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O Medo de Amar

Apresentação dos Personagens

Elisabeth Nakamura Mackenzie, uma personagem complexa e interessante, com uma mistura de força, autoconfiança e um pouco de rebeldia. Isso faz com que ela seja uma garota problemática, ela tem uma boa noção de si mesma e não se deixa levar pelas opiniões dos outros.

(Irmã do Ethan) (Melhor amiga da Piper)

Nacionalidade: Americana 🇺🇸

Ethan Nakamura Mackenzie, é um jovem extrovertido, que gosta de fazer piadas com as pessoas, mesmo que não as conheça bem. Mas por trás dessa fachada alegre, Ethan tem dificuldade em manter relacionamentos duradouros, pois tem um medo profundo de ser magoado. Para evitar essa dor, ele tende a terminar os relacionamentos antes que eles possam se aprofundar. Esse comportamento é uma defesa para proteger-se da possibilidade de ser rejeitado ou magoado.

(Irmão da Elisabeth) (Jogador de futebol Americano)

Nacionalidade: Americano 🇺🇸

Adaline Bowman, uma jovem com valores sólidos e uma consciência social aguçada. Ela rejeita os privilégios que a sua mãe, a diretora, oferece-lhe, buscando uma experiência mais autêntica e igualitária. Mesmo, que essa rejeição de privilégios não faça a sua mãe mudar de ideia.

(Namorada do Josh) (Filha da diretora Bowman)

Nacionalidade: Americana 🇺🇸

Piper Irvine Banson, é uma pessoa compreensiva e solidária, sempre disposta a ajudar os outros, principalmente aqueles que ela ama. No entanto, quando se trata de pedir ajuda, Piper se mostra reservada e introspectiva, escondendo os seus problemas e dores devido ao medo de ser vista como fraca ou vulnerável.

(Melhor amiga da Elisabeth) (Amiga da Victoria e Olívia)

Natsumi Chikamatsu, é uma pessoa incrivelmente doce e bondosa, com uma ingenuidade que a torna vulnerável, mas também a faz ser muito aberta e receptiva às novas amizades. Ela é perdoável e compassiva, sempre disposta a dar uma segunda chance às pessoas, e sua amigabilidade e acessibilidade fazem com que as pessoas se sintam confortáveis em sua presença. Além disso, Sofia é uma aluna bolsista do Japão, o que demonstra sua determinação e esforço para alcançar seus objetivos acadêmicos.

(Novata e Bolsista)

Nacionalidade: Japonesa 🇯🇵

Olivia Griffin Patterson, é uma pessoa forte, confiante e ambiciosa, que não tem medo de competir e lutar por aquilo que quer. No entanto, sua competitividade e dominância podem levar a conflitos com as outras pessoas. Além disso, ela está à procura de um relacionamento, mas nada sério para não se sentir presa a alguém.

(Amiga da Elisabeth, Piper e Victoria)

Nacionalidade: Americana 🇺🇸

Victoria Lane Windsor, é uma pessoa forte e confiante, que não tem medo de expressar suas opiniões e sentimentos. No entanto, sua competitividade e dramatismo podem levar a conflitos e tensões com os outros, sejam eles seus amigos ou não.

(Amiga da Elisabeth, Piper e Olívia)

Nacionalidade: Americana 🇺🇸

Josh Benjamin Ryder, é o capitão do time de futebol americano e o filho de uma das mães mas bem sucedidas da escola, o que lhe rende uma boa fama e reconhecimento na escola. No entanto, sua reputação logo será manchada por rumores de infidelidade em relação ao seu relacionamento com Adaline, que se intensificaram durante a ausência dela.

(Namorado de Adaline) ( Capitão do time de futebol Americano)

Nacionalidade: Americano 🇺🇸

Mateo Jiménez García, é um jovem extrovertido e confiante, sempre pronto para enfrentar novos desafios. Ele tem uma personalidade cativante e sabe como fazer as pessoas se sentirem à vontade ao seu redor. Liam é uma pessoa que não tem medo de se expressar e sempre diz o que pensa. Ele tem seu tipo de humor sarcástico, o que pode ser irritante para algumas pessoas e engraçado para outras, mas nunca na intenção de machucar alguém. Liam também tendo problema, pode ser impulsive e tomar decisões sem pensar nas consequências que ela o trará.

Nacionalidade: Espanhol 🇪🇸

Notas da Autora:

Esta história é uma reflexão sobre a pressão das expectativas sociais e a importância de ser autêntico. Ao longo das páginas, você encontrará personagens complexos, escolhas difíceis e consequências inesperadas.

Obrigado por se juntar a mim nesta jornada e por ler!

Capítulo 01

Elisabeth estava deitada em sua cama, olhando para o celular enquanto lia as mensagens de Piper em seu celular. Falando sobre como as férias haviam passado muito rápido e já estava querendo voltar ao início das férias. Elisabeth suspirou, sabendo que logo teria que voltar à rotina das aulas e dos deveres. Enquanto pensava sobre isso, ela ouviu a voz de sua mãe vindo da cozinha.

— Elisabeth, você quer que eu ponha seu café da manhã?

Ela sorriu, sabendo que sua mãe sempre fazia o melhor café da manhã da cidade.

— Sim, por favor! - ela respondeu, saltando da cama e descendo as escadas, indo em direção à cozinha.

— Caramba, você finalmente decidiu acordar e sair da cama, que milagre. - Ethan disse, zoando Elisabeth, que respondeu dando um tapa na sua cabeça.

— Eu não acordei agora, só estava falando com Piper sobre o fim das férias - Elisabeth disse, sentando-se ao seu lado.

— Bom dia, meus filhos! Quem está com fome? - A mãe, que entrou na cozinha com uma bandeja de panquecas, perguntou.

— Eu! - Elisabeth e Ethan responderam em uníssono.

A mãe deles sorriu e começou a servir as panquecas. — Bom, então vamos comer e aproveitar o último dia das férias de vocês. Elisabeth, Ethan, vocês têm planos para hoje? - Ethan e Elisabeth param e pensam um pouco.

— Não sei, mãe. Eu estava pensando em ir a algum lugar com Piper mais tarde. E você, Ethan?

— Não sei. Eu estava pensando em ir assistir um filme. Mas pode ser que eu mude de ideia e saia com vocês, o que acha, hum?

— Não, não, não! Você sempre solta indiretas para dar em cima das minhas amigas, e sabe bem que não quero perder a amizade delas porque você as magoou. - Disse Elisabeth, olhando para ele, que sorriu maliciosamente.

— O que? Elas me dão bola e até retrucam minhas investidas, mas relaxa, não vou estragar sua amizade, maninha. - Ethan disse, sorrindo falsamente para Elisabeth, que o olhou torto.

A mãe deles, sorrindo, disse: — Bom, então vamos ver isso depois. Agora, vamos comer e aproveitar o café da manhã, sem discussão besta, ok?

— Tá bom, mãe. - Dizem em uníssono mais uma vez.

Depois de terminar o café da manhã, Elisabeth se levantou da mesa e começou a limpar os pratos. Ethan se ofereceu para ajudar, mas Elisabeth recusou, dizendo que ela podia fazer sozinha. Enquanto Elisabeth estava na cozinha, Ethan se aproximou dela, dizendo:

— Ei, maninha, não leve a sério o que eu disse sobre as suas amigas. Eu estava apenas brincando.

— Eu sei, Ethan. Você é um bobo. - Elisabeth sorriu e disse

— Sim, eu sou um bobo. Mas eu não queria que você ficasse zangada comigo. - Ethan falou, rindo e abraçando-a por trás.

— Eu não estou zangada com você, Ethan. Eu sei que você não quis ofender ninguém, mas eu só não gostei de pensar em você e uma delas dando errado - Elisabeth disse, secando as mãos após terminar de limpar os pratos.

— Não se preocupe mais, isso não vai acontecer - disse Ethan, sorrindo.

A mãe deles sorriu ao ver os dois irmãos se abraçando.

— Eu estou feliz em ver que vocês dois estão se dando bem. Que tal assistir um filme? - disse ela.

Depois de decidirem assistir ao filme, Elisabeth e Ethan começaram a preparar o ambiente. Elisabeth foi buscar pipoca na cozinha, enquanto Ethan ajustava o som do televisor.

A mãe deles se sentou no sofá, sorrindo ao ver os dois irmãos trabalhando juntos.

— Eu estou tão feliz em ver vocês dois se dando bem — disse ela, olhando para Elisabeth e Ethan.

Elisabeth e Ethan se sentaram ao lado da mãe, prontos para assistir ao filme.

— Vamos começar! — disse Elisabeth, sorrindo.

Eles começaram a assistir ao filme, rindo e comentando sobre as cenas mais emocionantes. O celular da mãe deles tocou, interrompendo o filme.

Ela olhou para a tela e pegou o celular rápido, a mãe deles saiu do cômodo, fechando a porta atrás de si. Elisabeth e Ethan se entreolharam, curiosos.

— Quem é? — perguntou Elisabeth, sussurrando.

Ethan deu de ombros.

— Não sei, não consegui ver, mas parece que é algo importante.

Eles esperaram por alguns minutos, ouvindo a voz da mãe deles vindo do outro cômodo. Ela parecia estar discutindo algo.

Finalmente, a mãe deles voltou ao cômodo, com uma expressão séria no rosto.

— Quem era, mãe? — perguntou Elisabeth, preocupada.

A mãe deles respirou fundo antes de falar.

— É o seu pai. Ele está voltando do Japão e... — ela hesitou por um momento antes de continuar — ...e quer morar aqui conosco.

Elisabeth e Ethan se entreolharam, surpresos.

— O quê? — perguntou Ethan, incredulo. — Por quê?

A mãe deles suspirou.

— Ele disse que a casa está no nome de vocês dois e que ele tem o direito de morar aqui.

Elisabeth e Ethan se olharam novamente, agora com uma mistura de confusão e preocupação. Ethan notou que a mãe estava chateada com a notícia e decidiu perguntar:

— Mãe, por que ele não vai para a casa perto da praia? Ele sempre gostou daquela casa.

A mãe deles suspirou antes de responder:

— Ele disse que quer passar um tempo com vocês dois. Ele sente que perdeu muito tempo longe de vocês e quer compensar isso.

Elisabeth e Ethan se entreolharam, surpresos. Eles não estavam acostumados a ter o pai por perto, e a ideia de ele querer passar tempo com eles era algo novo.

— Mas... — começou Ethan, hesitante. — Ele não pode simplesmente aparecer aqui e esperar que tudo seja normal, pode?

A mãe deles balançou a cabeça.

— Eu sei, Ethan. Eu também estou confusa com isso tudo. Mas ele é o seu pai, e eu acho que devemos dar a ele a chance de se explicar.

Elisabeth e Ethan se olharam novamente, agora com uma mistura de curiosidade e apreensão.

— Não é justo, mãe. Ele some das nossas vidas por anos e agora quer simplesmente voltar e morar na mesma casa que a nossa? Onde ele vai dormir? No quarto de hóspedes? - Elisabeth falou com uma mistura de raiva e frustração

Ela fez uma pausa antes de continuar.

— E aquela nova esposa dele? Cadê ela? Ele vai trazê-la aqui também?

— Eu não sei, Elisabeth. Eu não tenho todas as respostas. Mas eu acho que devemos ouvir o que ele tem a dizer antes de tomar qualquer decisão. - Diz a mãe suspirando

Ethan concordou com Elisabeth, sua expressão mudando para uma de raiva e frustração.

— Eu também não entendo, mãe — disse ele, sua voz firme. — Por que agora? O que mudou? Ele nunca foi um pai presente para nós, por que esperar que isso mude agora?

Ele fez uma pausa, olhando para a mãe com uma expressão séria.

— Eu não espero que ele venha ser um pai de verdade para nós. Ele teve anos para isso e nunca fez. Por que agora seria diferente?

Elisabeth concordou com Ethan, sua raiva e frustração crescendo.

— Sim, mãe. Ethan está certo. Por que deveríamos acreditar que ele vai mudar agora?

A mãe deles suspirou, sua expressão triste.

— Eu sei que vocês dois têm razão para estar com raiva e desconfiados. Mas eu também quero que vocês considerem a possibilidade de que ele esteja realmente tentando mudar.

Ela fez uma pausa, olhando para os dois filhos.

— Vocês dois merecem um pai que os ame e os apoie. E eu quero que vocês tenham a chance de ter isso.

Ethan olhou para a mãe e viu a tristeza nos seus olhos. Ele viu que a mãe estava com um aperto no coração e perguntou:

— Mãe, você daria a ele uma nova chance? Depois de tudo o que ele fez, deixando-nos e você tendo que nos criar sozinha?

A mãe deles suspirou e olhou para baixo, como se estivesse procurando as palavras certas para responder.

— Eu... eu não sei, Ethan. Eu queria acreditar que ele mudou, que ele realmente quer ser um pai para vocês dois. Mas é difícil esquecer tudo o que aconteceu.

Ela fez uma pausa e olhou para Elisabeth e Ethan.

— Vocês dois são meus filhos, e eu faria qualquer coisa para protegê-los. Se eu achar que ele é uma ameaça para vocês, eu não vou permitir que ele se aproxime de vocês.

Ethan concordou com a mãe.

— Sim, mãe. Nós não precisamos dele. Nós temos você, e isso é o suficiente.

Mas Elisabeth não parecia tão certa. Ela olhou para a mãe e perguntou:

— Mas e se ele realmente mudou, mãe? E se ele realmente quiser ser um pai para nós?

A mãe deles olhou para Elisabeth e sorriu tristemente.

— Eu não sei, Elisabeth. Eu realmente não sei.

Ethan não concordou com Elisabeth, e com uma voz séria perguntou:

— Como você ainda tem coragem de achar que aquele cara tenha realmente mudado, Elisabeth? Ele está tentando recuperar o tempo perdido, mas o que você tá esquecendo é que demorou seis anos!

Ele fez uma pausa, olhando para Elisabeth com uma expressão de descrença.

— Seis anos sem ligar, sem visitar, sem mandar ao menos um cartão postal, seis anos sem nada! E agora ele aparece e espera que tudo seja normal? Não, Elisabeth, não é assim que as coisas funcionam.

Elisabeth olhou para Ethan, surpresa com a intensidade da sua reação.

— Ethan, eu entendo o que você está dizendo, mas talvez ele tenha realmente mudado. Talvez ele esteja arrependido do que fez e queira fazer as coisas certas agora.

Ethan balançou a cabeça, incrédulo.

— Não, Elisabeth. Eu não acredito nisso. Ele não pode simplesmente aparecer e esperar que tudo seja perdoado. Isso não é justo.

Elisabeth viu que Ethan estava agindo assim por estar magoado e decidiu interferir para evitar que a situação se agravasse.

— Ethan, eu entendo como você se sente — disse ela, colocando a mão no ombro dele. — Mas vamos tentar não julgar o pai agora. Vamos ouvir o que ele tem a dizer e depois decidir o que fazer.

Ethan olhou para Elisabeth, ainda com uma expressão de raiva e frustração, mas pareceu acalmar um pouco com as palavras da irmã.

— Tudo bem — disse ele, finalmente. — Vamos ouvir o que ele tem a dizer. Mas se ele tentar nos manipular ou nos enganar, eu não vou tolerar.

Elisabeth sorriu e abraçou o irmão.

— Eu sei, Ethan. Nós vamos enfrentar isso juntos.

A mãe deles olhou para os dois filhos, aliviada por ver que a situação estava se acalmando.

— Obrigada, Elisabeth — disse ela. — Vamos esperar o pai de vocês chegar e ouvir o que ele tem a dizer.

Notas da Autora

Este capítulo foi um momento de grande tensão e emoção para os personagens. A discussão entre Ethan e Elisabeth mostrou a complexidade dos sentimentos deles em relação ao pai. Agora, com o pai deles chegando, as coisas vão começar a se complicar.

Será que ele será capaz de reconquistar a confiança deles? Fiquem atentos para o próximo capítulo!

capítulo 02

A mãe de Elisabeth e Ethan havia acabado de sair da sala, deixando os dois irmãos sozinhos. Eles estavam sentados no sofá, olhando para a tela da TV, mas não estavam prestando atenção no filme.

— Eu não entendo por que ele quer voltar agora — disse Ethan, quebrando o silêncio.

— Talvez ele tenha realmente mudado — respondeu Elisabeth, com um tom de otimismo na voz. — Talvez ele queira fazer as coisas certas agora.

Ethan olhou para Elisabeth, surpreso com sua reação.

— Você realmente acha que ele vai mudar? — perguntou Ethan, cético.

— Eu não sei — respondeu Elisabeth —, mas eu acho que devemos dar a ele a chance de se explicar.

Ethan balançou a cabeça.

— Eu não sei, Elisabeth. Eu não quero que você e mamãe fiquem magoadas novamente.

Elisabeth sorriu e colocou a mão no ombro de Ethan.

— Eu sei que você está preocupado comigo e com a mamãe, Ethan, mas eu acho que devemos ter fé de que as coisas vão dar certo.

Ethan olhou para Elisabeth, vendo a determinação em seus olhos.

— Você sempre foi a mais otimista, não é? — perguntou Ethan, sorrindo fracamente.

Elisabeth sorriu.

— Alguém tem que ser, né.

O relógio na parede marcava meio-dia. Elisabeth e Ethan estavam sentados no sofá, esperando a chegada do pai deles.

— Você acha que ele vai chegar a tempo? — perguntou Elisabeth, olhando para o relógio com uma expressão meio ansiosa.

Ethan deu de ombros.

— Não sei, talvez fosse só conversa e ele tenha mudado de ideia — disse ele com desdém.

Elisabeth não respondeu, apenas continuou a olhar para o relógio. Ela ainda guardava ressentimento do abandono do pai, mas estava ansiosa para vê-lo.

De repente, ouviram o som de um carro parando na frente da casa. Ethan se levantou do sofá e foi até a janela para ver quem era.

— É ele — disse Ethan, sem emoção, sentando-se novamente.

Elisabeth se levantou do sofá e foi até a janela para ver o pai deles. Ele estava saindo do carro, com uma expressão séria no rosto.

O pai de Elisabeth e Ethan saiu do carro e olhou para a casa. Seus olhos se fixaram na janela, onde Elisabeth estava parada, olhando para ele. Ele deu um suspiro profundo, como se estivesse preparando-se para algo difícil.

Querendo ou não, saber que teria que enfrentar a filha e o filho que havia abandonado há seis anos era uma perspectiva assustadora. Ele sabia que Elisabeth e Ethan não o perdoariam facilmente, e que a reconciliação seria um processo longo e doloroso.

Mas ele estava determinado a tentar, a fazer as coisas certas desta vez. Ele respirou fundo e começou a caminhar em direção à casa, com uma expressão séria e determinada no rosto.

Elisabeth abriu a porta e se permitiu dar um pequeno sorriso ao ver o pai parado na frente dela. Ele parecia mais velho e mais cansado do que ela se lembrava, mas seus olhos ainda tinham a mesma expressão de amor e carinho.

O pai de Elisabeth e Ethan olhou para a filha e sentiu uma onda de emoção. Ele havia se preparado para uma reação negativa, mas o sorriso de Elisabeth o pegou de surpresa. Ele sentiu os olhos lacrimejando e, sem conseguir segurar as lágrimas, disse:

— Elisabeth, eu... eu sinto muito. Eu sei que não posso desfazer o que fiz, mas eu quero que você saiba que eu estou aqui para pedir perdão. Eu errei, eu abandonei você e Ethan, e eu sei que isso não pode ser perdoado facilmente.

Elisabeth sentiu as lágrimas começarem a escorrer pelo seu rosto. Ela havia esperado por esse momento por tanto tempo, e agora que ele estava aqui, ela não sabia se devia perdoá-lo ou não.

— Pai... — Elisabeth disse, sua voz chorosa.

— Eu não espero que vocês me perdoem agora... — disse ele. — Eu sei que isso vai levar tempo. Mas eu quero que vocês saibam que eu estou aqui para ficar. Eu quero trabalhar para reconstruir a confiança que eu perdi.

Ethan estava sentado no sofá, observando a cena entre Elisabeth e o pai com uma expressão séria. Ele não sabia ao certo o que pensar sobre o retorno do pai, mas uma coisa era certa: ele estava com raiva.

— Ethan, filho, por favor... — disse Lily, aproximando-se de Ethan.

Ethan olhou para a mãe com os olhos lacrimejando, mas ainda com sua expressão dura.

— Não, mãe, não. — disse ele. — Ele não merece ser perdoado. Ele nos abandonou.

Lily olhou para o pai de Elisabeth e Ethan, vendo a dor em seus olhos. Ela sabia que ele havia feito um erro terrível, mas também sabia que ele estava tentando fazer as coisas certas agora.

— Ethan, eu sei que você está com raiva... — disse Lily. — E você tem todo o direito de estar. Mas também é importante ouvir o que seu pai tem a dizer. Ele está tentando pedir perdão e fazer as coisas certas.

Ethan olhou para a mãe, sua expressão ainda cética.

— E o que você acha, mãe? — perguntou ele. — Você acha que ele merece ser perdoado?

Lily respirou fundo antes de responder.

— Eu acho que todos merecem uma segunda chance... — disse ela. — Mas também acho que é importante que seu pai mostre que ele está comprometido em fazer as coisas certas desta vez.

— Sim, Lily, você está certa... — disse o pai de Elisabeth e Ethan. — Eu mereço uma segunda chance, mas também preciso mostrar que estou comprometido em fazer as coisas certas desta vez.

Kai olhou para Lily, concordando com suas palavras.

— Kai, eu acho que você já fez demais por hoje... — disse Lily. — Você precisa dar tempo para os meninos processarem tudo isso.

Kai olhou para Lily, compreendendo.

— Sim, eu entendo... — disse ele. — Você vai dormir no quarto de hóspedes hoje. Vamos conversar mais sobre isso depois.

Kai assentiu, sabendo que não tinha escolha.

— Sim, eu entendo... — disse ele novamente.

E com isso, Lily se virou e saiu da sala, deixando Kai sozinho com seus pensamentos. Ethan e Elisabeth também saíram da sala, deixando Kai com a sensação de que ele ainda tinha um longo caminho a percorrer para reconquistar a confiança de sua família.

Notas da Autora

Este capítulo é um momento de virada na história, onde o passado e o presente se encontram. A reação de Elisabeth e Ethan ao retorno do pai é um reflexo de suas experiências e emoções acumuladas ao longo dos anos.

Agora, a pergunta é: será que o pai conseguirá reconquistar a confiança deles? Fiquem atentos ao os próximos capítulos.

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