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Querida Esposa

1 CP

Introdução - Sejam bem vindos
- Dor e sofrimento, morte, mistério?
O mundo de Alyssa desmoronou naquela madrugada fria. A ligação telefônica trouxe a notícia devastadora: seu pai estava morto. Um acidente, disseram. Mas a incerteza corroía sua alma. A frieza na voz da secretária da funerária, a hesitação do detetive, a presença quase fantasmagórica de um homem de terno impecável no velório – tudo parecia fora do lugar. A morte de seu pai carregava um peso estranho, uma sombra de dúvida que se insinuava em sua mente. Era um acidente, como diziam?
O funeral foi uma névoa de rostos embaçados e condolências vazias. A igreja, normalmente repleta de luz e alegria, estava opressivamente escura, o ar pesado com o cheiro de incenso e tristeza. Sua mãe, uma figura frágil e enlutada, parecia envelhecida décadas em apenas uma noite. Os abraços de parentes e amigos eram rápidos, superficiais, como se todos estivessem ansiosos para escapar da atmosfera carregada de dor. Alyssa sentia os olhares curiosos, as sussurros baixos, a especulação pairando no ar como um enxame de insetos. Cada olhar, cada sussurro, alimentava a crescente convicção de que algo não estava certo.
Mais por hora deixaria aquelas especulação para depois.
A dor, porém, era inegável, uma onda avassaladora que a submergia, sufocando-a em sua própria tristeza. Não era apenas a perda do pai, o homem que sempre a protegera, que a devastava. Era a ausência súbita de sua presença constante, de seu aconchego familiar, de suas palavras de sabedoria e apoio. Era o vazio que se instalara em seu coração, um vazio tão profundo e imenso quanto o céu cinzento que cobria a cidade naquele dia sombrio.
As lágrimas, contidas por um esforço quase sobre-humano durante a cerimônia, agora fluíam livremente, um rio de sofrimento que parecia não ter fim. Cada soluço era uma agulha perfurando seu coração, cada lágrima uma gota de dor que se acumulava em sua alma. Ela se sentia completamente sozinha, abandonada em um mar de tristeza, apesar da multidão de pessoas ao seu redor. A solidão, mais pungente do que a própria dor física, a envolvia como um manto pesado, sufocando-a em sua solidão. A presença de sua mãe, embora reconfortante em sua fragilidade, não conseguia preencher o vazio deixado pela ausência do pai. Alyssa se agarrava à lembrança de seu sorriso, de seu abraço, de sua voz calma e protetora, tentando encontrar consolo em memórias que agora pareciam tão distantes e inatingíveis quanto as estrelas no céu noturno. A morte de seu pai não era apenas uma perda; era um desmoronamento, o fim de um mundo que ela conhecia e amava.
Longe dali, encostado a uma coluna próxima à entrada da igreja, um homem observava. Ele estava discretamente posicionado, quase invisível entre a multidão, mas seu olhar era fixo em Alyssa. Não era um olhar de condolências ou compaixão; era um olhar frio, calculista, como se estivesse avaliando algo, analisando a cena com uma frieza que cortava o ar pesado de tristeza. O homem usava um terno escuro, impecável, que contrastava com a informalidade das roupas dos outros presentes. Seus movimentos eram contidos, quase imperceptíveis, mas a intensidade de sua observação era palpável. Ele mantinha uma distância segura, mas seu olhar era insistente, como se estivesse esperando por algo, ou alguém. Aquele homem era um enigma, uma presença sinistra que pairava sobre o luto de Alyssa, adicionando uma camada de mistério e apreensão à sua já imensa dor. Sua identidade permanecia desconhecida, mas sua presença era um presságio de algo mais profundo, algo que estava apenas começando a se revelar.
???
???
Irei resolver tudo
| 1 ano Depois
Um ano depois, a sombra da perda do pai se estendia além da dor pessoal de Alyssa, engolfando sua família em uma crise financeira devastadora. A empresa, outrora um símbolo de orgulho e estabilidade, agora se afogava em dívidas e incertezas. O relatório do auditor foi um golpe brutal: um desvio maciço de fundos, aliado a uma gestão financeira negligente e decisões equivocadas, haviam levado a empresa à beira do colapso. Os números, frios e implacáveis, pintavam um quadro sombrio de falência iminente. Alyssa, ainda lutando para lidar com o luto, agora se via confrontada com a dura realidade de salvar o legado de seu pai, a empresa que ele havia construído com tanto esforço e dedicação.
A pressão era imensa. Credores ameaçavam ações legais, funcionários ansiosos aguardavam seus salários, fornecedores exigiam pagamentos atrasados. Alyssa passava noites em claro, analisando planilhas e relatórios, buscando desesperadamente uma solução, uma saída para o labirinto de problemas financeiros que a cercavam. O peso da responsabilidade era quase insuportável, a cada dia que passava a situação se agravava, e a ameaça de perder tudo, o legado de seu pai e a segurança de sua família, se tornava mais real e aterradora.
A cada telefonema, a cada encontro com um credor, a cada e-mail de um funcionário aflito, Alyssa sentia a pressão esmagadora da responsabilidade, o peso de um futuro incerto e a angústia de não saber como evitar a ruína completa. A morte de seu pai não era apenas uma tragédia pessoal; era o início de uma batalha pela sobrevivência, uma luta contra as forças implacáveis da falência e da incerteza.
📍 Empresa Legrand
???
???
Precisamos encontrar uma solução logo Sra. Legrand, creio que não possamos suportar muito tempo.
Disse o Sr. Dubois, seu conselheiro financeiro, sua voz carregada de preocupação. A aflição de Alyssa era evidente, seus olhos inchados e a palidez em seu rosto denunciavam as noites maldormidas e a tensão constante.
Alyssa Legrand
Alyssa Legrand
Nós vamos encontrar não se preocupe.
respondeu Alyssa, embora a firmeza em sua voz fosse apenas uma máscara para a incerteza que a corroía por dentro. A afirmação soou mais como um mantra do que uma promessa verdadeira.
A busca por uma solução consumiu Alyssa. Ela visitou bancos, empresas de investimento, consultorias financeiras. Cada porta que batia era uma nova decepção, cada reunião era um novo golpe em sua esperança. Os números eram implacáveis, as propostas irreais, os olhares de pena eram constantes. A cada negativa, a cada porta fechada em seu rosto, o peso da responsabilidade aumentava, pressionando-a cada vez mais. A imagem de seu pai, orgulhoso e determinado, pairava em sua mente, um lembrete constante do legado que ela estava lutando para preservar. Mas o tempo escasseava, e a ameaça da ruína se aproximava a cada dia. A solução, ela sabia, estava por aí, escondida em algum lugar, mas encontrá-la era uma tarefa hercúlea, uma batalha contra o tempo e contra a própria desesperança.
Na sua última tentativa, Alyssa já estava sem esperança. A exaustão física e mental a dominava, a cada dia que passava a sensação de fracasso se tornava mais intensa. A ideia de pedir ajuda à grande Dupont parecia loucura, uma última cartada desesperada, uma tentativa quase suicida em um mar de negativas. A Dupont era uma empresa gigantesca, lendária em seu ramo, conhecida por sua implacável exigência e por raramente se envolver em projetos de recuperação de empresas em crise. As chances de sucesso eram mínimas, próximas de zero, mas a alternativa era a completa ruína. Era um ato de desespero, uma aposta contra todas as probabilidades, mas Alyssa não tinha mais nada a perder.
Alyssa Legrand
Alyssa Legrand
Seja o que tiver de ser Alyssa, essa por você Papai
disse Alyssa em voz baixa, a frase ecoando na quietude de seu escritório. A frase, mais uma afirmação de resignação do que de otimismo, refletia a sua situação: um ato de entrega ao destino, uma aceitação da incerteza do futuro. Mas mesmo naquela resignação, havia uma centelha de determinação, um lampejo de esperança, por mais tênue que fosse. Era a esperança de uma última chance, a crença em uma possibilidade, por mais remota que parecesse.
Com os dedos tremendo ligeiramente, ela digitou o endereço de e-mail, o nome da empresa imponente surgindo na tela, imponente e intimidante como um monstro adormecido. O corpo inteiro tremia, mas ela respirou fundo, tentando acalmar os nervos e a mente que fervilhavam em uma mistura de medo e esperança. Ela abriu um novo documento e começou a escrever, cada palavra cuidadosamente escolhida, cada frase meticulosamente elaborada. Era sua última apresentação, sua última oportunidade de convencer alguém a acreditar em sua capacidade, em sua determinação, na viabilidade do projeto de recuperação da empresa de seu pai.
Ela descreveu a situação com precisão e honestidade, sem esconder a gravidade dos problemas, mas também destacando os pontos fortes da empresa, seu potencial, sua história. Ela não pediu por caridade, mas por uma chance, uma oportunidade de provar que a empresa ainda podia ser salva, que o legado de seu pai ainda podia ser preservado. Ao terminar, ela leu o e-mail mais uma vez, verificando cada detalhe, cada vírgula, cada ponto. Então, com um clique hesitante, enviou. O e-mail foi enviado. A decisão estava tomada. Agora, só restava esperar. A resposta, ela sabia, poderia determinar o futuro de sua família, seu futuro. A espera seria angustiante, mas a decisão estava tomada. Seja o que tiver de ser.
Sem resposta imediata, Alyssa decidiu ir para casa descansar após o longo dia cansativo que havia tido.
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|Alyssa ☝🏻|

2 C.P

Sejam bem vindos 🫴🏽 Continuação
Capítulo 2 - Uma saida? Talvez? Incerteza?
Sem resposta imediata, Alyssa decidiu ir para casa descansar após o longo dia cansativo que havia tido. O caminho de volta foi marcado pelo som do trânsito, os pneus dos carros se arrastando sobre o asfalto, um ruído constante que se fundia com seus pensamentos. Ela não conseguia afastar a ansiedade que a acompanhava; cada semáforo que estava fechado parecia um lembrete cruel da espera que a aguardava.
Ao entrar em casa, o silêncio a envolveu como um abraço apertado. O ambiente, antes cheio de vida e risadas, agora parecia um eco do passado. As paredes pareciam sussurrar memórias de seu pai, momentos em que a casa estava cheia de alegria e esperança. Alyssa suspirou, sentindo o peso da responsabilidade sobre seus ombros.
Ela se sentou à mesa da cozinha, onde tantas discussões sobre o futuro da empresa aconteceram. Com um gesto automático, começou a preparar um chá, permitindo que o calor da água fervente aquecesse suas mãos frias. Enquanto esperava, seus pensamentos se perderam nas incertezas. O que a Dupont diria? Teriam interesse em ajudá-la? A ideia de rejeição a paralisava, mas a necessidade de esperança a impulsionava a seguir em frente.
Com a xícara de chá quente entre as mãos, Alyssa decidiu que não podia se deixar abater. Precisava manter a mente ocupada. Ela pegou o laptop e começou a revisar os documentos da empresa novamente, tentando identificar quaisquer áreas que poderiam ser aprimoradas, qualquer detalhe que pudesse apresentar em futuras reuniões. Não importava quão cansada estivesse, a luta pelo legado de seu pai era mais forte do que qualquer exaustão.
Aquela noite, enquanto a cidade se iluminava do lado de fora e o vento soprava gentilmente pelas janelas, Alyssa mergulhou em seu trabalho, determinada a fazer o que fosse necessário para salvar a empresa e honrar a memória do pai. Afinal, a verdadeira luta estava apenas começando.
| Dia seguinte - 07:00
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Alyssa acordou com dores, pois havia dormido ali, à mesa da cozinha, com o laptop ainda aberto diante dela. A luz fraca da manhã filtrava-se pelas janelas, trazendo um brilho suave ao ambiente. Mas todo seu breve sofrimento foi dissipado quando seus olhos se fixaram na tela do notebook. O coração disparou em seu peito quando leu o e-mail: a Dupont havia aceitado uma reunião.
Um misto de alívio e empolgação a invadiu. Era a oportunidade pela qual ela havia esperado, a chance de mostrar seu compromisso e a determinação em salvar a empresa. O tempo parecia desacelerar enquanto ela absorvia a notícia. Com uma energia renovada, Alyssa saltou da cadeira, espreguiçando-se e tentando afastar a rigidez que a dominava.
Alyssa começou a se organizar, fazendo anotações sobre os pontos que gostaria de abordar, coletando dados e gráficos que poderiam ajudar a ilustrar a situação da empresa. O dia seguinte seria dedicado a ensaiar sua apresentação e garantir que cada palavra estivesse alinhada com sua intenção de transmitir não apenas os desafios, mas também a resiliência que a empresa possuía.
Com um novo senso de propósito, Alyssa se sentiu mais forte. Era hora de lutar pelo que era dela, pelo legado que seu pai deixara e pela chance de recuperar o que havia sido perdido. A verdadeira batalha estava apenas começando, e ela estava pronta para enfrentá-la.
O encontro estava marcado para a tarde seguinte, e a expectativa era palpável. Alyssa passaria o dia inteiro se preparando, revisando os números, aprimorando sua apresentação, tentando antecipar as perguntas do CEO da Dupont, um homem lendário em seu ramo, conhecido por sua perspicácia e exigência implacável. A pressão era imensa, mas a determinação de Alyssa era ainda maior. Ela não permitiria que o medo a paralisasse; ela usaria o medo como combustível para sua luta. A roupa escolhida foi um impecável tailleur preto, clássico e elegante, que transmitia profissionalismo e seriedade, mas sem perder a feminilidade. Cada detalhe foi cuidadosamente pensado: a maquiagem, discreta e impecável; o penteado, sofisticado, mas não extravagante; os acessórios, minimalistas, mas elegantes. Ela queria transmitir confiança, competência, e a determinação inabalável de uma mulher que lutaria por seu futuro e pelo legado de seu pai.
No dia seguinte, o tempo parecia se arrastar. Cada minuto que passava era uma eternidade. A ansiedade era palpável, mas Alyssa a controlou, mantendo a mente focada na tarefa em mãos. Ela revisou sua apresentação mais uma vez, certificando-se de que cada slide, cada gráfico, cada número estava perfeitamente organizado e claro. Ela praticou sua apresentação em frente ao espelho, ajustando a entonação da voz, a postura corporal, a expressão facial. Ela precisava estar impecável, não apenas em sua aparência, mas também em sua apresentação.
Finalmente, chegou a hora. O táxi parou em frente ao imponente edifício da Dupont, um monólito de vidro e aço que refletia a grandeza e o poder da empresa. Alyssa respirou fundo, tentando acalmar os nervos, e saiu do carro. Ao entrar no edifício, uma sensação de apreensão a invadiu, mas ela a ignorou, mantendo o foco em seu objetivo. Ela sabia que estava diante de uma oportunidade única, uma chance de mudar o rumo de sua vida e do futuro de sua família. E ela estava pronta para encarar o CEO da Dupont, pronta para lutar por seu futuro, pronta para provar que era digna de uma segunda chance. A verdadeira batalha estava prestes a começar.
Não demorou muito e uma bela mulher, impecavelmente vestida, a secretária do CEO, a recebeu na recepção. Com um sorriso gentil e profissional, a secretária a conduziu por um labirinto de corredores impecavelmente limpos e silenciosos, cada passo ecoando no ambiente sofisticado. Alyssa sentia uma euforia crescente a cada passo que se aproximava da sala do CEO, uma sensação estranha e inesperada que a surpreendeu. Era uma mistura de adrenalina, expectativa e uma pontinha de medo, mas o medo era ofuscado pela determinação que a impulsionava. Ela estranhou aquelas reações em si mesma; normalmente, em situações de pressão, ela era mais contida, mais pragmática. Mas desta vez, algo diferente acontecia. Era como se uma força invisível a impulsionasse, como se soubesse que estava prestes a mudar sua vida para sempre.
A secretária parou diante de uma porta imponente, de madeira escura e maciça, com uma placa discreta indicando "Sr. Aziel Dupont, CEO". Com um gesto delicado, a secretária abriu a porta, revelando uma sala ampla e sofisticada, com uma vista panorâmica da cidade. Alyssa respirou fundo mais uma vez, sentindo o coração bater forte em seu peito. Era agora. Ela entrou na sala, deixando para trás a secretária e o corredor impecável, entrando em um novo território, um território de desafios, de oportunidades, e de um futuro incerto. A sala era um reflexo do homem que a esperava: imponente, elegante, e carregada de um poder silencioso e avassalador. Alyssa sentiu um frio na espinha, mas ao mesmo tempo, uma onda de determinação a invadiu. Ela estava pronta. A batalha havia começado.
Aziel Dupont estava sentado atrás de uma mesa moderna, feita de madeira escura e vidro, com um olhar que emanava tanto curiosidade quanto autoridade. Ele levantou os olhos do computador quando Alyssa entrou, avaliando-a de forma atenta, como se estivesse tentando decifrar seu estado emocional antes que ela dissesse uma palavra. O silêncio que se seguiu parecia interminável, mas Alyssa não se deixou intimidar.
Aziel Dupont
Aziel Dupont
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Alyssa Legrand
Alyssa Legrand
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Aziel Dupont
Aziel Dupont
Bom dia, Sra. Legrand, agradeço por ter vindo.
Disse ele, sua voz profunda e controlada.
Alyssa Legrand
Alyssa Legrand
Bom dia, Sr. Dupont
Respondeu Alyssa, tentando manter a voz firme apesar do nervosismo que a invadia.
Alyssa Legrand
Alyssa Legrand
Agradeço pela oportunidade de me encontrar com você
Ele gesticulou para que ela se sentasse, e Alyssa tomou lugar em uma cadeira estofada, sentindo-se um pouco mais à vontade. O ambiente era impressionante, mas a presença de Aziel era ainda mais. Ela sabia que cada palavra contada seria crucial.
Aziel Dupont
Aziel Dupont
Recebi seu e-mail. Você descreveu a situação da sua empresa com clareza. O que gostaria de discutir hoje?
Alyssa respirou fundo, lembrando-se de tudo o que havia ensaiado.
Alyssa Legrand
Alyssa Legrand
Eu venho aqui hoje em busca de uma parceria. A empresa de meu pai está enfrentando dificuldades financeiras significativas, e acredito que, com a expertise e os recursos da Dupont, podemos reverter essa situação. Não estou pedindo caridade, mas uma oportunidade para provar que ainda podemos crescer e prosperar.
Aziel a observou atentamente, seus olhos avaliando cada palavra.
Aziel Dupont
Aziel Dupont
E por que eu deveria investir em sua empresa? O que a torna diferente de outras que também estão lutando para se manter à tona?
Alyssa sentiu o coração acelerar, mas não hesitou.
Alyssa Legrand
Alyssa Legrand
“Porque temos um legado a preservar. Meu pai construiu essa empresa com muito esforço e dedicação. Temos uma equipe leal e comprometida, e uma base de clientes que acredita em nós. Com a orientação certa e um investimento estratégico, podemos não apenas nos recuperar, mas também expandir. Estou disposta a trabalhar incansavelmente para que isso aconteça.
As palavras saíram com força e convicção, e ela notou um leve sorriso se formando nos lábios de Aziel. Ele parecia considerar suas palavras, e Alyssa se agarrou a essa pequena esperança. A sala estava carregada de tensão, mas havia uma faísca de possibilidade no ar. A batalha estava apenas começando, e Alyssa estava determinada a não deixar escapar essa oportunidade.
Aziel a observou de cima abaixo antes de se levantar e caminhar até ficar atrás dela, sua presença imponente projetando uma sombra sobre Alyssa. A proximidade era inesperada, e o perfume dele, levemente amadeirado e intenso, invadiu seu espaço pessoal. A voz dele, quando falou, era um sussurro, um som grave e subjetivo que percorreu sua espinha, enviando arrepios por todo o corpo.
Aziel Dupont
Aziel Dupont
Me diga, Sra. Legrand
Aziel disse, sua voz próxima ao ouvido dela, carregada de um tom sedutor que ela não conseguia ignorar
Aziel Dupont
Aziel Dupont
Até quanto está determinada a fazer para levantar de volta o império do seu pai?
Alyssa sentiu um choque percorrer seu corpo. A proximidade dele, o tom de sua voz, a maneira como ele a olhava por cima do ombro... tudo era intensamente sensual, algo que ela não esperava. Ela não podia negar a atração física; Aziel era incrivelmente lindo, sexy de uma maneira discreta e poderosa, com um charme que a deixava sem fôlego. Mas ela se concentrou, tentando manter a compostura e a profissionalidade, lembrando-se do propósito de sua visita.
Ela respirou fundo, tentando afastar as sensações que aquelas palavras havia provocado, e respondeu com firmeza:
Alyssa Legrand
Alyssa Legrand
Sr. Dupont, eu estou disposta a fazer qualquer coisa que seja necessária, dentro dos limites da ética e da legalidade, é claro. A empresa do meu pai é mais do que um negócio para mim; é um legado, uma herança que me foi passada. Eu lutarei incansavelmente para preservá-la, para honrar a memória do meu pai, e para garantir o futuro da minha família. E isso inclui qualquer sacrifício pessoal necessário.
Sua resposta foi firme, direta, sem hesitação. Ela não deixaria a atração física, por mais intensa que fosse, interferir em seu objetivo principal. A batalha era profissional, e ela se concentraria em ganhar a confiança de Aziel, não em sucumbir a seu charme. Mas o clima mudou, e Alyssa percebeu que a situação havia ultrapassado a esfera profissional e entrado em um terreno mais complicado, um terreno onde a sedução e o poder se misturavam em um jogo perigoso. Ela sabia que precisava estar alerta, mantendo a cabeça fria e o foco inabalável em seu objetivo: salvar a empresa de seu pai.
CONTINUAR???? Arrasta pra cima . .

3 CP

Sejam bem vindos Continuação
Capítulo 3 - Proposta indecente
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Aziel sorriu, um sorriso lento e predatório que fez Alyssa sentir um arrepio na espinha. Ele se afastou um pouco, a sombra sobre ela diminuindo, mas a tensão não. A proximidade anterior havia sido um teste, e agora ele estava pronto para a próxima etapa.
Aziel Dupont
Aziel Dupont
Sra. Legrand
Ele disse, sua voz ainda grave, mas agora com um tom mais calculista
Aziel Dupont
Aziel Dupont
Seu desejo de salvar o império de seu pai é admirável, quase… tocante. Mas o mundo dos negócios não é um conto de fadas. Requer sacrifícios. Sacrifícios… significativos.
Ele fez uma pausa, observando a reação dela com atenção.
Alyssa manteve a compostura, embora seu coração batesse forte no peito. Ela sabia que ele estava se referindo a algo além do trabalho árduo e da dedicação. Ela se preparou para o que viria a seguir.
Alyssa Legrand
Alyssa Legrand
Eu estou ciente disso, Sr. Dupont
Ela respondeu, sua voz firme.
Alyssa Legrand
Alyssa Legrand
Estou preparada para os sacrifícios necessários.
Aziel deu um passo em direção a ela, diminuindo novamente a distância. Seu olhar era intenso, penetrante, analisando-a como se pudesse ver através dela.
Aziel Dupont
Aziel Dupont
Então, me diga
Ele sussurrou, sua voz próxima o suficiente para que ela pudesse sentir sua respiração em seu rosto
Aziel Dupont
Aziel Dupont
Você está disposta a… colaborar comigo? A trabalhar ao meu lado, não apenas como uma parceira de negócios, mas… como algo mais?
Ele deixou a frase pairar no ar, carregada de implicações.
Alyssa sentiu o calor subir em suas bochechas. Ele estava propondo uma aliança que transcendia os negócios, uma aliança que envolvia sua pessoa, sua intimidade. Era um risco, um jogo perigoso, mas ela sabia que a recompensa poderia ser imensa. A salvação do império de seu pai dependia disso.
Ela pensou por um momento, ponderando as implicações de sua decisão. A atração por Aziel era inegável, mas ela não podia se deixar levar pelas emoções. Precisava ser estratégica, precisa calcular os riscos e as recompensas. E, acima de tudo, precisava manter o controle.
Finalmente, ela respondeu, sua voz calma e controlada, apesar da tempestade de emoções dentro dela:
Alyssa Legrand
Alyssa Legrand
Sr. Dupont, eu preciso entender os termos dessa 'colaboração'. Qual o preço que você exige? E o que eu ganho em troca?
. . . .
O que Aziel irá propor? Qual será o preço da aliança? Como Alyssa irá reagir?
Continue lendo para saber mais 🫴🏻

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