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Os Renegados Filhos da Lua

No começo.

Vamos entrar agora em um mundo bem diferente, não espere uma história de amor com seus encantos e desencantos, não é um conto de fadas. Nessa história vamos olhar por trás do véu, olhar o lado nunca antes narrado sobre uma raça pouco compreendida. Aqui vou contar-lhes O MEU PONTO DE VISTA  sobre a vida dos sem alcateia, os sem destino. Ladinos, Lobisomens que por escolha ou não, vivem sem a proteção e os desígnios da deusa da Lua, aqueles que vivem a essência da criação pura  dada pela condição lupina, sendo chamados assim de loucos e de irracionais. Veremos que os deslumbres narrados sobre a vida dos grandes e poderosos Alfas e suas histórias cheias de aventuras e lutas diárias, escondem pecados pavorosos sendo eles os verdadeiros dignos de serem chamados de “irracionais”.  Veremos velhos conhecidos de outros contos mais aqui nessa história, tudo se passa bem antes de tudo, bem antes do mundo ser o mundo que conhecemos de quando/onde são narrados as histórias, pois tudo acontece logo depois da grande guerra que separou o mundo sobrenatural do mundo carnal/humano. Não espere achar aqui os encantos dados aos personagens em seus próprios livros, como O Lobo, Alfa Ladino e até uma prévia de Naxdan e o motivo de seu Lobo Dêkô ser tão arredio. Narrarei as ondas e vindas dessas histórias e de como nossos herois se tornaram o que admiramos em seus contos.

Se escolhi um personagem em especial?

 Sim….

 Para contar a todos vocês meus leitores como é a vida de um renegado filho da Lua trarei para aguçar a nossa imaginação um ladino em especial. Mostrarei da melhor forma que puder as dores, as lutas, as injustiças, seus conflitos mais íntimos e seus inimigos mais crueis. Tirarei de vocês a doce narrativa das histórias encantadas sobre esses fabulosos seres dando uma nova perspectiva sobre uma nova visão mostrando uma história nunca contada desses lobisomens enquanto vocês também conhecem o surgir de tantas outras. Veremos que cada história tem sim os seus vilões, mas que nesse mundo lupino não se sabe ao certo  quem é heroi ou quem é o vilão. Um mundo bárbaro e primitivo onde os mais fortes sempre vencem. Saberemos a partir do início de uma grande história que nos mostrará a fraqueza dos poderosos Alfas, expondo assim que até os maiores dos Lobisomens também teve suas fraquezas e aprendeu como qualquer outro, com seus erros. Conheceremos um dos demônios da Lua que apesar de ser o mais Frio de todos e o mais próximo de ser um deus, foi vencido pela força de um sentimento mostrando assim que até os mais fortes podem “errar”(?) colocando suas vontades e desejos a frente de suas responsabilidades e deveres, muito humano isso, e que também vivem as consequências de seus atos e de suas escolhas como qualquer mísero mortal.

Comecemos então…..

Pois tudo que sabemos sobre lobisomens se baseia nos Lobos de classe A, os Alfas os Betas e ômegas, que seguem um destino traçado pela deusa e os seus Alfas com suas constantes evoluções, suas companheiras e suas lutas pessoais para obterem mais poder, sempre lutando para conquistar, ou proteger seus territórios, e na eterna busca pelo equilíbrio. Em todos os livros sobre lobisomens, inclusive nos meus, sempre se conta a saga de um Alfa e sua alcateia, e muitas das vezes quase 100% delas, a luta é contra os ladinos, lobos renegados os sem alcateia, sem Alfas e sem destino pré traçado. 

Os Renegados Filhos da Lua. 

Aqueles que foram expulsos de suas alcateias de guarda por algum motivo, ou, ex's Alfas que perderam seu poder de liderança para outro em uma batalha pelo posto, sendo assim expulso de sua antiga alcateia. E existem os nascidos de estupros de guerra, uma violência que não é narrada nos contos, mais sabemos bem como são as guerras e o que ocorre em suas entrelinhas e são esses Lobos que sem saber a sua origem e sem conhecer o seu destino, os desgarrados do ciclo do equilíbrio que move a ordem lupina, esses, que são conhecidos como os 

Ladinos. Esses lobos sem elo, sem alcateia são estigmatizados pelos demais, pois são selvagens e puros, e por não controlarem a sua transformação lupina  usam somente meia transformação em brigas entre eles mesmos, e para enfrentar alguns inimigos ladinos são briguentos.

Um ladino em sua meia transformação. 

Eles usam dessa técnica para, manter um certo controle, uma certa consciência em uma luta, ladinos em sua transformação completa são carniceiros assassinos matam por matar, são totalmente insanos e descontrolados são incapazes de distinguir amigos de inimigos.

 São a pura essência da selvageria que é um lobisomem.

Alguns podem falar sobre o Tetramoom que seria a mesma coisa, pois não é, e o efeito catastrófico que essa condição extrema causa em um lobo acontece somente com lobos classe A. Tem quem acredite, que os ladinos não sofrem com essa condição pois são “puros” mantendo a essência primária de sua criação, a selvageria da primeira mutação. Ladinos são lobos que renegam a ordem da deusa e a hierarquia imposta pelos Lycans, a evolução que foi surgindo ao longo dos milênios “domando” os extintos dos lobos e dando a eles mais civilidade e controle. Já os ladinos, são os nascidos sem correntes fora do elo natural da ordem da deusa, são assim e gostam de ser do jeito que são, se recusam a seguir a deusa e a hierarquia imposta por ela e pelos Lycans. (supremos lobos da classe A) E aos desígnios impostos como uma regra geral chamada de coleira pelos ladinos que é ter um destino pré estabelecido e tudo que envolva as predefinições da vida de um lupino, tudo que comanda a vida de lobos classe “A”, é tudo que um ladino rejeita por opção. Os ladinos também possuem companheiras marcadas, pois para espiritualmente lobo é lobo não há distinção de classes o que acontece, de forma muito diferente ao que aconteceria com um lobo classe A , é que um ladino nunca terá uma segunda chance, se ele não morrer com o romper ou a rejeição do elo do companheiro ele terá que esperar sua alma complementar reencarnar para estar com ela novamente, e isso pode levar muitos anos, o que justifica o fato de que os ladinos não aceitam a espera e acabam acasalando com outros parceiros e parceiras já que seu ciclo de vida não é dos maiores. O que é uma dádiva para os classe A, é uma maldição para os ladinos. A briga é atemporal, ladinos e os lobos “encoleirados” ( são assim que ladinos se referem aos lobos que seguem a deusa) vivem em um constante duelo a falta de controle dos ladinos os levando a matar seus próprios amigos ou família dá a eles uma condição de selvageria que os classe “A” não tem. Os lobos que seguem a deusa, controlam sua mudança, os ladinos não, os lobos que seguem a deusa tem obrigações com o equilíbrio e com o sobrenatural com a evolução da própria raça lupina, os ladinos não. Ladinos são a essência pura pela qual os classe A luta para evoluir e controlar.

Talvez surja a pergunta, do porquê deles serem tão vulneráveis e serem usados como armas, com muita frequência, ou também, por certo pensem: “ mas os lobos sem alcateia não ficam malucos?”

A resposta é óbvia ao meu ver, já que se prestarem atenção já respondi a tais perguntas. Porém!!

Ladinos não são tão vulneráveis como se passam nas histórias e vocês por lerem com o foco no mocinho da história acabam não prestando atenção nos detalhes, são sempre grandes feitiços, grandes magos e bruxas, seres de primeira grandeza que através de uma magia muito poderosa que conseguem controlar os Ladinos, e ainda assim são instigados a um ataque suicida, e quem manda atacar no geral está bem longe do alcance da fúria assassina dos ladinos, então não é qualquer “um”, precisa ser muito poderoso para conseguir tal feito. A outra questão é sobre os lobos sem alcateia ficam loucos agonizantes e morrem. Bem, sim, mas não da forma pela qual tenho certeza que você imaginou nas várias vezes que leu isso em algum livro. Ladinos não usam a transformação total pois perdem o controle em sua forma de lobisomem. E não sabem diferenciar amigo de inimigo né?

Quando um ladino por querer ou forçado por uma situação toma sua forma lupina o estrago que provoca é tão grande que para parar um ladino assim só o matando. Não é o fato dele estar sem alcateia que os deixam “loucos” é uma forma vulgar e grotesca que os classe A criaram para nomear essa condição de fúria de um ladino, já que dizer que um ladino em sua forma completa de lobisomem é muito poderosa e pode até matar um classe A, e essa condição em um classe A é o que chamamos de Tetramoom as 4 fases da lua ao mesmo tempo sobre os espírito de um lobo. O que pode matar um classe A pela condição extrema de energia e fúria primária, o que não acontece com os Ladinos, eles morrem por serem assassinados porque assumem uma condição extrema lupina que nada pode pará-los.

Um ladino perdendo o controle sobre sua transformação.

Surpresa na mata.

Mas vamos ver mais de perto como é a vida de um lobo ladino, a sua natureza de essência pura nos mostrará que eles não são tão vilões assim, são apenas eles mesmos em sua pura essência selvagem.

Vamos conhecer Kêmal um ladino nascido em meio a guerra da divisão dos mundos e a criação dos portais aos quais ele está ligado sem saber. De descendência nobre mais perdido no mundo dos ladinos e vivendo como um renegado tendo que viver a cada instante sem saber  como será o seu amanhã ou se terão um amanhã. Ladinos não devem ser generalizados como maus ou como bons ou até ainda como vítimas, eles como todos os seres existentes, sempre existirá os bons e os maus, aqueles de caráter e os que não tem caráter algum, assim também como já vimos que existem bons e maus lobos da classe A. 

Bem, nossa história começa em uma batalha na cidade de São Martim a cerca de 750 anos atrás na época das carruagens e trens de ferro em uma luta histórica entre duas regiões que queriam dominar as terras ricas de São Martim em uma batalha sangrenta entre humanos de duas ordens políticas diferentes os confederados e os republicanos, Norte e Sul. São Martim ficava ao meio bem no que seria a divisa, era uma terra muito próspera rica em minério de ferro quando a disputa acabou começou outra ainda pior, a “justiça” queria para o estado parte das terras e parte dos lucros que surgiriam das terras que ficasse sobre o domínio do produtor. Isso não agradou em nada os produtores e agora a república tinha mais força e depois de mais 7 anos de brigas, mortes e assassinatos, finalmente a democracia venceu. Mais os livros jamais contaram que a história só aconteceu assim por intermédio de um lobisomem que assumiu uma vastidão de terras em São Martim, e era proprietário de vários e vários imóveis, e que nas luas prateadas era um lindo lobo branco, um dos mais poderosos existentes até hoje. Kêmal nasceu nessa época, conta a história que ele foi fruto de uma violência sofrida por sua mãe, e quando tudo acabou desolada e triste teve o filho sozinha em uma parte solitária e isolada da floresta, Lia não conheceu seu companheiro, viveu somente ela e o filho até sua morte. Quando a mãe de Kêmal faleceu ele que já se considerava um ladino passou a seguir com um grupo que se auto denominava “Os Krus” era um grupo grande de ladinos que viviam uma política de comunidade, o que já os diferenciava dos demais, eles eram como ciganos nunca ficavam mais de 2 anos em um mesmo lugar, e com a crescente chegada de mais e mais ladinos as mudanças dos krus passou a ser mais constante. Eles viviam um uma ordem harmônica onde os homens e mulheres mais velhos tinham a palavra final sobre qualquer assunto que gerasse confusão, ou algum tipo de conflito, Essa era a regra para viver entre os Krus e aqueles que não se adequassem a viver assim eram convidados a se retirar. A ordem dos krus ficou conhecida, e sua forma de vida pacífica chamou a atenção dos lobos de classe A, que por várias oportunidades tentaram fazer com que os ladinos da ordem dos krus se tornasse uma alcateia e seguissem os desígnios da grande deusa, mais todos eles levaram tal proposta aos Krus, recebeu um belo e educado “Não”. 

Simão: Eu entendi tudo que me disse senhor, agradeço a preocupação mais somos felizes assim, não precisamos de nenhuma “coleira” para nos mostrar o caminho, nós somos senhores do nosso próprio caminho e somos felizes assim……assim como o senhor é feliz seguindo a ordem dos lycans. Acredite em mim…. quando eu te digo senhor Ferrus, não é porque não vivemos como o senhor e os seus,  que não somos felizes.

“Ferrus” Lord Lycan supremo 

Ferrus: Vocês tem uma verdadeira comunidade aqui, não acreditei quando me disseram que eram ladinos!?

Simão: Temos nossa natureza primária intacta, e isso gera conflitos sim, com certeza….. mas, gostamos de ser como somos… o senhor me entende?

Ferrus: Eu entendi sim seu ponto de vista Simão, e respeito. Mas infelizmente nem todos que virão até aqui terão o mesmo entendimento que eu tive a respeito dessa sua comunidade.

Simão: E eles terão a resposta que merecem, assim como o senhor teve a sua senhor, cada um terá a reação que merecer, não irão nos dominar, lutamos e morremos se necessário for, defendendo aquilo que acreditamos ser o melhor para nós senhor Ferrus.

Ferrus: E eu admiro isso, e não duvido.

Kêmal: Da licença, Simão precisamos de você, Omar está ferido.

Simão: Mais o que aconteceu?

Kêmal: Não sei, achamos ele assim na floresta.

Simão apesar da idade e de todos os cabelos brancos que tinha era muito ágil e habilidoso, além de ser um grande curandeiro.

Simão líder ancião dos Krus.

Maria: Ajuda ele Simão!!!

Simão: Saiam….deixa eu vê o “pobre”!!

A visão que Simão teve era perturbadora o ladino estava praticamente partido ao meio, já voltando a sua forma humana, os ferimentos dele eram gigantes e ele sofreria e morreria em agonia. Simão se ajoelha sussurra em seu ouvido algumas palavras e arranca o coração Omar e morre com um semblante mais tranquilo.

Simão: Eu disse a ele para não se atrever a ir até lá…..as vezes é só nossa teimosia, e não a nossa coragem falando.

Ferrus: Sabe quem fez isso?

Kêmal: O Lobo Branco…..ele queria mostrar que era poderoso e merecia respeito enfrentando….

Simão olha tristemente para Ferrus, pois ninguém mais sabia que ele era o Lord Lycan, mais Simão sabia exatamente quem era Ferrus e de quem ele era irmão.

Ferrus: Lamento muito, mais o lobo branco não é de fazer muitos amigos e também não gosta de intrusos e muito menos de ser desafiado.

Kêmal: Conhece ele?

Ferrus: Sim. Afinal, quem não.

Após o triste acontecido Ferrus se vai, e uma grande curiosidade invade Kêmal.

Kêmal: Desculpa Simão, sabe que não gosto de  jogar conversa fora, mas infelizmente tenho que fazer algumas perguntas, me responda e assim eu volto para minha tenda.

Simão: Se eu souber as respostas….te darei com prazer, pois já está tarde e eu quero ir dormir.

Kêmal: Quem era aquele homem que estava aqui quando achei Omar, tive uma sensação muito estranha com ele, meu lobo se agitou bastante.

Simão estava de costas para Kêmal e então Kêmal não pôde ver a expressão preocupada no rosto de Simão quando ele fez a pergunta. Kêmal era um mistério, Simão sabia que sua mãe havia engravidado dele após sofrer um estupro que ela nunca falou com muitos detalhes,e, sempre deixando um clima estranho no ar, dizendo que só lembrava dos olhos florescentes hora vermelhos hora azuis, e que ele exalava uma luz azulada, e poucos sabiam o que isso significava e certamente os poucos que sabiam não seriam todos que ficariam felizes em saber de um filho bastardo de um supremo vivo e com raízes ladinas.

Kêmal: Tá mudo porque?

Simão:  Procurando entender o porquê dessa sua curiosidade!?

Kêmal: Só queria saber a razão do meu lobo ter ficado agitado daquele jeito !?

Simão: Ele é um supremo, um dos lordes Lycans descendentes direto da deusa da Lua, um dos irmãos de Abraham Argos, ou como você e os demais o conhecem, Lobo Branco. Ele é extremamente poderoso não como o irmão branco, mais é, e você é um ladino, pra mim é mais que uma boa justificativa para seu lobo se agitar na presença dele, não se sinta especial Rsrsrs o meu lobo e da grande parte da comunidade também se agitaram.

Kêmal: Um dos supremos…bem aqui….e o que ele queria?

Simão: O que todos querem, que sejamos como eles.

Kêmal: Então…..Vamos deixar São Martim não é?

Simão: É o mais lógico, já chamamos atenção demais, não acho que todos que viram serão tão cordiais.

Kêmal: Claro que não, eles confundem nossa comunidade com algum tipo de ceita do mal, mais na verdade somos na maioria das vezes as vítimas pois servimos de pião para algum maluco super poderoso derrotar um desses pomposos aí, se eles são tão perfeitos e felizes com a droga da vidinha deles porque nosso modo de viver e a nossa merda de vida incomoda tanto eles? ( Kêmal se exalta ao falar e Simão somente observa com uma sombrancelha levantada)

Kêmal: Desculpa velho, não sei porque me importo, nossa vida é uma afronta pois eles não tem o que nós temos, essa é a verdade.

Simão: E o que seria isso na sua opinião?

Kêmal: Escolhas! Nós fazemos nossas escolhas, não somos presos a uma deusa que decide o que devemos fazer e o que não fazer, ou a quem devemos amar. Nós escolhemos e podemos viver as consequências dessas escolhas sem ferrar com a droga do equilíbrio, sem ter que carregar o destino dos outros que “si” quer gostamos na bagagem. A vida deles é uma grande merda, onde eles vivem como robôs.

Simão: É assim que pensa? Sabe Kêmal, a vida não deve ser fácil pra eles também, não seja tão duro em julga aquilo que não conhece só por achismos, pois aquele lobo supremo que esteve aqui, junto com o irmão já salvou essas terras de coisas que sequer são imagináveis por um de nós, é um fardo o que eles carregam, não julgue por não querer carregar.

Kêmal: Acha que estou sendo injusto? Acha que a vida que eles levam é mais digna Simão? Não entendi você agora velho!?

Simão: Não acho não. Amo ser um ladino e ter a minha vida bem aonde e como e quando eu quero, mais tenho que ser agradecido todos os dias a um ser que não vive e nem é como eu, por ter a vida que eu amo ter, e você também deveria, pois é graças a um desses “encoleirados” que você é o que é porque quer. A chave da vida  garoto tolo, se chama conhecimento e gratidão. Conheça, agradeça e viva.

Kêmal: Você como sempre, com razão que a própria razão desconhece kkkkk mais uma vez desculpa, eu não aguento essa mania que eles têm de querer domar a gente.

Simão: Vá dormir vai, quando amanhecer temos muito trabalho 

Kêmal: Já sabe pra onde vamos?

Simão: Amanhã os outros anciões estarão de volta e decidimos para onde, mais temos que evitar as grandes estradas Kêmal, a muita luta por território, há muitos Alfas em guerra contra o outro São Martim ainda é muito instável, e se formos para o sul como está cogitado passaremos por 3 territórios e um deles é o que mais me preocupa.

Kêmal: Sei bem, está falando de Black Hard?

Simão: Estou sim, você com toda certeza deve evitar o alfa sem coração ainda mais depois de ter matado o filho dele.

Kêmal: Foi uma luta justa Simão e você estava lá e você viu, eu não queria lutar só me defendi não tenho culpa da morte dele, não…. diretamente ele me provocou e eu me defendi só isso.

Simão: Não vai ser só isso para um pai que perdeu o filho para um ladino que ainda respira, mesmo ele sendo um idiota, ainda assim era filho dele, e você é um ladino Kêmal, côrte alguma ficaria do seu lado sabe muito bem disso, sabe  perfeitamente que as leis que guiam nosso mundo foram feitas para os “encoleirados” então envitaremos passar pelas terras de Black Hard.

Kêmal: Eu vou dormir, chega disso…..

Simão tinha uma preocupação especial com Kêmal, eles se conheciam a anos Simão era muito amigo da mãe de Kêmal e foi ele quem havia feito o parto de Lia e trago Kêmal ao mundo, até o nome de Kêmal tinha sido Simão que havia escolhido. As horas se passam e logo já era dia alto por volta de 2 da tarde, estava muito calor e todos estavam no rio para aliviar um pouco do calor, Kêmal não era muito social não se misturava muito com os demais membros da comunidade, seu melhor amigo era Simão e Abel, filho de Simão, dos demais Kêmal se mantinha o mais longe possível, ele não gostava de criar vínculos já que ser um ladino ter vínculos com alguém era ter a agonia da perda programa para acontecer a qualquer instante.

Abel: Kêmal!!!( Abel o chama alto pois Kêmal está quase todo submerso na água)

Kêmal: Oi!

Abel, filho de Simão.

Abel: Acho que vi um veado 🦌 e é um dos bem grandes rsrs se o pegarmos é almoço e janta garantido, me ajuda?

Kêmal: kkkkk claro, você toca e eu ataco como sempre….

Abel: Fechado!!!

Abel e Kêmal seguem o rastro do veado 🦌 e o encontram não muito longe de onde estavam, Abel assusta o animal que sai correndo exatamente para onde Kêmal o esperava, e assim que o veado passa, Kêmal pula pra cima do animal atacando sua jugular o bicho ainda tenta lutar mais foi em vão, Kêmal era muito mais forte e habilidoso, e mata o veado 🦌 em instantes, Abel fica feliz com o êxito da caçada e a refeição garantida, e Kêmal comemora. Kêmal volta a forma totalmente humana deixando a meia transformação, e também demonstra está contente com o feito que tinha acabado de fazer. Abel e Kêmal arrastavam a sua caça para o acampamento quando inevitavelmente se cruzam com um grupo de Classe A, eram soldados do Alfa Oliver não era um bom momento para encontrar com lobos classe A ainda mais assim no meio do nada, tecnicamente Abel e Kêmal não estavam invadindo nada, aquele território era neutro, território de passagem mais o ego de um classe A não se média assim, ladinos eram vistos como inimigos naturais seres perigosos, poucos alfas tinham o discernimento de: “não mexam com eles e eles não mexeram com você” Quase nunca isso funcionava, e não seria diferente dessa vez.

Soldado: Olha só rsrsrs acho que o ladinos….terão o que comer hoje rsrs

Abel: Deixe-nos passar, não estamos invadindo nada e caçamos isso sozinhos é nosso!

Soldado: Já chega, se achando né verme ,cala a sua boca ou arranco seu coração, vocês ladinos não deveriam existir, são um bando de renegados selvagens sem rumo….

Kêmal: Já chega!!!

Soldado: O que você disse verme número 2?

Kêmal: Eu disse chega….se querem a caça podem ficar com ela nós pegamos outra, só não queremos briga

Soldado: Você não tem que querer seu animal…..

Voz feminina: Mais o que está acontecendo aqui?

Soldado: Minha senhora! Esses ladinos cruzaram nosso caminho senhora Serena!

Serena: Aqui não tem distrito, Thiago os ladinos não são problema nosso,

Soldado: Mais senhora?!

Serena: Não tem mais, temos um assunto importante para tratar estamos em guerra aqui!!

Soldado: Sim senhora!!

Serena: E quanto a vocês dois, não deveriam ficar nessa área é uma zona neutra, mais também um campo de guerra para dois Alfas, então saiam o mais rápido possível ou acabarão mortos.

Serena não era uma mulher qualquer, ela era filha de um poderoso Alfa e tinha seu próprio posto no exército do pai, não era uma loba comum era uma guerreira poderosa, e demonstra misericórdia a ladinos não era de sua natureza, mais em sua breve avaliação os dois não valiam o gasto de energia. Kêmal e Abel pegam sua caça e continuam seu caminho, mais antes deles chegarem até os demais do grupo eles encontram um conhecido, um nômade que parecia mais um fantasma e Kêmal por conhecer o perigo o alerta.

Kêmal: Noahet, oi…. escuta, acho que não sabe mais esta área não está mais segura….parece que virou um campo de batalha de disputa entre dois Alfas, meu amigo e eu tivemos sorte, se fosse você sairia desse lugar.

Noahet

Noahet: Obrigado pelo aviso, eu já tinha percebido uma movimentação diferente e sentindo o cheiro também de Classe A nessa região, e suspeitei que era isso, esses malditos alfas não cansam de brigar, nada nunca é o bastante pra eles…

Abel: Estamos indo para sul com uma caravana, se quiser se juntar a nós até algum lugar, sei que não gosta de grupos mais…..andar sozinho por aqui ficou muito perigoso.

Noahet: Obrigado Abel, estou indo visitar um amigo em São Martim, pegarei a outra estrada e tentarei não chamar a atenção dos classe A, mais obrigado pelo convite.

Assim, o breve encontro entre eles termina, a partir daquele momento cada um seguiria seu papel no destino Noahet e também Kêmal e Abel tinham cada um uma parte da história para viver e escrever. Ao chegarem no acampamento com a caça Kêmal e Abel foram recebidos como herois a carne do veado 🦌 foi o bastante para alimentar a todos, e já era madruga quando Kêmal incomodado com o calor, saiu para dar uma volta, e se sentiu seguido, Kêmal não era como os demais ladinos, ele era grande demais e forte demais para um renegado e isso chamava a atenção das fêmeas do grupo que sempre queriam acasalar com ele, mais ele sempre se mantinha longe das fêmeas de seu grupo saciava as suas necessidades nos bordéis por onde passava ou sozinho. A sensação de ser seguido não diminuiu com o tempo, e aquela situação já estava deixando Kêmal aflito, foi quando ele se transforma e agarra seu seguidor pelo pescoço e para sua gigantesca surpresa era uma menina, uma criança que apresentou para ele ter menos de 7 anos de idade, ela estava suja e descabelada mas ainda assim era uma menina linda com grandes olhos azuis.

Êwua ou Lia.

Sinais!!!

Kêmal volta pra sua forma humana e com uma cara muito assustada interroga a menina.

Kêmal: Mais quem é você? Que merda!!!! Você é uma criança!!!

A menina olha para ele como se ele fosse um idiota, dizendo e perguntando coisas óbvias.

Kêmal: Não olha pra mim assim, o que você está fazendo aqui sozinha?

Eu acho que você não é de ninguém daqui da comunidade…Como chegou até aqui garota?

Responde!?

A menina olhava e apontava com um olhar muito bravo e apontando com as mãos, que Kêmal a colocasse no chão, ele não sabia como mais entendia perfeitamente a menina e fez a sua vontade.

Kêmal estava assustado ele nunca tinha estado tão próximo de uma criança, bem, na verdade era a primeira vez que alguém além de Abel e Simão ficavam tão perto dele, e o que mais o assustava era uma conexão que ele sentia com aquela criança. Depois de alguns instantes ele se acalma e entende que ela mora na floresta sozinha desde que sua mãe morreu, era ela por ela mesma, Kêmal fica um pouco chocado pois nunca havia conhecido um ladino tão jovem vivendo sozinho, já que para um ladino adulto sobreviver já era muito difícil.

Kêmal: Você tem nome?

A criança faz que sim com a cabeça.

Kêmal: E consegue me explicar como é seu nome?

A menina se abaixa no chão, e Kêmal a acompanha também se abaixando, e a menina escreve no chão e Kêmal não consegui entender nada, Kêmal vê logo que é uma língua diferente muito estranha mais que ele já havia visto antes, e não gostou do que viu.

Kêmal: Olha garota, não sei nada que está escrevendo aí, mais de uma coisa eu sei, não escreva assim pra ninguém pode ser perigoso, queria te dar um nome pra não ficar te chamando de garota ou troço.

A menina entendeu tudo que Kêmal havia simalizado pra ela e o sentido que ele quis colocar nas palavras enquanto se comunicava, então fez ela entender que ele poderia dar um novo nome a ela.

Kêmal: Porque eu entendo você? Isso é loucura!

A menina diz que está com fome e Kêmal acha melhor sair do meio da mata e levá-la a única pessoa em que ele confiava, Simão.

Kêmal chama na porta da tenda de Simão até que ele se levanta e ir até onde ele estava com a menina.

Simão: O que está acontecendo Kêmal estamos sobre ataque?( Fala bravo)

Kêmal: Estava indo até o rio por causa do calor e….olha o que me achou!?

Kêmal levanta a menina com uma das mãos até a altura dos olhos de Simão que se assusta com o relato que escuta de Kêmal, em seguida já dentro de sua tenda as coisas e as surpresas não melhoram.

Simão: Alguém mais a viu?

Kêmal: Acho que não, e a monstrinha morta de fome ali devorando a sua comida, foi quem me achou, quase que eu arranco a cabeça dela com o susto que ela me deu.

A menina olha para Kêmal e gesticulando e briga com ele e o chama de medroso.

Ele não fica atrás e repreende a malcriação da menina.

Kêmal: Não se deve assustar as pessoas principalmente a noite no meio da floresta, poderia ter matado você trocinho 

Simão: Você ainda se lembra, você a compreende perfeitamente é incrível….rsrs

Kêmal: Do que está falando?

Simão: A morte trágica da sua mãe causou alguns bloqueios em você e eu achei que você havia esquecido a linguagem de sinais…

Kêmal: Que?

Simão: Rsrs sua mãe era surda, assim como a menina e se comunicava por sinais, depois que ela se foi você nunca mais usou nenhum de seus sinais, ou falou a respeito. Eu respeitei o seu silêncio achando que era um bloqueio causado pela dor que sofreu com a morte dela....mais não.... você se lembra rsrs

Kêmal olha para criança e se lembra dele mesmo e de quando era criança, assim como ela também era a sua mãe, e sua mãe o ensinava como dizer sem ter palavras, através da linguagem de sinais.

Kêmal: Eu me lembro, me lembro dela me ensinando os sinais e a ouvir o som do silêncio, lembro dela mostrando o mundo dela, eu não me lembrava…. porque ?....mais só que…. quando a menina começou a gesticular para mim eu simplesmente a compreendia é simples pra mim…

Simão: rsrs uma ligação forte surgiu entre você e ela rsrs e outra coisa não pode ficar chamando a criança de trocinho, ela tem um nome pergunte qual é!?

Kêmal: Já fiz isso, mais acho que não existe sinal para o nome dela, pois quando perguntei ela começou a escrever no chão com uma língua estranha, que eu acho que já vi em um desses seus livros antigos.

Simão: Interessante!!!

Qual?

E Você se lembra do que ela escreveu?

Kêmal: Acho que posso repetir me dá um lápis ou uma caneta 

Simão: Sim…..aqui está, escreva aqui…..

Kêmal começa a escrever como a pequena menina tinha feito alguns momentos antes e Simão se assusta ao ver o que Kêmal escreveu.

Simão: Tem certeza, foi isso que ela escreveu para você?

Kêmal afirma com a cabeça e mostra o papel para a menina e pergunta se ele escreveu certo o que ela tinha escrito na terra momentos antes, a pequena afirma que sim com um belo sorriso no rosto.

Kêmal: Ela disse que sim você viu, e o que está escrito?

Simão: O nome dela é élfico, Êwua, você faz ideia de como isso é estranho e muito perigoso.

Kêmal: Ela pode ter ouvido esse nome em algum lugar e achado bonito.. 

Simão: Sim….poderia, se ela não tivesse escrito ele corretamente como ela escreveu em élfico gênio, não podemos chama-la pelo nome, temos que arrumar outro até sabermos quem ela é, temos aqui uns porquês de muitas coisas Kêmal…

Kêmal sente a preocupação exagerada em Simão e vai conversar com Êwua, e explica para ela tudo que envolvia o nome dela e como era perigoso se meter com os elfos, ainda mais sendo ladinos, era como colocar um diamante 💎 na lama para os porcos, não havia a menor possibilidade de um elfo se envolver com um ladino, elfos eram seres de alta nobreza que nem mesmo os lycans se metiam com eles, e ladinos não passavam sequer perto de um elfo. O único ser capaz de chegar perto de um elfo em segurança era outro elfo ou quem tivesse o respeito e a confiança deles o que era praticamente impossível de conquistar por isso existiam poucos seres que tinham essa chance.

Kêmal: Você quer continuar com a gente não quer?

A menina aponta para Kêmal e Simão ri alto, do embaraço do amigo.

Kêmal: Para ri! Obrigado!!

Olha vou chamar você de Lia, você gosta?( Ele pergunta timidamente, com medo da resposta)

Mais a menina abre um sorriso e gesticulando diz que achou muito lindo o nome, e Kêmal sorri e explica.

Kêmal: Era o nome da minha mãe, para mim é o nome mais lindo que existe, fico feliz que tenha gostado dele assim como meu gosto, e a partir de agora só nós aqui sabemos o seu nome élfico e você não vai mais escrever em élfico entendeu.

A menina afirma que sim e abraça Kêmal que fica sem graça com a demonstração de carinho da menina.

Simão: Eu acho que ela gosta de você rsrs só acho 

Kêmal: Simão me ajuda aqui eu não tenho ideia de como cuidar de uma criança ainda mais uma menina, não posso ter essa responsabilidade estarei condenando ela a uma vida igual a minha ou ainda pior, quando alguém responsável realmente por ela achar que fui eu que a tirei dele ou dela Simão, eu não quero problemas com “eles” sabe quem? Os orelhudos!!

Simão: Não pode ou não quer?

Kêmal, as melhores coisas da vida nós vem e muitas das vezes achamos que não damos conta, essa criança escolheu você por alguma razão…. Você não tem nem curiosidade de saber o porquê dessa escolha?

Kêmal: Não!!! Mais não mesmo!! Eu sou um perigo para mim mesmo Simão!!! Imagina para uma criança que loucura…… ( nervoso e assustado)

A menina observa que Simão e Kêmal estão alterados e isso a deixa angustiada, Kêmal senti a tristeza da garota e tenta explicar a ela o motivo de tudo, a menina se mantém dura e fria com Kêmal mais acaba entendendo as razões de suas preocupações.

Ela diz a ele com seus sinais,” estou sozinha desde que minha mãe se foi, minha voz interior me disse para confiar em você porque você é igual a mim, e que eu defenderei você, e você fará o mesmo por mim, e minha voz interior não mente”

Kêmal olha intrigado para a menina que agora estava sendo chamada de Lia com muita surpresa, e sinalizando diz a ela.

Kêmal: Lia, que voz? Como assim?

 A menina gesticula e responde.

“” Minha voz, acho que é meu lobo””

Quando Kêmal entendi o que Lia estava contando literalmente caiu da cadeira com tamanha surpresa.

Kêmal: Você tem um lobo, mais você não tem cheiro de lupina!!! Simão volta aqui agora!!!!

Lia ria do desespero de Kêmal.

Simão: Mais o que foi agora?

Kêmal: Lia disse que tem um lobo, mais ela não tem cheiro de lupina!

Simão: Hããã sim!? Bem, então, minha nossa a tempo não vejo uma mestiça, ainda mais como você.

Kêmal: Mestiça?

Simão: Sim, mestiços não cheiram como lobos comuns, ou melhor filhotes de lobos comuns, eles passam a exalar seu cheiro quando recebem seu lobo em definitivo, o cheiro deles só é reconhecido por um familiar, não entendi porque você sentiu o cheiro dela!

Kêmal: Tá me dizendo que ela pode ser uma mestiça de lobo com elfo?

Que maluquice é essa? Com cheiro de bala de hortelã e canela?

Simão: Kêmal, a vida ainda vai mostrar a você coisas que nunca poderia sequer imaginar. Agora é ainda mais importante que tudo sobre ela seja guardado em segredo.

Kêmal: Acho que ficamos tempo demais aqui, é melhor irmos embora.

Simão: Também acho, vamos assim que amanhecer.

E assim foi feito, não era surpresa para ninguém os anciões mudarem de ideia a respeito de alguma coisa, principalmente quando se tratava de ir e vir, e como aquela região estava assolada por disputas, todos acharam muito melhor irem para o sul, e seria uma longa viagem já que tomariam estradas secundárias.

A viagem seguiu bem durante um mês, um longo e até satisfatório mês, Lia fez amizade com todos, mais sempre voltava para perto de Kêmal, as fofoqueiras do bando juravam que Lia era filha bastarda de Kêmal, de alguma prostituta que ele havia pegado, ele não se dava mais ao trabalho de dizer que não era pai da menina, e que deu o nome da mãe a ela porque era o único nome de uma mulher decente que ele conhecia.

Já estavam na estrada a mais de um mês a essa altura, e estavam entrando em um território perigoso que pertencia a um Alfa muito sistemático e mandão e as más línguas falavam que ele estava ainda pior após o desaparecimento de sua única filha e a morte de sua Luna, o Alfa Alaster, de poucos amigos e muito rígido, mais um homem justo e correto com os seus, só era um homem solitário e muito triste pois a vida o havia machucado de uma forma muito bruta.

Abel: Pai, acho melhor irmos pelo rio, todos estão com sede e podemos usar os botes infláveis para passar com mais rapidez pelo território do Alfa Alaster, ele não é um Alfa que gostaria de ver.

Ghor: Também acho grande ancião!

Simão: De acordo….. vamos rápido e em silêncio.,..

Kêmal: Espera!!! Estamos sendo observados, vamos manter a calma e mostrar que só estamos de passagem, Igo como quem não quer nada deixa a bandeira dos Krus aparecer….

Igor: Infelizmente perdemos a bandeira, e ainda não pintamos outra….

Simão: Vamos seguir em direção ao rio, com calma e sem alvoroço…..

Eles seguem até o rio em uma marcha lenta e aparentemente tranquila, mas saber que eles estavam sendo vigiados causou a eles uma tensão.

Bruno: Alfa, o senhor quer atacar?

Rufos: Serão presas fáceis!!!

Taru: Não me importaria de matar alguns Ladinos só para aliviar o tédio rsrs

Todos: kkkkkkk

Alfa Alaster.

Alfa Alaster: Já chega, matar por diversão onde está a honra de vocês?

Vocês me enojam e me envergonham, se eles fossem de arruaça já estaríamos em batalha, aquele grande atrás carregando uma criança já me farejou a tempos, e mesmo assim eles mantiveram o ritmo e a calma, estão tentando demonstrar que não querem confronto, eles são pacíficos…. só estão de passagem…..

Taru: Nos perdoe Alfa…

Alfa Alaster: Já chega, fiquem de olho mais não ataquem.

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