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Ignorada Pelo Alfa

Capítulo 01

Querido leitor,

Prepare-se para mergulhar em uma história como nenhuma outra que você já leu.

Aqui, o inesperado é rotina, e o impossível, apenas o começo. Personagens com passados misteriosos, amores que desafiam a lógica, recomeços que nascem da dor… Tudo se entrelaça em uma trama intensa, carregada de emoção, reviravoltas e verdades escondidas.

Essa não é uma história comum — e você logo vai perceber. Cada capítulo foi escrito para te surpreender, tocar sua alma e, quem sabe, fazer você repensar o que acredita sobre o amor, o destino e a força de recomeçar.

Bem-vindo. A viagem está prestes a começar.

Com carinho,

Raquel L.C.

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Capítulo 01 – O Cheiro do Destino

Era uma manhã fria. Aurora ainda estava envolta em seu cobertor macio, saboreando os últimos minutos de conforto, quando se lembrou: precisava levantar cedo para ajudar sua madrasta, Mary, com os preparativos da grande festa anual das matilhas. E, por mais irônico que parecesse, justo no dia do seu aniversário de dezoito anos.

— Aurora, precisamos nos apressar! A festa é amanhã e ainda há muito o que fazer! — chamou Mary, ansiosa, da escada.

— Já estou descendo, Mary... Só mais alguns minutinhos na cama — respondeu Aurora, sonolenta.

— A anciã Clarice vai adorar saber o motivo do nosso atraso.

— Ok, melhor nem pensar nos sermões dela. Meus ouvidos não aguentariam tamanha tortura.

Aurora se levantou rapidamente, escovou os dentes, tomou um banho gelado — como de costume — e vestiu suas roupas simples, cobrindo-se com o velho casaco verde que Mary lhe dera de presente em seu aniversário de dezesseis anos. Desde então, ela não conseguia mais se separar dele, apesar dos comentários maldosos das outras lobas.

No grande salão da matilha, onde aconteceria a festa, Aurora encontrou sua melhor amiga, Kayla, que já ajudava com a decoração. Kayla era companheira do beta Mason. Era bonito ver como se amavam e cuidavam um do outro.

— Aurora! Vejo que conseguiu se levantar da cama! — disse Kayla, se aproximando com um sorriso.

— Confesso que foi difícil, mas preferi enfrentar o frio a escutar as reclamações da anciã Clarice.

— Falando nela... aí vem. — Kayla avisou por meio do elo mental.

— Senhoritas, ao trabalho! A festa se aproxima e o nosso alfa exige perfeição. Nada de conversas banais! — resmungou Clarice, aproximando-se com o olhar crítico de sempre.

Aurora teve que se conter para não responder. Ela e Kayla não eram empregadas, apenas ajudantes voluntárias. Clarice não tinha o direito de lhes dar ordens. Mas discutir com uma anciã só traria problemas — e sermões.

Depois de um longo dia de trabalho, Aurora se despediu de Kayla e voltou para casa com Mary.

— E então? Está animada para a festa amanhã? — perguntou Mary, enquanto preparavam o jantar.

— Sabe que não gosto muito de festas...

— Mas amanhã pode não ser uma festa qualquer. É o seu aniversário de dezoito anos. Talvez você encontre seu companheiro destinado.

— Eu adoraria... — disse Aurora, sonhadora. — Quero viver um amor como o seu com o papai.

— E você vai, minha querida. O lobo que for seu companheiro terá muita sorte. Você é uma garota de ouro.

— Que recepção maravilhosa! Chegar em casa e ver as duas mulheres mais incríveis da minha vida! — exclamou Rodolfh, entrando pela porta com um sorriso largo e abraçando as duas.

— Papai!

— Rodolfh! Que bom que voltou!

— O Alfa decidiu reforçar a segurança nas fronteiras. Precisamos estar atentos para o grande dia da festa.

— Vai voltar para lá amanhã?

— Sim, mas por enquanto, quero aproveitar essa noite com as minhas joias mais preciosas.

— Não deixe as lunas das outras matilhas ouvirem isso — brincou Mary.

— Falando em Luna... — disse Aurora, animada — amanhã o nosso alfa pode encontrar a companheira destinada. Seria maravilhoso!

— De fato. Somos a única matilha sem uma Luna. Mas amanhã... tudo pode mudar.

O encontro das matilhas não era apenas uma festa. Selaria a paz entre os clãs e mudaria a vida de muitos, com lobos encontrando suas almas gêmeas.

A Deusa da Lua, Selene, havia destinado a cada lobo uma companheira. Quando uma loba completava dezoito anos, podia reconhecer seu companheiro pelo cheiro, se ele estivesse por perto. Alguns sentiam esse chamado rapidamente; outros esperavam por anos — como Lucian.

Com vinte e oito anos, o Alfa da Matilha Estelar ainda não encontrara sua companheira. Era pressionado pelos anciãos e pelos pais, que acreditavam que sua Luna destinada havia morrido. Tentavam empurrar Jasminy, filha do Alfa Deimon, uma bela e forte guerreira, para ocupar o cargo. Mas Lucian não se deixava levar. Sua prioridade era proteger a matilha, ainda mais com rumores de ataques de renegados.

Diziam que Klaus, o líder dos renegados, estava formando um exército. Antigo companheiro de Diana, fora abandonado por ela quando descobriu sua alma gêmea — o Alfa Malroyy. Ela escolheu seguir o destino, e a marca de Malroyy anulou a de Klaus. Ferido e revoltado, Klaus jurou vingança.

Após derrotas em batalhas anteriores, Klaus sobreviveu e continuava à espreita. Assim, Malroyy propôs a união entre as matilhas: se uma fosse atacada, as outras viriam em sua defesa.

Agora, o foco de Lucian era proteger a paz e escolher uma Luna digna — de uma família de alfas, guerreira, bela... Era assim que ele a imaginava.

No dia da celebração, Aurora escolheu um vestido azul-turquesa. Não era caro, mas realçava seus olhos azuis e a fazia se sentir especial. Quando o sol se pôs, Rodolfh se despediu para patrulhar a fronteira, e Mary e Aurora se arrumaram para a festa.

Mas logo ouviram batidas na porta.

Era Clarice.

Uma das empregadas adoecera, e Clarice viera pedir que Aurora a substituísse. Mary tentou recusar, mas Clarice deixou claro: era uma ordem do alfa Lucian.

Aurora, com o coração apertado, subiu e trocou o vestido de festa pelo uniforme de serviçal. Junto à mãe e outras ajudantes, começou a servir os convidados no salão decorado.

Apesar de tudo, ela se emocionou ao ver vários casais se formando naquela noite. Era lindo ver os pares destinados se encontrando. Aurora sorriu discretamente, até que algo no ar mudou.

Um cheiro.

Sândalo.

Aroma cítrico misturado a madeira fresca, profundo e envolvente.

Seu coração acelerou.

Virou-se devagar... e viu o alfa Lucian caminhando em sua direção. Alto, imponente, olhar firme.

Ela segurava uma bandeja com copos de chopp quando, de repente, uma voz suave e poderosa ecoou em sua mente:

— Companheira.

Capítulo 02

Aurora sentiu uma força que agia como um imã entre ela e o Alfa, o seu corpo queria senti-lo, os olhares se conectaram, parecia que o tempo havia parado naquele momento.

— Ele é o nosso companheiro! O Alfa é nosso companheiro predestinado! Isso não é maravilhoso! Uma voz insistia em falar na cabeça da jovem.

Eka estava nervosa, com coração estava acelerado, enfim, havia encontrado o seu tão sonhado companheiro, e era ele, um homem lindo e forte, o admirava pela sua força e determinação, o Alfa da matilha Stelar.

O momento foi interrompido, com o Alfa Daimon se aproximando.

— Lucian! Precisa escolher melhor as suas serviçais! Faz meia hora que pedimos alguns shopps a sua empregada, e ela não atendeu o nosso pedido. Deveria fazer o seu serviço melhor, empregada! Daimon fala com orgulho e prepotência.

Nesse momento, Aurora acreditou que o seu companheiro iria defendê-la, e anunciar a todos que encontrou a sua companheira, a futura Luna da matilha, mas, tudo aconteceu ao contrário do que imaginou.

— Senhorita Colton, faça o seu trabalho direito, e atenda os nossos convidados adequadamente! Isso é uma ordem! Lucian ordena.

Ela ficou atordoada com as palavras ditas pelo Alfa, ele não sentiu o mesmo? Não, isso é impossível! Aurora estava confusa e decepcionada.

Sem questionar, a então, l companheira do Alfa, sai imediatamente, indo em direção a mesa que estavam à família do alfa Damon, após servir os mesmos, se dirige a cozinha, colocando a bandeja sobre a mesa, em seguida, corre em direção a floresta, precisava respirar.

Aurora correu por alguns metros ainda na sua forma humana, não havia feito a primeira transformação, a loba em sua cabeça queria assumir, mas, a sua parte humana não estava disposta.

De repente, escutou o barulho de alguns galhos se quebrando, alguém estava se aproximando.

Aquele cheiro... Sândalo, um aroma cítrico com madeiras insinuantes, era ele, o seu companheiro estava muito perto. A loba de Aurora, começou a se agitar, e então, ele saiu de trás de uma árvore.

— Senhorita Colton? O que está fazendo fugindo dos seus afazeres? Não deveria estar aqui, mas, na festa, servindo os meus convidados.

— Lucian?

— Não te dei o direito de me chamar pelo nome. Devo lembrar-te que sou o seu Alfa?

— Mas, você... Nós somos...

— Nós não somos nada! Não pense que vou reivindica-lá como a minha companheira por causa desse vínculo idiota! Ordeno que não diga nada a ninguém! Ou serei obrigado a rejeitá-la, e expulsá-la dessa matilha para sempre. Se recomponha e retorne ao trabalho imediatamente! O Alfa diz, se retirando em seguida.

Lágrimas começam a descer pelo meu rosto de Aurora, o dia que era para ser o mais feliz da sua vida, se tornou o seu pior pesadelo. O seu companheiro destinado não a quer, e ainda por cima, a ameaçou. Ela não pode contar a ninguém que è companheira do alfa, ou, será rejeitada, e expulsa, condenada a viver como uma renegada, nenhuma outra matilha poderia devido ao pacto de união entre as mesmas, arora viveria uma vida de perigos, solitária, sem ao menos poder ver os meus pais.

— Ele deve estar confuso, o nosso companheiro não nos rejeitou. Kyra, a sua loba, tenta consolá-la.

— Não! Ele odiou saber que somos sua companheira. Ele me odeia!

— Não diga isso! Por favor, me deixe sair, você precisa se transformar!

— Eu não quero! Não ouviu o nosso alfa? Preciso voltar ao trabalho.

Aurora retornou ao salão para servir os convidados, lá estava ele, o que a deusa da Lua escolheu para ser o seu companheiro, se divertindo com outra mulher, Jasminy White, a filha do Alfa Deimon, talvez, ela sim seria uma ótima Luna, assim ela pensava, Os dois estavam bem próximos, Lucian sorria como se nada tivesse acontecido.

Isso não podia estar acontecendo! Aurora Colton não poderia ser a sua companheira destinada, a deusa da Lua decidiu fazer uma brincadeira de mal gosto? Como pode escolher uma loba tão fraca para ser a Luna da da matilha Estelar? Uma serviçal! Ela nem ao menos teve sua teve a sua primeira transformação, ele não pode aceitar tamanha loucura! É um grande alfa! Pode escolher quem será a Luna e companheira, e Aurora Colton não tem nenhuma abilidade para ser a companheira de um grande alfa como ele. Assim Lucian pensava.

Após dizer o que era necessário, ele a deixou na floresta, retornando para recepcionar os convidados.

Jasminy foi ao encontro do jovem alfa, ela com um jeito sedutor, estava maravilhosamente linda, mas, algo incomodava Lucian, aquela serviçal insignificante não saia da sua cabeça.

Os olhos dele vagaram pelo salão a procura de Aurora, foi guando a viu olhando para ele e Jasminy, o olhar era de tristeza e decepção. O Alfa sentiu uma pontada em seu coração ao perceber que foi o causador do sofrimento daquela joven, o que estava acontecendo com ele?

A festa foi um verdadeiro sucesso, e como nos anos anteriores, a união entre as matilhas foi novamente refeita. Os pais de Lucian, ficaram desapontados ao perceberem que o seu filho, não encontrou a sua companheira, bem, isso é o que eles e todos da matilha pensavam, e se depender do Alfa, irá continuar assim.

Quando a festa termina e os convidados vão embora, Aurora retorna para casa, quando do está subindo as escadas, Mary a surpreende, fazendo uma pergunta:

— Aurora, aconteceu alguma coisa? Você está bem?

— Estou bem, só um pouco cansada.

— Me desculpe, não deveria ser assim no seu aniversário.

— Você não tem culpa, e além do mais, não é tão importante assim.

— Não diga isso, você é muito importante para nós.

De repente, a porta da nossa sala é aberta, Kayla, a sua melhor amiga, entra com um lindo bolo em suas mãos, cantando parabéns, acompanhada pelo beta Mason e o seu pai. Os olhos da garota, brilharam de tanta emoção.

— Feliz aniversário!

Rodolf trocou com um amigo para estar presente no aniversário da filha, Mason e Kayla estavam presentes, Mary, a sua querida mãe estava sorridente ao abraçar a filha.

Nesse momento, Aurora esqueceu tudo o qie acobteceu na festa, por alguns minutos. Aaiela a era a sua família, eles a amavam, faziam ela feliz, e esse, é o meu lugar, foi então que percebi, estou disposta a suportar tudo para estar ao lado deles.

Capítulo 03

No dia seguinte, após fazer as suas higienes matinais, Aurora senta-se a mesa, para o café da manhã em família.

Rodolfh e Mary não podiam ter filhos, tentaram por muito tempo, mas, foi em vão. Mary me amava muito o Rodolf, mas, faltava algo para que a felicidade deles fosse completa. Foi então, que em uma madrugada, na primavera, eles escutaram um choro de bebê, ao abrirem a porta, encontranfo-me dentro de um cesto.

Procuraram pelos pais do filhote durante dias, juntamente com o Alfa Califf, o pai de Luciam, mas, não conseguiram encontrar nenhuma pista. Rodolf viu aquela pequena criatura, como um presente da deusa Selene, não poderiam ter filhos biológicos, mas, ganharam um presente, uma filha de coração, e então, amaram Aurora desde aquele dia.

— Obrigado pela surpresa de ontem, eu amo vocês!

— Também te amo, minha menina! Rodolf diz dando um beijo na cabeça da filha.

— Te amo filha! Mary diz ao dar um abraço caloroso.

— Nem você Aurora, e nem o Alfa Lucian encontraram os seus companheiros ontem, isso é estranho, já que, a maioria dos lobos estavam na festa. Rodolf fala pensativo.

— Nossa filha encontrará seu companheiro no momento certo.

— Isso significa que vou ter essa lobinha por mais tempo ao meu lado!

Mal sabia ele que tudo estava prestes a mudar.

Eles são tirados do momento família, com alguém batendo na porta.

— Deixa comigo! Rodolf fala, indo em direção a porta.

— Bom dia senhor Colton! A senhorita Aurora está?

— Bom dia Berta! Sim, a Aurora está, entre, por favor!

— Bom dia senhora! Bom dia senhorita Aurora!

— Bom dia Berta! Mary e Aurora falam juntas.

— O Alfa nomeou a senhorita Aurora para trabalhar na cada da matilha, como a sua empregada pessoal.

— Como é que é? Aurora pergunta inconformada.

— Eu sinto muito senhorita, são ordens do supremo.

— É uma honra para qualquer ômega trabalhar na casa matilha! Mary fala sem saber o que aconteceu na noite anterior.

— Como se eu tivesse escolha! Aurora pensa.

Ela sobe para o seu quarto, quando está pegando as roupas para se trocar, a sua mãe bate na porta.

— Posso entrar ?

— Sim.

— Está acontecendo algo? Senti que você não ficou muito feliz em saber que vai trabalhar na casa da matilha.

— Eu só... Queria ter uma vida normal como qualquer outra loba, trabalhar na casa da matilha vai me privar de muitas coisas.

— Eu te entendo, o seu pai e eu vamos conversar com o Alfa, tentar resolver essa situação.

— Não mamãe, irei trabalhar na casa da matilha, o Alfa não gosta de interferências, é melhor para todos nós aceitarmos as suas ordens.

— Eu só quero te ver feliz filha, e se...

— Será uma nova experiência para mim, se não me der bem, depois tentamos conversar com o Alfa.

— Está bem, sabe que sou sua mãe, quero sempre o seu bem, se acontecer algo que te machuque pode contar comigo.

Aurora notou, Mary estava suspeitando que algo não estava bem, então, teria que ser uma boa atriz.

Ela está muito machucada por dentro, as palavras que Lucian lançou, fizeram o seu coração sangrar.

Após se vestir, segue Berta até a casa da matilha, ao chegar, entra na casa grande, subindo pelas escadas, logo após, entram num corredor, Aurora percebe que estão na ala dos quartos, quando Berta fala:

— Aurora, esse aqui vai ser o seu quarto, ele fica ao lado do quarto do Alfa, foi uma ordem dele. Como sua empregada pessoal, seu trabalho será, arrumar o quarto, lavar roupas, levar café no escritório, ou, algumas refeições, quando for ordenado.

— Não estou entendendo Berta? Por que está me falando desse quarto?

— O Alfa Lucian ordenou que a senhora viesse morar aqui na mansão. Terá o Domingo de folga para ver a sua família.

— Onde ele está?

— No escritório, numa reunião com os anciãos. Esse quarto ao lado é o do Alfa, ele ordenou que começasse o serviço imediatamente.

— Ok Berta, eu irei, obrigada.

Berta sai, deixando a jovem sozinha, com a cabeça a mil.

— O que o nosso companheiro quer com tudo isso? Nos ter por perto? Kyra, a loba de Aurora, fala, tentando achar uma explicação.

— Não, ele quer me humilhar ainda mais!

— Ele vai nos aceitar, o vínculo é forte, e...

— Não quero ficar com alguém somente por causa de um vínculo, acreditava que poderia existir amor, com o tempo, mas, me enganei, tudo oque ele está conseguido é que eu o odeie.

— A propósito, o meu nome é Kyra, quando vai deixar-me sair? Quando mais adiar a transformação, será mais dolorosa.

— Não quero falar sobre isso Kyra, Sou uma empregada agora, não temos tempo para nos divertir.

Enquanto isso, no escritório do alfa, os anciãos estavam pressionando Lucian novamente, na reunião, deixaram bem claro, que a matilha precisa de uma Luna.

Na próxima semana, o Alfa Daimon e sua filha Jasminy, vão passar alguns dias na matilha estelar. O ancião Wolf que fez o convite, eles já escolheram a sua Luna.

—Talvez eu concorde com eles, Jasminy é uma ótima escolha, se for para ter uma Luna, ela precisa ser forte. Lucian pensa.

Lucian retorna para a casa da matilha, ao entrar no seu quarto, tem uma surpresa, Aurora estava organizando a bagunça que ele deixou hoje, pela manhã.

— Alfa, eu...

— Vejo que seguiu as minhas ordens.

— Não tive outra opção.

— Olha como fala comigo empregada! Lucian diz se aproximando.

Aurora se afasta, até as suas costas encostarem na parede, ela se encolhe, ao perceber que não tem mais saída.

Eles ficam frente a frente, dois companheiros destinados, aqueles que Selene escolheu para se unirem.

O Alfa observa Aurora, ela parece ser tão frágil, tão fraca...

— Sua loba está fraca, não consigo senti-lá totalmente. Isso significa que não houve a primeira transformação.

— Não, eu...

— Como pensei, você é muito fraca.

Os olhos da garota se encherem de lágrimas, ela está tentando segurá-las.

— O que quer de mim Alfa? Por que está me humilhado dessa forma? Eu sou a sua...

— Não termine essa frase! Ninguém pode saber disso! Entendeu?

— Então o que está esperando?! Se não me quer como a sua companheira e Luna dessa matilha, me rejeite!

Luciam sente o impacto das palavras lançadas por Aurora, uma angústia surgi em seu peito, sabia que estava sendo um cretino com ela, mas, queria o melhor para a sua matilha, e essa garota, não seria uma boa Luna. Sem conseguir se controlar, devido à força do vínculo, ele reivindica os lábios de Aurora, em um beijo quente e urgente.

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