** Sou Cedrick Mondragón, dono de quase todos os negócios mais importantes da cidade, me pertencem. Uma delas são as empresas Mondragón* *
** Estou associado com uma velha amiga da família, a empresa consiste na elaboração de porcelana fina, trabalhada, talhada e pintada à mão* *
** Também tenho várias propriedades como hotéis cinco estrelas, sou dono de alguns aeroportos privados e muitos mais negócios pequenos* *
** Dirijo várias fundações de beneficência, para crianças em extrema pobreza. Outras em benefício a pessoas com câncer, ambas as fundações levam meu sobrenome* *
...** Mondragón* *...
** O corte do meu cabelo está de acordo com o meu perfil, rosto com sobrancelhas grossas muito bem delineadas, a cor azul dos meus olhos emoldura um olhar um tanto implacável. Minha altura é de 1,90m, tenho um super corpo muito bem tonificado que trabalho dia a dia, embora pareça um homem frio, sem sentimentos, sou o contrário, só se me fizerem raiva, poderiam conhecer meu lado obscuro* *
** Moro nos arredores da cidade, em uma mansão velha. Da beira da estrada se pode ver* *
** De longe, a casa dá a impressão de que ninguém mora ali. Suas paredes velhas sem pintar, os jardins estão descuidados, as árvores não são podadas, é como se fosse um lugar abandonado* *
** Decidi ir morar ali muitos anos atrás, quando era apenas um adolescente de apenas 15 anos, minha arrogância e meu mau coração**
** Sempre fui o mimado de minhas mães e, acreditava que tinha o mundo a meus pés e que eu podia fazer o que me desse na telha, humilhava e desprezava as pessoas pobres ou quem quer que se colocasse na minha frente, apenas pelo fato de me dirigir a palavra**
** A imprudência me levou a topar com uma senhora idosa, que me pediu algumas moedas e, é claro, eu as neguei e ela me amaldiçoou* *
** \ De dia serás humano, de noite serás uma besta, te transformarás em * Lobo Nem com todo o dinheiro do mundo, poderás comprar o amor verdadeiro de uma mulher, para quebrar o feitiço* / **
** Foram as palavras daquela senhora idosa, simplesmente dei as costas e segui meu caminho, deixando a senhora quase com as palavras na boca. Quando cheguei em casa, fui direto para o meu quarto, quando coloquei a mão em um dos bolsos da minha calça, encontrei uma pulseira horripilante* *
** Que até nesses momentos não entendi para que poderia me servir e, hoje estou pagando as consequências* *
** Enquanto via aquela pulseira, pensava nas palavras daquela mulher durante quase todo o dia, achei que era uma piada, não dei maior importância, pois quem pode acreditar nas palavras de uma suja e imunda senhora idosa, mas desde então. Ao cair da noite, me transformo em um * Lobisomem E nas noites de lua cheia tenho que ser acorrentado, para não atacar as pessoas ou cometer alguma atrocidade* **
** Estou prestes a completar quase 30 anos e, como disse a senhora idosa ou bruxa, já não sei o que seja* *
** Mas o que é certo. Não consegui encontrar o verdadeiro amor, a única mulher que amava morreu de câncer. Era a única que podia parar esta maldição* *
** É meio-dia, o sol esquenta mais forte que outros dias, pode-se ouvir o barulho dos carros que passam, os gritos das pessoas que oferecem seus produtos aos clientes que passam por aquele mercado, fica nos arredores da cidade, onde fica a lanchonete onde trabalha uma moça, como ajudante de cozinha e servindo as mesas, ela é Lina* *
** Sou Lina. Tenho 22 anos, trabalho em uma pequena lanchonete, em um mercado* *
** Trabalho há mais de cinco anos desde que meu pai adoeceu e morreu, eu me encarreguei de todos os gastos, trabalho o dia todo, agora só tenho uma meta, poder ir para a universidade**
** Apesar de quão mal cuidada está Lina, a cor de sua pele é branca, seus cabelos loiros e longos resplandecem mais com os raios de sol, tem uma cor de olhos cinzas impressionantes, que só de olhá-la é como se eles falassem por si só, seus lábios finos muito bem delineados. Seus traços faciais à primeira vista mostram que provêm de boa família* *
** Está mais que cansada, tem sido um dia de muita clientela na lanchonete, que já não aguenta mais, o calor, o barulho a sufocam cada vez mais e, os clientes gritam pedindo seus pedidos de comida* *
** Tem sido um dia muito pesado para Lina, ainda não terminaram sua jornada de trabalho, pois Lina trabalha em tempo integral há 5 anos. Das 5 da manhã às 6 da tarde* *
** O dono da lanchonete grita com ela. - Apresse-se com esse pedido de comida, leve-o à mesa 5. - Grita o senhor José* *
** - Já vou - Lina sai da cozinha quase correndo com a bandeja nas mãos levando vários pedidos de comida, aproveita para levar outros pedidos, assim não se atrasa com os pedidos e os clientes não têm que esperar muito por seus pedidos de comida* *
** Assim vão passando os minutos, até que a lanchonete fica quase vazia, Lina logo procura todos os ingredientes para preparar biscoitos e pães, assim ficam prontos para o dia seguinte**
** Enquanto está preparando os biscoitos, uma das moças que trabalha com ela diz. - Lina, quando será o dia que você vai parar de trabalhar tanto?* - *
** Ao que ela responde com um sorriso. - Tenho que guardar dinheiro suficiente para pagar minha universidade, quero continuar estudando - Diz Lina à moça enquanto coloca uma das assadeiras no forno* *
** O sonho de Lina é poder ir para a universidade, mesmo que tenha que estudar à noite e continuar trabalhando o dia todo, só assim poderá cobrir suas despesas, ela tem tudo bem planejado, assim segue tudo à risca, segundo seus planos* *
** E assim chega a hora de ir para casa, está apenas terminando de colocar os biscoitos e os pães na vitrine, quando termina tira do bolso da calça um celular velho e antigo que mal se veem as teclas. Checa a hora e sorri dizendo. - Bom, é hora de ir para casa* - *
** E assim retoma sua rotina, tem que caminhar para chegar até onde vive, apesar de ter tido um dia difícil, a Lina não resta mais do que caminhar pela imensa avenida com um lindo sorriso observando as lojas de roupa**
** Dá um longo suspiro e só de pensar que não pode se dar ao luxo de comprar roupa nova, embora sua roupa já esteja bastante desgastada, se anima, para si mesma. - Vamos, Lina, algum dia, poderá comprar todo esse tipo de roupa linda* - *
** Segue caminhando várias quadras, mas ao chegar no cruzamento não se fixa e quase é atropelada por um automóvel que para de repente. Pois o chofer alcançou a frear, desce correndo dizendo. - A senhora está bem?* - *
** Lina se levanta do chão um pouco assustada, pois não se fixou que vinham carros e responde. - Sim, estou bem - Mas dirige seu olhar para o carro, dentro há um homem muito bonito que a está observando pela janela.
A cor azul de seus olhos a fazem sentir um pouco de medo, esse homem a está vendo, como se quisesse devorá-la com o olhar* *
** Lina dá a volta e começa a caminhar, Cedrick que é o que está dentro do carro, a segue com o olhar até que a perde de vista, seu chofer só o observa pelo retrovisor, pois tem muito tempo que não vê seu chefe virar para ver alguma garota dessa maneira* *
** Cedrick percebe que seu chofer o está vendo arqueia as sobrancelhas e em seguida lhe diz. - Ponha o carro em marcha* - *
** Quando Lina chega à sua pequena casa onde vive, que mais bem parece que está prestes a cair em cima, a porta de tão velha que é, que quando a abre é como se estivesse pedindo auxílio pelo feio que range* *
** Mas por dentro tudo parece limpo, embora as coisas já sejam algo muito velhas, em seguida vai até sua cama e se deita, por um tempo tentando descansar, que não sabe se é melhor dormir no chão. Pois seu velho colchão tem várias molas soltas que a machucam ao dormir, depois de um tempo escuta que lhe chamam. - Lina, Lina* *
** Se levanta de imediato acendendo uma lâmpada que ilumina muito pouco, quando abre a porta a mulher lhe diz. - Pensei que não estivesse, só vim pelo dinheiro do aluguel. - Lina volta a entrar, para ir em busca de sua bolsa onde tira algumas notas e depois as entrega à mulher. - Aqui tem senhora o deste mês* - *
** - Está bem, Lina, me diga quando vamos fazer negócio com esse carro velho que seu pai te deixou, aí só está se estragando* - *
** Lina fica vendo a mulher e depois lhe diz. - Não, senhora, não penso em vendê-lo, é a única coisa que me resta do meu pai, mas se um dia eu decidir vendê-lo eu aviso* - *
** A mulher lhe responde. - Pense nisso, Lina. - Depois dá a volta e vai embora, Lina volta a entrar em sua casa, por agora pode ficar tranquila já pagou o aluguel de onde vive, depois entra para tomar um banho, quando sai começa a consertar seu sapato que sem perceber se rompeu quando estava prestes a ser atropelada pelo carro* *
** Quando termina de consertá-lo vai dormir, mas não consegue, sente como se alguém a estivesse observando, escuta ruídos fora que a fazem ficar com a pele de galinha, se envolve com os lençóis. Mas nisso vem à sua mente, o olhar assustador daquele homem lhe dá medo, tenta se animar ela mesma até que adormece* *
** No dia seguinte se levanta muito cedo, 4 da manhã, entra no banheiro faz suas necessidades e depois troca de roupa o mais rápido que pode, se não chegará tarde ao seu trabalho* *
** Quando está fechando a porta percebe que há um cachorro junto à sua porta. - Ai, Lina. E você com medo e tão somente é um pobre cachorro que está dormindo aqui. - Diz para si mesma* - *
** Depois empreende novamente sua rotina de todos os dias, caminhar, para ir ao seu trabalho, quando está prestes a chegar se encontra com a mãe de sua melhor amiga. A senhora Beatríz* *
** Lina ao vê-la em seguida lhe diz. - Senhora Beatríz me dá muito gosto em vê-la e, diga-me como saiu Sofia de seu tratamento - Lina se emociona ao ver a senhora Beatríz, pois fazia muito tempo que não tinha notícias dela* *
** Mas a senhora não lhe responde, depois de vários segundos de silêncio Beatríz responde a Lina com lágrimas nos olhos. - É por isso que estou aqui, vim te ver, minha filha Sofia morreu não conseguiu superar sua doença* - *
** Lina sentiu como seu coração doía, sua melhor amiga estava morta que não pôde evitar chorar. - Senhora Beatríz, sinto muito* - *
** Não, não se preocupe Lina, penso que foi o melhor assim ela deixou de estar sofrendo com os tratamentos, já deixou de sofrer minha pobre menina. Vá para casa, tenho algumas coisas? que Sofia me pediu que te entregasse. - **
** - Está bem senhora, irei no dia do meu descanso também aproveitarei, para ir visitar seu túmulo* - *
** Lina se despede da senhora Beatríz, não entende porque a senhora a foi buscar a essa hora, pois é demasiado cedo, teria esperado que amanhecesse um pouco mais* *
** Só vê que a senhora sobe novamente em seu carro se afastando dali, logo Lina diz para si mesma. - Não posso acreditar que minha amiga tenha morrido* - *
** Depois limpa as lágrimas e se dirige ao mercado, para terminar de chegar ao restaurante onde trabalha, quando chega o senhor José a está esperando, este ao vê-la chegar em seguida lhe diz.
- Venha Lina vamos tomar um café, antes de começar nossa jornada de trabalho. - **
** Lina dá um meio sorriso, enquanto se serve uma xícara de café com um pedaço de pão e vai até o senhor José. - Bom dia, senhor José. - Mas suas palavras soam tristes* *
** - Mas o que acontece, Lina, te vejo um pouco abatida, menina. - Diz o senhor José, olhando-a nos olhos* *
** - Nada, senhor, só estou triste, a mãe da minha amiga veio me buscar, me deu uma má notícia. A filha dela, minha amiga Sofia, morreu, ela tinha uma doença há muito tempo* - *
** - Pobre moça, sinto muito, Lina. - O senhor José faz uma pausa e, depois, diz. - Você disse que ela estava doente há algum tempo. Pelo menos, Lina, ela já parou de sofrer* - *
** - Sim, foi isso mesmo que a senhora Beatriz me disse. - Lina toma um gole de café, pouco depois alguns clientes começam a chegar. Lina começa a atendê-los, servindo cafés com pão, em alguns minutos suas duas colegas de trabalho chegam e cada uma começa com suas respectivas tarefas, assim vão passando as primeiras horas da manhã* *
** Enquanto isso, nos arredores da cidade, na velha mansão, Cedrick está em seu quarto frio e escuro, acorda jogado no chão quase nu, fica olhando para todos os lados tentando ver onde está. - Demônios, outra vez* - *
** - *Quando será o dia em que tudo isso vai acabar?* - *Nesse momento entra seu empregado, motorista e amigo Willy, que lhe diz*.
- Outra vez, Cedrick, lembre-se de que em alguns dias será lua cheia* - *
** Sim, eu sei, não esqueço, não sei quanto tempo mais poderei aguentar, às vezes penso que seria melhor estar morto do que viver este maldito inferno todas as noites* - *
** - Você sabe bem qual é a cura, só tem que encontrar a garota que realmente se apaixone por você. - É hora de deixar ir as lembranças e começar de novo, senhor* - *
** - Você sabe que não posso. - diz Cedrick a Willy, enquanto entram no banheiro para tomar um banho. Willy lhe diz. - Diga-me agora onde você foi* - *
** Cedrick responde. - Não sei, ultimamente já não me lembro para onde vou* - *
** - Você deveria tentar não sair, podem te ver, até agora não foi descoberto por ninguém. Mas se isso acontecer, poderiam te atirar ou pior, poderiam te matar. - **
** Cedrick fica pensando no que Willy acabou de dizer.
** - Você tem razão, não tinha pensado nisso* - *
** Alguns minutos depois, Cedrick sai do banheiro com apenas uma toalha enrolada na cintura, quando está em frente ao enorme espelho, percebe que tem um leve arranhão em um lado, Willy diz. - Como você fez isso?* - *
** - Não sei, agora que estava tomando banho, senti que me doía, mas não pensei que estivesse machucado. - **
** Willy vai buscar o kit de primeiros socorros. - Vê o que te digo?* - *
** Willy cura a ferida de Cedrick, uma vez que termina, Cedrick termina de se vestir e sai do quarto e se dirige à saída da casa, onde já o esperam Willy e os quatro homens que são da sua segurança. - **
** Cedrick entra no carro com Willy e os outros rapazes vão em outro carro* *
** Depois de uma hora de caminho, estão chegando à sua empresa, como o * CEO que é. Todas as empregadas ao vê-lo babam por ele, sonham em se tornar a senhora Mondragón, mas dificilmente Cedrick as olha, sua assistente logo o segue até seu escritório, levando todos os compromissos que tem para esse dia* **
** Em seguida, Cedrick lhe diz, com aquela voz grossa e um pouco rouca, que faz com que qualquer um fique arrepiado. - O que tenho para hoje? -
** Sua assistente lhe diz. - Tem uma reunião à 1 da tarde com os novos investidores, depois tem um almoço às 3 e tem uma reunião com sua sócia a senhora Santos, em alguns minutos, para ser exato* - *
** - Bom, assim que a senhora chegar, a faça entrar, não gosto de fazê-la esperar. - Nesse momento chega uma garota vestindo um vestido um pouco provocativo mostrando suas longas pernas, saltos altos, que a fazem parecer muito mais alta. - Olá, Cedrick, como você está? Quando será o dia em que você aceitará jantar comigo?* - *
** Cedrick faz um sinal para sua assistente para que saia de seu escritório, a garota coloca sobre a larga escrivaninha, deixando de lado a pilha de documentos, Cedrick desabotoa seu paletó, o coloca atrás de sua cadeira e depois se senta dizendo - Ah, a que devo sua visita, Blenda?* - *
** A garota responde com um sorriso desenhado em seu rosto. - Queria te ver, por isso vim, já que você não me convida para sair, pois vim te convidar para jantar na minha casa -
** Cedrick apenas a vê de soslaio e lhe diz. - Temo que não poderei comparecer a esse jantar, mas agradeço seu convite. - **
** - Por que você sempre me diz que não, Cedrick? - A garota se levanta de onde está sentada, se aproxima de Cedrick inclinando-se quase mostrando a voluptuosidade de seus seios. - Ou será que você tem medo de mim, Cedrick, que por isso não quer ir à minha casa?* - *
** Cedrick a puxa pelo braço rapidamente para perto de si, e a senta em seu colo, Blenda fica sem dizer uma só palavra, pensa que Cedrick o fez, porque algo vai acontecer entre eles nesse momento, mas Cedrick lhe diz. - Você realmente quer me conhecer, não acho que você vá gostar* - *
** Depois de dizer isso, Cedrick. Rosna como um animal feroz, perto de seu ouvido, o que faz com que a garota se assuste e se levante rapidamente saindo do escritório, quase correndo, Cedrick ri às gargalhadas e diz. - E isso que você não viu nada ainda e já saiu correndo* -*
**Quando está prestes a seguir com seus compromissos, chega a senhora Lilia Santos. - O que você fez com aquela pobre garota, que está toda assustada?* - *
** Este responde a Lilia muito sorridente pela travessura que acabou de fazer. - Que quer me conhecer e, só lhe dei uma pequena demonstração e saiu correndo* - *
** Lilia começa a rir às gargalhadas. - Assim você nunca conseguirá esposa. - **
** Cedrick dá um longo suspiro e depois lhe diz. Você sabe que será impossível. - Lilia apenas o fica olhando com carinho, e lhe diz.
- Cedrick, você deve se dar outra oportunidade, de conhecer garotas, quem diz que em uma delas você encontra a garota, que verdadeiramente te ame desinteressadamente* - *
< Lina >
Para mais, baixe o APP de MangaToon!