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Meu Namorado É um Vampiro Fugitivo

Meu Namorado é um Vampiro Fugitivo

Descrição:

Elisa vivia uma vida simples e tranquila em sua pequena cidade cercada por colinas e florestas densas. Para ela, o sobrenatural era apenas um conceito reservado aos livros e filmes. Mas tudo muda quando, em uma noite tempestade, ela encontra um homem misterioso à beira da estrada. Seus olhos rubros, seu rosto marcado por cicatrizes recentes e o medo em seu olhar fazem com que algo desperte dentro dela: uma necessidade incontrolável de ajudá-lo.

Elisa estava dirigindo pela estrada deserta, sua mente distante. A chuva caía com força, transformando a estrada em um rio de água. Seus faróis iluminavam a pista, mas tudo parecia borrado pela tempestade. O som da água batendo no para-brisa era constante, mas sua mente estava longe daquele ruído. Ela apenas queria chegar em casa e descansar. O dia fora longo e cansativo, e o trabalho parecia nunca ter fim.

Foi então que ela viu uma figura à beira da estrada. De início, pensou que fosse apenas um animal, talvez um cervo ou um cachorro, mas à medida que se aproximava, percebeu que era um homem. Um homem caído, ferido, quase sem forças para se mover. A estrada estava deserta, e Elisa não pôde ignorar o impulso de parar e ajudá-lo.

Ela freou o carro e desceu rapidamente, enfrentando o vento e a chuva. O homem estava com os olhos fechados, o rosto pálido e coberto de sangue. Elisa agiu sem pensar, correndo até ele e tentando acordá-lo.

“Ei, você está bem?” Ela perguntou, tremendo com a visão daquele homem à sua frente.

Os olhos dele se abriram, e Elisa teve uma sensação estranha, como se aqueles olhos vermelhos e penetrantes estivessem olhando diretamente para sua alma. O homem não disse nada, apenas fixou o olhar nela, com um olhar cheio de dor.

“Eu... preciso de ajuda,” ele disse, a voz fraca e rouca. “Por favor... me leve até... até...”

Elisa hesitou por um momento, mas algo dentro dela não permitiu que a deixasse ali. Ela o ajudou a se levantar, sentindo o peso do homem em seus braços. Ele era forte, mas estava visivelmente machucado. Com um esforço, Elisa o colocou no banco traseiro do carro e dirigiu rapidamente até sua casa.

Durante o trajeto, Elisa olhava para o retrovisor, sentindo um calafrio percorrer sua espinha. Algo estava errado. Ela não sabia o que exatamente, mas podia sentir uma presença estranha no ar. O homem, ainda sem dizer uma palavra, estava imóvel no banco de trás, respirando com dificuldade.

Ao chegar em casa, Elisa o ajudou a entrar. O homem mal conseguiu se apoiar nela, e quando a porta se fechou atrás deles, ela sentiu que algo estava prestes a acontecer. O clima dentro de sua casa estava tenso. Ela o ajudou a se deitar no sofá, tentando estancar o sangue e limpar seus ferimentos.

“Quem é você?” Elisa perguntou, agora mais curiosa e preocupada do que nunca. Ela não sabia se estava ajudando a pessoa certa. Ou, talvez, se estivesse ajudando um perigo ainda maior.

“Eu sou Adrian,” ele respondeu, sua voz tremendo. “E... agora você está em perigo.”

Elisa engoliu em seco, sentindo um nó apertado no estômago. “Em perigo? Por quê?”

Ele abriu os olhos lentamente, encarando-a com uma intensidade que fez seu coração bater mais rápido. “Eu sou um vampiro, Elisa,” disse ele, suas palavras caindo como uma bomba. “E, por ter me ajudado, agora você será caçada também.”

Ela não sabia o que pensar. Vampiros? Isso parecia impossível, algo tirado diretamente de um filme de terror. Mas os olhos de Adrian, o medo e a dor que ele transmitia, tudo parecia real demais para ser uma mentira.

O que Elisa não sabia era que sua vida acabara de mudar para sempre. O simples ato de parar para ajudar aquele homem havia a arrastado para um mundo de sombras e perigos. E, com isso, um amor proibido começaria a florescer entre ela e Adrian, um vampiro fugindo de uma organização secreta de caçadores.

O Encontro Sob a Chuva (Parte 2)

Elisa acordou no meio da noite com uma sensação de desconforto. A casa estava silenciosa, mas havia algo no ar, uma tensão crescente que ela não conseguia explicar. Ela olhou para o lado e viu Adrian deitado no sofá, ainda com os olhos fechados, sua expressão mais tranquila do que nos últimos dias. Mas havia algo diferente nele agora, algo que ela não conseguia definir. Talvez fosse o fato de que ela sabia a verdade: Adrian não era apenas um homem misterioso; ele era um vampiro, e isso mudava tudo.

Ela se levantou da cama, tentando não fazer barulho, e foi até a janela. A chuva ainda caía forte, e os raios iluminavam a noite, criando sombras assustadoras no jardim. Mas o que a incomodava mesmo era a sensação de estar sendo observada. Elisa sentiu o olhar de Adrian sobre ela antes mesmo de olhar para ele. Seus olhos vermelhos brilhavam na escuridão, e ele estava acordado, observando-a atentamente.

“Elisa,” ele chamou, sua voz suave, mas firme. “Eu sei o que você está pensando. Você quer saber mais sobre o que eu sou, sobre o que está acontecendo. E eu quero te contar tudo, mas... isso pode te colocar em perigo.”

Elisa engoliu em seco e se virou para ele. Ela sentia uma mistura de medo e curiosidade, mas algo em Adrian a fazia querer entender tudo. Ele a havia salvo, mas agora ela sabia que o risco de ajudá-lo estava muito além do que ela imaginava.

“Eu não posso ficar em silêncio sobre isso, Adrian,” ela disse, sua voz quase um sussurro. “Se você está me dizendo que sou parte de um jogo maior agora, então eu preciso saber o que está acontecendo. Eu preciso saber quem está atrás de você e por que.”

Adrian fechou os olhos por um momento, como se estivesse lutando contra algo dentro de si. Quando os abriu novamente, o olhar era sombrio, e ele suspirou, como se estivesse prestes a contar algo que não queria revelar.

“A Ordem Carmesim,” ele começou, “é uma organização secreta composta por caçadores de vampiros. Eles foram formados séculos atrás para caçar minha espécie, e agora eles estão atrás de mim. Eu sou um alvo para eles, e você também. Porque você me ajudou.”

Elisa sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Ela não podia negar o medo crescente dentro de si, mas também sentia uma necessidade de saber mais. Ela havia começado essa jornada sem querer, mas agora estava envolvida em algo muito maior.

“Por que eles estão atrás de você? O que você fez para atraí-los?”

Adrian hesitou por um momento, e Elisa percebeu que ele estava tentando decidir até onde poderia ir com sua explicação. Finalmente, ele falou, sua voz mais grave e carregada de pesar.

“Eu fugi deles, Elisa. Eu era parte da Ordem Carmesim, mas não concordei com seus métodos. A organização se tornou corrupta, e eu não consegui mais viver com o que estava acontecendo. Então, eu fugi. E desde então, tenho sido caçado por eles.”

O silêncio que se seguiu foi opressor. Elisa não sabia o que pensar. A história de Adrian a chocava, mas, ao mesmo tempo, algo em sua expressão a fazia acreditar nele. Ele não parecia o monstro que ela imaginara, mas sim alguém que lutava para sobreviver.

“Então, a Ordem vai atrás de você, porque você os traiu?” Elisa perguntou, tentando entender melhor.

“Sim,” ele respondeu, o olhar distante. “E não só isso. Eles querem me capturar para usar meu sangue e poderes em experimentos. Eles não têm compaixão. Eles não vão parar até me pegar, e eu não posso permitir que isso aconteça.”

Elisa estava absorvendo todas as informações. A história de Adrian era sombria e cheia de perigo, mas também explicava muitas coisas. Ela olhou para ele, sentindo a conexão entre eles crescer, mesmo que o perigo fosse palpável.

“Eu não vou te deixar, Adrian,” ela disse, com uma determinação renovada. “Se a Ordem está atrás de você, então eles terão que passar por mim.”

Ele a olhou surpreso, mas não disse nada de imediato. Só depois de um longo silêncio, ele falou.

“Você não tem ideia do que está dizendo, Elisa. Eles são implacáveis. Não posso permitir que você se coloque em risco por minha causa.”

Mas Elisa já sabia o que queria. Ela estava envolvida nisso agora, e ela não podia simplesmente fugir. Não quando havia tanto em jogo. Ela sabia que estava prestes a entrar em um mundo que jamais imaginou, e que talvez não pudesse sair dele sem se arriscar.

Mas uma coisa estava clara: ela não ia desistir de Adrian. Não agora, não depois de tudo o que haviam enfrentado juntos. A jornada deles estava apenas começando, e Elisa estava pronta para enfrentar qualquer coisa que viesse pela frente.

Fuga para a Escuridão (Parte 3)

Descrição:

Elisa e Adrian estão cada vez mais envolvidos em uma corrida contra o tempo. A Ordem Carmesim está em seu encalço, e a única opção é fugir para um local onde possam se esconder. Porém, à medida que a relação entre eles se torna mais intensa e cheia de sentimentos conflitantes, o perigo aumenta. Adrian está decidido a proteger Elisa, mas ele sabe que ela está cada vez mais presa a esse mundo perigoso e sombrio. Juntos, eles terão que enfrentar não apenas caçadores implacáveis, mas também os próprios dilemas de suas emoções.

Capítulo 3

O som de passos apressados na rua gelada cortava a escuridão da noite, enquanto Elisa e Adrian se escondiam nas sombras. Eles haviam deixado a casa de Elisa, agora considerada um ponto de risco. A Ordem Carmesim estava mais perto do que nunca, e o simples fato de permanecer em um único lugar por mais de algumas horas significava estar colocando suas vidas em perigo. Eles tinham que se mover constantemente, sem deixar rastros.

“Eu ainda não entendo por que a Ordem quer tanto você,” Elisa murmurou enquanto caminhava ao lado de Adrian, seu olhar fixo na estrada à frente. “Você diz que os traiu, mas há algo mais, não é? Algo que você não está me contando.”

Adrian olhou para ela, seus olhos vermelhos brilhando na escuridão. O peso da verdade estava ali, sem ser dito, como uma nuvem que se recusava a se dissipar. Mas ele não queria envolvê-la em tudo aquilo. Ele não queria que ela visse o lado mais sombrio do mundo em que ele vivia.

“A Ordem não está atrás de mim apenas porque me tornei uma ameaça. Eles querem algo... mais.” Ele fez uma pausa, como se estivesse lutando com as palavras. “Eles querem o controle sobre a minha espécie. Eles não se importam com minha vida, Elisa. Eles querem os meus poderes, querem a minha imortalidade. E eles estão dispostos a matar qualquer um que se coloque no caminho deles.”

Elisa sentiu o peso dessas palavras. Ela sabia que a situação estava mais grave do que pensava, mas o que a deixava mais inquieta era o vínculo crescente entre ela e Adrian. Ela não estava apenas ajudando alguém em perigo. Estava se apaixonando, e isso complicava ainda mais as coisas. Ela se sentia dividida entre o medo de ser consumida por esse amor proibido e a necessidade de protegê-lo.

Eles caminhavam em silêncio agora, com os passos ecoando nas ruas vazias. A cidade estava deserta àquela hora da noite, como se a tempestade tivesse afastado até os últimos habitantes. Eles passavam por lojas fechadas e ruas escuras, até que chegaram a um beco estreito, onde Adrian parou de repente.

“Elisa,” ele disse, olhando para ela com um olhar que ela não conseguia ler completamente, “precisamos parar aqui. A Ordem já deve estar nos seguindo, e temos que ter cuidado.”

Ela assentiu, sentindo a tensão crescer em seu peito. O medo estava ali, como uma presença constante, mas havia algo mais em seus olhos. Algo que fazia seu coração bater mais rápido.

“Você está preocupado com a gente, não é?” Elisa disse, sua voz mais suave do que ela pretendia. “Comigo?”

Adrian respirou fundo e deu um passo para mais perto dela. “Eu não quero que você se machuque, Elisa. Não quero que a Ordem pegue você. Eu... eu não sei o que faria se algo acontecesse com você.”

Ela olhou para ele, seus olhos fixos no rosto dele. As palavras dela ficaram presas na garganta, mas ela sabia exatamente o que sentia. Não era apenas a compaixão de quem estava ajudando alguém em apuros. Era algo mais profundo, algo que ela não podia negar. Ela estava se apaixonando por ele.

Mas, antes que ela pudesse responder, um som distante cortou o silêncio da noite. O som de passos rápidos, seguidos de uma voz que ecoava pela rua.

“Eles estão aqui,” Adrian sussurrou. “A Ordem.”

O pânico foi imediato. Elisa olhou para ele, sem saber o que fazer. Eles tinham que fugir, mas para onde? A cidade estava escura, as ruas vazias, e a única coisa que ela sabia era que não podia ficar ali.

“Vamos para o túnel,” Adrian disse, com firmeza. “Eu conheço um caminho secreto. Lá, podemos nos esconder até que a situação se acalme.”

Sem esperar, ele pegou a mão de Elisa e a puxou para o beco, correndo em direção a uma porta velha e enferrujada no final da rua. Eles atravessaram a porta com rapidez, e Adrian fechou-a atrás de si, criando uma escuridão impenetrável. A única fonte de luz era o reflexo pálido das luzes da cidade através das rachaduras nas paredes.

Dentro do túnel, a sensação de claustrofobia era esmagadora. Elisa respirou fundo, tentando controlar a ansiedade. Era difícil acreditar que estava se escondendo assim, no meio da noite, com um homem que ela sabia ser um vampiro. A realidade parecia cada vez mais surreal, mas ela estava presa nesse mundo. Não havia mais como voltar atrás.

“Você está bem?” Adrian perguntou, olhando para ela com preocupação. Ela percebeu que, apesar de todo o perigo, ele estava realmente tentando protegê-la. E isso a fazia se perguntar se ele realmente acreditava que ela poderia sair dessa situação ilesa.

“Sim,” Elisa disse, embora sua voz fosse quase imperceptível. “Mas não sei por quanto tempo vamos conseguir nos esconder.”

Adrian sorriu de forma triste. “A Ordem é implacável, mas não sabem de tudo. Eu conheço os pontos fracos deles, e vou usá-los a nosso favor. Mas, Elisa, se algum dia você precisar fugir, me avise. Não quero que você se envolva mais do que já está.”

Elisa olhou para ele com os olhos cheios de determinação. “Eu não vou fugir, Adrian. Não vou te deixar sozinho. Estamos nisso juntos agora.”

A presença de Adrian era reconfortante, mas também a lembrava do risco que estava correndo. Elisa sabia que a qualquer momento, a Ordem Carmesim poderia surgir e mudar tudo. Mas, por enquanto, eles tinham uma chance de respirar e planejar o próximo movimento.

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