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Uma Segunda Chance Para Amar

Um pequeno Aviso.

Bom, eu comecei a escrever essa história em outra conta, mas não consigo ter mais acesso a ela, então estou postando nessa nova aqui, ok?

Vocês podem me chamar de Anny e vai ser um prazer ter a todos vocês aqui comigo, num momento bem significativo, já que sempre quis escrever e sempre tive vergonha, pois não sei qual vai ser a proporção que essa história pode tomar, tanto do lado positivo como negativo.

Mas, bora lá .

Primeiro ponto:

De forma alguma quero prejudicar ninguém.

Terá nomes conhecidos, sim.

Abordará alguns temas que podem trazer gatilhos para algumas pessoas, mas tentarei avisar com antecedência.

Qualquer erro, podem falar.

Qualquer comentário será bem vindo, mas por favor nada de ofensas, ok?

Alguns secretos será revelados ao longo dos capítulos.

Temas abordados:

Abusos

Aborto

Agressão

Esses são alguns temas que tentarei avisar com antecedência, mas nada será narrado de forma específica para não assustar ou incomodar vocês.

Personagens:

Jungkook e Jimin serão meu casal principal, mas dando oportunidade para Nam e Jin, assim como Tae, Hobe e Yoon.

Em alguns momentos vocês podem ter um leve raiva do Jungkook, mas nada que não seja perdoado ao longo da história.

Gente eu gostaria muito de pedir o apoio de vocês, pois há muito tempo quis escrever e chegar até o fim, mesmo um comentário, uma curtida qualquer coisa será muito agradecida.

Tentarei sempre postar com curtos intervalos, mas eu sou mãe e cuido de três idosos, fora o seu pai doente, então vivo mais em hospital do que em casa.

Então para que escrever? Você deve tá se perguntando.

Porque essa é a maneira que encontrei de não deixar a realidade da minha vida, engole-me e leve-me para um lugar escuro, onde normalmente é difícil sair. Diariamente procuro algo para me segurar, claro que tenho fé e sempre procuro Deus, mas esse foi outra forma que encontrei de manter-me em pé e um pouco fora da realidade dolorosa da qual muitas vezes preciso enfrentar.

Aqui é o lugar onde eu posso ser eu sem medo de julgamento. Mostrar o que gosto ou até mesmo respirar um pouco da realidade da vida. Todos passamos por problemas e precisamos de um momento só nosso, para respirar um pouco e aqui é esse lugar, onde a minha mente faz viagens para lugares imagináveis, me proporcionando momentos maravilhosos, claro que eu sei separar a realidade da imaginação, mas confesso que as vezes a realidade é difícil de aceitar.

Enfim, só quero respirar e espero ter vocês para conversar um pouco, mas relaxa que meus problemas são só meus e nossos assuntos será apenas sobre essa história.

Então acho que é isso.

Espero ansiosa para ter a cada um de vocês nessa jornada.

"Nossas vidas são atribuladas e cheias de obrigações, mas não podemos deixar que isso nos derrube! Quando a realidade é difícil e cheia de obstáculos, a motivação e a coragem devem ser redobradas."

A todos, eu desejo uma boa leitura.

Até lá...

¥Fim ou recomeço ¥

잘 읽었습니다...

\[**01**\]

Qual seria a sensação de morrer?

— Eu disse que tiraria você do meu caminho. — Uma voz feminina falou.

Essas palavras foram tudo o que Jimin ouviu antes de ser jogado na frente de um carro que vinha em Auta velocidade.

Ele foi lançado tão alto, que sentiu uma brisa fria por todo o seu corpo. Ele esperou o seu corpo se chocar com o chão, mas não sentiu nada.

— já pode abrir os olhos, senhor Park. — Uma voz falava para ele. — Preciso ver os olhos do ser repugnante que foi escolhido.

Ao abrir os olhos, Jimin estava num lugar escuro com apenas uma pequena luz saindo aparentemente do teto. Ele levantou, já que ele estava deitado no chão. Tentando entender de onde vinha a voz, Jimin olhava para todos os lados.

— Quem é você? — Jimin perguntou. Ele estava muito assustado. Alguns minutos atrás ele estava numa festa com o seu marido e filha. Mas antes que ele entrasse na festa alguém o chamou e então ele acordou naquele lugar. Ele levantou e tentou ver onde está. Olhou mais a frente e caminhou notando uma mesa e uma cadeira de pedras, bem no centro da mesa a luz que saia do teto refletia na mesma.

De onde vem essa luz? Jimin pensou.

— Tantas perguntas a serem feitas e você preocupando-se com a luz.

Novamente Jimin ouviu aquela voz, mas não viu ninguém.

— Onde estou? E quem é você? — Jimin perguntou novamente tentando obter uma resposta. Ele olhava para todos os lados.

— Você está entre o céu e o inferno. — A criatura respondia. — E eu sou jug-eum.

— Então estou morto? — Jimin perguntou mais para si, do que para a própria criatura.

— Sim e não. — A criatura respondeu.

Jimin olhou na direção da voz e dessa vez podia ver a criatura. Era uma figura de uma mulher, ela tinha cabelos curtos e lisos, eles se encaixavam perfeitamente nas curvas do seu pescoço. A pele era branca como neve e os seus olhos escuros como a noite. Trajava uma roupa, toda preta, parecia um vestido longo, mas tão longo que não dava para ver os seus pés, parecia até que ela estava flutuando.

— Como assim? — perguntou.

— Park Jimin, um garoto que era tão doce, que chegava a ser enjoativo. — Ela continuava a falar sem dar a resposta que Jimin queria ouvir. — Mas que se tornou tão amarga, como fel. O que aconteceu, senhor Park?

— O quê? — Jimin perguntou. Ele havia feito uma pergunta e não teve uma resposta. — Não estou entendendo nada.

— Hum! — A criatura caminhou até a mesa e sentou na cadeira. — Alguém matou você, senhor Park. Alguém odiava você e por algum motivo você foi escolhido para entender os motivos que lhe tornaram essa pessoa amargura, dura e que machuca as pessoas.

— Que machuca? — Jimin perguntou.

A sua pergunta não foi respondida. A criatura levantou e caminhou até Jimin que estava em pé. Ela olhou para trás dele que ao perceber olhou na mesma direção.

— Veja, senhor Park. — A criatura falava. — O que o senhor fez, enquanto estava vivo.

Ele olhou para o telão e toda a sua história começou passar ligeiramente, mas logo ficou devagar e Jimin pôde ver e entender do que a criatura falava.

— Você era uma criatura bondosa, gentil, de um coração doce e uma alma limpa, então deixou corrompesse. — Ela falou. — E tornou-se alguém asqueroso.

Jimin não conseguia falar nada, pois estava vendo o que havia se tornado. Mas ele não teve culpa, havia se apaixonado e esse alguém o maltratou, o agrediu e até abusou dele e após se libertar ele não podia ser o mesmo. Se tornou alguém sem coração e maltrata todos ao seu redor.

— Eu...

— Não teve culpa? — A criatura não deixou que ele terminasse. — Claro que não. Você foi destruído fisicamente e mentalmente. — Ela falava sem exitar. — Não teve apoio dos seus pais enquanto era maltratado e abuso, mas e depois? — Ligeiramente a expressão da criatura mudou e ela parecia irritada. — Ao invés de tentar ser melhor, decidiu se tornar alguém tão asqueroso como aqueles que lhe machucaram e decidiu descontar em todos ao seu redor, até mesmo naqueles que decidiu te amar.

— O quê? — Jimin perguntou.

— Não se faça de tolo, senhor Park. — Um sorriso de canto apareceu no rosto da criatura. — Jeon Jungkook e Jeon Hana.

Jimin engoliu seco.

— Assim como você, os dois passaram por inferno nas suas vidas. — Era cada vez mais nítido a irritabilidade no rosto da criatura. — Mas ao conhecer você, eles decidiram dar uma chance.

A criatura novamente aponta para o telão. Jimin olhou e viu uma cena que cortou o seu coração. Jungkook debruçado por cima do seu caixão chorando e gritando pedindo para ele voltar. A pequena Hana parecia tão desolada que fez Jimin chorar.

— Por que choras? — Ela perguntou a chegar perto dele. — Você odiava-os, maltratava todos eles, até a pequena garota que tudo o que queria de você, era amor e carinho.

Jimin quis abrir o peito para tirar aquela dor insuportável que estava sentido.

— Arranque e der-me. —. Jug-eum baixou, já que Jimin não conseguiu se manter em pé. Ela o segurava no seu rosto.

— Eu não os odiava e ele não me amava, era apenas uma faixada. — Jimin falou lentamente. — Eu tinha medo ...

— Tolice! — A criatura gritou. — Você sabia que eles o amavam e se aproveitaram deles. A sua mãe e você são pessoas desprezíveis.

A ira de jug-eum era tanta que fez aquele lugar todo tremer, fazendo pequenas pedras caírem em cima de Jimin.

— Vocês fizeram ele acreditar que teria dormido com você, assim o fazendo ele te escolher. — Os seus olhos pareciam ficar vermelhos a cada palavra dita. — Então casou- se com ele, fazendo da vida deles um inferno. Mesmo depois de tudo o que a sua fez, você a ajudou. Ela é apenas uma criança.

Jimin jamais enfrentaria alguém que ele sabia não poder vencer, mas não estava achando justo o que ela estava falando, já que ele sofreu bastante.

— Justo! — Ela gritou novamente. — Eu lhe dei uma chance para ser feliz e você simplesmente maltratou eles.

Jimin olhou para ela, era como se ela pudesse ouvir cada pensamento seu. Mas logo a sua atenção voltou para o telão quando ouviu a pequena Hana gritar enquanto o seu caixão era colocado na cova. A pequena implorava para soltarem ela, dizendo que não podia deixar o principezinho sozinho ali. Jungkook abraçou ela bem forte e sussurrou para ela: ele sempre estará com você, meu amor.

— Por favor, por favor me deixe voltar. — Jimin ajoelhou-se e implorou a criatura a sua frente, ele não podia deixar a pequena sofrer daquele jeito. Ele a amava, na verdade, os amava— Eu prometo mudar, eu imploro.

Jimin chorava, sentindo o seu peito doer por ter feito tanto mal aquelas pessoas que agora choravam por ele. Ele não acreditou que Jungkook realmente o amava, mas após ver tudo aquilo, acreditou.Nem a sua própria família chorava por ele como Jungkook e Hana.

— Por que eu deveria fazer isso? — A criatura perguntou. — O que ganharei com isso?

— O que você quer? — Jimin perguntou a ela. — Eu faço o que você quiser

Ela sorriu e pareceu pensar.

— A alma da pessoa que matou você. — respondeu ela.

— E como farei isso? — Jimin perguntou. Afinal a pessoa o matou.

— Lembre do seu rosto. — A criatura falou. — E quando lembrar, ela será minha.

Foi nesse momento que Jimin percebeu não lembrar da pessoa que o matou. Quem seria a pessoa capaz de fazer isso com ele? — pensou.

— E se eu não lembrar? — Ele perguntou a criatura.

— Pegarei a sua alma de volta. — Respondeu ela. — Uma dica, um ano depois do seu casamento, haverá uma festa e a pessoa tentará matar você nesse dia. Você terá até lá pra me entregar essa alma. Caso ela consiga lhe matar novamente, você não voltará mais, entendeu?

— Sim. — ele respondeu. — E se não houver casamento?

— Não importa o tempo que leve, haverá casamento. — ela respondeu. — Não tente fugir, senhor Park. Não desperdice essa segunda chance.

Então era isso, as coisas aconteceriam novamente e não importasse o que ele fizesse, mas ele daria um jeito de mudar.

— Saiba que as coisas não será tão fáceis como foi e saiba que estarei sempre acompanhado cada passo seu. — Ela falou. — Jimin tente ser alguém bom, mesmo tendo tantos machucados para ser curados.Quem sabe eles são o que você precisa.

Ela apontava para o telão. Ele estava parado na cena de Jungkook e Hana abraçados.

Jimin levantou e olhou para o telão e deu um pequeno sorriso.

— O que preciso fazer para voltar agora? — ele falou olhando para o rosto da pequena em lágrimas.

— Olhe para mim. — A criatura mandou. — Apenas durma.

A criatura ficou a centímetros de distância de Jimin e soprou algo no seu rosto e mais uma vez o mundo de Jimin ficou escuro.

"*Eu acredito em segunda chance*,

*só não acredito que todo*

*mundo a mereça*."

¥¥¥

Continua....

¥ Recomeço ¥

잘 읽었습니다...

\[**02**\]

O quão importante você seria para receber uma segunda chance para corrigir os seus erros?

— olha Mia, o principezinho saiu do meu livro.— A garotinha falou à mulher que acabara de chegar ao quarto.

Jimin conhecia aquela voz, mas ele estava com medo de abrir os olhos e dar de cara com a criatura.

— Hana! — A babá falou o seu nome quando a menina se aproximou de Jimin, que ainda estava deitado no chão de olhos fechados .— Pode ser perigoso.

— Ele parece um principezinho. — A garota falou tão doce,que Jimin teve a certeza que havia voltado,então abriu os olhos e notou que estava no quarto da garota.

— Hana. — Falou ele quando viu a menina. Ele sentiu um aperto no coração por lembrar da cena da garota chorando. E sem pensar, Jimin abraçou a garota.

— Você me conhece? — perguntou a garota com a cabecinha no ombro dele. A babá apenas ficou olhando sem reação.

E antes que Jimin respondesse uma mulher que ele conhecia muito bem entrou no quarto.

— Aí está você garoto. — Irene era um tipo de secretária da mãe de Jimin. — Minji está a procurar por você a horas.

Ela arrastou Jimin sem dar atenção para as duas que estavam no quarto.

— Como veio parar nesse lado da casa? Poderia ser eliminado. — Ela perguntou, ainda arrastando Jimin pelo braço. E essa era uma pergunta que Jimin também queria a resposta, já que ele estava num lugar escuro com uma criatura que dava medo.

Então ao notar onde estava, ele puxou o braço e parou. Ele estava onde tudo havia começado. Jimin voltou para o dia que foi escolhido por Jeon Jungkook.

Ele caminhou até chegar no salão que ele conhecia. Era o salão da mansão de Jeon Jungkook, ele era CEO mais cobiçado e mais rico da Coreia. Sempre que um homem ou mulher da alta sociedade quisesse se casar, seria oferecida uma festa para a escolha do marido ou da esposa. A população mais requisitada recebia um convite para apresentar os seus filhos e filhas, se fossem do agrado deles. Não era obrigatório, mas como ele era bastante rico, bonito, todos o queriam. Os escolhidos passavam quinze dias na mansão para serem avaliados. Após a escolha, os noivos passam um mês se conhecendo e logo vem o casamento.

Jimin agora estava na mansão junto com outros que foram escolhidos.

— Senhor Jeon, fará a sua apareceu em breve. — Nanjoom falou do alto da escada. Ele era o braço direito de Jungkook.

Jimin sabia, pois já tinha vivido com eles, mesmo eles não sabendo. Ele sentiu um aperto no coração lembrando o que tinha feito para cada um deles.

— Onde você estava? — Park Minji perguntou ao filho, se aproximando com a filha Yire. — Não importa.

Ela começou ajeitar as roupas dos filhos como se eles ainda fossem crianças.

— Aonde pensa que vai? — Ela perguntou quando Jimin tentou sair de perto da mesma.

E antes mesmo que Jimin abrisse a boca, Jungkook surgiu no topo da escada, tendo atenção de todos. O coração de Jimin parecia que ia sair pela boca, ele teve aquele homem, mas garota estava ali vendo ele sendo cobiçado por outros e correndo o risco de não ser escolhido.

Ele trajava um terno preto que casava perfeitamente com as calças, a blusa também era do mesmo tom. A sua elegância era notada, mas o que chamou a atenção foi o fato de não existir um belo sorriso que antes havia. Ele lembrava que ao descer cada degraus da escada, Jungkook sorria, mas agora apenas existia um rosto frio.

Por algum motivo o coração de Jimin continuava acelerado, o ar quis faltar, parecia até que ele poderia desmaiar. Rapidamente Jimin fechou os olhos e puxou ar para os pulmões. Talvez algumas coisas não seriam como antes, já que ele não lembrava ter sentido nada disso, na primeira vez que esteve ali.

Jungkook agora andava por todo o salão, cumprimentando a todos os participantes e a suas famílias. Ele não deu muito atenção a senhora Park, o que deixou a mulher bastante irritada. Os Park's não tinham uma fama boa e Jimin era responsável por isso.

— Quem ele pensa que é? — A mulher falava irritada. — Mal olhou para os meus filhos.

— Tem muita gente para conversar. — Jimin falou sem ânimo.

— Isso não justifica. — falou ela. — Mas ele que me aguarde. Ele se casará com um Park ou eu não me chamo Park Minji.

Jimin estava saindo, quando a sua mãe segurou pelo braço.

— Quero você colado comigo. — Minji estava bastante irritada.

— Não vou participar dos seus planos sujos. — Jimin puxou o braço e saiu.

Ele sabia o que a sua mãe planejava.

Jimin eu

conhecia muito bem aquela mansão, já que ele esteve ali. Ele caminhou pelo imenso correr que levaria até um Jardim que ficava do lado esquerdo da casa. As gramas tão verdes, que pareciam ser de mentiras, flores das quais Park não sabia o nome, mas eram lindas e muito perfumadas.

Jimin caminhou até uma cadeira de balanço que tinha ali e sentou, lembrando que uma vez Jungkook disse que aquele lugar era o preferido da sua mãe. E como não seria? Daquele pequeno espaço dava para ver um céu limpo com apenas estrelas brilhando, que fazia um par perfeito com aquele Jardim.

Sentado naquela cadeira, ele pegou-se pensando como foi capaz de fazer mal a toda aquela família. Que tipo de pessoa ele havia se tornado?

Mesmo passando por coisas ruins, não justificava ter maltratado a todos.

Ele recebeu uma segunda chance, então dessa vez faria tudo diferente. Se fosse para ele ser escolhido seria por merecer e não por participar dos truques sujos de Minji.

— Um bom pensamento, o seu. — Jimin se assustou ao ouvir aquela voz novamente. — Só não se esqueça que me deve uma alma, senhor Park.

Jimin conseguiu ouvir a voz, mas não viu a criatura, mas ao olhar para um canto do Jardim que estava escuro, pôde ver pequenas luzes amarelas, então ele percebeu que seria os olhos dela.

— Você vai ficar me assombrado? — Jimin perguntou. Não sabia se estava com mais medo ou irritado.

— Assim você ofende-me. — Disse ela sem sair da escuridão. — São apenas lembretes.

Jimin até tentou responder, mas as pequenas luzes sumiram.

— Oi!

— Meu Deus! — Jimin falou colocando a mão no coração pelo susto que tomou.

— Perdão! Não queria assustar você. — Jungkook respondeu.

— Senhor Jeon. — Jimin levantou-se e fez reverência. — Desculpe, não percebi que era o senhor.

— Está tudo bem. — Falou ele. — O que faz aqui?

— Precisava tomar um ar. — Jimin respondeu. — Lá está muito ...

— Cheio. — Jungkook terminou a frase de Jimin. — Esse era o lugar preferido da minha mãe.

Ele deu um meio sorriso e baixou a cabeça. Jimin sentiu um aperto no coração, pois aquela cena era nova, ele não encontrara Jeon naquele lugar e nem ouvirá aquilo naquele momento. Jungkook havia lhe falado aquilo quando eles já estavam casados e acabaram indo para a mansão por causa de uma festa.

O que mais mudará? - pensou Jimin.

Eles ficam em silêncio por um momento, até que Jungkook falou.

— É melhor eu entrar.— falou ele.

— Claro. — Jimin ainda tava tentando entender o significado daquela nova cena.

— É melhor você também entrar, está frio. — ele falou e caminhou para a porta de entrada sem esperar uma resposta de Jimin.

Jimin ficou mais um pouco ali, mas logo sentiu o vento na sua pele, lhe causando arrepios.

Logo que entrou, Jimin viu a sua mãe segurando uma taça.

— Aí está você. — Ela falou se aproximando. — Ofereça essa taça de champanhe ao Jungkook e ele será seu.

— Não vou fazer isso. — ele respondeu. Aquela cena, não era nova.

Minji o olhou incrédula, pois esperava mais de Jimin. Pelo menos para ajudá-la com aquilo.

— Pensei que você era mais inteligente. — Ela falou. — Sabe que estamos a ir à falência. Já se esqueceu? — Ela falava cada vez mais irritada. — Você precisa prestar para alguma coisa, não acha? Agora pegue e vá até ele.

— Não farei isso. — Jimin falou outra vez, mas dessa vez foi firme com as suas palavras. Ele não poderia fazer aquilo de novo, mesmo correndo o risco de não ser o escolhido.

Sem dizer nada, Minji saiu irritada e foi até a filha, ela falou alguma coisa a mesma que sorriu e pegou a taça. Yire era alta, de cabelos vermelhos, longos e ondulados, pele branca, olhos castanhos claros, um corpo perfeito, ela era linda, mas a sua arrogância e a ambição a deixava sem beleza alguma.

Yire pegou a taça e foi na direção de Jungkook e entregou a taça, mas antes que ele bebesse, Jimin foi até ele e derrubou a bebida de suas mãos.

— Nossa, como sou desastrado. — Jimin falou. — Perdão, Senhor Jeon.

— Tudo bem. — Ele falou.

Yire pegou no braço de Jimin e saiu o puxando.

— O que pensa que está fazendo? — ela perguntou.

— Sei muito bem o que mamãe colocou na bebida. — Respondeu, após puxar o braço e os cruzou.

— E o que você tem a ver com isso? — Yire estava irritada. — Eu serei a senhora Jeon e você será apenas você. Não fique na minha frente ou eu passo por cima de você. — Ela apontava o dedo na cara de Jimin. — Ou você pensa que será escolhido? Se enxerga.

Ela saiu deixando Jimin parado no meio do salão, sem reação alguma. Talvez Yire tivesse razão e ele jamais fosse escolhido, já que na primeira vez foi tudo planejado. Jimin foi tirado dos seus pensamentos com alguém falando.

— Senhor Jeon se retirara. — Quando Jimin olhou, Jeon já subia as escadas, enquanto o homem falava. Eun era uma espécie de mordomo de Jungkook. — Aos familiares dos participantes, peço que voltem para as suas casas — Eun falava. — Aos participantes, esperem que vocês sejam direcionados para os seus quartos.

Após Eun terminar de falar, houve as despedidas das famílias. Alguns participantes queriam ficar, outros choravam, pois estavam ali por obrigação.

Minji fez questão de se despedir da filha, deixando Jimin de lado. Ele não se importou muito com aquilo.

Após todos os familiares terem saído, ficaram apenas os participantes que logo foram conduzidos aos seus quartos.

Por ordem de Jeon, cada um teria o seu próprio quarto.

Jimin entrou no quarto e recebeu que o mesmo era bem maior do que ele imagina. A mansão tinha dois lados norte e sul, os participantes estavam no sul e Jungkook e a sua família no norte. Os participantes não podiam ir para o norte, pois isso causaria a sua eliminação.

O dia do Jimin tinha sido uma confusão, então tudo o que ele queria era dormir.

A manhã seguinte seria uma surpresa, já que dessa vez ele não acordara casado.

Ele recuperará tudo de volta?

¥¥¥

 "*Seja sempre você mesmo*.

*Onde quer que esteja*.

*Com quem quer que for*.

*Em qualquer momento*.

*Faça o que acredita*."                

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