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Amuleto para Encantar a Alma

Capítulo 1

O entretenimento da noite de sábado, muito apreciado pelos jovens, não é apenas um fascínio juvenil, pois há uma cantora sensual pronta para agitar o palco. Os homens mais velhos e ricos também não querem perder a oportunidade de assistir. Andini é uma cantora muito idolatrada em todos os eventos em que se apresenta; bastava uma rápida passada de olhos para inflamar os homens. Todas as noites, pessoas abastadas competiam para ter seu corpo voluptuoso, mas Andini era conhecida por ser seletiva, apenas alimentando falsas esperanças, pois buscava propostas muito altas para passar a noite.

Na verdade, isso já se tornou comum, pois as cantoras de interior buscam sustento dessa forma. As bonitas fazem muito sucesso, chegando a voltar para casa com dezenas de milhões. Para elas, o cachê do palco é insignificante, até porque não cantam bem, com vozes arruinadas de tanto rebolarem no palco. O importante é ter roupas sensuais e um bumbum chamativo o suficiente para deixar os homens caidinhos. No grupo de Andini, são cinco cantoras, todas bonitas, embora ela se destaque entre elas.

As amigas de Andini têm inveja porque a moça tem muitos "sugar daddies" ricos, desde jovens até os mais velhos, todos viciados em seus encantos. Na verdade, ser cantora é apenas uma fachada, pois sua verdadeira profissão é a prostituição. Mas ela já está em outro nível, pois não fica parada na rua chamando clientes; são os homens que a procuram com ofertas altíssimas. Andini não cobra menos de trinta milhões por noite, por isso tem uma casa grande e um carro de luxo.

Seus bens materiais são muitos, pois ela é cantora desde os dezessete anos e hoje tem vinte e três. Em seis anos de carreira, conquistou tudo o que tem. Ela paga os estudos da irmã na cidade grande e arca com grandes responsabilidades, pois tem dois irmãos que ainda exigem altos custos. Sua mãe, Dona Semah, está incapacitada de trabalhar desde que caiu no banheiro, quando Andini tinha dezessete anos e teve que se esforçar para ganhar dinheiro. Dois meses depois, recebeu uma proposta para ser cantora devido à sua beleza radiante.

"Vinte mil." Andini olhou para o pagamento em seu primeiro trabalho como cantora.

O dono da banda a convidou apenas por sua beleza, pois sua voz não tinha nada de especial. Durante dois anos, Andini se dedicou à carreira de cantora por um preço muito baixo, trabalhando das oito da noite às cinco da manhã, lutando contra o sono e o cansaço enquanto dançava para entreter o público. Naquela época, seu irmão Yogi tinha dezesseis anos e sua irmã, onze. Ambos exigiam muito dinheiro, pois ainda estavam estudando. Na verdade, Andini também estava na escola e prestes a se formar, mas teve que abandonar os estudos devido ao trabalho.

Dona Semah precisava de remédios para sobreviver, então Andini trabalhava duro, pois era o esteio da família. Seu pai havia falecido há muito tempo devido a complicações da diabetes. Andini era a única provedora da casa, embora Sasa às vezes buscasse lenha depois da escola para ajudar a irmã, que lutava para sustentar a família. Yogi, o irmão mais novo, era um delinquente que nunca dava ouvidos a Andini.

Andini perdeu a virgindade por causa de Yogi, que a estuprou enquanto estava bêbado. Andini tentou lutar contra o irmão, que estava sob influência de alguma substância, mas Yogi era muito forte e ela só pôde chorar sob seus golpes cruéis.

"Sssshh aaaah, aaaaahhh." Yogi se deliciava com o ato.

Yogi não só bebia, como também usava drogas, o que fazia com que todo o dinheiro que Andini ganhava desaparecesse. Depois que ele foi embora, Andini chorou, lamentando seu destino cruel.

"Huhuhuuuuu, por que tenho que sofrer assim?" Andini soluçava.

Apesar da dor em seu corpo, violado por Yogi, Andini se obrigou a trabalhar e se arrumou rapidamente para não se atrasar, vestindo um casaco para esconder a roupa sensual.

"Por que você está triste? Vamos lá, mexa esse corpo, linda." Convidou o chefe Mus.

"Que tal dançarmos na cama?" Sussurrou Andini, com o coração partido pela perda da virgindade nas mãos do irmão.

O chefe Mus ficou surpreso com a ousadia da jovem, o que despertou seu interesse. Afinal, ele já estava de olho na jovem cantora há algum tempo.

"É sério? Não está mentindo para mim?" Perguntou, já fisgado.

"Podemos ir agora mesmo. Só preciso de um bom pagamento." Propôs Andini.

"Dinheiro não é problema. Você ainda é virgem?" Questionou o chefe Mus.

"Não mais. Acabei de perder minha virgindade." Respondeu Andini, honestamente.

O chefe Mus ficou um pouco decepcionado ao saber que a bela jovem não era mais pura, mas ainda estava curioso para experimentá-la. Então, ele levou Andini, que já havia terminado o trabalho, para uma de suas casas vazias, em vez de um hotel.

"Quem tirou sua virgindade?" Perguntou o chefe Mus.

"Yogi." Respondeu Andini baixinho.

"O quê? Como vocês puderam fazer isso?" Exclamou o chefe Mus, incrédulo.

"Ele me estuprou, chefe." Andini chorou, mostrando os arranhões deixados por Yogi.

"Aquele moleque desgraçado!" O chefe Mus ficou furioso por ter sido passado para trás.

Finalmente, eles chegaram à casa espaçosa. O chefe Mus convidou Andini a descer do carro e entrar para que pudessem iniciar o ato. Sem rodeios, ele abriu as pernas da jovem e examinou sua intimidade, ainda avermelhada pelo ataque de Yogi.

"Hmm, como é doce." O chefe Mus lambeu a região, curioso com a cor avermelhada.

Na verdade, Andini se sentia humilhada, mas a raiva que sentia do irmão a cegou e a fez seguir aquele caminho.

Capítulo 2

O corpo de Andini estava destruído por ter que servir o Mestre Mus a noite toda. Para piorar, o homem era muito forte, apesar da idade avançada, então Andini estava exausta de seu apetite sexual. Além disso, Andini ainda era muito inexperiente em sexo, sendo esta a segunda vez para ela, depois de ter sido estuprada por seu irmão mais novo. Agora, apenas resquícios de suor e lágrimas permaneciam em seu corpo. A pobre menina, que realmente não queria se vender, foi forçada a fazê-lo por causa de um coração partido. Seu namorado teve que deixá-la por causa das ações de seu irmão sob a influência de álcool.

Ela não recebeu nenhum dinheiro de Yogi quando ele a estuprou; tudo o que ela recebeu foi brutalidade e lágrimas. Era diferente com o Mestre Mus, que imediatamente deu a Andini dez milhões de rúpias. Para o Mestre Mus, não era nada; além disso, ele estava muito satisfeito brincando com um corpo jovem e fresco, aproveitando o fato de que, embora Andini não fosse mais virgem, ela ainda era muito apertada, deixando o cliente muito satisfeito. Andini voltou para casa carregando dez milhões de rúpias, entrou em seu quarto para se deitar e lamentou seu destino infeliz. Ela olhou para os dez milhões de rúpias, cuja aparência ela nunca tinha visto antes.

Andini não queria se afogar na tristeza por muito tempo porque ainda havia muito trabalho a ser feito: comprar remédios para a mãe e cozinhar para sua irmã mais nova, Sasa, que não era muito exigente com comida. Como ela já tinha o dinheiro, Andini pegou sua sacola de compras e foi ao mercado comprar legumes e, em seguida, passou na farmácia para comprar remédios para sua mãe. Ela não queria se preocupar com Yogi porque o garoto só se importava em ficar bêbado e festejar com seus amigos na aldeia vizinha, conhecida por seus jovens delinquentes.

Na verdade, Yogi poderia ter ajudado Andini a colocar comida na mesa para a família porque ele era um homem em quem se podia confiar. Em vez disso, era Andini quem tinha que trabalhar duro pelo dinheiro. Agora, ela estava começando a se prostituir por causa das ações de Yogi. Se Yogi não a tivesse estuprado, Andini nunca teria recorrido a seduzir homens ricos em busca de sexo. Agora, ela estava começando a se sentir confortável com o dinheiro que ganhava se apresentando brevemente e depois trabalhando na cama, ganhando dinheiro fácil para que não precisasse esperar pelas doações que tinham que ser divididas.

“Um quilo de arraia, por favor, senhor”, disse Andini no mercado.

“Como linda ela é, meu Deus”, murmurou um homem ao ver Andini.

No entanto, o peixeiro não era o alvo de Andini porque eles não tinham muito dinheiro. Era melhor flertar com os ricos para que ela pudesse receber um bom pagamento para uma garota como ela.

“Aquela é a filha da Senhora Semah, coitada. Veja, ela está trabalhando duro para sustentar sua família”, sussurrou a tia Batak.

“O que mais ela pode fazer? Yogi é preguiçoso e só gosta de beber”, respondeu outra tia.

“É por isso que tenho pena dela. Yogi poderia trabalhar como trabalhador braçal ou algo assim”, disse a tia Batak.

Elas continuaram sussurrando, com pena de Andini, que era o ganha-pão da família. Além de bonita, ela também era sorridente, embora raramente falasse porque tinha vergonha de falar com as pessoas no mercado, a maioria das quais eram tias de voz áspera.

Depois de comprar tudo, Andini voltou para casa exausta porque suas compras estavam bem pesadas e difíceis de carregar. Como Andini tinha comprado muito, os vizinhos ficaram surpresos ao vê-la. Normalmente, Andini só fazia compras com uma sacola pequena cheia de vegetais, o alimento mais barato disponível.

“Que compras grandes você fez, hein, An?”, comentou Meli.

“Recebi um pouco de rezeki, senhora”, respondeu Andini educadamente.

“Rezeki de onde? Yogi roubou algo, ou você se vendeu?”, disse Meli, a jovem esposa do Mestre Mus.

Thump.

O coração de Andini quase saltou pela boca porque as palavras de Meli acertaram na mosca. Ela estava com medo de que Meli descobrisse que ela tinha dormido com o Mestre Mus na noite anterior, um homem conhecido por sua propensão por mulheres mais jovens. Meli era sua quarta esposa.

“Nem todo mundo gosta de se vender como você, Mel!”, Reni defendeu Andini.

“Ela poderia ter dito que não. Por que você está com raiva?”, resmungou Meli.

“Deixe pra lá, An! Não dê ouvidos a essa maldita jovem esposa”, Reni disse a Andini para entrar.

Meli estava furiosa porque Reni sempre se intrometia em seus assuntos. Sua tentativa de provocar Andini falhou por causa da interferência de Reni. Meli tinha inveja da beleza de Andini; ela nunca poderia ser tão bonita quanto sua vizinha.

Enquanto isso, Andini, tremendo porque as palavras de Meli a tinham acertado em cheio, estava tentando se recompor. Ela não podia ser fraca e ter medo, ou seria descoberto que ela estava se vendendo para homens em busca de sexo.

“Mãe, tome seus remédios”, Andini disse enquanto trazia o remédio para sua mãe.

“Se você não tem dinheiro, não precisa comprar remédios para mim”, disse a Senhora Semah.

“Eu tenho. Andini recebeu um pouco de rezeki”, mentiu Andini.

A Senhora Semah tomou o remédio que Andini lhe deu. A mulher mais velha só conseguia ficar deitada porque a parte inferior do corpo não funcionava mais. Ela era um fardo para Andini. No entanto, Andini continuou cuidando da Senhora Semah porque ela estava doente e não conseguia fazer nada sozinha, ao contrário de Yogi, que era saudável e forte, mas se recusava a trabalhar e ajudar sua irmã mais velha, que lutava para sustentar a família.

“Sinto muito por ser um fardo para você, minha filha”, disse a Senhora Semah, incapaz de suportar ver o sofrimento de sua filha.

“Não é um fardo, mãe. Você também trabalhou duro para me criar”, respondeu Andini com um sorriso.

“Que Deus te abençoe com abundância e boa saúde. Seja forte”, disse a Senhora Semah enquanto acariciava a cabeça de Andini.

Andini se deitou no colo da mãe, apreciando o toque de sua mão pálida pelo pouco contato com o sol. A Senhora Semah ficou em silêncio na cama. Se eles tivessem uma cadeira de rodas, ela poderia ir aonde quisesse, mas Andini não tinha dinheiro para comprar uma para sua mãe.

Capítulo 3

A cada dia que passava, Andini recebia mais e mais ofertas de pessoas que descobriam que ela podia ser comprada. Naquele momento, seu grupo também sabia que Andini se vendia para suprir todas as necessidades da casa. Afinal, Andini era a única provedora da família. As responsabilidades da jovem de dezessete anos eram enormes, pois ela tinha que cuidar da mãe e colocar o irmão mais novo na escola. Tudo isso exigia muito dinheiro, sem mencionar Yogi, que adorava gastar dinheiro com bebidas e festas como se fosse rico, enquanto Andini trabalhava duro para conseguir dinheiro, literalmente se esforçando ao máximo.

"O que foi, An?" Siska se aproximou dela quando o evento terminou.

"Ah, nada, só estou cansada", Andini mentiu.

"Seja honesta, o que houve? Aquele criador de gado te convidou, mas você recusou! E eu tenho te achado em agonia. O que está acontecendo com você?", Siska insistiu.

Quanto mais Siska perguntava, mais Andini chorava. Siska era a mais próxima dela, a mais gentil, sempre disposta a ouvir suas mágoas e nunca contar para mais ninguém. Ela sabia o quão difícil era para Andini. Com apenas três anos de diferença - Siska tinha vinte anos - ela também se vendia por dinheiro.

"É o Yogi, Mbak..."

Antes que Andini pudesse dizer mais, ela começou a chorar, deixando Siska chocada. Deviam ser problemas familiares, pois Andini mencionou o nome do irmão. Aquele jovem era um inútil que nunca ajudava a irmã a sustentar a família. Só sabia gastar o dinheiro que Andini ganhava com tanto esforço. Siska também sabia que Yogi já havia estuprado a irmã. Ela estava furiosa, mas não podia fazer muito para ajudar Andini.

"Calma, o que ele fez dessa vez? Ele te estuprou de novo?". Siska tremeu, com medo de ouvir a resposta.

"Desta vez não foi só ele. Yogi me vendeu para os amigos dele, e ganhou dinheiro com os cinco jovens que me estupraram", Andini soluçou.

"Meu Deus, meu Deus!" Siska abraçou Andini com força, sentindo sua dor.

Um já era demais para elas, pois os homens que as compravam eram sempre brutos, e agora eram cinco! Não era à toa que Siska notara Andini mancando, provavelmente de tanta dor.

"Por que Yogi é tão cruel comigo? Huhuuuu..."

Andini chorou nos braços de Siska, a única que a entendia. Siska também chorava, de tanta raiva do comportamento desprezível de Yogi.

"Eu me vendo por causa dele, mas ele pega todo o dinheiro que eu ganho! E agora ele me vendeu para os amigos dele! Eles me machucaram muito!", lamentou Andini.

"Seja forte, Mbak. Eu sei que você é forte", Siska consolou Andini, enxugando suas lágrimas.

"Dói, Mbak! Dói muito porque eles colocaram as mãos também...", Andini gemeu.

Siska imaginou o estado da genitália de Andini depois de ser abusada por cinco homens. Os clientes reclamariam se pagassem caro por algo tão usado, que mais parecia um túnel, sem nenhuma pressão.

"Eu vou ver minha curandeira. Quer ir comigo?", Siska convidou.

"Curandeira? Ela faz simpatias para atrair clientes?", perguntou Andini.

Siska assentiu e a convidou para sair dali imediatamente. Elas foram na moto de Siska para a casa da curandeira, a responsável pelo sucesso de Siska apesar de sua falta de beleza. A curandeira fazia Siska parecer bonita, mas apenas para os homens. Para as mulheres, ela era completamente comum.

"Que lugar assustador, Mbak...", Andini murmurou, com medo.

"É a casa de uma curandeira, é claro que é assustador", respondeu Siska.

Siska puxou Andini para dentro da casa para se consultarem com a curandeira. Elas se sentaram para esperar, pois muitas pessoas procuravam Mbah Karso em busca de amuletos e outros serviços. A curandeira era famosa por seus poderes, inclusive por curar a infertilidade.

Após uma hora, era a vez de Siska e Andini. Elas entraram e Siska cumprimentou a curandeira com um aperto de mão, seguida por Andini. Mbah Karso sorriu ao ver uma nova cliente, significando mais dinheiro para ela.

"Quero experimentar algo novo, Mbah", disse Siska.

"Claro, você pode usar o mais poderoso se quiser", ofereceu Mbah Karso.

"As exigências do primeiro são muito pesadas para mim. Não acho que consigo", Siska recusou.

"E você? Quer tentar?", Mbah Karso perguntou para Andini.

"Primeiro a senhora explica, Mbah! Não dá para oferecer sem explicar nada", Siska interveio.

Mbah Karso riu baixinho. Ela era bem-humorada, sem nenhuma aura maligna, apenas alguém com a profissão errada. No fundo, ela seria uma ótima atriz.

"O principal é o implante de Genderuwo. Este implante é muito poderoso, pois faz com que a usuária seja sempre virgem. Não apenas a torna extremamente apertada, como também faz com que sangre, permitindo que você cobre um preço alto dos seus clientes", explicou Mbah Karso.

"Isso parece bom! Por que você não quer, Mbak?", Andini perguntou a Siska.

"Espere ela terminar de explicar", respondeu Siska.

"Este amuleto é raramente usado, apesar de ser muito poderoso, porque as pessoas não conseguem lidar com as exigências", disse Mbah Karso.

"Quais são as exigências, Mbah?", Andini estava muito curiosa.

A fumaça do cigarro de Mbah Karso se misturava com a fumaça do incenso, criando uma atmosfera peculiar, com um odor agridoce que poderia ser perturbador para os não acostumados.

"A pessoa que usar este implante precisa estar pronta para fazer sexo com o Genderuwo toda terça-feira à noite, pois é ele quem a mantém virgem. E a cada vez, ela também deve oferecer uma vida em sacrifício", explicou Mbah Karso.

Não era de admirar que Siska não tivesse coragem de usar o implante. As exigências eram muito pesadas e arriscadas. Talvez fazer sexo com o Genderuwo não fosse um problema, mas sacrificar uma vida toda vez era demais.

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