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Meu Amigo,Meu Amor

Cap 1. O começo da minha história

Goiânia, em Goiás, é uma cidade linda, movimentada,com muitas pessoas, eu moro nela com o meu pai, Thomas Cisneiros, dono de uma rede de restaurantes. Sou filha única, a minha mãe morrera há 5 anos.Tenho a minha melhor amiga na escola, Eliana Nascimento, com quem eu conto tudo. Sou muito paparicada pelo meu pai, em casa, a minha melhor amiga é a governanta Regina, ela cuida de mim desde que a minha mãe morrera.

Luna Cisneiros

Eliana Nascimento

Thomas Cisneiros

Governanta Regina

Cursava o ensino médio, ainda decidindo o que fazer de faculdade. Estudava pela manhã e a tarde ensinava crianças a dançar balé, era a minha paixão, ensinava e dançava com elas tarde toda.Sou noiva de Nathan Alvarenga,ele é o melhor amigo do meu pai,ele apaixonou-se por mim a primeira vista. Um engenheiro milionário.

Nathan Alvarenga

Aceitei noivar com ele,Nathan é um bom rapaz, uma ótima companhia, sentira carinho por ele. Saimos bastante no cinema, em shoppings, ficamos sempre juntos.O meu pai tem muitos empregados na nossa casa e nos restaurantes. Eu estava sempre junta com Eliana na escola.Nathan, às vezes encontrava-me no final da minha aula.

Na outra rua, do restaurante do meu pai, sem ao menos perceber, morava Ravi Teixeira, um rapaz simples que morava com o seu tio Martin. Ele trabalhava como auxiliar de cozinha no restaurante concorrente.

"Você não está cansado de pedir para subir de cargo?"… um colega de Ravi.

"Estou."...Ravi, suspira,cortando uma cebola.

"Isso já faz 5 anos!"… o colega dele, lembrando ele.

"Qualquer um cansa!"... Ravi passando a mão na testa.

Ravi é insatisfeito com o seu emprego, eles não aumentaram o salário dele e nem subiram de cargo. Ele morava com o tio que é mecânico.Vive sempre com a mesma rotina estressante e tediosa.

No final das aulas de balé,Nathan me encontrou. Filho de Rogério Alvarenga,que era dono de uma construtora,era também melhor amigo do meu pai.Nathan se formou em engenharia civil e era herdeiro do pai dele,que morrera há alguns anos.Nathan é atencioso e simpático,filho único, também.

"Que tal nós pegarmos um cineminha?"...Nathan pegando na minha mão,no carro.

"Que filme vai passar hoje?"...eu,curiosa.

"Vários!"...Nathan,sorrindo.

"Vamos ver."...eu,sorrindo devolta.

Eu e ele sempre gostávamos muito de ir no cinema.Curtimos um filme bom no cinema aquela noite.Na escola,contava tudo para Eliana,teria prova de matemática, não achava fácil.

"Você vai se sair bem como sempre!"...Eliana,orgulhosa.

Sempre tive notas boas,me dedicava para me formar e ir atrás dos meus sonhos.Mas além de sentir falta da minha mãe,eu sentia falta de algo mais...

Semanas se passaram e Ravi perdeu o emprego,o restaurante que ele trabalhava se mudou e não avisaram ele e o colega.Ele chegou para trabalhar,mas estava todo fechado.

"O restaurante foi embora e não me falaram nada!"...Ravi contando para seu tio.

"Como assim?"...Martin saindo debaixo de um carro que ele concertava.

"Sim,simplesmente."...Ravi,pasmo.

Mais tarde ele pesquisou na internet e descobriu que o restaurante foi embora para São Petersburgo, não teria nenhum mais dentro do Brasil.

"Vou ter que procurar outro emprego."...Ravi,nervoso.

"Você era insatisfeito mesmo!"...Tio Martin comendo uma maçã.

"Mas eu tinha um emprego, não aumentaram meu salário e nem me subiram de cargo,mas eu tinha."...Ravi com as duas mãos na cabeça.

"Calma, você consegue outro."...Tio Martin,confiante.

No outro dia,Ravi vai cedo procurar,procura o dia todo,mas não consegue um emprego,em lugar nenhum.Ele procurou em vários restaurantes,ou a vaga era preenchida,ou eles queriam um cozinheiro mais experiente que Ravi.

"O que eu vou fazer se continuar assim?"...Ravi,preocupado, almoçando com o tio Martin.

"Calma, não perde a esperança."...Tio Martin dando tapas no ombro de Ravi.

Cap.2. Ravi,o funcionário novo

Ravi continuou acordando cedo e procurando um novo emprego.

"Aquele restaurante bem famoso,na outra rua,eles sempre está precisando de alguém."...Tio Martin concertando um carro.

"Vou tentar!"...Ravi, confiante.

Ravi pega os currículos e vai ao restaurante do meu pai, fala com o chefe dos cozinheiros, o Jorge.

"Muito bom o seu currículo, mas aqui hoje só temos vaga para faxineiro."... Jorge, sério.

"Eu vim para vaga de auxiliar ou de cozinheiro."...Ravi, decepcionado

"Muito obrigado."...Ravi se levanta e vai embora.

"Eles não têm vaga para cozinheiro, somente para faxineiro."...Ravi chamando o tio.

"Sério?"...Tio Martin,surpreso

"Não desiste."... o Martin, sorrindo.

Dias se passam e Ravi continua a procurar outro emprego e pensando na vaga de faxineiro.

"E se eu for lá e eles me contratam como faxineiro,pode ser que depois eles me coloquem para trabalhar na cozinha."...Ravi pensando.

"É uma possibilidade."… tio Martin, sorrindo.

Ravi volta no restaurante do meu pai.

"Eu quero a vaga de faxineiro."... Ravi,, confiante.

"Tem certeza?"... Jorge, em dúvida.

"Tenho."...Ravi, convicto.

Ele começa no mesmo instante, vai limpar os banheiros, a cozinha depois que estiver vazia e as mesas. Os dias passam, sempre almocei no restaurante do centro com Nathan, mas um dia fui almoçar no restaurante do meu pai.

"O restaurante do seu pai é ótimo."...Nathan, animado.

Pedimos,Ravi passou por nós, não o via. Ele ficou-me olhando fixo, sem eu perceber. Horas depois,Nathan foi trabalhar. Eu sempre ia à cozinha comer chocolates quando o restaurante estava quase fechando.Fiquei comendo e conversando com os funcionários no fim do dia.Ravi passou reto por mim, percebi que ele era novo funcionário, não trocamos palavras.Ravi foi para casa.

"Como foi o serviço hoje?"… tio Martin, curioso.

"Tranquilo, mas só vou ficar se eles me subirem para auxiliar pelo menos, se não vou procurar outro emprego."...Ravi, desanimado.

Dias após, entrava na escola, Eliana veio-me abraçar.

"Como você está, querida?"... Eliana com um sorriso.

"Bem, sabe que hoje tem prova de geografia né."… eu, lembrando.

"Nem lembra, tem uma prova atrás da outra."... Eliana com a mão na cabeça.

"E você e o Nathan? Vão casar?"... Eliana, curiosa.

"Isso é o que o meu pai quer."… eu, abrindo o armário.

"E você não quer?"... Eliana abrindo o armário dela.

"Ele é bonito, legal,uma boa companhia, mas não sei,acho que falta algo."...eu, pensando.

"Estar apaixonada?"… Eliana, sorrindo.

"Será?"...eu,em dúvida.

Um momento de silêncio.

"Meu pai contratou um novo funcionário,um rapaz."… eu quebrei o silêncio.

"É mesmo? E ele é gato?"... Eliana, curiosa.

"Nem sei, nem reparei."...eu, em dúvida.

"Como você não reparo"… Eliana com as duas mãos na cintura.

"Eliana… "… eu coçando a cabeça.

"E você? Quando vai namorar sério?"...eu, sorrindo.

"Eu não, eu sou como um pássaro, livre,leve e solta!"… Eliana abrindo os braços.

"Você não tem jeito,o Noah é gamado em você!"… eu, lembrando ela.

"Que fique gamado,eu não estou nem aí!"...Eliana e eu rimos.

Cap.3 "Quero ser cozinheiro!"

Ravi Teixeira

E

Outro dia,comia chocolate e conversava com os funcionários como sempre fazia,Ravi largou as coisas e se arrumava para ir embora.

"Oi."...eu,o cumprimentei.

"Oi."...Ravi respondeu devolta.

"Você é sempre assim?Quieto?"...eu,curiosa.

"Não."...Ravi pegando a mochila dele.

Um momento de silêncio,ele foi para a rua,eu fui atrás dele.

"Você mora onde?"...eu,curiosa.

"Na outra rua."...Ravi, sério.

"É bem pertinho."...eu,sorrindo.

"E você é?"...Ravi,querendo saber o meu nome.

"Luna."...estendi a mão para ele.

"E você?"...apertamos as mãos.

"Ravi...Ravi Teixeira."...Ravi com um sorriso fraco.

"Ravi...tudo bem,Ravi! Até amanhã!"...eu me afastando e sorrindo.

"Até."...disse ele,saindo.

No dia seguinte,quando o restaurante fechava o encontrei novamente,eu não queria que ele soubesse que eu era filha do dono.

"Você gosta de ser faxineiro?"... nós conversamos na cozinha.

"Sinceramente, não!"...Ravi pegando a mochila.

"Quero ser cozinheiro!"...Ravi,me encarando.

"Que bom."...eu,pensando.

"Se não conseguir aqui,eu vou para outro lugar."...Ravi indo para a porta.

Eu continuei a falar.

"Quem sabe você consegue aqui."… eu, abrindo a porta.

"Você merece, você é um cara legal!"… eu, sorrindo.

"Já vai embora? Relaxa, vamos dar uma volta!"… eu, insistindo.

Nós caminhamos na calçada.

"Estou no ensino médio, não sei o que fazer de faculdade."… eu, continuei.

"Isso é normal!"... Ravi mexendo na mochila.

"É um dilema."… eu, abaixando a cabeça.

"Vamos tomar um sorvete?"... Ravi pegando a carteira.

"Eu topo!"… eu, animada.

Compramos sorvete e caminhamos na calçada, comendo.

"Você mora bem pertinho, nós não nos vimos antes.… .eu, sorrindo.

"Perto do restaurante, não da sua casa."... Ravi, sorri.

"Mesmo assim."… eu, sorri de volta.

Terminamos de comer o sorvete, ele foi para a casa dele, eu fui para a minha. Conversei com o meu pai.

"Pai,preciso-te pedir uma coisa."… eu, indo para dentro do escritório do meu pai.

"Luna, quando você vai casar com o Nathan?"... o meu pai, sério.

"Pai… a gente não falou em casamento ainda."… eu, irritada.

"Mas vocês têm que falar, sabe que o casamento vai ser bom para os meus negócios, vocês estão noivos… "...meu pai, me pressionando.

"Eu sei, pai., mas não era disso que vim falar."… eu, interrompendo ele.

"Você sabe o seu restaurante da avenida Costa com a Medeiros?"… eu, comecei.

"Sei,o que tem?"...meu pai, tentando entender.

"Tem um rapaz lá que conseguiu emprego de faxineiro,mas ele quer ser cozinheiro, será que tem como o senhor dar a oportunidade para ele?"… eu, pedindo

"Fala com o Jorge."… eu, insistindo.

"E você já conhece o rapaz e sabe que ele quer ser cozinheiro?"...meu pai com as mãos na cintura.

"Sim, ele é meu amigo."… eu, sorrindo.

"Vai pai! Por favor!"… eu, juntando as duas mãos.

"Olha, eu vou ver."...meu pai, sério.

"Isso, isso!"… eu, pulando e beijando ele no rosto.

"Essas suas amizades!"...meu pai, advertindo.

Eu fui para o meu quarto, feliz.

"Igualzinha a mãe dela."...meu pai com as mãos na cabeça.

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