele hesitou por um segundo antes de responder:
— Porque você é real. E eu preciso de algo real.
Isabela o fitou em silêncio, surpresa com a vulnerabilidade escondida atrás de tanta frieza aparente.
— Me dê uma chance. Um almoço. Uma conversa sem segredos.
Ela olhou para a rua pela janela. Algo nela dizia para fugir. Mas outra parte — a mais silenciosa — dizia para ficar. Para escutar.
— Amanhã. Meio-dia. No parque das Palmeiras. Sem carros pretos, sem seguranças.
Ele assentiu. E com a mesma rapidez com que apareceu, levantou-se e foi embora, deixando no ar não apenas o cheiro de seu perfume caro, mas a sensação de que Isabela estava, mais uma vez, cruzando uma linha invisível.
Mais tarde naquela noite, ao revisar os acontecimentos do dia, ela sentiu seu celular vibrar. Uma mensagem anônima apareceu na tela:
"Você não sabe com quem está se metendo. Afaste-se. Enquanto pode."
O coração disparou. Seus dedos tremiam. E, pela primeira vez, ela compreendeu que o perfume de Enzo não era apenas atração. Era um aviso. O perigo tinha cheiro. E agora, também, tinha nome.
Mesmo assim, ela não conseguiu evitar a ansiedade e o entusiasmo que a dominaram ao deitar-se. Tentava convencer-se de que era apenas curiosidade, mas sabia que havia algo mais. Algo que desafiava a lógica, os conselhos das amigas, os próprios instintos. Ela queria vê-lo de novo.
Naquela noite, teve sonhos confusos — flashes de olhos escuros, vozes sussurradas e sombras ameaçadoras. Acordou suando frio. Mas não pensou em desistir. Na verdade, começou a se perguntar o que, exatamente, estava disposta a arriscar para conhecer a verdade por trás de Enzo Romano.
Gente não sei se vcs vão gostar desculpa é por que eu tenho 13 anos e eu amo ler e escrever também então resolver postar uma das histórias misturadas com as fanfics que eu faço na minha mente kkk tomara que gostem
Isabela chegou ao Parque das Palmeiras com dez minutos de antecedência. Sentou-se em um banco próximo ao lago artificial, observando os patos e fingindo naturalidade. Apesar da aparência serena, seu coração batia como um tambor dentro do peito. Cada movimento ao seu redor era analisado com atenção. Ela não era paranoica, mas sabia que estava se envolvendo com alguém perigoso.
Quando Enzo apareceu, vindo do lado oposto do parque, parecia uma pintura viva: elegante, discreto, com as mãos nos bolsos e o olhar preso nela. Ele usava uma camisa azul-marinho dobrada nos braços, sem gravata, e um blazer que lhe dava um ar mais informal — mas ainda assim letal.
— Você veio — ele disse, sentando-se ao lado dela, deixando uma distância respeitável.
— E você está sem segurança. Aparentemente, seguiu as instruções — Isabela respondeu.
Ele assentiu, os olhos presos ao lago.
— Gosto de cumprir promessas.
— Comece cumprindo a de ser honesto. Quem é você, de verdade, Enzo?
Ele respirou fundo. Havia um silêncio ao redor deles, interrompido apenas pelos passos de crianças e o som distante de um vendedor ambulante.
— Sou alguém que carrega mais culpa do que deveria. Alguém que viu de perto o que o poder faz com as pessoas. — Ele virou-se para ela. — Eu nasci dentro da máfia. Não tive escolha. Meu pai foi morto quando eu tinha 12 anos. Minha mãe desapareceu três dias depois. Cresci entre homens que acham que lealdade é mais valiosa que amor.
Isabela ficou em silêncio, absorvendo cada palavra.
— E agora? Você continua dentro disso?
— Estou tentando sair. Mas não é tão simples. Ninguém sai sem deixar rastros de sangue para trás.
Ela ficou calada por alguns segundos, tentando entender o que tudo aquilo significava.
— Por que me contou isso? — sussurrou.
— Porque você é a primeira pessoa que me olha sem medo. E porque, mesmo sabendo que estou quebrado, você ainda está aqui.
Isabela desviou o olhar, encarando a água tranquila do lago. Por dentro, estava longe da tranquilidade. Sentia-se entre dois mundos — um seguro e previsível, o outro perigoso e excitante.
— E se eu disser que estou com medo agora? — ela perguntou.
— Eu te protejo. Mesmo que isso me custe tudo.
Antes que pudesse responder, um tiro ecoou ao longe, fazendo com que as pombas do parque voassem em desespero. Pessoas gritaram. Enzo instintivamente puxou Isabela para o chão, cobrindo-a com o corpo.
— São eles — murmurou, com os olhos atentos ao redor.
— Quem? — ela perguntou, assustada.
— Alguém que quer me ver fora do jogo. E agora, talvez queira você também.
Isabela sentiu o chão tremer sob seu corpo. O mundo que ela conhecia acabara de mudar. E o preço de estar com Enzo poderia ser muito mais alto do que ela imaginava.
— Precisamos sair daqui — disse ele. — Agora.
Ele a puxou pela mão, guiando-a por um dos caminhos laterais do parque. Corriam por entre árvores e trilhas, os passos rápidos ecoando em sincronia com o pânico em seus corações. Atrás deles, vozes distantes e pneus cantando no asfalto.
Chegaram a uma área mais deserta do parque, onde um carro preto os aguardava. Enzo abriu a porta para ela, que hesitou antes de entrar.
— Confia em mim? — ele perguntou.
Ela não respondeu, mas entrou.
Durante o trajeto, o silêncio era pesado. Enzo falava em italiano com alguém no celular, em tom grave. Isabela tentava entender o que acabara de acontecer. A adrenalina ainda corria em suas veias.
— Quem eram aquelas pessoas? — ela perguntou, finalmente.
— Um grupo rival. Estão me caçando há meses. Mas hoje, eles deram um passo além: mexeram com você. — Ele apertou o volante. — Isso não vai ficar assim.
— Você vai atrás deles? —
— Não. Primeiro, vou garantir que você esteja segura. Depois, eles vão pagar.
O carro parou em frente a um prédio discreto. Enzo a guiou até um apartamento elegante e silencioso. Ali dentro, era como outro mundo: móveis de madeira escura, quadros antigos, uma lareira apagada e o perfume dele impregnado no ar.
— Pode ficar aqui até as coisas se acalmarem. — Ele olhou nos olhos dela. — Eu prometo que não vou deixar ninguém te tocar.
Isabela sabia que sua vida nunca mais seria a mesma. Estava mergulhada em um universo que só conhecia por filmes ou reportagens. E, mesmo assim, parte dela — talvez a mais escondida — sentia-se viva como nunca antes.
Então gente oq vcs acham que vai acontecer?eu acho que eu fui rápido demais na história né?se vcs quiserem posso rescrever a história amo vcs leitorinhos(a)
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