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O reino de Montemor resplandecia sob o sol da manhã, suas muralhas de pedra cinzenta erguidas como sentinelas silenciosas. Era um dia de festa, mas também de tensão. O povo se reunia nas ruas estreitas, ansioso pela chegada do príncipe Afonso, herdeiro do trono, que retornava de uma missão em Aquilária, o reino vizinho. A guerra pela água, recurso escasso em Montemor, pairava como uma sombra sobre todos.
No castelo, a rainha Crisélia, uma mulher de olhar firme e cabelos grisalhos, ajustava sua coroa enquanto conversava com o jovem Rodolfo, seu segundo filho. Ele, com um sorriso debochado, segurava uma taça de vinho, pouco interessado nas responsabilidades reais.
— Mãe, por que tanto alarde por Afonso? Ele só foi buscar água, não é como se tivesse conquistado um reino — disse Rodolfo, girando a taça entre os dedos.
Crisélia o encarou com severidade.
— A água é mais valiosa que ouro em Montemor, Rodolfo. Seu irmão entende o peso de ser rei. Você deveria aprender com ele.
Rodolfo riu, sarcástico.
— Aprender a ser tedioso? Prefiro aproveitar a vida. Deixe Afonso carregar o fardo da coroa.
Enquanto isso, nas terras de Aquilária, o príncipe Afonso cavalgava à frente de sua comitiva. Alto, de cabelos castanhos e olhos determinados, ele carregava a postura de um líder nato. Ao seu lado, o fiel escudeiro Cássio mantinha o passo, o rosto marcado por cicatrizes de batalhas passadas.
— Estamos quase em casa, Cássio. O tratado com Aquilária vai garantir paz e água para o povo — disse Afonso, a voz carregada de esperança.
Cássio assentiu, mas seu olhar era cauteloso.
— O povo de Montemor confia em você, Alteza. Mas cuidado com as intrigas da corte. Nem todos querem essa paz.
A comitiva seguia por uma estrada de terra quando, de repente, uma flecha cortou o ar, atingindo o cavalo de um dos soldados. O animal relinchou e caiu, e o caos se instalou. Emboscados por ladrões, os homens de Afonso sacaram suas espadas. O príncipe, sem hesitar, desmontou e enfrentou os atacantes, sua lâmina dançando com precisão. Cássio lutava ao seu lado, mas uma flecha traiçoeira o acertou no peito, fazendo-o tombar.
— Cássio! — gritou Afonso, correndo até o amigo.
— Vá... salve-se, Alteza... — murmurou Cássio, o sangue escorrendo pela armadura.
Sem tempo para luto, Afonso foi atingido por outra flecha, no ombro. A dor o fez cambalear, mas ele resistiu, fugindo para a floresta enquanto os ladrões pilhavam o que restava da comitiva.
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Na vila de Mandrava, em Aquilária, a jovem Amália carregava um cesto de frutas pelas ruas de terra batida. Seus cabelos ruivos brilhavam ao sol, e seu jeito simples contrastava com a energia inquieta em seus olhos. Ao seu lado, sua amiga Selena tagarelava sobre o mercado.
— Você viu o preço das maçãs hoje, Amália? Um absurdo! — reclamou Selena.
Amália sorriu, distraída.
— É só negociar, Selena. Os comerciantes sempre cedem se você insistir.
De repente, um barulho na mata próxima chamou sua atenção. Curiosa, Amália deixou o cesto no chão e se aproximou, ignorando os protestos da amiga. Entre os arbustos, ela encontrou um homem ferido, o rosto pálido e a armadura suja de sangue. Era Afonso.
— Quem é você? — perguntou ela, ajoelhando-se ao seu lado.
Ele abriu os olhos com dificuldade, a voz fraca.
— Meu nome... não importa agora. Preciso de ajuda.
Sem hesitar, Amália o apoiou, arrastando-o até uma carroça próxima.
— Fique quieto. Vou te levar para a vila.
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No castelo de Montemor, a notícia da emboscada chegou como um trovão. Crisélia, pálida, segurou o braço da cadeira real enquanto Rodolfo, pela primeira vez, deixou a taça de lado.
— Meu neto... desaparecido? — perguntou ela, a voz tremendo.
O mensageiro baixou a cabeça.
— A comitiva foi atacada, Majestade. Não sabemos se o príncipe sobreviveu.
Crisélia respirou fundo, recompondo-se.
— Encontrem-no. Vivo ou morto, tragam meu neto de volta.
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Na vila, Amália cuidava de Afonso em uma cabana simples. Ela limpava o ferimento no ombro dele com um pano úmido, enquanto ele a observava, intrigado com sua coragem.
— Por que está me ajudando? Não me conhece — disse ele, a voz rouca.
Amália deu de ombros, sem desviar o olhar da ferida.
— Não preciso conhecer alguém pra ajudar. Você estava morrendo. Isso basta.
Afonso esboçou um leve sorriso, apesar da dor.
— Você é diferente das pessoas que conheço.
Ela riu, irônica.
— E você parece um fidalgo metido, mas não vou te julgar... ainda.
Os dois trocaram um olhar, uma faísca de conexão nascendo ali, enquanto, ao longe, o destino de Montemor e Aquilária começava a se entrelaçar.
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O sol já se erguia alto sobre a vila de Mandrava quando Amália terminava de enfaixar o ombro de Afonso na cabana. O príncipe, ainda pálido pela perda de sangue, observava a jovem com uma mistura de gratidão e curiosidade. O silêncio entre eles foi quebrado pelo som de passos apressados do lado de fora.
— Amália! Onde você se meteu? — gritou Selena, entrando na cabana. Ao ver Afonso, ela arregalou os olhos. — Quem é esse?
— Um estranho que encontrei na mata. Foi ferido — respondeu Amália, prática.
Afonso tentou se levantar, mas a dor o fez recuar.
— Meu nome é Afonso. Preciso voltar para casa... Meu povo depende de mim.
Selena cruzou os braços, desconfiada.
— Parece um nobre. O que um tipo assim tá fazendo perdido por aqui?
Amália lançou um olhar firme para a amiga.
— Não importa agora. Ele precisa descansar. Vamos buscar o curandeiro.
Enquanto Selena saía resmungando, Afonso segurou o braço de Amália, os olhos sérios.
— Você não entende. Não posso ficar aqui. Há algo importante que devo fazer.
Ela o encarou, desafiadora.
— Se quer morrer na estrada, vá em frente. Mas não vou carregar seu corpo depois.
Ele abriu a boca para protestar, mas o cansaço o venceu, e ele caiu de volta na cama improvisada.
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No castelo de Montemor, a tensão crescia como uma tempestade prestes a desabar. Crisélia caminhava de um lado para o outro na sala do trono, enquanto Rodolfo tentava manter o ar despreocupado, jogando uma maçã no ar.
— Mãe, talvez Afonso tenha decidido tirar umas férias em Aquilária. Ele sempre foi tão... responsável — disse Rodolfo, com um tom provocador.
Crisélia parou, o olhar cortante.
— Seu irmão pode estar morto, e você faz piadas? Se ele não voltar, o trono será seu. Está pronto para isso?
Rodolfo engoliu em seco, a maçã parando em sua mão.
— Eu... Claro, eu seria um rei magnífico. Mas Afonso vai voltar. Ele sempre volta.
Naquele instante, o conselheiro real, Orlando, entrou apressado, trazendo um relatório.
— Majestade, encontramos sinais da comitiva. Cássio está vivo, mas gravemente ferido. Ele disse que o príncipe fugiu para a floresta.
Crisélia apertou as mãos, aliviada, mas ainda preocupada.
— Enviem homens a Aquilária. Encontrem Afonso a qualquer custo.
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Em Aquilária, no palácio real, a princesa Catarina observava o reino da varanda, seus cabelos loiros esvoaçando ao vento. Ao seu lado, o rei Augusto, seu pai, parecia preocupado, as rugas em seu rosto mais profundas que o usual.
— O tratado com Montemor está em risco, Catarina. Sem Afonso, não sei se eles honrarão o acordo — disse Augusto, a voz baixa.
Catarina sorriu, um brilho calculista nos olhos.
— Talvez seja melhor assim, pai. Montemor depende da nossa água. Sem o tratado, eles estarão à nossa mercê.
Augusto a encarou, surpreso.
— Você fala como se quisesse guerra, minha filha.
Ela se virou, o sorriso se alargando.
— Não guerra, pai. Poder. Montemor é fraco sem um líder. E eu pretendo garantir que Aquilária saia vitoriosa, de um jeito ou de outro.
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De volta à vila, Amália voltou com o curandeiro, um homem idoso chamado Brice, que examinou Afonso com mãos trêmulas, mas experientes. Após aplicar ervas no ferimento, ele se afastou, limpando as mãos num pano.
— Ele vai viver, mas precisa de repouso. Nada de cavalgadas por agora — declarou Brice.
Afonso cerrou os punhos, frustrado.
— Não posso ficar aqui. Meu reino...
Amália o interrompeu, firme.
— Seu reino não vai te querer morto. Fique quieto e se cure.
Naquele momento, um barulho veio da rua. Soldados de Montemor, enviados por Crisélia, entraram na vila, perguntando sobre um homem ferido. Amália trocou um olhar rápido com Afonso, percebendo o perigo.
— Fique aqui — sussurrou ela, cobrindo-o com um cobertor. — Vou despistá-los.
Ela saiu da cabana e encarou os soldados, o queixo erguido.
— Não tem nenhum estranho aqui. Só minha família. O que querem?
O capitão dos soldados, um homem de barba rala, franziu a testa.
— Estamos procurando o príncipe de Montemor. Ele foi atacado perto daqui.
Amália deu de ombros, fingindo indiferença.
— Não vi nenhum príncipe. Só trabalhadores e camponeses por aqui.
O capitão hesitou, mas acabou ordenando que os homens seguissem adiante. Quando Amália voltou para a cabana, Afonso a encarou, impressionado.
— Você mentiu por mim. Por quê? — perguntou ele.
Ela cruzou os braços, um leve sorriso nos lábios.
— Não gosto de soldados xeretando na minha vila. E você me deve uma explicação. Quem é você, afinal?
Afonso hesitou, mas respondeu, a voz grave.
— Sou Afonso, príncipe de Montemor.
Os olhos de Amália se arregalaram por um instante, mas ela logo recuperou a compostura.
— Um príncipe, hein? Pois bem, Alteza, enquanto estiver aqui, vai ter que me ajudar a carregar água. Não trabalho de graça.
Ele riu, mesmo com a dor, e algo em seu peito aqueceu diante da ousadia daquela plebeia.
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A luz do amanhecer filtrava-se pelas frestas da cabana em Mandrava, iluminando o rosto de Afonso, que já se recuperava aos poucos. O príncipe, ainda deitado, observava Amália preparar uma sopa simples na pequena lareira. O cheiro de ervas enchia o ar, misturado à tensão silenciosa entre os dois.
— Você não precisava fazer isso — disse Afonso, a voz mais firme que nos dias anteriores.
Amália nem se virou, mexendo a panela com uma colher de madeira.
— Se eu não te alimentar, você vai desmaiar de novo. E não quero carregar um príncipe morto por aí.
Ele sorriu, mas logo o olhar ficou sério.
— Não posso ficar aqui por muito mais tempo, Amália. Meu povo precisa de mim. O tratado com Aquilária...
Ela o interrompeu, virando-se com uma expressão desafiadora.
— Seu povo não vai ter príncipe nenhum se você morrer na estrada. Se quer tanto voltar, pelo menos espere até andar sem parecer um cervo manco.
Antes que Afonso pudesse responder, a porta da cabana se abriu, e Selena entrou, ofegante.
— Amália, os soldados voltaram! Estão revistando as casas. Acho que sabem que ele tá aqui.
Afonso se levantou com dificuldade, ignorando a dor no ombro.
— Eles vieram me buscar. Preciso ir com eles.
Amália cruzou os braços, hesitando, mas acabou cedendo.
— Tá bem. Mas se desmaiar no caminho, não me culpe.
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No castelo de Montemor, Crisélia recebia Cássio, que, ainda fraco, fora trazido numa maca. O escudeiro, com o peito enfaixado, lutava para falar.
— Majestade... o príncipe... ele escapou. Eu o vi correr para a floresta — disse Cássio, a voz entrecortada.
Crisélia apertou as mãos, aliviada, mas o peso da incerteza ainda a sufocava.
— Você fez o que pôde, Cássio. Descanse agora. Vamos encontrá-lo.
Ao seu lado, Rodolfo, que ouvia tudo em silêncio, aproveitou o momento para se aproximar da mãe, um brilho oportunista nos olhos.
— Se Afonso não voltar logo, mãe, alguém precisa assumir o trono. Eu poderia...
Crisélia o cortou, seca.
— Você só vai sentar naquele trono quando eu estiver morta, Rodolfo. E mesmo assim, duvido que dure uma semana.
Ele recuou, fingindo um sorriso, mas o rancor ficou evidente em seu olhar.
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Enquanto isso, em Aquilária, Catarina caminhava pelos corredores do palácio, seguida por seu conselheiro, Demétrio. A princesa, com um vestido azul escuro que realçava sua aura imponente, falava com calma calculada.
— Meu pai ainda acredita na paz com Montemor, Demétrio. Mas eu vejo uma chance maior. Sem Afonso, eles estão vulneráveis — disse ela.
Demétrio franziu a testa, cauteloso.
— Alteza, provocar Montemor pode trazer guerra. O rei Augusto não aprovaria.
Catarina parou, virando-se para ele com um sorriso frio.
— Meu pai não precisa aprovar. Ele só precisa confiar em mim. Prepare mensageiros. Quero saber tudo sobre o paradeiro do príncipe.
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Na vila, os soldados de Montemor cercaram a cabana de Amália. O capitão, o mesmo de barba rala, bateu à porta com força. Quando Amália abriu, ele entrou sem cerimônia, os olhos varrendo o lugar.
— Sabemos que ele está aqui, moça. Não minta de novo — disse o capitão, a mão no cabo da espada.
Afonso deu um passo à frente, erguendo a cabeça apesar da fraqueza.
— Sou eu quem procuram. Afonso, príncipe de Montemor.
O capitão fez uma reverência rápida, aliviado.
— Alteza, viemos levá-lo de volta. A rainha está desesperada.
Amália observava em silêncio, mas antes que os soldados o levassem, Afonso se virou para ela, os olhos sinceros.
— Você salvou minha vida, Amália. Não vou esquecer isso.
Ela deu de ombros, escondendo o leve calor que subiu ao rosto.
— Só não morra por aí, Alteza. Seria uma pena.
Os soldados escoltaram Afonso para fora, e Amália ficou na porta, vendo-o partir. Algo dentro dela, que ela não sabia nomear, parecia se agitar.
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Horas depois, Afonso chegou ao castelo de Montemor, recebido por uma Crisélia emocionada. A rainha correu até ele, abraçando-o com força, enquanto o povo nas muralhas aplaudia o retorno do príncipe.
— Meu neto... Pensei que tinha te perdido — disse ela, a voz embargada.
Afonso a apertou gentilmente, mas seu olhar era distante.
— Estou aqui, avó. Mas precisamos garantir o tratado com Aquilária. O ataque na estrada... não foi coincidência.
Crisélia assentiu, séria.
— Vamos investigar. Por agora, descanse. Montemor precisa de você inteiro.
Enquanto isso, Rodolfo, do canto da sala, observava o reencontro com um misto de alívio e inveja.
— Sempre o herói, hein, Afonso? — murmurou para si mesmo, os punhos cerrados.
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Na vila, Amália voltava à sua rotina, carregando um balde d’água do poço. Selena, ao seu lado, não resistiu a comentar.
— Você salvou um príncipe, Amália. Isso não é pouca coisa.
Amália riu, disfarçando o pensamento que a incomodava.
— Ele é só um homem, Selena. Um homem metido com uma coroa.
Mas, no fundo, ela sabia que o encontro com Afonso tinha mudado algo. E, em Montemor, Afonso, olhando pela janela do castelo, pensava na plebeia de cabelos ruivos que o salvara, um leve sorriso nos lábios.
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