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Sombra do Destino

sombra do destino

Capítulo 1 – O Encontro Improvável

Ana Clara respirou fundo, tentando controlar a ansiedade que a acompanhava desde a manhã. Ela não imaginava que seu trabalho na editora "Luz da Poesia" tomaria uma virada tão inesperada. Quando o diretor-geral a chamou para uma reunião, ela não sabia o que esperar, mas a última coisa que imaginava era que teria seu destino entrelaçado com o de Henrique D'Almeida.

— "Ana Clara." — a voz grave de Sr. Otávio a fez olhar para o diretor, que estava sentado atrás de sua mesa imensa, com os olhos fixos em um relatório. Ele gesticulou para que ela se sentasse. — "Tenho um projeto importante para você."

Ela não respondeu imediatamente, e o silêncio que se seguiu foi confortável apenas para ele. Sr. Otávio era um homem imponente, de cabelos grisalhos e olhos afiados, sempre sério e analítico. Ana sabia que sua carreira na editora dependia de como ela se comportasse a partir daquele momento. Por isso, ela manteve a postura.

— "Henrique D'Almeida." — ele disse finalmente, levantando os olhos para ela. — "O CEO da 'AetherTech'. Você já ouviu falar dele, não?"

Ana acenou com a cabeça. Era impossível não ouvir falar dele. Henrique D'Almeida era um dos homens mais poderosos do país, um verdadeiro enigma. Sua empresa de tecnologia, a "AetherTech", estava por trás de algumas das maiores inovações do setor. Mas o que mais fascinava a todos era o próprio Henrique: reservado, quase recluso, um homem que nunca se permitia ser desmascarado.

— "Ele decidiu escrever um livro sobre a história de sua empresa. E escolheu nossa editora para publicá-lo." — Sr. Otávio continuou, a voz séria. — "Eu escolhi você para ser a editora responsável."

Ana sentiu uma onda de choque percorrer seu corpo. Era uma honra, sem dúvida, mas também uma responsabilidade colossal. Trabalhar com Henrique D'Almeida? O homem que sempre parecia estar à frente de todos, com um olhar penetrante e um ar de quem carregava o peso do mundo em seus ombros.

— "Você aceita?" — perguntou Sr. Otávio, como se soubesse que ela não teria coragem de recusar.

Ela respirou fundo, tentando esconder a ansiedade. Claro que aceitaria. Mas as perguntas começaram a se acumular em sua mente. Por que ele a escolhera? O que ela realmente sabia sobre aquele homem tão distante?

— "Sim, eu aceito." — respondeu Ana, a voz firme, mesmo que o coração estivesse batendo mais rápido.

Na manhã seguinte, ela foi enviada para o escritório da "AetherTech", o centro do império de Henrique D'Almeida. O prédio era imponente, com vidros escuros e linhas modernas que pareciam se estender até o céu. Era uma construção que refletia a grandeza de sua empresa e, ao mesmo tempo, a frieza de seu fundador.

Ao entrar no lobby, Ana sentiu uma mistura de admiração e nervosismo. A recepcionista a guiou até o andar onde Henrique a aguardava. Cada passo que ela dava parecia pesar mais do que o anterior. A sensação de estar prestes a entrar no território de um homem que era uma lenda viva aumentava sua ansiedade.

Quando a porta do escritório se abriu, ela foi recebida por uma visão que, por um instante, a deixou sem palavras. Henrique estava de costas, olhando pela grande janela que dominava a parede. Seu terno escuro parecia esculpido sob sua figura alta e imponente. Os cabelos, ligeiramente desalinhados, e a postura firme criavam uma imagem de autoridade inegável.

— "Você deve ser Ana Clara." — A voz dele, profunda e calma, soou no ambiente vazio, como se ele estivesse esperando por ela há algum tempo. Ele se virou lentamente, e seus olhos, de um castanho profundo, fixaram-se nela com uma intensidade que quase a fez desviar o olhar. — "Entre."

Ela entrou, tentando controlar a respiração. Henrique D'Almeida não era uma presença fácil de ignorar. Ao contrário, ele a envolvia completamente, e a sensação de ser observada com tamanha atenção a fez sentir-se pequena, embora estivesse diante de um homem fisicamente mais alto e forte.

— "Sente-se." — disse ele, apontando para a cadeira à sua frente, sem tirar os olhos dela. Sua voz tinha um tom suave, mas que não deixava margem para contradições.

Ana se sentou, ainda tentando processar o fato de que estava diante de uma das figuras mais misteriosas e poderosas do país.

— "Você foi escolhida porque, ao que me disseram, tem um bom olho para detalhes." — Henrique continuou, caminhando até sua mesa e se acomodando atrás dela. — "Este livro não será apenas sobre minha trajetória empresarial. Será sobre a visão que tenho para o futuro. Quero que as pessoas vejam o que está por trás da AetherTech, o que me motivou a criar a empresa."

Ana o ouviu atentamente, absorvendo suas palavras. Ele estava tão calmo, tão seguro de si, que parecia imune a qualquer pressão. Mas algo em seu olhar indicava que ele não estava revelando tudo.

— "E o que mais você espera deste livro?" — ela perguntou, tentando captar o tom de sua verdadeira intenção. Ela sabia que havia algo mais, uma camada oculta, e não podia deixar isso passar.

Henrique sorriu ligeiramente, mas sua expressão permaneceu impassível.

— "Espero que as pessoas entendam o custo da verdadeira liderança. Não é só sobre números ou tecnologia. É sobre sacrifícios que ninguém vê. É sobre o peso que carrego."

Ana sentiu uma pontada de curiosidade. O que ele queria dizer com aquilo? O que ele realmente estava escondendo sob essa fachada de homem de negócios bem-sucedido?

— "Entendi." — respondeu ela, tentando se manter profissional, embora uma sensação crescente de que algo estava errado a envolvesse. — "Eu começarei a análise do material imediatamente."

Henrique assentiu, mas seus olhos não deixaram os dela.

— "Acredito que você tem o que é necessário para entender a minha história, Ana." — disse ele, com uma intensidade que fez seu estômago se revirar.

Com essas palavras, Ana sabia que estava prestes a mergulhar em um mundo que não conhecia, onde segredos eram guardados em cada esquina, e onde o simples ato de trabalhar ao lado de Henrique D'Almeida poderia mudar sua vida para sempre.

Ela não sabia ainda, mas algo começava a crescer dentro dela. Uma atração inexplicável por esse homem que parecia carregar um fardo invisível. Algo que a desafiaria e, talvez, a transformasse para sempre.

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Capítulo 2 – Desafios e Segredos

Ana Clara estava de volta ao seu escritório, cercada por pilhas de documentos e anotações. A atmosfera na "AetherTech" ainda pairava em sua mente, como uma sombra que se recusava a se dissipar. A presença de Henrique D'Almeida, tão marcante e imponente, continuava a ecoar dentro dela. Ela tinha sido designada para editar seu livro, mas o que ele realmente queria dela? Ela não sabia, e isso a inquietava.

— "Então, Ana, o que você achou?" — A voz de Beatriz, sua colega de trabalho e amiga, soou do lado da sua mesa, quebrando seus pensamentos.

Ana levantou os olhos, tentando disfarçar sua inquietação.

— "Achou o quê?" — perguntou ela, enquanto reorganizava algumas folhas sobre a mesa, tentando manter uma fachada de normalidade.

Beatriz sorriu de forma astuta, sentando-se na cadeira em frente à sua mesa.

— "O CEO misterioso. Henrique D'Almeida? Como é ele pessoalmente?" — Beatriz a provocou, inclinando-se para frente, os olhos brilhando de curiosidade.

Ana hesitou, mas logo soltou um suspiro.

— "Ele... é exatamente como todos falam. Frio. Reservado. Mas... há algo nele. Algo que não consigo explicar." — Ela parou, refletindo por um momento. — "Ele tem esse poder, sabe? Uma presença que domina o ambiente. Não sei se ele faz isso de propósito ou se é apenas natural."

Beatriz a observou, os olhos estreitos de interesse.

— "Você está... interessada nele?" — perguntou Beatriz, com um sorriso travesso.

Ana olhou para sua amiga, incrédula.

— "Interessada? Não, Beatriz, claro que não!" — respondeu Ana, tentando afastar o pensamento. — "Eu só estou tentando entender o que ele quer com esse livro."

Beatriz arqueou uma sobrancelha, mas não disse mais nada, deixando Ana com seus próprios pensamentos.

Ela sabia que não era só o livro. Algo em Henrique D'Almeida a fascinava. Talvez fosse a aura de mistério que o cercava, ou talvez fosse o próprio desafio de tentar entender o homem por trás da lenda. De qualquer forma, ela não podia negar que se sentia atraída por algo que não conseguia explicar. Mas isso não tinha espaço em sua vida, não enquanto o projeto estivesse em andamento. O profissionalismo vinha em primeiro lugar.

Nos dias seguintes, Ana mergulhou nas anotações de Henrique sobre sua trajetória. Era um material difícil de decifrar. Havia algo evasivo nas palavras dele, como se ele estivesse tentando se esconder, mas também revelando pedaços de sua alma. As falas sobre o nascimento da "AetherTech" eram cheias de ambição, mas o que realmente a fazia questionar eram as pequenas referências ao "preço da liderança" e ao "sacrifício". O que isso significava? O que ele estava tentando esconder de todos?

Finalmente, depois de dias de trabalho intensivo, Ana recebeu um novo e-mail de Henrique, convidando-a para uma reunião. Era a chance que ela precisava para esclarecer suas dúvidas diretamente com ele. Mas, ao mesmo tempo, sentia-se ansiosa. Não sabia o que esperar, nem o que ele realmente queria dela.

O escritório de Henrique, no topo do prédio da "AetherTech", era ainda mais impressionante do que da primeira vez. Ele estava sentado atrás de sua mesa, os olhos fixos em algum ponto fora da janela, como se estivesse perdido em pensamentos. Quando Ana entrou, ele não se moveu, nem fez menção de lhe dar atenção imediatamente.

— "Entre, Ana." — sua voz soou, grave e controlada. — "Sente-se."

Ela se aproximou da mesa, sentando-se diante dele, o coração acelerado. Sentia o peso da expectativa, mas também a tensão no ar. Henrique D'Almeida era um homem difícil de ler, e ela sabia que só tinha uma chance de entender o que estava por trás do seu olhar penetrante.

— "Eu li os seus rascunhos." — disse ele, finalmente quebrando o silêncio, seus olhos agora fixos nela. — "Está indo bem. Mas eu preciso que você vá mais fundo."

Ana engoliu em seco. Ir mais fundo? O que ele queria dizer com isso?

— "Eu não entendo completamente o que você espera deste livro." — ela começou, hesitante. — "Você fala muito sobre liderança, sobre sacrifícios... O que você realmente quer transmitir?"

Henrique a observou por um longo momento, como se estivesse avaliando suas palavras. Então, com um suspiro baixo, ele se inclinou na cadeira e se tornou ainda mais enigmático.

— "Você quer saber a verdade, Ana?" — Ele pausou, os olhos intensos. — "Às vezes, liderar significa perder o que mais amamos. Significa se distanciar das pessoas, dos sentimentos, e até de nós mesmos. Eu fiz isso. Eu sou... uma sombra do homem que um dia fui."

Ana sentiu um calafrio percorrer sua espinha. Ele não estava apenas falando de negócios. Havia algo mais, algo pessoal que ele estava deixando transparecer, mas não estava disposto a revelar completamente.

— "Você se arrepende disso?" — perguntou Ana, sem pensar, sua curiosidade tomando conta.

Henrique sorriu de forma melancólica, mas a expressão rapidamente desapareceu, substituída por uma dureza implacável.

— "Não. Eu não me arrependo. Porque, no fim das contas, o que importa é o legado. O que importa é o que deixamos para o mundo." — Ele pausou novamente, com o olhar distante. — "Mas isso não significa que não existam sacrifícios."

Ana ficou em silêncio, absorvendo as palavras dele. Ela sabia que ele estava tentando esconder algo. Ele falava sobre sacrifícios como se fosse algo que pesava sobre ele, algo que ele nunca compartilhara com ninguém. E isso a deixou ainda mais fascinada, mas também preocupada. Qual era o verdadeiro custo de estar ao lado de um homem como ele?

Antes que ela pudesse perguntar mais, Henrique se levantou abruptamente, interrompendo o momento de tensão.

— "Eu preciso que você termine a revisão. Quero ver o progresso até o fim da semana." — ele disse, a voz firme e decidida, voltando à sua postura de CEO. — "Nos vemos em breve, Ana."

Ela se levantou, ainda atordoada com o que ele tinha dito, mas sem conseguir fazer mais perguntas. Ele a havia dispensado, mas, ao mesmo tempo, ela sabia que estava mais próxima do que nunca de descobrir o segredo que ele estava escondendo.

Ana sabia que o caminho à frente não seria fácil. Ela não apenas estava editando um livro — ela estava prestes a mergulhar em um mundo onde o destino de Henrique D'Almeida e o seu próprio poderiam se entrelaçar de maneiras inesperadas.

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Capítulo 3 – O Peso das Sombras

O som suave das teclas do computador era a única coisa que preenchia o silêncio do escritório. Ana Clara estava sentada à sua mesa, cercada por pilhas de papéis e anotações, mas sua mente estava distante. O livro de Henrique D'Almeida começava a ganhar forma, mas, a cada palavra que escrevia, ela se sentia mais envolvida não apenas com o projeto, mas com o próprio homem que a contratara.

Henrique D'Almeida, o CEO de uma das maiores empresas de tecnologia do país, parecia cada vez mais inatingível, como uma sombra que flutuava ao redor dela sem nunca se revelar completamente. Ele não falava muito sobre sua vida pessoal, mas os pequenos detalhes que ela conseguia captar, entre uma reunião e outra, a faziam sentir que estava começando a entender um pouco mais sobre ele. Mas, ao mesmo tempo, isso só aumentava a inquietação que sentia quando estava perto dele.

— "Como está indo o trabalho no livro?" — a voz de Henrique surgiu repentinamente atrás dela, fazendo com que ela se sobressaltasse.

Ana se virou rapidamente, encontrando os olhos penetrantes de Henrique fixos nela. Ele estava ali, como uma presença poderosa, um enigma disfarçado em um terno caro.

— "Estou quase finalizando o capítulo sobre a fundação da 'AetherTech', mas ainda falta algo... talvez uma conexão mais pessoal entre você e a história." — Ana respondeu, tentando manter a compostura. — "Sinto que o livro precisa refletir não apenas os sucessos, mas também os desafios mais íntimos que você enfrentou."

Henrique não respondeu de imediato. Em vez disso, ele caminhou até a janela, onde ficou observando a cidade que se estendia à sua frente. Ana sentiu um frio súbito, como se o ambiente estivesse se tornando mais denso, mais pesado. Ele sempre fazia isso, parecia afastar-se fisicamente, mas ao mesmo tempo sua presença se tornava ainda mais intensa.

— "Eu não sou uma pessoa fácil de entender, Ana." — ele disse, sua voz suave, mas carregada de um peso que ela não conseguia decifrar.

Ana ficou em silêncio por alguns segundos, indecisa sobre como reagir. Ela sabia que ele estava se referindo a algo mais profundo, algo que ele não estava disposto a compartilhar. E, ainda assim, não conseguia deixar de se sentir atraída por essa complexidade.

— "Eu não quero apenas saber sobre os seus feitos, Henrique... Quero entender o que te fez chegar até aqui." — ela disse, mais por impulso do que por qualquer outra coisa.

Henrique virou-se lentamente para ela, um olhar intenso queimando em seus olhos.

— "A verdade, Ana, é que a jornada até aqui não foi fácil. Eu não sou como os outros líderes que você conhece." — ele fez uma pausa, a tensão no ar aumentando. — "Eu não carrego apenas o peso de uma empresa, eu carrego os erros que cometemos ao longo do caminho. E isso, minha cara, não é algo que eu compartilhe com qualquer um."

O silêncio pairou entre eles por um momento. Ana não sabia o que dizer. Ela podia ver a luta em seu olhar, o conflito interno que ele estava tentando esconder. Mas ela também sabia que, ao escrever a história dele, estava tocando algo que ele provavelmente desejava manter oculto.

— "Eu não estou aqui para julgar você, Henrique." — Ana disse, a sinceridade em sua voz quebrando o gelo entre eles. — "Estou aqui para contar a sua história da forma mais verdadeira possível. Para entender quem você é por trás de tudo isso."

Henrique pareceu hesitar por um instante, como se estivesse considerando suas palavras. Depois, sem dizer mais nada, ele se afastou da janela e caminhou até a porta. Quando estava prestes a sair, ele parou e olhou para ela uma última vez.

— "Eu posso até permitir que você me conheça, Ana... mas lembre-se, nem todos os segredos estão destinados a serem revelados." — ele disse com um tom baixo, quase enigmático, antes de sair pela porta, deixando Ana sozinha, imersa em pensamentos.

O resto do dia foi uma mistura de emoções conflitantes. Ana sentiu que havia algo mais profundo em Henrique, algo que ele escondia, mas também que ela começava a entender. Ela não sabia se isso a atraía ainda mais ou se a afastava. No entanto, uma coisa era certa: ela estava completamente envolvida.

À noite, enquanto revisava as anotações que fizera durante a reunião, Ana não conseguia tirar da cabeça as palavras de Henrique. "Nem todos os segredos estão destinados a serem revelados...". O que ele queria dizer com isso? Que partes de sua história ele estava escondendo? E o que ele temia que ela descobrisse?

Na manhã seguinte, Ana foi até o escritório de Henrique com o objetivo de obter mais informações para o livro. Ela sabia que ele tinha uma vida pessoal complicada, mas algo dentro dela lhe dizia que essa parte da história era crucial. Ela precisava descobrir mais.

Quando entrou no prédio da "AetherTech", o ambiente parecia ainda mais impessoal e frio do que o normal. O saguão vazio, iluminado apenas por lâmpadas fluorescentes, a fez sentir-se desconectada de tudo à sua volta. Ao chegar ao andar de Henrique, ela foi recebida por um de seus assistentes, que a conduziu até o escritório.

Henrique estava lá, mais uma vez de costas para ela, com os olhos fixos em uma tela de computador.

— "Você tem mais perguntas, Ana?" — ele perguntou, sua voz sem emoção.

Ela se aproximou dele, hesitando por um momento antes de falar.

— "Henrique, preciso saber mais sobre o que realmente aconteceu nos primeiros anos da 'AetherTech'. O que você teve que sacrificar para chegar até aqui?" — ela questionou, direta.

Henrique se virou lentamente, seus olhos profundos encontrando os dela com uma intensidade que a fez parar de respirar por um instante.

— "Sacrifícios..." — ele repetiu a palavra como se tivesse um peso especial. — "Às vezes, sacrificamos mais do que imaginamos para alcançar o sucesso, Ana." — ele se aproximou dela, mais perto do que ela esperava, fazendo com que o ar ao redor ficasse carregado.

— "Mas isso é algo que nem todos podem entender." — ele acrescentou com um tom que, mais uma vez, a fez se perguntar quais segredos ele ainda estava tentando esconder.

O olhar que Henrique lançou a Ana fez com que ela sentisse que estava à beira de descobrir algo vital, mas, ao mesmo tempo, uma sensação de perigo pairava no ar. Ela sabia que sua busca pela verdade poderia revelar algo mais sombrio do que imaginava.

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