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Amor Dos Irmãos Dutra

Esbarrando neles - Capitulo 1

O meu nome é Angelina kadichary tenho 25 anos sou do kansas e vou recomeçar a minha vida em Nova York.

Sou Christian Dutra tenho 28 anos e sou filho mais novo do Roberto Dutra dono das empresas Dutra...

E no dia mais comum da vida de Angelina, ela estava se preparando para o seu primeiro emprego após ter terminado a faculdade. Prestes a viajar do Kansas para Nova York, onde iria trabalhar, decidiu tentar algo diferente, conquistar um futuro melhor lá. Organizou toda a sua mudança e, enfim, chegou o dia da viagem. Seu pai foi levá-la ao aeroporto, junto com a sua mãe. Lá, despediram-se e Angelina seguiu em direção ao balcão para fazer o check-in.

Enquanto caminhava pelo aeroporto rumo ao embarque, uma pessoa passou tão apressada que acabou esbarrando nela. Angelina, que segurava um copo de suco, derramou a bebida inteira na blusa. Chateada, ainda de cabeça baixa, ouviu uma voz grossa, mas ao mesmo tempo suave, dizer:

— Christian — Tudo bem, senhorita? Desculpe, não foi minha intenção esbarrar em você e derramar o seu suco. Sinto muito mesmo. Como posso ajudá-la?

Quando ergueu o olhar e encarou aquele homem, o coração de Angelina disparou. Pensou que ele parecia um anjo — tão lindo, parecia um ser perfeito aos seus olhos. Mas não conseguiu pronunciar sequer uma palavra, pois naquele instante seu voo foi chamado. Então, como a pessoa mais mal-educada do mundo, saiu correndo em direção ao embarque, sem se despedir.

Já dentro do avião, Angelina se acomodou na poltrona, pegou o notebook e começou a organizar as documentações que deveria entregar no RH da empresa. Nesse momento, recebeu uma chamada de vídeo de sua amiga Júlia. Enquanto conversavam, o avião ainda não havia decolado, e Júlia logo perguntou:

— Júlia — O que é isso na sua blusa?

— Angelina — Ah, isso foi um idiota que passou apressado, esbarrou em mim e derramou meu suco.

— Júlia — Nossa, que idiota!

Logo em seguida, Angelina ouviu novamente aquela voz grossa e suave:

— Christian — O idiota pode se sentar aqui? Essa poltrona é a minha…

Angelina, nervosa, apenas gaguejou um “sim”. Christian se sentou ao lado dela, e ficaram em silêncio até a decolagem. No entanto, durante a subida, Angelina ficou tão assustada — afinal, era seu primeiro voo — que acabou segurando na coxa de Christian. Constrangida, percebeu que só passava vergonha perto dele e, reunindo coragem, pediu desculpas:

— Angelina — Escuta… me desculpe por ter te chamado de idiota. Não era minha intenção.

Christian sorriu para ela e respondeu:

— Christian — Tudo bem. Achei que nunca mais nos veríamos.

— Angelina — Pois é… mas não foi por mal. Eu não te achei um idiota, falei da boca pra fora. Me desculpa mesmo.

— Christian — Sem problemas. Que tal começarmos de novo, mas agora da forma certa? Oi! Sou Christian, mas pode me chamar de Chris. E você?

— Angelina — Sou Angelina.

E assim, começaram a conversar durante todo o voo. Foi incrível. Em meio ao bate-papo, Angelina acabou cochilando. Nesse momento, Christian, também com o coração acelerado ao revê-la, tirou uma foto deles dois e, discretamente, escreveu seu nome e número em um papel: “Caso lhe interesse, este é meu contato.” Colocou o bilhete dentro do notebook dela, que estava fechado em seu colo.

Quando o avião pousou, houve um pequeno impacto, e Angelina acabou se aproximando de Christian a ponto de sentir sua respiração. Por um instante, pensou que ele fosse beijá-la, mas ele apenas a olhou intensamente. Logo o desembarque foi anunciado e, na pressa de guardar o notebook, o papel com o telefone de Christian caiu sem que ela percebesse.

No desembarque, seguiram caminhos opostos. Angelina caminhava pensando que ele nem sequer pedira seu contato. Concluiu que ele não havia se interessado — afinal, ela tinha sido tão rude desde o início.

Já em seu apartamento alugado, passou o fim de semana organizando tudo. Estava feliz, pois teria sua própria casa e um trabalho à sua espera. Embora seu pai não estivesse satisfeito — já que, para ele, ser secretária não era digno de sua formação —, Angelina sentia-se realizada. Afinal, tinha acabado de se formar, sabia que não seria fácil atuar diretamente em sua profissão logo de cara e, por isso, aceitou o emprego. Além do mais, não era qualquer vaga: seria secretária do presidente da empresa, com um bom salário e ótimas condições.

Angelina estava feliz.

Esbarrando neles continuação - Capitulo 2

Sou Christopher Dutra tenho 31 anos e sou o filho, mas velho de Roberto Dutra.

No primeiro dia de trabalho de Angelina, tudo foi maravilhoso. O senhor Roberto era um homem ótimo, um patrão excelente, e eles se deram muito bem. Assim os dias foram passando até que, certo dia, Angelina foi a um café comprar cappuccinos para ela e para o senhor Roberto Dutra.

Ao sair do café, esbarrou em um rapaz. Dessa vez, o café não derramou, mas, no instante em que se chocaram, seus olhares se encontraram por alguns segundos. Angelina pensou em silêncio:

— Nossa… como ele é lindo. Mais um homem incrível que surge na minha vida só para ir embora sem deixar rastro.

Ela ainda estava perdida naquele olhar quando se lembrou de que precisava voltar ao trabalho. Já estava de saída quando ouviu:

— Christopher — Espera!

O coração de Angelina acelerou. Ela parou imediatamente, mas não conseguiu olhar para trás. Então ele se aproximou, parou ao seu lado e disse:

— Christopher — Você deixou cair essa pasta.

Angelina ficou envergonhada. Estava tão distraída em seus pensamentos que nem percebeu que tinha derrubado a pasta. Pegou de volta, agradeceu rapidamente e saiu correndo, como sempre fazia nessas situações.

De volta ao escritório, enquanto revisava alguns documentos para entregar ao senhor Dutra, ouviu uma voz conhecida dizer:

— Christopher — De nada.

Angelina levantou a cabeça num sobressalto. Era ele, o rapaz do café. Ela ficou olhando, sem reação, e ele sorriu:

— Christopher — Você não é de muitas palavras, não é mesmo?

Angelina, então, sorriu de forma doce e encantadora, respondendo:

— Angelina — Pois não… em que posso ajudá-lo?

Ele se inclinou até a altura do rosto dela, olhando fundo em seus olhos e respirando próximo ao seu rosto:

— Christopher — Você pode avisar ao seu chefe que estou aqui?

Angelina apenas acenou afirmativamente, nervosa diante daquele homem. Christopher entrou na sala do senhor Roberto e ficou lá por horas. Quando saiu, aproximou-se novamente da mesa dela, fixou os olhos nela e disse:

— Christopher — Você pode me emprestar seu celular?

Sem entender bem, Angelina entregou o aparelho. Ele digitou algo, fez uma chamada para o próprio número e devolveu o telefone:

— Christopher — Caso você não fale comigo, não tem problema. Eu mesmo vou te procurar, porque agora também tenho o seu contato.

Angelina apenas sorriu, um sorriso curto e tímido, mas por dentro estava radiante. Achava Christopher não apenas lindo, mas também muito interessante.

Naquela noite, já em casa, após o banho e o jantar, ficou olhando para o contato dele no celular, se questionando se deveria ou não mandar uma mensagem. Chegou a digitar algo, mas desistiu antes de enviar. Então, de repente, recebeu uma notificação:

— Christopher — Desistiu? Por quê?

— Angelina — Eu… desistir de quê?

— Christopher — De mandar a mensagem. Vi que você estava digitando, mas não enviou.

— Angelina — Ah, sim… é que não terminei o texto.

— Christopher — Ah, é? Então estou aguardando você me enviar.

— Angelina — Tá, ok. Desisti. Satisfeito?

— Christopher — Hahaha! Eu sabia! Então vamos começar direito? Olá, meu nome é Christopher, prazer em conhecê-la.

— Angelina — Prazer! Eu sou a Angelina.

A partir dali, ficaram horas conversando pelo celular. Angelina achou Christopher incrível. Mas, como precisava acordar cedo, acabou indo dormir.

Na manhã seguinte, fez sua rotina, tomou café e seguiu para o trabalho. Ao chegar em sua mesa, encontrou um botão de rosa vermelha com um cartão:

“Adorei te conhecer. Quer sair comigo? — Christopher.”

Logo em seguida, recebeu uma mensagem:

— Christopher — Aceita?

— Angelina — Sim.

Nosso primeiro encontro – Christopher - Capitulo 3

Angelina passou o dia no trabalho sem imaginar que Christopher também trabalhava na mesma empresa. Quando anoiteceu, voltou para casa para se arrumar para o encontro com ele. Estava receosa, afinal, ainda não conhecia ninguém na cidade e, muito menos, Christopher a fundo. Mas sabia que, em algum momento, teria que sair, conhecer pessoas e se permitir viver novas experiências.

Depois de se arrumar, escolheu um vestido vinho justo no busto e levemente rodado na parte de baixo. Caprichou na maquiagem, pois queria causar uma boa impressão — já que Christopher, além de lindo, parecia elegante. Estava determinada a não deixar transparecer insegurança. Logo, o celular tocou:

— Christopher 📲 Oi! Estou aqui embaixo te esperando.

— Angelina 📱Oi! Já estou descendo, só um instante.

— Christopher 📲 Claro, pode ficar à vontade.

Angelina pensou em deixá-lo esperando alguns minutos — não sabia se seria charme ou falta de educação. No fim, decidiu não arriscar e desceu. Ao sair do prédio, viu Christopher encostado em um carro que a deixou boquiaberta: um Mercedes SLR McLaren.

Por um instante, questionou-se: “Será que é mesmo dele? Ou alugou para me impressionar? Talvez seja de um amigo…” Afinal, parecia improvável que um funcionário tivesse um carro daqueles. Disfarçando a curiosidade, aproximou-se.

— Christopher — Você está linda.

— Angelina — Obrigada. Você também está muito elegante.

— Christopher — Nossa, obrigado.

Ele sorriu e abriu a porta para que ela entrasse. Foram até um restaurante, e, quando chegaram, Angelina ficou sem chão: o lugar era luxuoso e sofisticado, algo que ela nunca tinha vivenciado. Sentiu-se deslocada e, ao mesmo tempo, confusa com tanta preocupação em impressioná-la. “Será que ele me acha interesseira? Ou será que realmente gostou de mim?”

Sentada à mesa, ainda nervosa, foi surpreendida quando o garçom cumprimentou Christopher:

— Garçom — Boa noite, senhor Christopher. O de sempre, com sua bela companhia?

Ele respirou fundo, como se o comentário fosse inoportuno, e respondeu com firmeza:

— Christopher — Não. Hoje não estou a trabalho. Hoje é um encontro.

— Garçom — Sim, senhor. Desculpe-me, não foi minha intenção. O que desejam pedir?

Angelina observou atentamente a reação dele. Tinha medo de que fosse grosseiro, mas Christopher foi educado e tratou o rapaz com respeito antes de fazer o pedido.

Durante o jantar, o comentário do garçom voltou à tona.

— Christopher — Você deve estar pensando que sou mulherengo por trazer outras mulheres aqui. Quero te explicar.

— Angelina — Não precisa. Somos apenas amigos, não tem nada que me explicar.

— Christopher — Mas preciso. Não quero ser apenas seu amigo. Desejo algo mais. Você não me conhece, mas gostaria que conhecesse. Gostei muito de você, então… me permite explicar?

O mundo de Angelina parou. Ela ficou sem ação, sem saber como reagir. Apenas deu um leve sorriso e disse:

— Angelina — Explique, então.

— Christopher — As mulheres que trago aqui são colegas de trabalho. Secretárias, acionistas, representantes de patrões que não podem vir. Estou começando agora, e tenho que me virar assim.

Angelina deu um sorriso tímido, pensando consigo: “Começando de baixo… em um restaurante desses?”

Christopher percebeu sua expressão.

— Christopher — Não está acreditando em mim, não é?

— Angelina — Não é isso… me desculpe se pareceu desconfiança. É que você é tão direto… não sei como reagir. Não esperava que fosse assim… tão…

Ela travou, sem conseguir terminar a frase.

— Christopher — Tão o quê?

— Angelina — Você sabe…

— Christopher — Sei o quê? Que estou a fim de você? É isso que quis dizer?

Angelina pensou: “Que homem é esse? Tão direto, decidido, sem rodeios.” Mas não teve coragem de falar. Apenas baixou a cabeça e sorriu.

— Christopher — Desculpe se fui direto demais, mas não gosto de enrolação. Só quero que saiba que não sou o que você está pensando.

— Angelina — E o que você acha que estou pensando?

— Christopher — Não sei… me diga você. Estou curioso para saber o que se passa nessa cabecinha linda.

— Angelina — Que tal você tentar descobrir?

Christopher a fitou com um olhar intenso, sensual, como se prometesse desvendar cada pensamento dela. Angelina corou, envergonhada tanto pelo olhar quanto por ter tentado ser tão direta quanto ele. Para disfarçar, tomou um gole do vinho.

O silêncio cresceu, até que Christopher quebrou a tensão:

— Christopher — Que tal pedirmos a conta e irmos dar uma volta? Talvez um sorvete te deixe mais à vontade.

— Angelina — Claro, ótima ideia.

— Christopher — Garçom, a conta, por favor.

— Garçom — Aqui está, senhor.

— Christopher — Obrigado. Até a próxima. Vamos, Angelina.

— Angelina — Vamos!

No carro, decidiram ir até uma sorveteria que Angelina havia visto no Instagram. Ela queria mostrar um lugar mais simples, algo que combinava com a vida dela — talvez assim Christopher não se preocupasse tanto em impressioná-la.

Tomaram sorvete, conversaram descontraídos e, depois, ele a levou de volta para casa. Ao chegarem, Christopher desceu e abriu a porta para ela, mas não saiu da frente, bloqueando a passagem. Aos poucos, aproximou-se, apoiou os braços no carro e foi se inclinando em direção aos lábios dela.

Angelina, sentindo-se presa entre ele e o carro, afastou-se rapidamente, escapando do “cercadinho” que ele havia feito. Agradeceu pela noite, desejou boa noite e subiu correndo, deixando Christopher na vontade.

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