Segunda, 26 de julho de 2020.
Eric: Rosie!
...Ficha Técnica:...
...Protagosnista Feminina....
...Nome: Rosie Van Aelen....
...Idade: 17 anos....
...Altura: 1,67....
...Profissão: Estudante de Gastronomia....
...Obs: Personagem criada com inteligência artificial....
...****************...
Rosie: Senhor Eric, que honra vê-lo por aqui. — Falo revirando os olhos.
...Ficha Técnica:...
...Nome: Eric Delaire....
...Idade: 23 anos....
...Altura: 1,80....
...Profissão: Mortorista particular....
...Obs: Personagem criado com inteligência artificial....
...****************...
Eric: — Senhor? Desde quando você é tão formal comigo? — disse, saindo do carro com um sorriso irônico nos lábios.
Rosie: — Faz três minutos que você me rejeitou. Não somos tão próximos assim. A partir de hoje, não serei mais legal com você. — Cruzei os braços e fiz uma cara emburrada, tentando esconder a dor atrás da pose.
Eric: — Rosie... você é muito nova para um relacionamento. Já conversamos sobre isso. — A voz dele saiu suave, quase como um pedido de desculpas.
Rosie: — Você não pode decidir isso por mim...
Eric: — Não estou decidindo. Só estou tentando fazer o que é certo. Você sabe o quanto eu gosto de você. A verdade é que... isso também é difícil pra mim. Mas se tivermos um pouco de paciência, tudo vai acontecer... no momento certo. — Ele se aproximou e passou os dedos de leve pelo meu rosto.
— Não consegui evitar. Fiz uma expressão de chateação, mesmo tentando me manter firme.
Eric: — Acredita em mim?
Rosie: — Sim...
— Por mais que meu peito estivesse apertado de impaciência, ansiedade e frustração, eu não tinha escolha. Se o destino existe, ainda não sei, mas decidi apostar. Apostar em algo que talvez eu mesma esteja criando — do meu jeito, com as minhas regras. Mesmo que eu ainda não tenha o controle de tudo.
— Depois da conversa, ele se ofereceu para me levar pra casa. O caminho foi silencioso, como se cada palavra dita ainda estivesse pairando no ar.
— Assim que o carro parou em frente à minha casa, meu celular tocou. Recusei a chamada rapidamente, sem nem olhar quem era. Eric saiu para se despedir. Me abraçou de forma estranha, como se não soubesse onde encaixar os braços — ou os sentimentos.
— O celular tocou de novo.
Eric: — Atende, vai. Eu já estou indo.
— Ele virou-se para sair, mas antes que desse o primeiro passo, segurei sua mão. Não disse nada — só segurei. Era meu jeito silencioso de dizer “fica mais um segundo”.
— Respirei fundo, virei de costas e atendi a ligação.
Rosie: — Vovô?
...Ficha Técnica:...
...Nome: Anthony Van Aelen....
...Idade: 64 anos....
...Profissão: Professor de história....
...Altura: 1,76....
...Parentesco: Avô da Protagosnista (Rosie)....
...Obs: Personagem criado com inteligência artificial....
...****************...
Vovô: — Onde você está? — ele pergunta, com aquele tom debochado de sempre. Nem um pingo de seriedade. Eu sabia que estava tirando com a minha cara.
Rosie: — Acabamos de chegar no motel. Vamos preparar a banheira agora. — respondi no mesmo tom, fazendo graça.
Vovô: — Sabe... às vezes eu acho que você quer morrer antes de mim.
Rosie: — É confortável me ver na frente de casa com um garoto? — aceno para ele, que nos observava do portão. Eric, percebendo a cena, se junta a mim e também acena.
— Ele acena de volta, como se dissesse "te peguei, menina".
— Desligo a ligação com um sorriso no rosto.
Rosie: — Sinto muito por te fazer esperar... Quer dar uma volta?
Eric: — Não se preocupe com isso. E claro que quero... vamos!
— Caminhamos em silêncio por alguns minutos. O tipo de silêncio que não pesa — só existe.
Eric: — Você e seu avô... se parecem muito.
Rosie: — Sempre dizem isso, mas... na verdade, sou adotada. — Falei meio sem jeito, olhando para frente.
Eric: — Minha mãe dizia que, quando a gente gosta muito de alguém, acaba se parecendo com essa pessoa.
— Rimos. Um riso sincero, pequeno, mas verdadeiro.
Rosie: — Isso foi muito fofo!
Eric: — Eu? Sim, eu sou! — respondeu, todo convencido, só para arrancar um sorriso meu. Conseguiu.
Rosie: — Minha única família é um senhor de 64 anos que conseguiu preencher espaços imensos dentro de mim. Ele me ensinou o que era afeto, me acolheu, me amou.
Quando cheguei à Residência Van Aalen, eu sentia uma ferida no peito. Daquelas que você acha que nunca vão fechar...
Eric: — E... fechou?
Rosie: — É difícil dizer que curou... quando você nunca teve uma resposta. Sempre voltam as mesmas perguntas: "Por que fui abandonada? Meus pais estão vivos?"
Eric: — Deve ter sido muito difícil...
Rosie: — Foi. Mas eu tive muita sorte. Tenho meu avô... e eu o amo demais.
Obrigada por me trazer até aqui.
Eric: — Saber que você chegou bem já me deixa tranquilo. Não precisa agradecer.
— Demos mais uma volta leve pela vizinhança e logo voltamos. O vento da noite já começava a ficar mais frio.
Eric: — Então... acho que é melhor eu ir.
Rosie: — Sim... Obrigada por me ouvir hoje.
Eric: — Você é muito especial pra mim. — Ele pegou minha mão, beijou com carinho, e foi soltando-a devagar, à medida que se afastava.
— Naquele dia, eu soube: alguma coisa tinha mudado. Algo dentro de mim.
Quarta-feira, 28 de julho de 2020.
— Meu celular vibrou.
...(Mensagem de Eric Delaire)...
Continua...
Quarta-feira, 28 de julho de 2020
— O celular vibra no criado-mudo. Ainda deitada, pego o aparelho com uma mão, sonolenta, e desbloqueio a tela. Uma notificação de mensagem:
Eric Delaire:
"Eu estava pensando em você agora."
Rosie Van Aalen:
"Até parece! Você nem falou comigo esses dias."
Eric Delaire:
"Isso não significa que não estivesse com saudades. Passei no supermercado, comprei umas coisas e ia levar pra você agora… Mas já que não acredita em mim, não vou mais."
Rosie Van Aalen:
"Espera aí, era brincadeira T.T"
Rosie Van Aalen:
"Me sinto solitária!"
— Passamos um tempo conversando, e ele finalmente cede. Disse que vinha. Só tinha um pequeno problema: nas quartas-feiras, não usamos rosas. Ficamos destruídas mesmo — cabelo liso todo torto de tanto virar na cama, camiseta de propaganda desbotada e a cara de quem brigou com o próprio espelho.
— Dou um pulo da cama, desesperada. Desço correndo até a cozinha, onde meu avô está despreocupado, tomando café e lendo o jornal.
— Seguro os dois braços dele com firmeza, como se estivesse prestes a anunciar uma guerra.
Rosie: — Ele está vindo!" — falo, surtando.
Vovô: — Quem?"
Rosie: — O seu futuro genro! O senhor precisa entreter ele até eu descer. Mas sem piadinhas, hein?"
— Ele ignora com a maior cara de pau e dá um gole no café.
Rosie: — Não é hora de brincadeira, vovô. O senhor quer uma neta encalhada?" — faço minha melhor carinha triste, com olhos de novela mexicana.
Vovô: — Você não acha que é muito nova pra se preocupar com essas coisas?"
Rosie: — Logo faço 18. Eu quero viver intensamente! E, se for pra morrer... que seja de amor. Mas nunca sozinha."
— Ele ri, divertido, e passa a mão no meu cabelo liso — que já está uma bagunça só.
— Subo correndo, tomo um banho recorde, passo uma maquiagem básica e visto algo simples, mas ajeitado o suficiente pra não parecer que passei o dia assistindo drama coreano.
— Quando desço, ouço gargalhadas. Meu avô já está conversando com Eric como se fossem velhos camaradas.
Rosie: — Lamento estragar a diversão!" — digo, descendo com um meio sorriso. — "Mas meu querido avô parece bem animado, não? Conhecendo ele, isso me preocupa."
Vovô: — Olha só essa gracinha!" — diz, animado, erguendo o celular com uma foto na tela. — "Você já viu a Rosie de fralda, Eric?"
— Eu congelo.
Vovô: — Brincadeira! É essa foto aqui!
...(Obs: Imagem criada por inteligência artificial.)...
Vovô: — O tempo em que a Rosie me respeitava... só restou a saudade. — Finge estar triste, dramatizando de propósito.
Eric: — E o tempo em que ela era fofinha também. — Ele dá uma risadinha divertida.
Rosie: — Okay, já chega! — Fico emburrada, cruzando os braços.
Vovô: — Ah, não! Agora que vem a melhor parte!
Rosie: — VOVÔ!
Vovô: — Tá, tá... Já entendi! — Ele levanta as mãos, se rendendo.
Eric: — Foi uma honra, Senhor Van Aalen! — Ele se despede com um sorriso respeitoso.
Vovô: — Você deveria vir mais vezes! — Diz, já se afastando.
Eric: — Isso é muito gentil da sua parte!
— Assim, o vovô se retira do local, nos deixando a sós.
Rosie: — Enfim... sinto muito pela demora. Você deve estar faminto. Deixa eu compensar isso. Tem algo que gostaria de comer?
Eric: — Não precisa se incomodar, está tudo bem!
Rosie: — Por favor, eu insisto!
Eric: — Então... qualquer coisa que você fizer, eu vou gostar. — Ele sorri, e eu fico sem graça.
Rosie: — Então farei algo especial, apenas para você. — Ambos ficamos corados.
Eric: — Parece que estou voltando a ser adolescente... Isso é engraçado! — Ele ri, com um brilho nos olhos.
— Ele ficou me observando em silêncio por um bom tempo. Eu me sentia constrangida, mas não conseguia desviar o olhar. Era como se ele quisesse dizer algo... Então, ele se aproximou. Meu coração disparou. Aquele sentimento, essa vontade de tê-lo por perto, me dominava. Não sabia se ficava ou se fugia — era tudo novo demais para alguém que só começava a entender o que era amar. Mas eu fui corajosa.
Rosie: — Você promete que vai ficar ao meu lado? — Pergunto, mesmo envergonhada.
— Com carinho, ele me envolveu em seus braços, apertando-me contra o peito com ternura.
Eric: Eu prometo, Rosie.
Continua...
Quarta-feira, 12 de agosto de 2020.
O alarme tocou às 06:00. Estiquei a mão com os olhos ainda fechados, desliguei o som e fiquei sentada na beirada da cama. Me sentia estranha… como se meu espírito ainda não tivesse voltado completamente ao corpo.
De repente, ouvi batidas suaves na porta.
Rosie: — Pode entrar... — murmurei, com a voz ainda rouca de sono.
Vovô: — Bom dia, minha pequena! — Ele entrou com um sorriso caloroso, carregando uma bandeja de café da manhã.
Rosie: — Assim você me faz chorar. Bom dia, vovô. Obrigada por tudo... Eu amo você.
Vovô: — Meus parabéns! Mal posso acreditar que minha garotinha está completando 18 anos hoje. — A voz dele vacilou, os olhos marejaram. Aquilo mexeu comigo.
Rosie: — Não faz essa carinha… senão eu choro de verdade. — Meus olhos também se encheram d’água, mas rimos em vez de chorar.
Vovô: — A velhice deixa a gente mole... E você é a maior prova disso. Olha pra você...
Rosie: — Sim... — Coloquei a bandeja ao lado, me levantei e o abracei apertado. Ele me envolveu como sempre fazia quando eu era pequena.
Rosie: — Mas vou ser sempre sua garotinha, viu? Pena que tenho aula.
Vovô: — Você não sabe o quanto me dá orgulho... Se eu fosse você, não iria.
Rosie: — E você, como professor, dando esse mau exemplo? — brinquei, rindo baixinho.
Vovô: — Cuida, viu?
Assim que ele saiu, corri para o banho, com o coração ainda aquecido pelas palavras dele. Me arrumei com cuidado. Quando desci as escadas e abri a porta de casa…
Eric estava lá. Estacionado em frente à calçada, todo arrumado, fazendo pose sob o sol da manhã. Tinha aquele ar confiante — ou a tentativa dele de parecer confiante.
Eric: — Talvez eu não seja o homem dos seus sonhos, mas posso ser seu motorista particular. Então, gata... pode me usar! — disse com um sorriso malicioso.
Rosie: — UAU! — Soltei uma gargalhada inesperada.
Eric: — Ah, não! Quer dizer que eu fiz toda essa produção só pra você rir de mim?
— Ele manteve a elegância e abriu a porta do carro com aquele jeito exageradamente cavalheiro.
Rosie: — Você tá lindo. — sorri, ainda achando graça, e entrei no carro.
— Ele deu a volta, entrou também e ajeitou o cabelo com charme proposital.
Eric: — Você feriu os meus sentimentos. Devia pedir desculpas... Mas... — fez uma pausa dramática — só te perdoo se me levar pra jantar hoje.
Rosie: — Me pega às 20h. — Respondi com um leve suspense.
Eric: — Perfeito.
— Poucos minutos depois, ele estacionou em frente à universidade. Fiquei olhando pra ele por um instante, meio sem querer sair.
Rosie: — Tchau, motorista particular.
— Saí do carro. Hesitei... e então olhei pra trás. Lá estava ele, me encarando com um sorriso discreto.
— Aquele olhar aqueceu meu peito. O dia ficou mais leve. Mais bonito.
— "Rosie!" — Alguém me chama, mas estou tão distraída que não reajo de imediato.
— "Planeta Terra chamando Rosie..." — a voz insiste, agora mais próxima e divertida.
Rosie: Ah! Oi, Maggie! — Dou um pulinho de susto e sorrio, sem graça. Mil desculpas, eu estava totalmente no mundo da lua. Nem te vi chegando!
...Ficha Técnica:...
...Nome: Maggie Davis....
...Idade: 20 anos....
...Altura: 1,73....
...Profissão: Estudante de Gastronomia e modelo....
...(Obs: Personagem criada com inteligência artificial.)...
...****************...
— Rosie: — Ah! Oi, Maggie! — Levei um sustinho. — Mil desculpas, eu estava no mundo da lua. Nem te vi chegando!
Maggie: — Tá bom, tá bom. — Ela apertou minhas bochechas com as duas mãos. — Sinta-se à vontade pra falar quando quiser, senhorita apaixonada.
Rosie: — Ai! — reclamei, fazendo careta, mas rindo logo em seguida.
Maggie: — Anda, vem comigo!
— Ela segurou minha mão e me puxou pelos corredores, animada. Tinha aquele jeitinho misterioso de quem tá aprontando alguma coisa. Meu coração acelerou, como se soubesse que algo grande vinha aí.
— Quando chegamos à sala, Maggie abriu a porta com um sorriso vitorioso.
Todos: — FELIZ ANIVERSÁRIO, ROSIE!
...(Obs: imagem criada com inteligência artificial.)...
— Fiquei parada, sem saber o que dizer. Balões, faixa com meu nome, uma mesa com docinhos… e todos me olhando com carinho.
Rosie: — Vocês… prepararam tudo isso pra mim?
Maggie: — Claro, sua distraída! A gente te ama, tá? E você merece muito mais.
— Sorri, tocada de verdade. Nunca imaginei que meus 18 começariam com tanto amor.
???: — Será que posso falar com a aniversariante?
— Virei devagar, reconhecendo a voz.
Rosie: — Anton?! — Arregalei os olhos. — Quanto tempo!
...Ficha Técnica:...
...Nome: Anton Brown....
...Idade: 19 anos....
...Altura: 1,77....
...Profissão: Estudante de Direito....
...(Obs: Personagem criado com inteligência artificial.)...
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— Anton foi meu primeiro amigo na universidade. Apesar dos cursos diferentes, sempre nos demos bem. Ele tinha um jeito leve que encaixava com o meu.
Rosie: — Me conta… Como foi a viagem? Nem sabia que tinha voltado.
Anton: — Foi divertida e tranquila. Mas senti saudades daqui. Então, acabei voltando. — Ele sorriu. — E parabéns. Agora você é oficialmente uma adulta.
Rosie: — Obrigada, Anton! — Respondi com sinceridade. — Mas... só faltam cinco minutos pra aula.
— Me despedi rapidamente e saí correndo com a Maggie. Ríamos, ofegantes, tropeçando pelos corredores com o material nas mãos.
— Depois das aulas, voltei direto pra casa. Estava ansiosa por aquela noite. Queria que tudo fosse perfeito. Que eu estivesse perfeita.
— Tomei banho, escolhi com cuidado a roupa, ajeitei o cabelo com mais dedicação do que o normal. Quando o relógio se aproximou das 20h, meu coração parecia correr mais rápido que o tempo.
Toc, toc.
Eric: — Oi… posso entrar?
Rosie: — Já estou pronta!
— Ele entrou devagar. Parou por um instante, e ficou apenas me olhando. Os olhos dele percorreram cada detalhe, e a expressão que fez... parecia encantado.
Eric: — Você tá... incrível.
— Sorri, tímida. Nem sabia o que fazer com as mãos.
— Ele se aproximou, ajeitou uma mecha solta atrás da minha orelha. O toque era leve, quase reverente. E naquele instante, tudo desacelerou.
— Fechei os olhos, só por um segundo. Só pra sentir o momento. O perfume dele. O friozinho bom no estômago.
...(Obs: Personagens criados com inteligência artificial.)...
Eric: — Se eu fosse você… abriria bem os olhos... porque a noite apenas começou!
— Abri os olhos. E sorri. Porque no fundo… eu sabia.
Essa seria uma daquelas noites pra guardar.
Continua...
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