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Encontro do Destino

A MOÇO DO RECOMEÇO.

VICTOR LE BLANC

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Sei que até quem não me conhece já ouviu falar de mim, ou conhece o nome da minha família, ou então a nossa marca registrada que é o ramo do whisky. O império da Família Le Blanc.

Sou o Victor Le blanc, dono do melhor e maior império de whisky do país. O whisky, na nossa família tem um séculos de tradição, tem sua origem na destilação.

Usamos uma técnica desenvolvida na Idade média e difundida pelos mosteiros. Temos técnicas de fabricação guardada por séculos que passou de geração em geração.

Por isso somos os melhores. Agora o legado do meu pai passou para mim, estou com uma responsabilidade enorme, pois foi algo que o senhor Severo Le blanc, o meu pai confiou a mim, confiado a ele, pelo meu avô.

Nos negócios somos implacáveis e na vida todos consideram a família Le blanc um mistério. Eu e o papai somos os principais donos, mas também tem os meus tios que eram comandados pelo meu pai, e agora são comandados por mim, e eu sei que isso não os deixam felizes, segundo eles eu ainda sou um moleque.

O meu pai ensinou-me desde muito cedo a não confiar em ninguém, para ele a confiança custa caro. Cresci sem mãe, nunca a conheci e quando eu o questionei quem era a minha mãe, ele respondeu ser alguém que não vale a pena nem citar o nome.

Daquele dia em diante ele me ensinou a nunca confiar em mulher nenhuma, na sua opinião é o ser mais traiçoeiro da terra. Tudo que ele me ensinou eu coloquei em prática e não me arrependo.

Cresci não confiando em ninguém e desconfiando de todos. Com mulheres eu relaciono-me, mas nunca deixo passar de uma semana para não criar sentimento.

Se percebo que gastei, muito do jeito de uma mulher, eu despeço-a antes de uma semana para não me arriscar. Quando eu quiser um herdeiro farei igual o meu pai, escolherei uma mulher aleatória para ser a mãe dele, e depois o crio como eu fui criado.

Não sei o que é se apaixonar, desde a minha adolescência o meu pai ensinava-me como agir com as meninas. Não sou dominado por nenhum sentimentalismo, pois isso enfraquece o homem o deixando vulnerável.

Não costumo desmontrar fraqueza para ninguém, nem empatia, muito menos carisma, prefiro mesmo que todos tenham temor por mim.

Depois que me formei na faculdade, comecei a trabalhar com o meu pai e os meus tios no império Le Blanc. Nós dois juntos expandimos mais ainda o nosso império, o tornando o melhor em todo o país e agora eu estou a expandir a nossa marca para o mundo.

Hoje de manhã cheguei na destilaria de whisky, no meu helicóptero, para uma reunião muito importante e não poderia me atrasar, sou um homem muito rígido com horários. O mercado americano quer comprar do nosso Whisky e eu irei apresentar para eles a nossa destilaria, mas nós nunca mostraremos o processo do no Whisky.

A destilaria é a instalação onde o whisky é produzido através de um processo de destilação. A destilação é uma técnica que consiste em aquecer um líquido para separar os seus componentes. 

É um processo longo, mas que torna o nosso Whisky imbatível. A visita deles foi demora, mas valeu cada minuto, pois eles irão comprar do nosso Whisky.

Após a visita nos dirigimos para o prédio da empresa para finalizar os últimos detalhes da nossa negociação.

Quando cheguei no meu escritório que fica na cobertura daquele prédio, eu chamo a secretária e pergunto se todos já está na sala de reuniões, ela afirma que sim.

Segui para lá, ao chegar observo os meus tios todos ali, com uma felicidade que não conseguiam disfarçar. São todos uns abutres, que querem poder, mas não sabem governar.

Entro e os comprimento os americanos ali todos prontos para negociarmos os preços da exportação.

Uma hora mais tarde a reunião foi encerrada, com o nosso triunfo, como eu imaginei. Despedir-me dos Americanos, orgulhoso por minha conquista.

Os meus tios vieram parabenizar-me, mas eu sei que isso tudo é falsidade. O meu pai tem três irmãos mais novos que ele dois homense uma mulher, que a anos vem lutando para tirar o comando do meu pai, mas nunca conseguiu, pois, o meu avô confiou ao meu pai. Eu não os considero como timim, gritandovem atrás de mim gritando:

— meu sobrinho!

— fala Dimitry.

— fez um ótimo trabalho hoje.

— eu sei, afinal de contas é para isso que estou a trabalhar.

Virei as costas e sair fui em direção ao meu escritório havia muito trabalho a ser feito. Põe falta de confiança nas pessoas, ou por pensar que não farão direito tenho dificuldade de delegar funções, então fico sobrecarregado.

Olho no relógio já é meia-noite e ainda estou aqui, perdi a noção da hora. Me levanto pego alguns documentos e preparo para sair, olho na enorme janela daquele escritório e percebi que a chuva está intensa lá fora.

Sair do escritório o andar está completamente vazio entro no elevador em direção ao estacionamento. Lá entro no meu carro e sair em alta velocidade.

Devido a chuva intensa sou obrigado a reduzir, pois a visão estava escassa. Em certo ponto da avenida algo, ou alguém me chamou atenção, reduzir um pouco mais a velocidade e percebo que de longe que é uma mulher.

Fiquei tão curiosa com aquela mulher, naquela hora sozinha num ponto de ônibus que nem percebi que a chuva cessou.

Do nada o vento tomou algo da mão da mesma mulher e lançou no meio da avenida. Em um gesto desesperado ela se lançou na frente do meu carro para pegar o objeto de volta.

Eu freio o carro bruscamente Praticamente em cima dela, desço enfurecido, mas parece que ela não se importa com que acabara de acontecer.

Pegou uma foto do asfalto molhado e começou a limpar com o seu vestido branco e as lágrimas não paravam de correr, ao ver aquela cena eu desisti de brigar somente digo-lhe:

— você feriu-se? Saiba que se alegar algo em juízo eu sou inocente, você que se lançou na frente do meu carro.

Ela não olha para mim, porém diz:

— é impossível matar quem está morto.

Consigo ler as pessoas facilmente e o que afetava aquela mulher não era loucura, nem tão pouco fingimento, ela estava em profundo sofrimento.

Olho para ela e percebo que é uma jovem mulher de longos cabelos, a cor dos cabelos eu não sei identificar, pois estava molhado e parecia preto. Os seus joelhos estavam sagrado e a sua mão também, então digo-lhe:

— vamos! Eu vou leva-lá ao médico.

— não precisa, eu não quero.

Eu não vou insistir com quem não quer ajuda, observando a sua tormenta de repente digo-lhe:

— se consegue respirar, então consegui lutar, só morre quando se entrega.

Ela ergue a cabeça e olha para o meu rosto, essa foi a primeira vez que ela me olhou. Eu entreguei o meu cartão para ela, ela ergue a mão ainda com dificuldade e pegou o cartão. Eu disse:

— se quiser recomeçar me procure.

Eu entro no carro e ela abre a boca e conversa novamente e agora eu percebi o seu tom de voz o mais suave que já vi em toda a minha vida ela diz:

— como vou procurar-lhe se nem sabe o meu nome?

Eu olho pelo retrovisor e digo-lhe:

— diz que é a moça do recomeço! E eu saberia quem é.

Fui para a minha casa pensando no que eu fiz, não sou de sentir empatia por ninguém, então porque eu dei o meu cartão para essa mulher?

Mas os dias passaram-se e veio o alívio, eu sabia que a tal mulher não iria procurar-me nunca, pois se tivesse que fazer já teria feito.

UM MÊS DEPOIS.

Um mês passou-se que fechamos a negociação e começamos a exportar o nosso Whisky, é um sucesso de vendas.

Os números das vendas no exterior só aumentam. Com esse sucesso estou a pensar em fazer negócios com outros países.

A secretária bate na porta:

— entre!

— senhor tem uma moça que insiste em falar com o senhor.

— mande embora, eu não marquei com ninguém essa manhã.

— eu já mandei ela ir embora senhor, mas ela diz que o senhor a conhece e a chamou.

— Qual é o nome dela?

— ela não disse, pediu para eu lhe dizer que é a moça do recomeço.

— O que?

VAI SERVIR

ANABEL BENNETT

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Hoje um mês depois eu posso afirmar que estou melhor, mas o vazio da falta da minha filha continua vivo em mim.

Me chamo Anabel Bennett ainda carrego o sobrenome Bennett, da minha família, mas se dependesse deles nem o sobrenome eu teria.

Há um mês atrás eu carregava o sobrenome do meu ex-marido o maldito que me fez brigar com o mundo inteiro por causa dele. O homem por quem eu larguei tudo a minha família, até a minha dignidade para ficar com ele.

Este homem se chama Ariel Dantas, herdeiro da família Dantas. Há um ano atrás eu renunciei a minha família e a vida que eu tinha para me casar com ele.

Não foi por interesse, pois eu também era uma das herdeiras da família Bennett, eu sou a filha mais nova do famoso designer de joias Edgar Bennett, era herdeira, hoje eu não sou mais.

Na época o meu pai disse que eu teria uma escolha a fazer, ou a minha família, ou o Ariel Dantas, filho de um terrível inimigo do papai e também oponente nos negócios o Fabio Dantas.

Eu senti na pele o que o meu pai sempre falava lembro como se fosse hoje ele dizia" a família Dantas não presta filha, não se envolva com este homem é uma praga igual o pai" mas a maldita paixão falou mais alto.

Assim que eu escolhi me casar com o Ariel Dantas, os meus pais virararam as costas pra mim, eles não me considera mais como filha, soube até que é proibido falar o meu nome dentro daquela mansão.

O meu pai pode até não me querer, mas a minha mãe eu sei o que ela me ama, nós somos muito parecidas sorridentes, meigas, até na nossa aparência tem muita semelhança. O meu pai me apelidou de sorriso, porque eu nunca o recebia com tristeza estava sempre com um sorriso no rosto igual a mamãe.

Hoje na situação que eu estou eu me pergunto como eu fui deixar o aconchego da minha família por causa de um homem tão miserável? Como eu fui deixar o meu lar por um maldito que no vale nem a comida que come, mas arrependimento é assim só vem tarde.

Eu me pergunto, mas eu sei a resposta foi um maldito sentimento, as vezes o sentimento é a ruína de uma mulher, o sentimento aprisiona, a deixa refém e totalmente dependente de alguém, ou pior o sentimento a deixa sega.

 O maldito sentimento que eu tinha por ele era tão  forte que só de me imagina sem ele, parecia que a possibilidade de continuar vivendo não existia.

Eu somente chamo de sentimento, pois eu  me recuso a rotulá-lo como amor, não quero acreditar que um amor pode ser tão sofredor.

Eu o conheci na faculdade era um homem perfeito, o meu coração foi conquistado por completo. Então o infeliz pediu-me em casamento, quando eu contei para o papai foi terrível. Fui obrigada a fazer uma escolha, então eu escolhi o Ariel Dantas.

A sua família era um amor comigo, era tão boa gente que sinceramente eu não lembrava nem da minha família que eu deixei para trás.

Então eu me casei com ele e fomos morar com a sua família. O inferno começou para mim, aquele conto de fadas desfez-se, então um mês e meio após casamento descobrir estar grávida.

Foi quando a minha tormenta ficou pior, o Ariel se revelou ciumento, agressivo, possessivo, e para acabar com os meus sonhos de vez descobrir que ele tinha uma amante.

o meu castelo de areia desabou, mas o infeliz sentimento continuava eu suportava tudo pensando que era uma fase e que essa fase iria passar.

Sofrir muito, mas eu gostava dele, e também não tinha mais ninguém, o pior é da dependência emocional, é que ela nos deixa sega não lhe deixa enxergar outra opção, a única opção é ficar com a pessoa.

Eu chorava amargamente, não tinha forças para sair dali, o que me dava esperanças é a minha filha que estava crescendo no meu ventre.

Tomei uma decisão por nós duas não iria viver naquela situação, decidi sair dali antes que a minha Sophie nascesse. Como eu era prisioneira naquela casa aproveitava todas as saídas para o pré-natal comecei a planejar o que fazer.

Com algumas economias que tinha na minha conta aluguei uma apartamento deixo tudo preparado eu jamais iria criar a minha filha com essa gente.

Estava tudo planejado, no último pré-Natal eu iria embora de vez daquele inferno. Para nunca ser encontrada escolhi um bairro mais humilde.

Nada disso seria possível sem a ajuda da Lara, uma enfermeira que virou a minha melhor e única amiga. Eu conheci quando vi fazer a primeira consulta com a minha obstetra a doutora Nir. Estava chorando no banheiro e ela sem querer entrou e quando me viu assim em lágrimas, perguntou o que havia acontecido.

Eu precisava desabafar, então contei tudo e ela me ofereceu ajuda, é claro aceitei.

As primeiras consultas o Ariel vinha comigo, mas depois deixou eu vi sozinha, porém cheia de segurança.

Planejamos tudo e no dia marcado eu peguei a minha bolsa com os meus documentos e estava quase entrando no carro quando o Ariel são para fora e diz:

— Espera! Eu irei com você.

Eu não posso acreditar nisso, e agora o que vou fazer? Naquele dia o desespero tomou conta de mim, mas eu tentei manter a calma, ele entrou no carro eu já estava sentada no banco de trás ele se senta ao meu lado e disse:

— não gosta que eu lhe acompanhe?

— claro que gosto amor.

Disfarçadamente eu pego o celular e mando mensagem para a Lara e aviso que o Ariel estava indocomigo, então ela disse que daria um jeito.

Chegamos na clínica entro na sala da médica e começamos procedimento. Ele finge está emocionado, mas é mentira.

Após o término do ultrasson a doutora Nir falar bastante, mas nada fazia sentido eu estava nervosa.

Então a Lara entra e logo diz:

— eu não acredito! É o Design de joias Ariel Dantas? Meu Deus é um sonho conhecê-lo pessoalmente, é muito lindo pode e dá um autógrafo? Eu tenho um post seu no meu quarto quando lançou aquele anel.

Então ele entrou na conversa com o maior orgulho de si mesmo, e a Lara fez sinal para eu sair. E a doutora olhava para a Lara sem entender nada.

Os seguranças estavam na porta da frente, porém eu sair pelos fundos. Entrei em um taxi, parei em uma praça e peguei outro táxi, começo a rodar a cidade para ele nunca me achar.

Enfim chego no apartamento, ao chegar lá eu entro e choro, choro muito, mas é de alívio. Tento muito planos depois que eu ter a Sophie, vou exercer a minha profissão, sou formado em administração e economia.

Joguei tudo que me lembrava aquela maldita família fora troquei chip celular eu queria trocar até o meu nome se fosse possível.

O dia do parto chegou fomos há uma maternidade perto dali a Lara estava comigo. Então a minha bela Sophie veio ao mundo, ela é perfeita lindíssima uma princesa.

A Lara disse que o Ariel queria derrubar a clínica para me encontrar naquele dia investigou a todos inclusive ela. Olhou as câmaras revirou a clínica para baixo.

A primeira vez em quase um ano que eu estava feliz. Arrumei a Sophie para irmos ao cartório eu iria registrar a minha filha como mãe solo. Fomos de ônibus, pois eu estava economizando em tudo até ela está maior e eu consegui um emprego.

Eu a registrei coloquei o sobrenome da minha família. Assim que voltei passei em um shopping entrei em uma loja de roupas infantis.

Perdi a noção do tempo lá, quando sair já era noite. Estava no ponto de ônibus esperando para voltar quando derrepente um carro parado abaixa o vidro para a minha tormenta era o Ariel.

Eu tentei correr, mas ele sai do carro rapidamente e pega a Sophie de mim e jogou-me ao chão:

— pensou que iria levar a minha filha de mim? Nunca mais vai vê-la.

— me dá a minha filha! Me dá a Sophie!

— qual filha? Você não tem mais filha.

Ele entrou no carro saiu levando a minha filha de mim, eu gritei tanto, eu chorei a chuva caia forte eu sentei no ponto de ônibus peguei a unica foto dela que estava na minha bolsa abracei e chorei amargamente.

Eu pensei que já havia sofrido muito, mas nada comparado a dor que sofrir ali naquele ponto de ônibus chorando sem saber o que fazer. De repente a chuva forte cessou, porém o vento continuo eu olhava para foto da Sophie não consegui conter o choro.

Um momento de descuido o vento forte arrebatou a foto da minha mão levando-a para o meio da avenida, eu sem pensar duas vezes vou pegar então um carro freio quase em cima de mim ainda assim me jogou ao chão me deixando com as mãos e joelhos ralados.

Eu nem me importei naquele momento com as feridas exteriores porque a ferida interior sangrava bem mais forte.

O homem saiu do seu carro me repreendendo querendo levar meu médico mas eu nem me importei comigo eu queria minha filha para mim o mundo havia acabado.

Vendo meu estado ele disse uma frase que fez todo sentido para mim, disse que só morremos quando nos entregamos.

Ele me entregou um cartão eu fiquei pensando naquela frase e dentro de mim algo reanimou pensei eu não vou me entregar vou conseguir a minha filha de volta.

Ele disse que se eu quiser recomeçar o procurasse, perguntei como ele saberia que seria eu, então ele mandou dizer que é a moça do recomeço ele saberia quem era.

Depois que aquele homem saiu pego minha bolsa meu telefone ligo para Lara Ainda chorando explico que o Ariel levou a minha Sophie e agora o meu objetivo de vida para pegar minha filha de volta.

Precisei a um médico no dia seguinte estava inflamados logo em seguida fui até a mansão dos Dantas mas nada disso adiantou deixaram nem ouvir a minha bebê.

Tenho que ter um emprego para lutar na justiça pela minha filha se não a justiça nunca vai querer dar a filha para uma mãe desempregada e sem ter onde cair morta.

Então naqueles dias com ajuda da Lara comecei a procurar trabalho por não ter nenhuma experiência na área não consegui nada a saudade da minha filha estava me consumindo e a falta de oportunidade de trabalho estava me deixando triste.

Já fazia um mês que estava procurando trabalho, eu achava Pega minha bolsa procura o celular dentro dela, mas de repente acho um cartão com o nome Victor Blanc, foi aí que eu lembrei do recomeço.

Eu nem lembrava do rosto do homem mas esse nome eu já ouvi muito os Le Blanc São donos da maior refinaria de Whisky do país. Arrumei imediatamente e partir em direção ao prédio Le Blanc.

Para chegar até o escritório desse homem foram tantos impedimentos, nunca vi um homem tão difícil de alguém chegar até ele.

Quando eu pensei que havia conseguido a secretária não queria me anunciar E se ele só atende Com hora marcada que eu desistisse Mas eu insisti Manda ele dizer para ela que era a moça do recomeço.

Ela entrou na sua seu escritório e depois de um tempo ela voltou e disse:

— pode entrar o senhor Le Blanc irá atendê-la.

Eu respiro fundo bato na porta completamente séria e entro lá estava a figura de um homem que é de cara joguei como arrogante :

— Boa tarde senhor Le Blanc.

Ele então me analisou da cabeça aos pés e com um olhar completamente frio desinteressado ele disse:

— boa tarde! Sente-se.

Me sentei e então ele continuou:

— me fale o seu nome por favor! Me fale também se tem alguma formação.

— Eu me chamo Anabel Bennett. Sou formada em administração e economia.

Então ele com um olhar frio simplesmente diz:

— a princípio vai servir .

QUERO SABER TUDO SOBRE A ANABEL BENNETT

VICTOR LE BLANC

Ao vê-la entrando percebi que estava completamente diferente daquela noite chuvosa, é uma bela e jovem mulher, agora consigo ver os seus traços perfeitamente e seus cabelos são castanho escuro. Sou facinado pela beleza dá mulher, pois ela todos os dias consegui se reenventar.

O que percebo também que mesmo diferente daquela noite a marca da dor ainda está no seu olhar, peço para ela sentar.

Ela é elegante e anda com muita postura, pergunto-me o que uma mulher de bela aparência e tão jovem pode ter sofrido.

Não sei o que passou na sua cabeça ao me procurar, mas nada melhor que um trabalho para um novo recomeço:

— Qual o seu nome, tem alguma formação, ou exerce uma profissão?

— o meu nome Anabel Bennett sou formada em administração e economia.

Ao ouvir o seu sobrenome, fico curioso eu conheço uma família que tem esse mesmo sobrenome, mas é impossível ela ser dessa família, pois eles são os maiores produtores de joias do país.

— onde foi o seu último trabalho Senhorita Anabel?

— Senhor eu me formei a um ano atrás e essa será a minha primeira experiência.

Já estou me arrependendo de ter dado o meu cartão para essa garota, estou a arriscar muito espero que ela não me decepcione:

— como assim? E por quer trabalhar somente agora, após um ano da sua formação?

— não trabalhei antes por problemas familiares senhor, mas não irá se arrepender de me contratar eu sou muito boa na área.

Quanto mais ela fala mais misteriosa se torna pra mim.

— Anabel eu sou Victor Le Blanc, naquela noite eu lhe ofereci uma oportunidade e vou honrar com a minha palavra como sempre.  Você trabalhará diretamente comigo.

— muito obrigado senhor Victor.

— não me agradeça ainda Anabel, terá que provar que é digna da minha confiança. Tenho algumas exigências para trabalhar comigo, Primeira pergunta você é uma pessoa confiável?

— sou sim, mas como sabe confiança se conquista, por este trabalho eu estou disposta a conquistar a sua confiança senhor Victor, então saberá que pode confiar em mim.

— Tem família? Me refiro-me a marido ou filhos? Estou perguntando, pois precisará viajar comigo em algumas ocasiões.

— não se preocupe senhor eu não sou casada posso viajar sim.

— Sinta-se privilegiada eu nunca fiz isso por ninguém, mas como dei a minha palavra que aqui teria um recomeço, então cumprirei com ela. Mas saiba que qualquer descuido seu, qualquer deslize será desligada do meu grupo imediatamente, entendeu?

— entendi perfeitamente senhor. Farei o meu máximo, muito obrigado.

— senhorita Anabel sou um homem muito exigente com os meus funcionários, não tolero atrasos, falta de profissionalismo. Ah! e saiba que odeio que traga problemas familiares para o trabalho.

— Não se preocupe senhor seguirei todas as normas perfeitamente.

Eu liguei para a secretária e pedir para ela entrar, quando ela entra eu digo-lhe:

— Dirija a senhorita Anabel até o recurso humano da nossa empresa, amanhã ela começará a trabalhar connosco. Ah! Prepare uma mesa para ela na sala dos economistas.

— isso é sério senhor?

— muito sério, já viu eu brincando antes senhorita Bárbara?

— perdoe-me senhor, vou fazer o que pede agora mesmo.

— acompanhe ela, senhorita Anabel.

Neste momento ela se levanta e vem na minha direção estendendo a sua mão ela disse:

— muito obrigado senhor Victor por está oportunidade.

Eu não gosto de cumprimentar ninguém com contacto físico, até a minha secretária sabe disso, então ela olhando para ver a minha reação, eu simplesmente engnoro a sua mão:

— por nada senhorita não precisa agradecer, agradeça-me a fazer um bom trabalho.

Ela ficou um pouco sem graça, mas aquilo não lhe abalou. Ela segue em direção a saída com a secretária, mas ao abrir a porta O Anthony Lacerda, entra e se depara com ela.

Anthony é um amigo, e trabalha comigo, eu confio mais nele do que qualquer um dos meus tios, ele é um ótimo economista, a minha surpresa foi ele conhecer a Anabel:

— Anabel Bennett! Que surpresa você aqui!

Ela então o abraça forte parecia está com saudade:

— professor Anthony que surpresa boa, é ótimo ver-te.

— o que atrás aqui?

— eu vou trabalhar aqui a partir de amanhã.

— É sério?

Então eu os interrompi:

— Entra Anthony precisamos conversar:

Eles se despedem eu fico mais curioso ainda. Como assim o Anthony a conhece? O Anthony entrou curioso, creio que não mais que eu:

— de onde conheceu Anabel Bennett, Victor?

— eu não a conheço, simplesmente contratei, quem é Anabel Bennett?

— É sério que você não conhece? Ela é a filha do magnata das joias Edgar Bennett, eu a conheci quando eu dei aula de economia da faculdade que ela estudava.

Eu quase não acreditei no que estava a ouvir, porque a filha de um magnata das joias, precisaria de um emprego aqui? Porque não está a trabalhar para sua família?

— Ela é muito inteligente, se formou com êxito.

— que ela é inteligente isso eu percebi, mas a pergunta é Anthony, o que ela está a fazer aqui? Porque ela não está a trabalhar com o pai? Agora eu estou a desconfiar dessa mulher.

— talvez ela quer se virar sozinha sem a ajuda do pai.

— não é isso Anthony, quando eu a conheci a um mês atrás ela estava numa situação terrível, no meio da rua eu quase atropelei ela estava fora de si, num sofrimento visível, onde estava a sua família naquele momento?

— essa pessoa que esta descrevendo nem parece a Anabel, que eu conheço. Anabel que eu conheço é uma moça linda, sorridente que jamais sofreu na vida, pois tinha tudo que sempre quis.

— Não quero ela aqui, não posso confiar nessa garota, vai que ela quer sondar a minha empresa.

— para com essa paranoia Victor a Anabel não é assim, ela é uma boa moça pode confiar.

— sabe que eu não confio nem na minha sombra você é o único que tem a minha confiança, eu não confio nessa mulher, vou demitila-la hoje mesmo.

— tira essa ideia da cabeça! A Anabel é uma ótima pessoa.

— O pior é que já dei a minha palavra para ela, não posso voltar atrás, mas vou agora mesmo pedir a um detetive que a investigue quero saber tudo sobre Anabel Bennett.

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