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A Dor de uma Paixão

O vôo da redenção

Eu me levanto da cama, determinada a enfrentar o que está por vir. O quarto é amplo e luxuoso, com uma cama king size e cortinas pesadas que filtram a luz do sol. A parede é pintada de um tom suave de azul, e há uma porta que dá para um banheiro privativo. Luther está parado na porta, olhando para mim com uma expressão séria. Ele é um homem alto e forte, com uma presença imponente. Seu rosto é quadrado e forte, com uma mandíbula pronunciada e olhos azuis profundos que parecem ver direto através de mim. Ele tem cabelos castanhos curtos e bem cuidados, que começam a ficar grisalhos nas têmporas. Seu nariz é reto e forte, e sua boca é uma linha fina e determinada.

"Eu estou pronta", digo, sem hesitar. "Vamos fazer isso." Luther sorri, sabendo que eu estou decidida. "Você está certa, Everlly. Você precisa mostrar a eles que você está bem, que você não é mais a mesma menina que eles abandonaram."

Eu assinto, sentindo uma onda de confiança. "Eu sei que posso fazer isso. Eu tenho vocês dois ao meu lado." Luther e Baruc trocam um olhar, e eu posso ver a aprovação em seus olhos.

Baruc é um jovem de vinte e um anos, pardo, com uma personalidade que é uma mistura perfeita de charme, confiança e vulnerabilidade. Ele tem um sorriso contagiante que ilumina qualquer ambiente e um olhar que parece ver direto através de você. Ele é um bad boy, com uma aparência que é simplesmente irresistível. Seu cabelo é preto e cacheado, sempre com um pouco de desordem, como se ele tivesse acabado de sair da cama. Seus olhos são castanhos escuros, com um brilho de malícia que é difícil de ignorar.

Nós vamos em direção à porta, e Luther pega a minha mala. "Vamos", diz ele. "O avião está esperando." Nós saímos do quarto e vamos em direção ao elevador. A cidade de Ravenswood se estende abaixo de nós, com seus arranha-céus e ruas congestionadas. Eu sinto uma sensação de liberdade ao sair da cidade e ir em direção ao aeroporto.

Quando chegamos ao aeroporto, nós vamos direto para o hangar onde o avião particular está esperando. O avião é um jato luxuoso, com uma pintura elegante e um interior confortável. Luther me ajuda a subir a bordo, e eu sinto uma sensação de excitação ao ver o interior do avião. Há assentos confortáveis e uma mesa de trabalho, além de uma televisão e um sistema de entretenimento.

Nós nos sentamos e nos preparamos para decolar. O avião começa a se mover, e eu sinto uma sensação de liberdade ao levantar voo. A cidade de Ravenswood fica cada vez menor abaixo de nós, e eu sinto uma sensação de paz ao saber que estamos indo em direção ao nosso destino: Chicago.

Quando o avião atinge a altitude de cruzeiro, Luther se levanta e vai em direção à cozinha. "Quer algo para beber?", pergunta ele. Eu assinto, e ele traz um copo de suco de laranja. Baruc está sentado ao meu lado, olhando pela janela.

"Vocês dois estão prontos para isso?", pergunto, sorrindo. Luther e Baruc sorriem de volta. "Estamos prontos, Everlly", Luther diz. "Nós vamos enfrentar isso juntos." Baruc assente, seu rosto sério. "Nós estamos aqui para protegê-la, Everlly. Não vamos deixar que nada de ruim aconteça com você."

Eu sinto um nó na garganta, sentindo-me emocionada pela lealdade e dedicação deles. "Obrigada", digo, sorrindo. "Eu sei que posso contar com vocês dois."

O avião continua a voar, e eu sinto meu coração batendo forte com antecipação. Eu estou pronta para enfrentar o que está por vir, e eu sei que posso fazer isso com Luther e Baruc ao meu lado.

Quando o avião pousa no Aeroporto Internacional O'Hare, eu sinto uma onda de confiança. "Vamos fazer isso", digo, sorrindo. "Vamos mostrar a eles que eu estou bem." Luther coloca a mão no meu ombro, e eu sinto uma sensação de segurança e proteção. "Você está pronta, Everlly. Nós estamos aqui para você."

Eu sorrio, sentindo-me determinada. Eu estou pronta para enfrentar o que está por vir, e eu sei que só posso fazer isso com Luther e Baruc ao meu lado. Nós saímos do avião e vamos em direção à cidade de Chicago

Encontro inesperado

Eu estava sentada no banco de trás do carro, a caminho de um hotel, quando meu telefone tocou. Peguei o aparelho e atendi, esperando ouvir a voz familiar do outro lado. Em vez disso, era a voz urgente do meu tio. "Everlly, preciso que você venha aqui agora", disse ele, sem dar detalhes. Eu perguntei o que havia acontecido, mas ele simplesmente respondeu: "Não posso falar pelo telefone. Você precisa vir aqui e ver por si mesma". Eu hesitei por um momento, sentindo uma ponta de preocupação. O que poderia ter acontecido que meu tio não podia falar pelo telefone? Eu decidi ir até ele, sabendo que ele não me pediria para ir sem um motivo importante. Luther e Baruc estavam comigo no carro, e eles trocaram um olhar preocupado.

Quando chegamos ao local, eu vi meu tio, Ricardo, parado do lado de fora da porta. Ele era um homem alto e magro, com cabelos grisalhos e olhos castanhos profundos. Seu rosto era marcado por rugas de expressão, mas sua voz ainda era firme e autoritária. Ele estava usando um terno preto impecável, com uma gravata azul-marinho que combinava com seus olhos. Ele interviu e os seguranças nos deixaram passar.

Eu entrei na sala com Luther e Baruc, e foi então que eu vi meu pai, Leonardo Blackwood. Ele era um homem alto e imponente, com cabelos pretos e olhos azuis glaciais. Seu rosto era marcado por linhas duras e uma expressão severa. Ele estava usando um terno preto luxuoso, com uma camisa branca impecável e uma gravata preta que combinava com seu humor sombrio. Ele estava parado no meio da sala, com uma arma apontada para Melissa. Melissa era uma mulher loira, com cabelos longos e ondulados que caíam sobre seus ombros. Seus olhos eram azuis claros e seu rosto era oval, com uma pele lisa e bronzeada. Ela parecia assustada e confusa, com os olhos fixos em meu pai. Meu coração parou por um momento, enquanto eu processava a cena diante de mim. "Baixe a arma!", ordenei, com uma voz firme e autoritária. Meu pai ficou confuso, olhando para mim com uma expressão de desentendimento. "O que... o que está acontecendo aqui?", perguntou ele, ainda com a arma apontada para Melissa.

Eu não sabia o que estava acontecendo, mas sabia que precisava agir rápido para evitar qualquer tragédia. Um homem idoso se aproximou de nós, com passos lentos e cuidadosos. Ele era um homem de idade avançada, com cabelos brancos e olhos cansados, mas ainda brilhantes. Seu rosto era marcado por rugas profundas, mas sua expressão era de integridade e sabedoria. "Afinal, o que está acontecendo aqui?", perguntou ele, olhando para mim e Melissa com uma expressão de curiosidade. Eu me apresentei como Everlly Blackwood, com uma voz firme e confiante. "Eu sou a filha de Leonardo Blackwood", disse eu, sem hesitar.

Minha mãe, Sofia, se aproximou de mim, com um sorriso triste nos lábios. Ela era uma mulher bonita, com cabelos castanhos e olhos verdes brilhantes. Seu rosto era marcado por linhas finas e uma expressão suave. Ela estava usando um vestido preto simples, mas elegante, que combinava com seu humor melancólico. Ela abriu os braços para me abraçar, mas eu recuei, sem querer ser tocada. "Filha, sou eu, a sua mãe", disse ela, com uma voz trêmula e cheia de emoção. "Sei que passou muito tempo, mas ainda sou eu. A mesma mulher que te deu à luz, que te amou e te cuidou". Ela olhou para mim com lágrimas nos olhos, mas eu não estava pronta para perdoar.

Eu cruzei os braços sobre o peito, sentindo uma onda de ceticismo. "O que vocês querem?", perguntei, minha voz um pouco mais alta. "Por que me querem aqui?" Meu pai limpou a garganta e começou a falar, sua voz grave e autoritária. "Everlly, você vai se casar com o Sr. Ziram", disse ele, sem hesitar. Eu senti um arrepio na espinha ao ouvir as palavras dele. Não era uma pergunta, não era uma sugestão. Era uma ordem. Eu ri, uma risada seca e sarcástica. "Ah, claro, porque casar com um homem que eu nem conheço é exatamente o que eu sempre quis".

A foto que mudou tudo

Everlly, por favor, se sente e pelo menos ouça o que o Sr. London tem a dizer, e depois tome a sua decisão", disse meu tio Reed, com uma voz suave e respeitosa, mas também firme e autoritária. Eu hesitei por um momento, mas então decidi seguir as instruções do meu tio. Eu andei até a frente da sala, meus passos ecoando no silêncio da grande sala de reuniões da mansão. A sala estava cheia de pessoas importantes, todas elas olhando para mim com uma mistura de curiosidade e expectativa. As paredes da sala eram adornadas com obras de arte valiosas, e o chão era coberto com um tapete espesso e macio. As janelas altas e largas permitiam que a luz natural entrasse e iluminasse a sala, criando um ambiente elegante e sofisticado. Eu podia sentir os olhos do Sr. London em mim, observando-me com uma intensidade que me fez sentir desconfortável. Eu parei na frente da cadeira e me virei para olhar para o meu tio, que me fez um gesto de aprovação. Então, eu me sentei na cadeira, cruzando os braços sobre o peito, com uma expressão de desafio no rosto.

A sala ficou em silêncio, todos os olhos fixos em mim. O Sr. London inclinou a cabeça, como se estivesse agradecendo a oportunidade de falar. "Boa noite, a todos. É um momento histórico, sem dúvida, ver nossas duas famílias reunidas aqui, hoje. Um encontro que, há anos, parecia impossível, considerando as inimizades que nos separaram por tanto tempo. Mas, como o ditado popular diz, 'o inimigo do meu inimigo é meu amigo'. E é exatamente isso que nos trouxe aqui, hoje. Um inimigo comum, uma ameaça que nos une em uma causa comum. Eu sei que muitos de vocês podem estar se perguntando como chegamos a esse ponto. Como é que duas famílias que, por tanto tempo, estiveram em lados opostos, agora se unem em uma mesma sala? A resposta é simples: porque reconhecemos que o inimigo que enfrentamos é maior do que nossas diferenças. E porque sabemos que, juntos, podemos ser mais fortes. Eu sou um homem vivido e se tem uma coisa que aprendi é que a vida é cheia de surpresas. E que, às vezes, é necessário fazer escolhas difíceis para alcançar um objetivo maior. E é exatamente isso que estamos fazendo aqui, hoje. Estamos fazendo uma escolha difícil, mas necessária. Estamos nos unindo para enfrentar um inimigo comum. E estou orgulhoso de cada um de vocês por estar aqui, hoje, para fazer parte disso."

Um homem se levanta da cadeira, olhando em volta da sala antes de fixar o olhar no senhor London. "Para estarmos juntos aqui, certamente o assunto é sério, então chega de enrolação e diz logo que informações você tem! sobre eles? O que sabemos sobre esses que nos ameaçam?" O senhor London olha para o homem que se levantou e responde: "Sim, eu tenho algumas informações sobre eles. Eles são uma família poderosa e perigosa, com conexões em todo o mundo e também são conhecidos por serem extremamente violentos e implacáveis. Eles não hesitam em usar a força para alcançar seus objetivos, e não têm piedade para com ninguém que se oponha a eles. "Além disso, eu tenho informações de que eles estão envolvidos em tráfico humano, explorando mulheres e crianças inocentes para fins de exploração sexual e trabalho forçado. Isso é algo que não podemos tolerar."

Um outro homem alto de cabelos grisalhos se levanta e pergunta: "Tem alguma prova que essa quadrilha existe mesmo? Como sabemos que não é apenas uma história inventada?" O senhor London olha para o homem e responde: "Infelizmente, não tenho muita informação sobre eles. Mas eu tenho alguns registros de carga e descarga que sugerem que eles estão envolvidos em atividades ilícitas. "E também tenho esta foto", diz o senhor London, apontando para o telão atrás dele. Uma foto de um homem aparece no telão. Ele tem cerca de trinta anos, com cabelos castanhos e olhos azuis. Ele tem uma barba curta e um belo sorriso.

"Este é um dos poucos rostos que eu consegui identificar. Ele é um dos líderes, mas eu não sei muito sobre ele." Fico paralisada, meus olhos fixos na foto de Azrael no telão. Parece que fui atingida por um raio, minha expressão uma mistura de choque e terror. Não digo nada, apenas continuo a olhar para a foto, como se estivesse hipnotizada.

O senhor London olha para mim com um olhar sério e pergunta: "Agora que expliquei tudo, Everlly, você aceita

Eu olho para o senhor London, meus olhos firmes e decididos. Eu sei que eu sou a única aqui que conhece o Azrael, e eu sei que eu sou forte o suficiente para enfrentá-lo. "Sim, eu aceito", digo, minha voz firme e resoluta. "Eu me casarei com seu neto e ajudarei a proteger nossas famílias. Eu sorrio internamente, sabendo que estou planejando algo que ninguém mais sabe. Eu vou usar essa aliança para planejar minha vingança. Mas eu não digo nada disso para o senhor London. Eu apenas sorrio e assinto, como se estivesse concordando com um simples casamento.

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