Night . Sukufushi - Sukuna X Megumi
Night
Ele sabia que nunca escaparia da sua prisão, que nunca seria o mesmo toda a vez que entrasse naquela sala e a morte estivesse lá, esperando por ele.
E ele gostava tanto, 𝙚𝙡𝙚 𝙣𝙖̃𝙤 𝙦𝙪𝙚𝙧𝙞𝙖 𝙥𝙖𝙧𝙖𝙧.
Ver a morte todas as noites era tão errado, ele não deveria, mas ele amava se encontrar com ele, era seu maior pecado, e ele amava pecar se fosse pela morte, por 𝙀𝙡𝙚.
Ele sabia que morreria, afinal, estamos falando da própria morte, não estamos?
Mas qual seria a graça da vida se não houvesse esses momentos?
Momentos em que só o que Megumi quer é abraçar seu destino e aceitar que nunca vai ser 𝙣𝙖𝙙𝙖 em sua vida, em que nunca seria 𝙣𝙖𝙙𝙖 sem 𝙚𝙡𝙚. Momentos onde ele só quer se sentir vivo... mesmo que seja abraçando a própria morte.
Era sua motivação de certa forma. Ele saberia que a morte estaria esperando por ele, e sempre o aceitaria de abraços abertos.
Ele saberia que a morte o trairia um dia, o apunhalando com uma faca em seu coração.
Mas ele não se importava.
Se fosse para ver 𝙚𝙡𝙚, nada importava.
Ele sentia o vento gelado cortando seu rosto, era uma noite fria, tão fria quanto as mãos que o seguravam.
ִ࣪𖤐 𝐒𝐮𝐤𝐮𝐧𝐚 ♰
— 𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘵𝘢𝘯𝘵𝘰 𝘱𝘦𝘯𝘴𝘢 𝘲𝘶𝘦𝘳𝘪𝘥𝘰?.
Lá estava aquela voz, carregada de um carinho e atenção genuíno incrivelmente doce e preocupado, mesmo que seu rosto demonstrasse totalmente o contrário do que seu tom de voz descrevia.
Sentiu ele passar suavemente a mão esquerda sobre os seus cabelos escuros, em um carinho sutil.
𓏲ּ 🐇𝐌𝐞𝐠𝐮𝐦𝐢
— 𝘕𝘢𝘥𝘢 𝘪𝘮𝘱𝘰𝘳𝘵𝘢𝘯𝘵𝘦.
Sukuna riu levemente, em um deboche no tom da risada.
ִ࣪𖤐 𝐒𝐮𝐤𝐮𝐧𝐚 ♰
— 𝘝𝘰𝘶 𝘧𝘪𝘯𝘨𝘪𝘳 𝘢𝘤𝘳𝘦𝘥𝘪𝘵𝘢𝘳.
E o silêncio reina novamente.
A morte acariciava seus cabelos carinhosamente, o segurando com todo cuidado.
Estava no colo da própria morte, se sentia seguro ali. Ele poderia morrer, mas não se importava se fosse Sukuna que o fizesse.
Seus cabelos esparramados sobre o kimono branco, sua cabeça descansando contra o ombro de seu maior inimigo, que passava a mão direita sobre sua cintura e a esquerda em um carinho terno.
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— 𝘚𝘢𝘣𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘵𝘦 𝘢𝘮𝘰, 𝘯𝘢̃𝘰?
Megumi abriu os olhos levemente, observando a morte o encarar de volta.
Sukuna sorriu maldoso, aproximando seu rosto ao do outro.
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— 𝘈𝘪𝘯𝘥𝘢 𝘣𝘦𝘮 𝘲𝘶𝘦 𝘮𝘦 𝘤𝘰𝘯𝘩𝘦𝘤𝘦, 𝘤𝘢𝘳𝘪𝘯̃𝘰.
Ele segurou firmemente na cabeleireira preta de seu cabelo, puxando para trás, fazendo Megumi soltar um gemido em meio a dor forte que esse movimento o causara.
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— 𝘝𝘰𝘤𝘦̂ 𝘦 𝘵𝘢̃𝘰 𝘣𝘰𝘮 𝘤𝘰𝘮𝘪𝘨𝘰.
Sussurrou novamente, ainda com o sorriso debochado em sua face.
Ele encarava a morte com os olhos semicerrados, ele sabia o que aconteceria agora.
A maldição soltou sua cabeleireira preta segurando firmemente a cintura do homem que está em seu colo.
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— 𝘑𝘢́ 𝘴𝘢𝘣𝘦 𝘰𝘲𝘶𝘦 𝘧𝘢𝘻𝘦𝘳, 𝘢𝘮𝘰𝘳.
Megumi fechou seus olhos completamente, deitando sua cabeça.
Ele estava se entregando a morte, mas nada diferente, ele sempre fazia isso.
Todas as noites ele fazia isso, nunca se arrependia.
Afinal de contas, a morte o conhece melhor do que ninguém, e ele conhece a morte mais que tudo.
O rosado passou sua mão suavemente sobre a coxa de Megumi, fazendo-o suspirar pelo arrepio que percorreu sua espinha.
ִ࣪𖤐 𝐒𝐮𝐤𝐮𝐧𝐚 ♰
— 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘦 𝘶𝘮 𝘤𝘰𝘦𝘭𝘩𝘪𝘯𝘩𝘰 𝘵𝘢̃𝘰 𝘣𝘰𝘮, 𝘶𝘮 𝘨𝘢𝘳𝘰𝘵𝘰 𝘵𝘢̃𝘰 𝘣𝘰𝘮, 𝘵𝘢̃𝘰 𝘣𝘰𝘮 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘮𝘪𝘮.
Ele sussurrava, colocando sua face no pescoço do outro homem.
Megumi apenas se entregava cada vez mais. Cada toque, cada palavra atingindo seu coração como um flecha.
𓏲ּ 🐇𝐌𝐞𝐠𝐮𝐦𝐢
— 𝘝𝘰𝘤𝘦̂ 𝘦 𝘶𝘮 𝘰́𝘵𝘪𝘮𝘰 𝘮𝘦𝘯𝘵𝘪𝘳𝘰𝘴𝘰.
Sussurrou, levando suas mãos para fazer um carinho nos cabelos rosado da maldição.
Ele sorria contra a curvatura de seu pescoço, deixando sua respiração ser solta naquela área tão sensível.
Disse Sukuna, sorrindo, ficando levemente embargado pelo forte perfume de Megumi.
O outro nada disse, apenas suspirou em meio a tantos sentimentos e palavras, sabia que para a morte ele era apenas algo para se divertir, nunca que sentimentos seriam algo de seu aspecto.
Sukuna passava sua mão direita em seus cabelos escuros, puxando levemente em algumas áreas, apenas para faze-lo sentir dor e o arrepio ruim que sempre cruzava seu corpo.
ִ࣪𖤐 𝐒𝐮𝐤𝐮𝐧𝐚 ♰
— 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘷𝘢𝘪 𝘴𝘦𝘳 𝘶𝘮 𝘰́𝘵𝘪𝘮𝘰 𝘨𝘢𝘳𝘰𝘵𝘰 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘮𝘪𝘮 𝘩𝘰𝘫𝘦, 𝘤𝘰𝘦𝘭𝘩𝘪𝘯𝘩𝘰?.
Megumi segurou o rosto da maldição. retirando-o da curvatura de seu pescoço, logo olhando no fundo.
No fundo dos olhos da morte. Eles eram tão lindos e hipnotizantes, talvez ajudassem na hora de faze-lo se entregar a ele, não sabe ao certo, mas Megumi 𝘼𝙢𝙖 os olhos da morte.
𓏲ּ 🐇𝐌𝐞𝐠𝐮𝐦𝐢
— 𝘝𝘰𝘤𝘦̂ 𝘴𝘢𝘣𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘶 𝘴𝘦𝘮𝘱𝘳𝘦 𝘴𝘰𝘶 𝘦 𝘴𝘦𝘮𝘱𝘳𝘦 𝘴𝘦𝘳𝘦𝘪.
Respondeu, vendo Sukuna ficar levemente surpreso.
A maldição pareceu pensar por poucos segundos, e em seguida, Megumi escutou-o rir, uma risada sarcástica e cheia de uma malícia.
ִ࣪𖤐 𝐒𝐮𝐤𝐮𝐧𝐚 ♰
— 𝘚𝘪𝘮, 𝘦𝘶 𝘴𝘦𝘪.
Eles sabiam que aquela noite terminaria como todas as outras.
Sabia que sempre se entregaria a ele, não importa para o que fosse.
Dês de uma noite de carícias e palavras doces que não passavam de mentiras, até uma noite onde seus corpos ficavam quentes como o inferno e tentavam aproveitar todo o tipo de amor que pudessem.
Megumi sabia, sabia que nunca iria escapar dos sentimentos que tinha pela morte, e que a morte nunca sentiria o mesmo por si.
Mas não importava, se fosse para estar com ele, não importa.
Megumi não se importa de brincar com a morte.
𝙀 𝙖 𝙢𝙤𝙧𝙩𝙚 𝙣𝙖̃𝙤 𝙨𝙚 𝙞𝙢𝙥𝙤𝙧𝙩𝙖 𝙙𝙚 𝙟𝙤𝙜𝙖𝙧 𝙘𝙤𝙢 𝙨𝙚𝙪 𝙢𝙚𝙡𝙝𝙤𝙧 𝙗𝙧𝙞𝙣𝙦𝙪𝙚𝙙𝙞𝙣𝙝𝙤.
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