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A Filha do Meu Melhor Amigo

Capítulo 1

Laura

Pietra: Vamos amiga, temos que agilizar se não em vez da noiva se atrasar seremos nós a chegar atrasadas.

Laura: Relaxa amiga, temos uns minutinhos ainda, além do mais tô quase pronta.

Carla: Eu soube que o Murilo Stanheven vai estar na festa.

Escutei a filha da minha madrasta falar pra amiga dela e por sinal não gostei nada da notícia.

Pietra me olhou na hora, incrédula com a minha falta de reação aparente.

Na verdade eu estava fervilhando de raiva por dentro, mas por fora fingi não ouvir uma só palavra vindo delas.

Murilo era filho do melhor amigo do meu pai, um garoto mimado e insolente que dava em cima de mim todas as vezes que nos viamos, me fazendo as vezes até passar vergonha. Mal posso acreditar que um dia fiquei com aquele idiota, oque eu tinha na cabeça?

Carla minha meia irmã é apaixonada por ele a anos e infelizmente ele não dá a mínima pra ela, oque sinceramente poderia acontecer e me deixaria extremamente feliz, assim ele largaria do meu pé.

Ainda não conheci seu pai, Alexander Stanheven, mas se for tão chato quanto o filho, não sei como meu pai o aguentou.

Ele e meu pai estudaram juntos na faculdade e fundaram uma empresa juntos. Com o passar dos anos e o aumento da empresa em vários países eles resolveram que cada um tomaria conta de diferentes continentes assim poderiam se concentrar melhor em cada problema, e se ajudando somente se necessário.

Os dois se encontram às vezes mas nunca aqui em casa.

Murilo veio pra cá a 2 anos pra estudar, pois aqui temos uma das melhores faculdades do mundo, e assim, mesmo ele não morando conosco, seu pai pediu para que meu pai ficasse de olho nele, fazendo com que ele viva no meu pé.

Hoje, no casamento de meu pai, vou finalmente conhecer esse tal amigo que meu pai ama tanto, e não só irei conhecer como ele será meu par, já que nós dois somos os padrinhos pelo lado de meu pai.

Meu pai e Vanessa se conhecem a 8 anos e ingataram um relacionamento a 5 anos atrás e agora resolveram finalmente se casar. Eu gosto bastante dela, já de sua filha, não posso dizer o mesmo. Não que eu a odeie mas sinceramente, a menina é bem insossa e se acha ao extremo, típica garota mimada que tem tudo a hora que quer. Mas acho também que pode ser apenas a nossa diferença de idade que me faça pensar assim, afinal ela tem 16 anos e eu 23.

Pietra: Amiga do céu, aquele é o amigo do seu pai?

Pietra me fez sair de meus pensamentos me fazendo voltar a realidade enquanto encarava um homem alto, forte, extremamente musculoso e com um olhar ameaçador. Ele era realmente enorme e aparentemente em inúmeros sentidos, nossa, me deu até calor.

Nos aproximamos mais e Pietra me deixou, e foi entrando na igreja, pois ela teria que entrar primeiro já que os convidados já estavam todos lá. Já nós entraríamos antes da noiva.

Alexander: Você deve ser a Laura, a garotinha do meu amigo Emílio.

Garotinha? Ele acha que tá falando com quem?

Laura: Sim, me chamo Laura e se com garotinha você quis dizer a filha dele, sim sou eu mesma.

Alexander: Anda logo, vamos entrar antes que a noiva chegue e estejamos os dois empacados aqui.

Tão lindo e tão grosseiro, aff.

Ele pegou meu braço o puxando para que eu enganchasse ao dele e entrassemos.

Laura: Ai, você podia ser mais gentil.

Alexander: Desculpe, não estou acostumado a bonecas de porcelana.

O olhei incrédula e fervilhando de ódio.

Só não fiz um barraco porque trata-se do casamento do meu pai, mas se não fosse isso eu ia enfiar minha mão na cara desse folgado.

Como pode meu pai ser amigo de um babaca desses?

Mesmo eu odiando o início desse casamento graças ao encontro com o folgado do amigo do meu pai, ainda assim fiquei feliz por eles, e acabei por aproveitar a cerimônia e depois a festa.

Mesmo que volta e meia eu me pegase olhando praquele enorme babaca imponente que meu pai chama de amigo.

Meu pai optou por ficar até o fim da festa e que toda nossa família fosse viajar juntos e aproveitar a lua de mel deles como se fosse umas férias.

No caso ele reservou um hotel em bali, onde ele e a Vanessa teriam o momento deles e eu e Carla aproveitariamos nossas férias.

XX

A festa encerrou-se por volta das 2 horas da madrugada, então fomos todos pra casa, tomamos um banho nos arrumamos, revisamos as malas e fomos pro aeroporto pois nosso voo saia as 5 horas.

Assim que chegamos no aeroporto e fizemos nosso check-in e despachamos nossas malas, ficamos sentados em uns bancos próximos ao local de embarque, quando derrepente meu pai se levantou rapidamente.

Emílio: Aleluia cara, achei que ia se atrasar e perder o voo.

Olhei incrédula para onde meu pai estava olhando, e lá estava aquela parede de músculos. Falando sério, parece que esse homem mora em uma academia.

Alexander: Falei pra você alugar um jatinho, aí nós faríamos nosso horário.

Laura: Ele vai viajar com a gente?

Perguntei incrédula e de forma impulsiva.

Meu pai me olhou espantado no mesmo instante, seguido dos olhares de Vanessa e Carla que estavam todos sobre mim.

Emílio: Oque deu em você Laura? Isso é jeito de falar com meu amigo? Vocês mal se conhecem.

Laura: Já não fui com a cara dele no casamento.

Meu pai foi falar algo, já irritado com a minha atitude, mas Alexander o cortou.

Alexander: Está tudo bem amigo, eu e Laura teremos tempo de nos entendermos e ela tirar essa má impressão minha.

- Não é mesmo garotinha?

Falou a segunda parte sussurrando e mais próxima a mim, para que somente eu o ouvisse.

Ele me tira do sério. De verdade, onde meu pai achou esse troglodita?

E se não bastasse logo em seguida chegou o idiota do Murilo se arrastando, na certa bebeu todas na festa e mal se aguenta em pé.

Nos sentamos todos aguardando ser chamados e então mandei uma mensagem a Pietra.

📱- Adivinha quem vai viajar com a gente.

📱- Hã? Como assim amiga, vai mais alguém?

📱- Vai, o idiota troglodita que conhecemos no casamento.

📱- Tá falando do gato do amigo do seu pai, que você passou o casamento inteiro falando mal?

📱- E tem outro?

- Amiga, sério, o ego dele é tão grande que tô me sentindo até sufocada nesse aeroporto.

- E como se já não bastasse ainda por cima o idiota do Murilo vai junto.

📱- Aí amiga, você está ferrada kkkkk.

📱- Estão nos chamando, vou nessa flor.

- Me deseje sorte.

📱- Boa sorte amiga, e se passar muita raiva, qualquer coisa desestressa sentando no seu ex ou no pai dele, aquele gostoso.

📱- Até que demorou pra você soltar uma né Pietra.

📱- Te amooo 🤭.

Ela mandou porque sabia que eu iria a chingar.

📱- 🙄

- Também te amo.

- E o Murilo não é meu ex, foi só um lance.

Pietra sempre foi desse jeito, bem louca e tava realmente demorando pra ela falar algo assim, porque no geral ela é uma safada que só.

Eu e Murilo tivemos um lance a mais de um ano atrás, mas seila, eu sempre curti homens mais velhos, com ele foi só um momento de carência, uns beijos e umas mãos bobas, nem sexo nunca rolou, ele até chegou a me dar um leve tesão mas passou rápido.

Na verdade desde que terminei com meu ex, o Matheus, que não me envolvo sério com ninguém. Não é como se não tivesse superado, mas quando se é traída com a faculdade inteira, a gente meio que passa a não confiar mais.

No início foi complicado porque eu gostava mesmo daquele babaca, mas depois eu percebi que ele não era tudo isso, era só um idiota que minha mente endeusou por conta da paixão louca que senti por ele. Me arrependo de mais dos momentos que tive com ele, o babaca tranzava mal pra caramba e nunca se quer me chupou, ele tinha nojo de colocar a boca em mim, enquanto eu o fazia sem problemas, inclusive ele adorava.

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Capítulo 2

Laura

Antes que pudesse me levantar pois já estavam a nos chamar para o embarque o celular de Alexander tocou e ele saiu para atender, levando alguns minutos para voltar e quando voltou pediu desculpas ao meu pai e informou que o Murilo não iria poder ir com a gente pois a mãe ia precisar dele já que entrou em trabalho de parto.

Murilo o olhou completamente incrédulo.

Murilo: Agora pai? Sério?

Alexander: Nem começa Murilo, sua mãe quer você ao lado dela nesse momento.

Murilo: Ela deveria querer a mulher dela ao seu lado e não a mim, afinal, se ela queria tanto um homem ao lado dela porque não ficou casada com um.

Alexander: MURILO CHEGA.

- Não vamos mais ter essa conversa, pegue um taxi e vá para o hospital, vou pedir ao motorista que deixe suas malas em sua casa.

Eu nunca soube nada sobre a mãe do Murilo e não sabia se quer que ela morava por aqui.

Espera, se ela mora aqui perto porque Alexander pediu para que meu pai ficasse de olho nele? E como assim mulher dela? Eram tantas perguntas, mas não tive tempo de pensar muito nelas pois nosso voo já havia sido chamado e precisávamos embarcar.

Alexander se despediu de Murilo e eu percebi assim que eles se abraçaram que Murilo deu uma boa olhada pra Carla, acho que os dois estão se entendendo afinal. Coitada ela ficou extremamente chateada dele não ir, era nítido, já que quando soubemos que eles iam ela tinha aberto o maior sorriso que agora havia se transformado em uma carranca daquelas.

Após a despedida e de Alexander obrigar o Murilo a ir ficar com a mãe nós entramos no avião.

A viagem do Canadá para Bali é uma viagem longa oque me causou um estresse tremendo já que mal dormi na noite passada. E pra ajudar, fomos na classe executiva, porém a classe executiva que meu pai reservou, eram duas cabines individuais, mas conseguimos cancelar a passagem do Murilo a tempo pois o voo estava cheio e conseguiram outro passageiro, fazendo que ficássemos com uma para casal e uma com duas poltronas separadas porém na mesma cabine. Pensei que Carla se sentaria na que são duas poltronas assim ficaríamos juntas, mas quando dei por mim ela já havia se instalado na cabine individual que restara, me deixado sozinha com o mister ego.

Pensei em conversar com ela e pedir que se sentasse comigo, porém ele já estava se instalando, então deixei pra lá. Ele não se pronunciou, ajeitou sua poltrona e deitou, não demorou que decolasemos e então logo a aeromoça veio e anotou seu pedido e ele pediu além da comida um Wisky.

Quando ela veio anotar meu pedido resolvi pedir um suco e uma vodka. Geralmente não sou de beber, mas hoje estava extremamente estressada, então acho que seria bom dar um relaxada.

Assim que a aeromoça saiu ele se pronunciou.

Alexander: Você pode beber?

- Quer dizer, você nem idade tem.

O olhei incrédula ele parece que adorava tirar o fio de sanidade que ainda me restava e que diminuiu bastante principalmente depois que soube que ele estaria nessa viagem.

Laura: Você acha que sabe tudo não é mesmo?

- Pra sua informação e não que seja da sua conta, eu tenho 23 anos.

Ele me olhou sério mas não falou nada.

Me ajeitei em minha poltrona e coloquei um filme.

Assim que a aeromoça voltou notei os olhares dela pra ele, e que quando entregou a comida a ele lhe entregou junto um papel com seu número.

Revirei os olhos vendo a cena, ela só faltava se jogar no colo dele.

A troca de olhares continuou enquanto ela o servia, e logo ela deu uma passada de mão pelo braço dele, aí eu não aguentei. Se querem tranzar vão pra outro lugar, mulherzinha folgada e abusada, isso que está trabalhando, magina se estivesse aqui a passeio.

Laura: A senhora não tem mais oque fazer não?

- Não se envergonha de dar em cima do meu pai, que é casado e tem três filhas?

A mulher vermelhou, ela mal conseguia falar, mas pediu licença e faltou sair correndo, e logo que ela saiu eu não me aguentei e comecei a rir descontroladamente.

Ele me olhou incrédulo e com semblante irritado.

Alexander: Porque fez isso garota?

Laura: A qualé, se quer tranzar pelo menos vá pra um lugar mais reservado, seila, talvez o banheiro.

Alexander: Você é muito mimada garota. Acha que pode tudo.

- E quer saber, se eu quiser tranzar posso muito bem fazer isso onde eu quiser e com quem eu quiser.

Laura: Fique avontade, basta ir atrás da querida.

- Só não sei se ela ainda vai te querer depois de saber que tem uma esposa e três filhas.

Falei rindo enquanto ele ficou super irritado e saiu da cabine resmungando.

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Capítulo 3

Laura

A viagem foi longa, porém tranquila, e quando avisaram que estávamos quase chegando, resolvi acordar o senhor ego sentado na poltrona ao lado.

Eu pensei seriamente em deixar ele ali, mas sei que não daria certo, se eu não o acordasse outro acordaria.

Levantei de minha poltrona e fui ao banheiro, não deixando de olhar pela janela do avião e notar o quão lindo era a paisagem lá embaixo, isso até me animou um pouco.

Fiz minhas necessidades e retornei a nossa cabine indo direto até a poltrona dele.

Laura: Alexander.

Chamei pelo seu nome, mas nem se quer fez menção em acordar, então resolvi tocar nele para tentar fazer com que acordasse.

Me abaixei e toquei sem ombro, lhe chamando novamente.

Laura: Alexander, acorda, a gente já está chegando.

Nada, nem sinal, então chacoalhei ele enquanto o chamava novamente, e nesse momento ele me deu um susto, me pegando pela lateral dos ombros e me jogando na poltrona, com parte do corpo ao seu lado e as pernas por cima das suas.

Fiquei assustada e ao mesmo tempo sem entender nada. Enquanto o encarava com os olhos arregalados.

Ele se aproximou me olhando nos olhos e seu olhar desceu pra minha boca, foi algo muito rápido, mas pareceram que levaram séculos, ainda mais por toda a intensidade do momento.

Eu achei que ele iria me beijar, e não sabia oque pensar a respeito, foi tudo muito rápido, mas antes que isso acontecesse ele parou e me olhou, piscando algumas vezes, parecendo acordar de um transe.

Alexander: Desculpe.

Falou me ajudando a me levantar.

Laura: Tu.. tudo bem.

Eu gaguejei? E que porra de tudo bem, tá maluco, ele quase me beijou. Eu ainda tô sem fôlego e sem entender nada.

Ele se levantou e saiu da cabine, me deixando sozinha e confusa, esse homem é maluco.

Alexander

Estava dormindo e me peguei sonhando com aquela fedelha dos infernos. Desde o momento que a vi no casamento achei ela linda de mais, e tive uma vontade imensa de agarrar aquela cintura farta, apertas aquela bunda grande, enquanto roçava sua boceta em meu pau. Mas eu jamais faria isso, ela é filha do meu melhor amigo, é mimada de mais e chata que só ela. Mas infelizmente sonho a gente não controla.

Eu estava a beijando quando ela me empurrou na cama me deixando completamente duro enquanto a assistia se despir bem na minha frente, e quando ela se abaixou eu a puxei pra cama e estava indo a beijar quando derrepente acordei. Estava perdido, não entendendo nada, era ela ali na minha frente. Foi aí que percebi que eu tinha sonhado e que mesmo assim eu realmente a puxei e a joguei na poltrona. Pedi desculpas e tratei de sair dali o mais rápido possível, só posso ter perdido o juízo pra se quer olhar praquela fedelha com metade da minha idade.

Fui até o banheiro e fiz minhas necessidades e depois voltei para cabine. Ela se quer me olhou quando entrei e achei melhor assim, afinal nem sei como olhar pra cara dessa garota depois de ter quase a beijado, se eu não tivesse acordado naquele momento não sei oque faria.

Espero que ela não tenha sentido meu amigo duro por causa de uma porra de um sonho erótico. Tô parecendo um adolescente virjão, fala sério.

Não demorou para que pousassemos e assim que o fizemos ela tratou logo de sair do avião e ficar o mais longe possível de mim. Parece até que virei um lobo faminto e ela uma pobre ovelhinha indefesa.

Fingi que nada aconteceu, buscamos nossas malas e fomos até o estacionamento buscar os carros. Emílio alugou um e eu outro porque não quero depender dele pra sair pra qualquer lugar e também se eu achar alguma mulher da hora posso querer estender minhas noites em outros cantos e tendo um carro só meu me facilita de mais.

Coloquei as malas e entrei no carro, usando o GPS com o endereço do hotel que Emílio havia me passado e segui pra lá sem nem esperar por eles. No momento estou querendo ficar um pouco sozinho.

Lá no hotel esperei para que fizéssemos check-in juntos.

Eles demoraram bastante pra chegar e quando chegaram eu já estava no bar do hotel comendo uma porção de fritas e tomando um wisky.

Emílio: Hora, hora, contigo não tem tempo ruim em amigo.

Alexander: Vocês demoraram um pouco.

Emílio: As meninas demoraram pra carregar o carro e depois ainda quiseram parar pra tirar foto em alguns lugares.

Alexander: Mulheres.

Emílio: Você devia arrumar uma pra você amigo.

Alexander: Tô fora, não quero dor de cabeça.

Emílio: Mulher não é só dor de cabeça, tem seus bons momentos.

Alexander: Eu sei, esqueceu que fui casado.

- Mas os maus momentos foram traumas pra uma vida toda, quero é distância de me casar de novo.

Emílio: Você é quem sabe.

Falou me entregando o cartão do meu quarto e saindo indo encontrar as garotas no elevador.

Não pude evitar de dar uma olhada pra Laura quando Emílio a abraçou pelo lado e caminharam juntos até encontrar com Vanessa e Carla.

Casamento eu tô de boa amigo, mas sexo sem compromisso eu bem que estou precisando, pra parar de pensar tanta besteira.

Virei de volta para minha porção e terminei de comer e bebi mais um copo de Wisky antes de subir para o meu quarto.

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