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"Sob o Domínio do Desejo"

capítulo 1

Personagens Principais

●Marina Vasconcellos

●Idade: 28 anos

●Profissão: CEO da Vasconcellos Tech, uma multinacional de tecnologia e segurança digital

●Personalidade: Fria, calculista e extremamente inteligente. No entanto, esconde uma sensualidade feroz por trás da postura impecável.

●Aparência: Alta, cabelos pretos lisos até a cintura, olhos verdes intensos, corpo curvilíneo e elegante. Sempre impecavelmente vestida com ternos de alfaiataria.

●Destaque: Domina qualquer ambiente, mas Alessandro é a única pessoa que a tira do controle.

●Segredo: teve um trauma amoroso no passado que a fez prometer nunca se apaixonar.

●Alessandro Mancini

●Idade: 35 anos

●Profissão: Líder da máfia italiana Famiglia Mancini, com braços em tráfico de armas, lavagem de dinheiro e negócios ilegais.

●Personalidade: Dominador, frio nos negócios, mas completamente submisso aos encantos de Marina. Ciumento, obsessivo e perigoso.

●Aparência: Moreno, olhos castanho-escuros quase pretos, barba por fazer, corpo musculoso e cheio de tatuagens mafiosas. Voz rouca e sotaque italiano marcante.

●Destaque: Mata sem piscar, mas ajoelha por Marina.

●Segredo: Carrega a culpa por ter perdido o irmão mais novo em uma emboscada.

Família Mancini

Don Carlo Mancini (pai de Alessandro)

Ex-poderoso da máfia, agora debilitado. Cobra lealdade e quer um neto para garantir o legado.

Giulia Mancini (irmã mais nova)

Rejeita os negócios da máfia, mas ama o irmão. É rebelde, anda com artistas e hackers.

Tem uma amizade improvável com Marina.

Tio Vittorio

Braço direito de Alessandro. Cruel, mas leal. Tem um passado sombrio com a mãe de Marina.

Família Vasconcellos

Beatriz Vasconcellos (mãe de Marina)

Ex-modelo e socialite. Rejeita o relacionamento da filha com Alessandro.

André Vasconcellos (irmão caçula)

Estudante de direito, gentil, mas ingênuo. Acaba se metendo com a máfia sem saber.

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Secundários Importantes

Luca Moretti

Capanga e melhor amigo de Alessandro. Brincalhão, mas mortal quando necessário.

Clarisse Duarte

Secretária de Marina e sua melhor amiga. Sempre a incentiva a viver intensamente.

Enzo Del Toro

Inimigo da Famiglia Mancini, deseja vingança contra Alessandro. Frio, cruel e obcecado por Marina.

Capítulo 1 – O Encontro

O som dos saltos de Marina ecoava pelo saguão de mármore do hotel cinco estrelas em Milão. Cada passo era firme, preciso, como tudo o que ela fazia. Seu terno branco de alfaiataria contrastava com seus longos cabelos negros soltos, e os olhos verdes varriam o ambiente com frieza. Ela não estava ali para lazer. Aquela viagem era por negócios, e ela odiava perder tempo.

— Srta. Vasconcellos, a reunião será na cobertura. O Sr. Mancini já chegou. — informou o recepcionista, com um leve tremor na voz.

Ela apenas assentiu, entrando no elevador sem agradecer. O nome "Mancini" não significava nada para ela. Só mais um investidor com muito dinheiro e ego inflado querendo se meter em sua empresa.

O elevador subiu suavemente até o último andar. Quando as portas se abriram, ela foi recebida por dois homens altos, armados, que a revistaram com um detector de metais. Ela arqueou uma sobrancelha, irritada.

— Isso é realmente necessário? — perguntou, com desdém.

— Medidas de segurança. — respondeu um deles, sem emoção.

A porta dupla da sala de reunião se abriu, revelando um ambiente luxuoso, com vista panorâmica da cidade. E no centro, de pé, como se fosse dono de tudo, estava Alessandro Mancini.

Ele usava um terno escuro impecável, mas o colarinho estava aberto, sem gravata, revelando parte de uma tatuagem que começava no pescoço. Os cabelos pretos estavam perfeitamente bagunçados, e os olhos, intensamente escuros, a analisaram como se pudessem despir sua alma.

Ela não piscou.

Ele também não.

— Então você é a famosa Marina Vasconcellos — disse ele, com aquele sotaque italiano rouco que parecia um toque nos ouvidos. — Ainda mais bonita do que me disseram.

— E você é o homem que acha que pode comprar um pedaço da minha empresa com uma assinatura e um sorriso? — rebateu, seca, cruzando os braços.

Ele sorriu de lado. Um sorriso lento, perigoso.

— Eu costumo conseguir o que quero.

— Eu não sou parte do pacote, Sr. Mancini.

Ele se aproximou com calma, o olhar fixo nos lábios dela. A tensão era densa. Cada passo dele parecia mover o ar ao redor.

— Ainda não. — murmurou.

Ela não recuou, mesmo sentindo um arrepio subir por sua espinha. O perfume dele era amadeirado, quente, tentador. Seus olhos estavam tão próximos que ela podia ver o brilho de desafio neles.

— Se isso for uma tentativa de intimidação, vai precisar de muito mais. — disse ela, com voz firme.

Ele inclinou levemente a cabeça, admirando a postura dela.

— Você é exatamente o tipo de mulher que pode destruir um homem como eu. — sussurrou, tão perto que os lábios quase se tocaram.

O coração de Marina acelerou, mas ela não deu o braço a torcer.

— Então fique longe. Eu gosto de ver homens no chão.

Alessandro sorriu mais largo.

— E eu gosto de ser derrubado… quando é com classe.

A tensão cortava o ar como lâmina. Era claro que aquela reunião não seria sobre negócios.

Era sobre guerra.

Sobre fogo.

Sobre dois predadores que tinham acabado de se encontrar.

E ninguém sairia ileso.

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Capítulo 2 – Primeiro Toque, Primeira Faísca

A reunião não durou mais que vinte minutos. Palavras afiadas, trocas de olhares carregadas de tensão e promessas implícitas dançaram no ar como faíscas prestes a virar incêndio. Marina saiu da sala com a cabeça erguida, mas o coração batendo como se tivesse corrido uma maratona.

Ela não sabia dizer exatamente o que a desestabilizava mais: o fato de Alessandro a olhar como se quisesse devorá-la viva ou a maneira como seu próprio corpo reagia àquilo.

E isso era inaceitável.

A caminho do elevador, seus passos firmes foram interrompidos por uma voz rouca atrás de si.

— Esqueci de mencionar algo importante — disse ele, com aquele sotaque melódico, se aproximando sem pressa, mas com uma presença que preenchia tudo ao redor.

Ela girou nos calcanhares, o queixo erguido, pronta para dispensá-lo. Mas o olhar dele a segurou no lugar.

— E o que seria? — rebateu, tentando manter o tom indiferente, mesmo que seus dedos formigassem de nervosismo e desejo.

Alessandro deu mais um passo, encurtando a distância. A parede às costas dela e seu corpo alto e quente à frente criaram uma prisão que, para seu desgosto, parecia confortável demais.

— Você me deixou curioso, Marina — murmurou, seu nome saindo como uma carícia dos lábios dele. — Mulheres como você… são raras. Perigosas. Magnéticas.

— Não sou uma obra de arte para ser admirada. — disse, tensa.

— Não. — Ele sorriu de canto, um brilho de malícia nos olhos. — Você é uma arma.

E antes que ela pudesse responder, Alessandro ergueu uma mão e tocou a lateral de seu rosto com os dedos quentes e firmes. Um toque leve, como se ele testasse até onde poderia ir. Ela devia afastá-lo. Devia, mas não conseguia. Seu corpo congelou e queimou ao mesmo tempo.

— Você está acostumada a homens que tremem diante de você — continuou, roçando o polegar contra sua bochecha. — Eu, por outro lado, quero ver você tremer por mim.

Marina soltou uma risada seca, apesar do calor crescente entre suas pernas.

— Presunção ou delírio?

— Desejo. — Ele sussurrou, os olhos fixos nos lábios dela.

O silêncio entre eles gritou. Marina se odiou por estar hipnotizada, por inclinar o rosto em direção ao toque. Por permitir que ele cruzasse uma linha que ela mesma traçara por anos.

Então ele fez o impensável: colou seus lábios nos dela.

Não foi um beijo calmo. Foi urgente. Quente. Exigente. A boca dele dominava a dela como se tivesse todo o direito do mundo, e o pior... ela permitiu. Correspondeu com a mesma fome, como se estivesse faminta há anos. As mãos de Alessandro foram para sua cintura, puxando-a contra seu corpo firme, e Marina arfou quando sentiu o volume rígido entre as pernas dele pressionar sua barriga.

A reação dela foi instintiva. As unhas fincaram nos ombros dele, puxando-o mais, como se já não estivessem perigosamente colados. Suas línguas se entrelaçaram com um desespero que beirava o indecente. Ela sentiu-se despida apenas pelo modo como ele a tocava.

— Você beija como se quisesse tomar tudo de mim — sussurrou ela, entre uma respiração e outra, os lábios ainda colados.

— Porque quero. E vou. — Ele rosnou de volta, a voz tão baixa e rouca que soava como uma promessa obscena.

Ele a virou com um movimento rápido, pressionando suas costas contra a parede do corredor isolado. A mão dele escorregou pela lateral do corpo dela até alcançar a curva da cintura, onde a barra do blazer abria uma brecha para sua pele nua. O toque quente o fez estremecer, e ele gemeu baixo, colando a testa à dela.

— Você é quente como o inferno. — sussurrou.

Ela ofegava. Nunca se sentira assim. Nunca permitira isso. Mas os dedos dele estavam na pele de sua barriga agora, subindo por baixo da blusa com uma ousadia que ela deveria repelir. Não o fez. Não conseguia.

Quando ele roçou os dedos pela lateral de seus seios, o corpo dela arqueou. Um gemido escapou sem permissão.

— Isso é loucura — disse ela, a voz fraca.

— É só o começo — respondeu ele, antes de abocanhar seu pescoço com os lábios famintos.

Ela se agarrou aos ombros dele enquanto os dentes marcavam sua pele, alternando entre beijos e mordidas leves. O som da respiração dos dois misturava-se com o leve tilintar do bracelete dela batendo contra o zíper do paletó dele.

Seus corpos colidiam em um ritmo quase coreografado, como se fossem feitos para aquele momento. Ele pressionava sua coxa contra o centro de suas pernas, e ela sentiu o calor explodir, o corpo pedindo por mais.

— Entre no elevador comigo — ele disse contra sua boca, já abrindo os botões da blusa dela com uma destreza irritante.

Ela hesitou. Um segundo apenas.

Mas então os olhos dele encontraram os dela, e ali havia desejo… mas também algo mais. Fascínio. Obsessão.

E ela sabia que, se entrasse naquele elevador, não haveria volta.

E entrou.

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Capítulo 3 – Entre o Poder e a Perdição

As portas do elevador se fecharam com um leve tilintar, isolando os dois do mundo. Marina encostou-se à parede de espelhos dourados, o peito arfando, os olhos verdes fixos nos de Alessandro com desafio e desejo. Ela já havia cometido muitos atos ousados na vida, mas nada se comparava ao que estava prestes a fazer.

Alessandro avançou devagar, como um predador prestes a saborear sua presa. O silêncio entre eles era pesado, carregado de promessas. Quando parou diante dela, suas mãos foram direto para a cintura da mulher, puxando-a bruscamente contra si. Marina ofegou, sentindo o corpo dele quente e rígido encostar no seu.

— Você ainda pode dizer não. — ele murmurou, os lábios roçando sua pele, como se a provocação fosse mais saborosa que o próprio beijo.

Ela ergueu o queixo, orgulhosa mesmo com os joelhos enfraquecidos pelo toque dele.

— Eu nunca fugi de um incêndio, Alessandro. Eu entro nele e queimo até o fim.

Ele sorriu de lado, os olhos negros brilhando.

— Então queime comigo.

O beijo foi selvagem, descontrolado. Não havia mais joguinhos, nem frases de duplo sentido. Só fome. Alessandro devorava a boca dela como um homem faminto, como se quisesse aprender cada detalhe, cada sabor. As mãos dele deslizavam pelas curvas dela, apertando, puxando, marcando território.

Os dedos de Marina encontraram o colarinho da camisa dele e arrancaram o primeiro botão com pressa. Queria sentir a pele, o calor. Queria explorar o corpo por baixo daquele terno como se fosse território desconhecido.

O elevador parou com um leve tranco e as portas se abriram diretamente para a cobertura privativa. Alessandro a puxou pela mão, os olhos ainda fixos nela como se a desafiando a recuar. Mas ela não o fez.

Assim que entraram na suíte, ele a prensou contra a parede com força e precisão. A boca dele desceu por seu pescoço, beijando, sugando, marcando. Marina gemeu baixo, uma mistura de prazer e fúria. O controle escorria pelos dedos dela como areia fina, e pela primeira vez em anos, ela não se importava em perdê-lo.

— Você me deixa louco — ele rosnou contra a pele dela, mordendo levemente o lóbulo de sua orelha.

Ela puxou o paletó dele, jogando-o no chão, seguida pela camisa que logo foi aberta com os botões saltando pelo chão de mármore. O peito tatuado de Alessandro se revelou, forte e definido, coberto por desenhos que pareciam contar histórias de dor e poder.

— Tira essa blusa. Agora. — ele ordenou com a voz baixa e rouca, os olhos queimando.

Marina o encarou, os lábios curvados num sorriso desafiador. Lentamente, abriu os botões da blusa de seda branca, revelando o sutiã rendado preto por baixo. Os olhos de Alessandro escureceram ainda mais. Ele se aproximou e passou os dedos pela pele exposta do estômago dela, subindo lentamente até alcançar os seios.

— Você é perfeita. Feita pra mim. — sussurrou, antes de abocanhar um dos seios com a boca, ainda por cima do tecido.

Ela jogou a cabeça para trás, gemendo alto. As mãos dele já deslizavam pela saia justa dela, alcançando a fenda lateral e puxando para cima, revelando as coxas torneadas e a calcinha combinando com o sutiã.

— Vai me foder ou ficar me adorando? — ela provocou, arfando.

Alessandro ergueu a cabeça, os olhos cravados nos dela.

— Eu vou adorar você enquanto te fodo.

E foi o que fez.

Num movimento rápido, ele a pegou no colo e a jogou na cama king-size coberta por lençóis brancos. O corpo dela afundou no colchão macio, mas antes que pudesse reagir, ele já estava sobre ela, abrindo suas pernas com o joelho, encaixando-se entre elas.

Beijou seus lábios com pressa, como se tivesse medo de que aquele momento fosse tirado. Depois, desceu pelo pescoço, pelo vale entre os seios, pela barriga... até ajoelhar-se entre suas coxas.

— Alessandro… — ela sussurrou, já quase sem ar.

Ele a encarou de baixo para cima, os olhos faiscando.

— Quero ouvir você implorar.

Sem esperar mais, afastou a calcinha dela com os dentes, provocando um gemido desesperado. Então passou a língua com lentidão, explorando cada centímetro do centro pulsante de Marina, como se memorizasse cada reação.

Ela se arqueava, as mãos nos cabelos dele, puxando com força, completamente entregue. Alessandro alternava entre lambidas suaves e movimentos rápidos e circulares, levando-a à beira do abismo. Ele sabia exatamente o que fazer. E fazia com gosto.

— Caralho, Alessandro… — ela gemeu, o corpo tremendo sob ele.

Quando ela explodiu, o corpo se arqueou como um arco tenso. Ele continuou por mais alguns segundos, devorando-a até o último espasmo.

Então subiu novamente, os olhos famintos, a boca marcada pelo prazer dela.

— Agora você é minha. — murmurou, alinhando-se entre suas pernas, ainda vestindo a calça, mas com o zíper já aberto.

Ela o puxou pelos cabelos, o olhar feroz.

— Nunca serei de ninguém. Mas hoje? Hoje eu te quero inteiro.

Ele a penetrou com um único movimento, fundo, preenchendo-a de um jeito brutal e delicioso. Ambos gemeram alto. Começou a se mover devagar, depois com mais força, mais urgência. As estocadas eram ritmadas, profundas, cada uma acompanhada por palavras sussurradas em italiano, promessas indecentes, juras de domínio e obsessão.

Eles transaram como se fosse guerra. Como se precisassem provar um para o outro quem comandava.

Mas no final… estavam ambos vencidos.

Destruídos e renovados sob os lençóis brancos, envoltos em suor, respiração ofegante e o início de um vício do qual nenhum dos dois conseguiria escapar.

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