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Phelipe Santos E A Quarta Dimensão

Prólogo

    - Você vai comer isso? Perguntou André olhando o porco diante de mim.

    - Eu não, é carne de porco, eu não como isso. - Eu falei fazendo uma nova flecha

    André pegou a carne e comeu, crua mesmo, até não restá nada.

    - O Próximo porco é com você. - Eu falei

    André e eu estavamos jogando online num servidor de minecraft onde nos encontramos. nós só nos conheciamos virtualmente. eu estava perambulando pelos servidores até achar um interessante, com uma pequena vila num vale entre duas imensas montanhas com cavernas e cachoeiras lindas. Havia casas no vale, algumas nos altos das montanhas e outras nas plataformas mais altas. Então eu fiz construções, tuneis e escadarias, ligando todas as partes da vila, tudo no modo survivel, que era como amava jogar. Enquanto construía a ponte norte, vi um pequeno avatar longe que lutava contra cinco creepers de uma vez. A coragem do player me deixara fascinado. Peguei meu arco e flechas de veneno e atirei, de longe, nos creepers, abatendo-os.

    Nós nos conhecemos e nos tornamos grandes amigos. Fizemos grandes construções e agoram estavamos tentando chegar ao fim para zerar o jogo, mais uma vez.

    - Aí vem mais um porco. - Eu falei apontando a flecha para o imenso javali que vinha entre as arvores de fungos carmesim nas planícies vermelhas do nether.

    - Deixa esse comigo.

    André se jogou para frente, usando sua armadura de ferro e espada de diamante. O por grunhiu, tentou atacar, mas com pop ele desapareceu numa fumaça, deixando para traz dois couros e bacom.

    - Vai querer a pele? - Perguntou André.

    - Não André, eu não uso pele de porco.

    - Ah, é mesmo, esqueci.

    Nós caminhamos pela floresta carmesim tentando evitar contato com javalis e procurando achar a floresta gelada e a grande fortaleza. Eu, no entanto, catalogava  madeira carmesim e frutas brilhantes para levar para casa.

    - Ainda construída aquela casa japonesa? - Perguntou André.

    - É chinesa, André.

    - Tanto faz.

    - Sim, ainda construindo, vai ficar imensa.

    Nós ouvimos um ruído surdo e demos de cara com a grande fortaleza, imensa e vermelha. O barulho que vinha de lá era como se faíscas soprassem do fogo. Nós pulamos no corredor vermelho, prontos para combate.

    - Você pega os blazers e eu pego os esqueletos. - Eu falei, a espada em riste.

    - A-mei.

    Corremos. Eu usava uma espada negra de netherita e atingia os esqueletos. as vezes puxava do inventario uma maçã dourada para me curar dos danos de decomposição que os esqueletos winter me davam. Eu via, pelo canto da tela, enquanto André lutava contra blaser tentando chegar até o respawn deles. André parecia não sofrer danos de fogo, quando era atingido pelas bolas incandescentes dos blazers. Mais clics anunciavam que mais esqueletos estavam vindos. Tentava não acertar os porcos zumbis, pois havia muitos ali. foi em vão, Quando um porco se aproximou, Eu dei uma espadada nele.

    - Hó m*** - exclamei.

    Os porcos se aproximaram, deitei a correr.

    - André, correr!! - gritei.

    Quando André viu, passamos a correr. chegamos numa parte onde a muralha da fortaleza se desconectava em dois blocos de distancia. Pulamos. Os porcos zumbis ficaram do outro lado, com espadas nas mão sempre.

    - Está tudo bem? - Perguntei.

    AAAAAEEEEEIIINNN - ouviram atrás de Nós.

    Quando nos viramls, um ghast nos soprou uma bola de fogo, lançando nos de cima da fortaleza. Rapidamente peguei um totei de imortalidade e cai no chão. O totei brilhou na minha frente e desapareceu, mas estava vivo e com todos os meus itens. André estava ali também, ileso.

    - Como sobreviveu? - Perguntei.

    - Eu tinha uma maçã encantada. e Você?

    - Totei da imortalidade, meu ultimo infelizmente.

    - Precisamos voltar aquela mansão.

    - A gente tocou fogo nela, lembra.

    - Ah, é mesmo, me lembro. Vamos voltar, vamos deixar para caçar essa perola do fim outro dia.

    Eu construi um portal com obsidianas e voltamos a superfície.

    - Sabe Phel - disse André, - eu estava pensando: E se os mobs de minecraft viessem para o nosso mundo?

    - Seria uma grande confusão.

    rimos.

    - Seria muito legal. Te vejo Amanhã?

    - Sim, vamos jogar amanhã.

    André deslogou.

André, Ultima vez visto: 6 meses

Prologo 2

    Eu estava preocupado.

    Ja fazia mais de seis nesses desde que André, não aparecia para jogar. Ele não tinha redes sociais e nem contato, a única forma de conversarmos era através do servidor do minecreft.

    No primeiro dia eu achei que ele estava indisposto. três dias depois pensei que ele estava doente. agora, com cinco meses, pensei que André havia parado de jogar, ou pior.

    Sexta feira eu esqueci de André e simplesmente fechei o computador e fui para a Faculdade.

    Quando eu cheguei na faculdade, ouvi boatos, pessoas conversando nas esquinas dos blocos, sobre um youtuber famoso jogador de minecreft, que havia desaparecido. Bem, eu não liguei, não era muito fan de yourubers. Me sentei na area que normalmente estava cheia de cadeiras e abri o minecreft. Mas o jogo não abriu. exibiu apenas uma tela branca sem mais nada. desliguei e coloquei o celular no bolso.

    - Vamos? - Era Geovana, uma de minhas alunas. Eu a havia convidado para participar de uns experimentos químicos.

    - Vamos.

    Eu peguei o jaleco e fui com ela

    Na sala de aula eu fui chamar aos outros. Havia outras pessoas na sala.

    - Cadê a professora? - perguntei.

    - Deve ta chegando já já. - disse Carol.

    Coloquei o celular em cima da cadeira e abri a bolsa.

    - Professor, ta tudo bem com o celular? - Perguntou Geovana.

    Olhei para o aparelho. A tela branca piscava intermitentemente. Quando tentei pega lo acabei por levar um choque tremendo. Raios começaram a sair dele ricocheteando em todos os lados.

    - O que ta acontecendo aqui? - A professora falou e um raio a atingiu. A faixa branca ficou parada no ar, saindo do celular e tocando na professora Kamila. Ela começou a dissolver, como que sua pele estivesse se transformando em pixels de luz. Ela deu um gritou e sumiu. toda a sala irrompeu para a porta mas antes que chegassem la, houve um clarão e tudo mergulhou no silêncio.

    Quando eu acordei, senti uma leve grama picando minha bochecha. O cheiro de mato impregnava as narinas e ao longe escutava o som de animais pastando. Me levantei numa planície relativamente plana, com alguns morros aqui e alí. Algumas vacas pastavam ao redor e cavalos relichavam.

    Outras pessoas estavam caidas na grama, outras se levantavam e se admiravam com o olhar. Alguns aparentavam estranheza. parecia que toda a sala de aula em peso havia sido transportada para aquele lugar.

    - Será que morremos e estamos no céu? - Alguém falou.

    Impossível. Pensei. Tal coisa viria contra minhas próprias crenças, de pensar que a morte era apenas um sono, de que céu e inferno não existem, o que existe é a criação de um novo universo. Não, era outra coisa.

    - Gente! - Outro alguém gritou, uma garota. - Alguém mais está com um baú perto de você?

    Olhei ao redor e havia um baú perto de mim. Vermelho. Abri e dentro havia duas tochas, ACESAS, uma picareta de madeira, um machado de madeira e alguns pães. Peguei tudo, e, a medida que pegava, as coisas sumiam da minha mão. Havia uma mochila dentro com um Tablet ao lado. Quando peguei o tablete acendeu mostrando todo o inventário. Toquei em pão e um pão se materializou em minha mão.

    - Gente. - Falei, - Alguém sabe o que está acontecendo?

    - Eu sei. - Disse Geovana. - Nos fomos tragados para dentro de minecreft.

Estagio 1 - Superfície: Nivel 1 - Técnicas de sobrevivência

    A realidade se abateu sobre todos como um raio. Muitos se sentaram no chão com as mãos na cabeça e outros simplesmente suspiraram.

    - Gente, não se exaspere, é apenas um jogo. - Disse Geovana.

    - Sim, um jogo! - Gritou Pedro. - cheio de uma criatura que explode, de outra que te mata no murro, de um esqueleto que atira flechas, de um monte de zumbis...

    - Sim, que podemos fugir de tudo quando dormimos.

    - Mas pra dormir precisamos de camas e onde vamos conseguir uma cama? qualquer vila pode estar a quilômetros de distância.

    - Muito bem - eu falei. - Ficar se lamentando e gritando não vai facilitar nossa sobrevivência. Vamos manter a calma e organizar grupos de tarefas. Qual a primeira coisa que procuramos em novo ambiente?

    - Comida e abrigo! - Gritou uma garota do meio da multidão.

    - Muito bem, comida e abrigo. Geovana, quero que organize uma equipe de caça. Vacas, carneiros, peixes, qualquer coisa vale.

    - Ok. - ela disse e saiu.

    - Professora. - quero que a senhora escolhas algumas pessoas para coletar madeira e qualquer planta ou fruta comestível. Talvez encontremos jerimum ou melancia por aí. Sementes de cacau também seria uma boa.

    - Ok, vou fazer imediatamente. - Ela falou e se ausentou.

    - Myrele, junte algumas pessoas e va minerar. precisamos de pedregulhos, pedras e tudo o que a terra oferecer. Desça até a camada 12, se for possível. Lá poderemos achar diamantes para produzir boas armas e ferramentas.

    - Estou indo.

    Sobraram oito pessoas. Eu o chamei e disse.

    - Eu quero que vocês caminhem até certo ponto. usem as pás de madeira que fizermos para fazermos caminhos. Caminhe até que as 3 paz se desgastem completamente. Ou até acharem uma vila. Precisamos de sementes para plantar.

    Eles acenaram com a cabeça, tomaram as pás e saíram.

    Enquanto todos se ocupavam, cheguei perto de uma arvore. Ela não era diferente das árvores do mundo real. Baixa, tronco largo e folhas, tudo normal. Olhei para ela e tive certeza de que se tratava de uma arvore de carvalho. Então eu cometi sua proeza. dei um soco forte no tronco da arvore que sacudiu ela inteira. Uma dor lancinante se espalhou por meu braço vindo a doer até o ombro. Parecia como se meu ombro houvesse saido do lugar. Me agachei no chão,  tremendo de dor e segurando a mão que logo inchava.

    Peguei o tablet de minha cintura e localizei o machado de madeira. Assim que tocou nele,  um machado tosco se matereliazou na minha mão. Apesar de ser feito de madeira, parecia muito bem feito, com uma lâmina realmente afiada. Golpeei o tronco da árvore ate que esta inteira cedeu. E tudo o restou foram toras em miniatura flutuando no chão, que logo foram sugadas para o meu inventário. Fiz isso varias vezes ate que o machado de madeira se quebrasse em minja mão. Logo, tinha um inventário cheio de madeira.

    Mas, como poderia crafitar ou construir alguma coisa? Acessei o tablet, e como esperado, havia uma area de crafitagem como se fosse no jogo realmente. Entao fiz uma mesa de trabalho e a coloquei na minha frente. Uma grande mesa apareceu, com detalhes minuciosos de serrotes, martelos e outras coisas de construção e serralheria nos quatro lados. Parecia um pequeno altar de madeira. Só que digital na superfície.

    Havia uma pequena area com nove compartimentos conjugados  e uma seta embaixo apontando para um único compartimento isolado. No lado esquerdo havia uma serie de probabilidade de coisas que poderiam ser craditadas de acordo com o que temos no inventário. Sempre que tocava em um, aparecia toda a receita do objeto e as coisas que faltavam estavam em vermelho.

    Achei interessante como era semelhante ao jogo nas versões mais atuais.

    Logo apareceram a equipe de escavação junto com a equipe de coleta. Eles não tinha baús,  então  a equipe de coleta usou minha mesa de trabalho para fazer baús e colocar tudo o que foi achado dentro.

    - Então - Disse Kamila - o que vamos fazer com tudo isso.

    - A equipe de caça está chegando. Vamos fazer um imenso cenáculo para passar as noites aqui, até que cada um construa sua própria casa.

    Enquanto eu falava sobre o cenáculo,  eu desenhava no chão o modelo do edifício,  para caber todos os que estavam ali presentes. O modelo tinha um amplo espaço para colocar as camas, no segundo andar. Atrás havia uma copa cozinha equipada com inventário organiznado por tipo de itens. No lado de fora eu havia dezenhado dois banheiros.

    - Porque banheiros? - perguntou Geovana.

    Para nossas necessidades fisicas e banho. Nos homens podemos fazer isso em qualquer lugar, mas vocês,  mulheres,  precisam ter seu espaço.

    Então é melhor fazer mais banheiros. - disse Kamila

    Era de tarde quando a construção do casarão começou. Foram colocadas arcadas,  telhados de madeira e detalhes de andesito. As ombreiras de cina forma de diorito polido e o chão  de ladrilhks de ardosia abissal. Alguns lingotes de ferros forma achados, o que deu para fazer lampiões e colocar na casa,  que ficou com uma aparência linda de casa de fazenda. A equipe de caça trouxe muitas lans de ovelhas e carnes de carneiros para usar e então fizemos camas para todos e ainda sobrou material.

    O restante do material foi colocado no inventário. Nos ficamos em frente a nossa casa, linda,  feita de madeira em sua maior parte, carvalho, onde passaríamos as primeiras noites.

    Ao por do sol, a equipe de exploração vinha chegando. Os que foram mandados pro norte foram convidados a descansarem e no dia anterior apresentariam o relatório de buscas. O mesmo para a aquipe do sul e do oeste. A equipe do leste, no entanto,  trouxe nos uma novidade,  a saber, um homem de roupas grosseiras, casaco e um chapéu. Ele tinha a pele morena, era baixo e de feições duras.

    - Phil - Disse o rapaz que o segurava - Encontramos esse aldeão perdidos na mata a leste.

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