I Fell In Love With My Killer
Diana Willians
𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐚𝐪𝐮𝐞𝐥𝐞𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐝𝐢𝐚𝐧𝐭𝐞 𝐝𝐞 𝐭𝐨𝐝𝐨𝐬 𝐨𝐬 𝐩𝐫𝐨𝐛𝐥𝐞𝐦𝐚𝐬, 𝐬𝐞 𝐑𝐞𝐟𝐮𝐠𝐢𝐚𝐦 𝐞𝐦 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨𝐬, 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐬𝐞 𝐬𝐞𝐧𝐭𝐢𝐫 𝐞𝐦 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐨 𝐮𝐧𝐢𝐯𝐞𝐫𝐬𝐨.
𝐈 𝐟𝐞𝐥𝐥 𝐢𝐧 𝐥𝐨𝐯𝐞 𝐰𝐢𝐭𝐡 𝐦𝐲 𝐤𝐢𝐥𝐥𝐞𝐫 !
Eu estava mais um dia me arrumando para o colégio, um ano. Mais um ano e estarei livre daquele lugar, estou no terceiro ano do ensino médio.
a minha mãe novamente não está na mansão. Deve estar ocupada com o trabalho
está tudo tão quieto, tudo tão vazio... É calmante, mas, ao mesmo tempo, assustador.
Termino de arrumar-me, pego a minha mochila, e desci as escadas em direção a cozinha.
Então pego um pão, coloco presunto, mussarela e salada
então como o meu pão, vou ao banheiro, escovo meus dentes, e saio de casa, trancando a porta e levando a chave comigo
Era em média 7 da manhã, o tempo estava um pouco frio, um clima que eu até gostaria, se não estivesse indo para o colégio.
no caminho para o colégio, um carro vem em minha direção.
então o carro vai me acompanhando ao meu lado, devagar
Bark stacy
– Entra, senhorita. - disse ele em tom sarcástico no "senhorita", abaixando o vidro do carro
Diana Willians
– Posso ir apé, "senhorito" - respondo continuando a andar, devolvendo o sarcasmo no final da frase
Bark stacy
– A senhora Giselle não iria gostar que você fosse sozinha para escola, sabe. - diz ele com o carro ainda na minha cola
Diana Willians
–Cala a boca marmanjo. - respondo a ele, com um tom de voz um pouco exaltado
Bark stacy
– Anda logo Diana. Entra no carro, entra. Logo. Na. Porra. Do. Carro - disse ele pausadamente
Diana Willians
– estressadinho. – falo revirando os olhos
Entro no carro e fecho a porta
𝐸𝑢 𝑛𝑎̃𝑜 𝑝𝑜𝑠𝑠𝑜 𝑓𝑎𝑧𝑒𝑟 𝑁𝑎𝑑𝑎 𝑡𝑎𝑚𝑏𝑒́𝑚, 𝑞𝑢𝑒 𝑠𝑎𝑐𝑜
Bark stacy
– Você sabe que a sua mãe odeia que saia sozinha devido ao que aconteceu com o seu pai Dii.- diz Bark calmamente- Sabe disso, então poderia evitar certas coisas, não acha?
Diana Willians
— É… Tem razão.. - Digo escorando a minha cabeça no vidro do carro
Não demora muito para chegarmos no colégio, então saio do carro, fecho a porta traseira, e agradeço Bark
Sim, eu já gostei do Bark antes. O jeito dele cativava-me digamos, ele ainda é uma pessoa maravilhosa
E seria um ótimo namorado também, se não fosse pelo fato dele ser um galinha
𝐴𝑖.. 𝑎 𝑣𝑖𝑑𝑎 𝑒́ 𝑡𝑎̃𝑜 𝑡𝑟𝑖𝑠𝑡𝑒.
Chegando na porta da minha sala, um calafrio começa a percorrer todo o meu corpo
Consigo sentir os olhares de todos fixados em mim.
𝑝𝑜𝑟 𝑓𝑎𝑣𝑜𝑟, 𝑚𝑒 𝑖𝑔𝑛𝑜𝑟𝑒𝑚, 𝑝𝑜𝑟 𝑓𝑎𝑣𝑜𝑟. 𝑃𝑜𝑟 𝑓𝑎𝑣𝑜𝑟… 𝑚𝑒 𝑑𝑒𝑖𝑥𝑒𝑚 𝑒𝑚 𝑝𝑎𝑧
Tento ignorar todos os olhares, e sento em minha carteira, que na mesa estava escrito de preto "𝑅𝑖𝑞𝑢𝑖𝑛ℎ𝑎 𝑚𝑖𝑚𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑚𝑒𝑟𝑑𝑎"
Tiro um lenço da mochila e limpo minha mesa
Millam estava se aproximando de mim, então fecho meus olhos com força
professor
– Olá pessoal – diz o professor de biologia, entrando na sala, fazendo com que Millam volte ao seu lugar
As vezes eu penso comigo... Por que existem pessoas que tem de atacar, ou humilhar as outras para se sentir bem?
eu sofro bullying por ser Rica.. qual o sentido disso??
Não importa se você é magro, gordo, não importa a sua aparência ou status social. As pessoas sempre, sempre vão dar um jeito de te fazer sentir mal consigo mesma, se sentir excluída da sociedade, fazer você se sentir um pedaço de merda
𝐸́ 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑠𝑠𝑎 𝑠𝑜𝑐𝑖𝑒𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑚𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑒́.
Diana Willians
O tempo passa bem rápido, e então o sinal indicando o fim das aulas toca
começo a guardar o meu material, até que chega um grupo de 5 pessoas.
A piranha da Millam, e seus ratos de companhia
𝐷𝑒𝑚𝑜𝑟𝑜𝑢 𝑎 𝑒𝑛𝑐ℎ𝑒𝑠𝑠𝑎̃𝑜 𝑑𝑒 𝑠𝑎𝑐𝑜.
mіᥣᥲm
–Oi Dii, querida tudo bem? - diz ela em tom de falsidade, colocando sua mão sobre meu ombro
Diana Willians
– Estava ótima até antes de vocês chegarem.- respondo em um tom serio- e não me chame assim, esse é um apelido para pessoas próximas, e a gente é tudo, menos amigas.
mіᥣᥲm
– Ai! essa doeu. -coloca a mão sobre o peito, em gesto de falsa decepção
Luna Suzani
–Willians, Willians.. -diz se aproximando de mim também
Luna Suzani
– Você está muito corajosa hoje, que tal ficar caladinha ein?– ela me olha, com um olhar aparentemente neutro, mas dava para sentir o ódio em seus olhos, ela se aproxima cada vez mais, e puxa o meu cabelo com força
meu couro cabeludo dói, meus olhos lacrimejam, e peço para ela soltar, implorando praticamente, mas ela não solta
Olho para ela, com os olhos marejados, Luna está sorrindo. Como se aquilo fosse a melhor coisa que lhe acontecera
𝑄𝑢𝑎𝑙.. 𝑒́ 𝑜 𝑠𝑒𝑛𝑡𝑖𝑑𝑜 𝑑𝑎 𝑣𝑖𝑑𝑎?
𝑎ℎ.. 𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒𝑟 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎 𝑛𝑎̃𝑜 𝑚𝑒 𝑖𝑚𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎
mіᥣᥲm
–Luna, para! Luna, tem alguém vindo, vamos. Depois a gente termina oque começou, anda- disse millam um pouco "desesperada"
Luna Suzani
– Porra.. - Ela me solta e eu desabo ao chão, começo a chorar sem parar, Luna, assim que me solta limpa suas mãos na suas calças, como se eu fosse um verme.
Então todos eles saem pela porta de tras, enquanto eu vejo a sombra de alguém se aproximar de mim, os meus olhos estavam embaçados por conta das lágrimas, então não consigo enxergar quem era
A pessoa se aproxima de mim, se dizer um "a" e prende-me num abraço apertado, e eu simplesmente retribuo, porque eu penso que tudo que eu precisava naquele momento era de um abraço, de alguém para me apoiar, me sentir acolhida
começo a chorar desesperadamente, as lagrimas saindo sem ao menos eu perceber
de repente minha visão começa a ficar ainda mais apagada e apago
𝑇𝑜 𝑠𝑒𝑛𝑡𝑖𝑛𝑑𝑜 𝑎𝑙𝑔𝑜 𝑏𝑎𝑙𝑎𝑛𝑐̧𝑎𝑟..
abro meus olhos e estou num carro em movimento, com Bark dirigindo, e um terno me cobrindo
Diana Willians
– Quand-? -começo a dizer quando sou interrompida
Bark stacy
– Quando eu cheguei para te buscar, você não estava na porta do colégio, então decidi ir até a sua sala para buscá-la, então a encontrei caída no chão
Diana Willians
– Ah, sim. Mas tinha alguém comigo? Por acaso você viu alguém na sala além de mim? Bark?? – digo desesperada querendo saber algo sobre a pessoa que me ajudou
Bark stacy
– Não, Nada. -diz ele enquanto me olha pelo retrovisor- porque?
Diana Willians
– Nada. - digo cabisbaixa
Abro a porta e entro, tirando meus sapatos
Minha mãe novamente não está em casa, e provavelmente nem botou os pés para dentro de casa hoje
mas de qualquer forma, não me importa
subo para o meu quarto, jogo minha mochila na cama, logo em seguida tirando o uniforme do colégio, que era uma saia média xadrez cinza, e uma blusa social branca com o brasão da escola, ficando somente de calcinha e sutiã
vou até o banheiro do meu quarto, e tiro também a calcinha e o sutiã jogando-os no chão e ligando o chuveiro
fico parada por alguns minutos, sentindo a água percorrer pelo meu corpo, deixando o cansaço e o ódio descer junto com a água
então ensabuo meu corpo inteiro, e depois tiro o sabão, depois passo shampoo e condicionador em meu cabelo
enxaguo e me enrrolo na toalha, voltando para perto da minha cama
penteio meu cabelo, coloco uma calcinha, tranco a porta, e me deito em minha cama, morrendo de sono e cansaço, tudo que eu queria no momento era dormir
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